Eu e o inspetor de alunos – parte 3

Um conto erótico de 50ãoRala&Rola
Categoria: Homossexual
Contém 2666 palavras
Data: 24/07/2020 22:00:55

Não me conformava com a história do professor Odair, seu comportamento leviano e imoral era algo que eu não conseguir conceber, nem aceitar. Agora, quando eu via aquele homem abrutalhado no colégio, ao invés de atração, eu sentia revolta. Eu tinha que conseguir uma forma de fazê-lo parar mas não sabia o que fazer. A única coisa que eu tinha certeza era de que ele precisava levar uma lição que o deixasse na posição contrária que ele colocava suas vítimas, algo que o fizesse parar com isto, para sempre.

Por coincidência, eu cheguei na sala dos professores pela manhã e somente ele estava lá, com aquele uniforme esportivo branco, camiseta polo e shorts grudados em seu corpo. O lamentável desta situação toda, era o homem ser tão atraente, eu precisa tomar muito cuidado com meu olhar para ele não desconfiar do meu segredo.

- Professor Alencar! Bom dia, me conta: como foi o encontro com as garotas? Conseguiu dar uma boa “sapecada” nas vagabundas?

- Ô, Odair! Cuidado com as palavras, alguém pode ouvir. Se isto chega ao ouvido da minha noiva, o casamento está acabado! E elas não são vadias, são de família, moram sua cidade e elas, inclusive, disseram que conhecem sua esposa...

- Fica tranquilo, não vou falar mais nada. Não tenho nada a ver com sua vida, sei que você é homem e precisava se satisfazer, já que a noivinha estava na capital. – E deu uma risada safada e uma “pegada” em sua mala. O cara era gostoso demais, porém cafajeste é cafajeste... Aproveitei e mudei de assunto:

- Sua família é muito bonita, parabéns!

- Obrigado, os pirralhos dão muito trabalho, vivem de castigo. A culpa é da minha esposa que deixam eles fazerem o que querem. E eu não estou lá o tempo todo para corrigir nem quero brigar com a “patroa” sem motivo. A última coisa que não quero é perder a sessão da noite, se é que me entende... – E deu uma piscada. Eu sorri para dar espaço para a conversa e respondi:

- Pois é, como é bom ter uma companheira para dividir a cama. – Ele continuou:

- E não é? Eu preciso “descarregar” toda a noite senão não durmo. E ela sabe que se negar, eu saio e me viro em algum lugar. – Eu fui dando corda:

- Que é isso, Odair? Deixa a mulher e vai procurar uma namorada? E se ela fica sabendo:

- Eu aviso: se não tem comida em casa, eu vou no restaurante. E não perco tempo na rua tentando seduzir um rabo-de-saia, não. Vou direto para o Men’s Club, um puteiro que tem lá, entro, dou uma bem dada e vou para casa, não preciso nem saber o nome da vagabunda...

- Cuidado, rapaz! Isto ainda pode causar uma separação!

- Não tem perigo não, Alencar! Aquela mulher pode ficar brava comigo de vez em quando, mas não consegue ficar muito tempo longe disto aqui, e apertou o pau novamente. – Nisto entraram outros professores na sala e mudamos de assunto. Mas a conversa foi suficiente para eu sacar o que eu iria fazer.

Mais tarde, eu estava no intervalo e ele me procurou novamente:

- Alencar, gostei muito de nossa conversa, quando estiver “necessitado”, me avisa que eu te apresento uma da minha reserva especial. – O cara era nojento mas eu tinha que entrar no jogo:

- Legal, te aviso sim! – De repente fazemos uma noite nesta boate, uns caras e um monte de mulheres. Ele riu mas, com uma cara mais séria, falou:

- Olha, pode ser que você ouça alguma conversa sobre eu estuprar mulheres e alunas, não se engane, eu não as violentei, elas toparam e, as que reclamaram foram aquelas que não aguentaram a minha pica. Mas nunca fiz à força... Quer dizer, quando a gente já está em cima e elas tentam fugir a gente tem que segurar, certo? Afinal já estamos a “ponto de bala”...

- Nunca tinha ouvido nada sobre isto, Odair, mas tranquilo, saberei filtrar o que ouvir. Mas, na boa, amigo! Mesmo quando eu estou em cima e ela se arrepende, eu paro, pois não acho que elas são obrigadas a fazer o que não querem.

- Mas eu não consigo, companheiro, depois um certo passo, não tem volta. O problema é que tenho uma ferramenta que nunca vi nada parecido e elas sofrem demais e se arrependem, mas sou da opinião que, “se ajoelhou, tem que rezar!”.

- Pode ser. – Eu falei. Mas completei: Parece o filme do homem aranha: “junto com o poder, vem uma grande responsabilidade”, não acha? – Ele deu de ombros e falou:

- Sei lá, o problema é delas que aceitaram o convite. E se você acha que mulher sofre, você nem imagina quando eu pego um desses alunos viadinhos, aí sim o bicho sofre...

- Bom, Odair, você deve estar sabendo o que está fazendo. – E fui embora sem demonstrar nenhum sentimento.

No almoço, como sempre, me encontrei com o Olavo na lanchonete. Estávamos começando a almoçar quando Odair passou e falou: “bom apetite aos dois lobos solitários”, e seguiu seu caminho. Olavo me olhou com uma expressão de quem não entendeu nada e eu expliquei:

- Tive uma longa conversa com o Odair e estou tendo uma ideia. Você não quer ir à minha casa esta noite? A gente come uma pizza e eu te explico. Ele, discretamente, respondeu:

- Quatro coisas que você precisa saber: sou um tanto ciumento e não gosto da ideia do meu companheiro conversando com o cara que ele assumidamente disse ter tesão; segundo: sou muito curioso e, sim, quero ouvir o que você tem para me contar; terceiro: prefiro que você vá à minha casa. Pode ser?

- Pode, mas você falou que eram quatro coisas! – Respondi com ironia e ele completou:

- Hoje é segunda-feira e as pizzarias estão fechadas mas eu te faço um espaguete! – Eu ri e falei:

- Por isso que eu te amo, meu ciumento e curioso companheiro.

Do trabalho fui direto para sua casa, nós já mantínhamos roupas e objetos de higiene em ambas as casas pela praticidade. Nunca sabíamos onde iríamos nos encontrar mas evitámos todos os dias da semana na mesma casa para não chamar a atenção dos vizinhos.

Cheguei lá e ele foi para o fogão. Eu o interceptei e falei:

- Calma, a noite é uma criança, que tal um banho antes de mais nada. Ele me sorriu e falou:

- Que bom! Não estou com pressa mesmo. - Sorriu e me seguiu até o banheiro. Lá, tiramos nossa roupa e eu lhe dei um beijo bem gostoso enquanto o abraçava com força e ele gemia baixinho, estava gostando...

Então lhe ensaboei o corpo e o enxaguei, investindo um tempo extra às suas nádegas, firmes, fortes e peludas, que mostrava aquela portinha rosada e lisinha, aquilo foi aumentando meu tesão rapidamente e, para não me precipitar, passei a espoja para ele e recebi meu banho. Ele também deixou meu membro para o final, que massageou com carinho depois enxaguou, perguntando:

- Quer que eu te chupe? – Eu sorri e falei algo que ele não esperava, pois a resposta normalmente era “Sim!”:

- Quero, mas não agora, quero na cama, antes de dormir! – Ele sorriu sabendo que iríamos ter uma outra sessão mais tarde e se virou de costas, me oferecendo seu traseiro arrebitado. Eu encaixei a cabeça do meu pau em seu ânus e empurrei, entrou deslizando até eu me encostar em sua bunda. Ficamos um tempo assim, sentindo nossos corpos unidos até que eu comecei a lhe foder com carinho mas vigorosamente, do que jeito que ele gostava. Ficamos assim até que eu gozei. Então o abracei forte, meu pau enterrado em sua bunda e comecei a beijar-lhe as orelhas e pescoço enquanto ele se masturbava e gemia alto, finalmente ele gozou e relaxamos.

Nos enxugamos, pegamos duas cuecas limpas e fomos para a cozinha, ele preparou o macarrão à bolonhesa enquanto eu fiz uma salada e coloquei um vinho para respirar. Depois do jantar, fomos comer um “romeu e julieta” na sala enquanto conversávamos:

- Então, o que tem para me dizer? – Olavo perguntou curioso.

- Vamos organizar uma festa, com o Odair e mais uns dois ou três caras na boate que ele frequenta. – Olavo me olhou assustado e falou:

- Você está maluco, Alencar? Estou fora, isto vai dar uma grande confusão...

- Você não quer acabar com esses crimes do Odair? Então precisa me ajudar! Se tiver uma ideia melhor, me avisa! – Olavo se acalmou e me deixou continuar.

- Levamos mais dois caras acima de suspeitas, conhecidos na cidade e que costumam frequentar esses lugares. Lá convenceremos o Odair a beber e, quando ele estiver bem alterado, levamos ele para outro lugar com algumas mulheres, contratadas especialmente por mim e mas, entre elas, teremos alguns travestis, do tipo bem dotado. Deixamos que ele se divirta até que seja tarde demais, então daremos o flagrante e ameaçamos contar tudo se ele não parar de assediar e violentar mulheres e jovens indefesos.

Olavo ficou olhando para mim com uma cara de medo, como se eu estivesse louco, então foi se acalmando e falou:

- Isto não é um livro de romance, senhor José de Alencar, entre sua ideia e a realidade tem um grande espaço para que as coisas deem erradas, não vai funcionar. – Eu ri e falei:

- Bom, não disse que tinha todos os detalhes... Ainda! – E dei uma risada antes de continuar:

- Mas, confessa! A ideia não é toda ruim. – Ele me sorriu e falou:

- Uma das dificuldades, entre tantas que posso apontar, está no fato de que o cafajeste é um beberrão e está acostumado com grandes doses de álcool, como vai resolver isto? – Eu ri e falei:

- Já disse que não tenho respostas para todas as questões... Ainda! Mas quero que me ajude a pensar em como viabilizar esta ideia antes que ele faça uma nova vítima! – Nisso o Olavo concordou e falou:

- Tenho ouvido falar que ele anda rodeando um garoto que entrou recentemente no colégio, vindo de outra cidade, exatamente o tipo de presa que o Odair gosta de atacar... – Eu olhei para ele, sério e finalizei:

- Não podemos deixar acontecer, se meu plano não estiver pronto antes, vamos dar um jeito de evitar isto de qualquer maneira. – Olavo balançou a cabeça afirmativamente.

Agora, quero receber aquele carinho que eu deixei para a hora de dormir, pode ser? – Ele sorriu e se levantou, indo em direção ao quarto, dizendo:

- Então, me segue! – Nossa noite foi maravilhosa.

No dia seguinte, sem tocar mais no assunto, resolvi impedir que o Odair fizesse outra vítima, consegui identificar qual era o aluno, pesquisei a ficha cadastral e copiei o endereço de e-mail do pai do garoto. Aproveitei uma janela de aula, atravessei a cidade e entrei numa “lan house”, criei uma conta nova e enviei um e-mail para o pai do garoto, alertando que investigasse o histórico deste professor e que pedisse ao seu filho para manter distância do mesmo, nunca ficar sozinho com ele. Voltei para a próxima aula, ninguém notou minha ausência.

Por coincidência, minha próxima aula era na sala do garoto, no meio da aula, seu celular tocou e eu, que estava de costas para a turma escrevendo na lousa, somente falei:

- Nada de celular. Desliga isso senão eu tomo! – Olhei para a turma que ria do aluno e eu vi que era o próprio. Ele, muito sem graça, falou:

- Desculpe, não irá se repetir mas é o meu pai e, quando ele liga é urgente. – Eu fiz uma cara séria e falei:

- Atende lá fora e seja breve. – O garoto saiu, eu continuei a aula e ele, depois de um ou dois minutos, entrou discretamente e se dirigiu para o seu assento. Um dos outros colegas, ironizou:

- Era urgente, mesmo, Chicão? – Ele, sem olhar para quem falou, respondeu:

- Era sim... – Eu, tentando finalizar o assunto, falei:

- Se é algum problema na sua família e precisar ir embora, siga seu caminho, eu garanto a sua presença e você pega a lição de casa com algum colega. – Ele falou:

- Não precisa, professor, está tudo sob controle. Me desculpe por atrapalhar a aula. – Então me virei para continuar e enquanto algum engraçadinho falou:

- Lição de casa? Aí, não, né? – E todos riram...

Dois dias depois, cheguei cedo no colégio e, ao entrar na sala dos professores, encontro o Odair, calado e pensativo, tomando um café. Pensando em meu plano, procurei ser simpático com ele:

- Bom dia, Odair! Caiu da cama? – Ele, olhando ainda para o café, responde:

- Eu nem dormi esta noite. – Parecia estar falando consigo mesmo.

- O que aconteceu? Posso ajudar? – Ele percebe que seus devaneios o fizeram falar demais, dá um sorriso um tanto sem graça e fala:

- Não, está tudo bem, é que às vezes eu tenho dificuldade para dormir. Nada demais. – Então ele pensou um pouco e me olhou, perguntando:

- Por acaso você ouviu alguma coisa, aqui no colégio, me envolvendo? – Eu, com ar de curiosidade, falei:

- Não, não ouvi nada. Do que se trata?

- Ainda não sei, mas eu estava de olho num garoto aí, ele estava entrando na minha, sabia que se eu continuasse eu iria conseguir, faz tempo que não tenho uma aventura dessas e estava todo animado. Porém, de repente, ele não quer mais nada comigo, toda vez que eu me aproximo, ele se afasta. Estou muito irritado com isto! – Depois deste desabafo, eu dei minha opinião:

- Odair, não tenho nada a ver com essas suas “aventuras”, nem gosto muito dessas coisas que você faz. – Ele quis se manifestar mas eu continuei: - Não quero discutir isto mas, já que aconteceu, considere com um sinal e esquece este garoto.

Odair ficou olhando para mim, pensando no que falei e, por fim, fala:

- Bom, neste caso em particular, vou deixar para lá. Logo, logo, aparece uma nova oportunidade. Vamos mudar de assunto, e o que conta de novidade? – Falou sorrindo.

O cara deve ser um sociopata mesmo. Então, resolvi seguir com meu plano antes que ele encontre uma “nova oportunidade”. Pensei e falei:

- E a nossa farra? Estou querendo levar uns amigos nesta boate “Men’s Club” que você falou... – Ele se animou:

- Opa! Conte comigo. Esta sexta-feira está muito em cima, mas podemos fazer isto na próxima. O que acha?

- Eu acho que sim, vou convidar uns amigos e confirmo o mais rápido possível!

- Vê se leva o seu amigo, o inspetor de alunos, ele está precisando esquecer seu divórcio. – Eu, sarcasticamente, falei:

- Ah! Vou convidar e tenho certeza que ele vai topar. Se quiser convidar alguns amigos, sinta-se à vontade. – E a conversa se encerrou ali.

À noite Olavo me visitou, quando ele entrou, dei-lhe um beijo e o levei até o sofá. Me sentei e ele se deitou com a cabeça no meu colo, ele adorava isto pois eu fazia carinhos em seus cabelos e barriga. Fui o primeiro a falar:

- Alguma novidade? – Ele fez uma cara inocente e falou:

- Alguém, protetor dos fracos e oprimidos, tirou a presa das garras do leão! – Eu fiz uma cara de surpresa e falei:

- Mas o que aconteceu? – Ele continuou com a mesma cara:

- Não sabemos o que aconteceu mas, eu fico imaginando, como você conseguiu fazer isto? – Eu ri e falei:

- Eu? Eu não fiz nada! – Olavo me olhou rindo e falou:

- Eu te conheço, sei que foi você, mas você fez tudo muito bem feito, merece meus parabéns! – Eu coloquei um sorriso maroto no rosto e falei:

- Então ele se senta no meu colo e me dá esse “parabéns” direito. – Essa era outra coisa que ele gostava, se sentava no meu colo, apoiava as costas no braço do sofá e eu o beijava com vontade. – Depois disto, ele me fala:

- Tenho duas peças para seu quebra-cabeça: sei como deixa-lo bêbado e consegui o contato de um travesti que vive na capital e que poderia participar do seu plano! – Eu o beijei novamente e falei:

- Vamos para cama! Vamos fazer tudo o que você quiser! – Ele me olhou, desafiador, e falou:

- Tudo mesmo? – Eu fingi estar engolindo seco e terminei:

- Confio no seu bom-senso.

Nossa noite foi maravilhosa.

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