Príncipe Yoshida

Um conto erótico de Henrique Ribeiro
Categoria: Gay
Contém 2301 palavras
Data: 26/07/2020 18:29:54
Assuntos: Gay, Romance

“Viver a Vida” essa frase pode fazer você lembrar de uma novela, mas para mim tem um grande significado, e que diariamente ela toca cada vez mais meu coração, que me leva a me autoanalisar se estou vivendo a minha vida como eu realmente quero, pois eu acredito que o mundo é um lugar imenso, cheio de magia, que nós mostra vidas, culturas e pessoas diferente, e uma das coisas que eu acredito ser mais fascinantes ainda, que são as histórias que o mundo deve ter, e que provavelmente nunca iremos saber nessa vida, e isso me faz imaginar várias coisas, mas porque de certas coisas nessa nossas vidas, “Viver a Vida” tem tantos significados que não notamos, e eu hoje, com meus 20 anos irei prometer para mim mesmo que irei viver a minha vida, da forma mais satisfatória do mundo, e que nos meus 100 anos poderei contar para meus netos, e bisnetos como eu vivi a minha vida, de uma forma corajosa o mundo a fora, e era isso que eu irei fazer a partir de hoje, e estou registrando isso em meu diário, ás 05:00 da manhã que será selado com a estrela mais brilhante que eu conheço, nesta manhã de Fevereiro, faltando poucas semanas para meu aniversário de 21 anos.”

Eu estava na janela do meu quarto, com meu diário na mão, na página aonde eu acabei de registrar o novo sentido da vida, e que parti daquele dia, eu iria aprender a aproveitar a minha vida, da forma mais simples, e majestosa possível, e vocês devem estar se perguntando porque estou fazendo esse juramento só agora, e o meu motivo é minha irmã Evangeline Garcia, que em Outubro do ano passado eu a perdi para um senhor embriagado que a levou, sem ao menos damos um adeus para ela, mas acredito que não estamos preparados para isso, e mesmo depois de dois anos, ainda não estamos.

Esse foi o momento mais triste da minha vida até o momento, eu e ela éramos super próximos, ela me deixava confortável em conversamos sobre a vida, e o futuro, e principalmente me abrir sobre a minha sexualidade, algo que é difícil para mim, e ela foi a primeira pessoa com quem eu me abri em relação a ser gay, e quando disse isso para ela, eu me senti bem mais leve, como se eu retirasse parte do peso das minhas costas, e aquilo me deixo muito bem, e ela me ajudou muito nesse meu momento, mas eu não pude ajuda ela quando ela mais precisou de mim, e até hoje me sinto mal por não ter abraçado ela quando eu tive oportunidade, e sem saber que seria a última, e não abracei ela com todas as minhas forças, e naquele dia, eu odeio me sentir tão vulnerável desse jeito, e não tem nem um dia que não me vem lembranças com ela, principalmente a memória que mais me marca que foi quando eu fiquei internado no hospital, e ela cuidava de mim na parte da manhã e da tarde, e minha mãe vinha a noite, eu sempre sentia um aperto no coração toda vez que ela ia embora, mas eu sabia que ela precisava ir para escola, pois ela estudava a noite, e eu todos os dias que estive internado eu me segurava para não chorar, por mais que eu sabia que no dia seguinte ela iria está de volta, ela me deixava feliz, o seu jeito guerreira, destemida, verdadeira, ela é a pessoa que mais admiro, porque ela era aventureira, e eu queria ser como ela, mas eu sempre era, e ainda sou medroso, e depois que ela se foi, esse medo ficou ainda maior.

Meu despertador tocou, e já sabia que estava na hora de me arruma para meu primeiro dia de aula na Universidade de Monte Negro, eu logo em seguida fui para o banheiro, liguei o chuveiro e coloquei na água quente, e com sempre faço, fico alguns segundos olhando para cima, enquanto a água cai sobre meu rosto, e respiro profundamente, isso me ajuda a relaxar, e me deixa preparado, mas o que ainda me relaxa bem mais que esse ritual de olha para cima, é lavar meu cabelo, meu ponto fraco para me acalma é minha cabeça com toda certeza, pode parecer nada a ver mais isso me relaxa, e eu logo em seguida vou escovar meu dentes, pois meu sorriso me lembra a Evangeline, pois tínhamos sorrisos parecidos, porém, éramos de personalidade diferente, pois ela era encantadora, e um sorriso super alegre, e eu um sorriso tímido, e usava todo meu sorriso só som ela, quando ela me fazia cocegas.

Meu despertador tocou, e já sabia que estava na hora de me arruma para meu primeiro dia de aula na Universidade de Monte Negro, eu logo em seguida fui para o banheiro, liguei o chuveiro e coloquei na água quente, e com sempre faço, fico alguns segundos olhando para cima, enquanto a água cai sobre meu rosto, e respiro profundamente, isso me ajuda a relaxar, e me deixa preparado, mas o que ainda me relaxa bem mais que esse ritual de olha para cima, é lavar meu cabelo, meu ponto fraco para me acalma é minha cabeça com toda certeza, pode parecer nada a ver mais isso me relaxa, e eu logo em seguida vou escovar meu dentes, pois meu sorriso me lembra a Evangeline, pois tínhamos sorrisos parecidos, porém, éramos de personalidade diferente, pois ela era encantadora, e um sorriso super alegre, e eu um sorriso tímido, e usava todo meu sorriso só som ela, quando ela me fazia cocegas.

Logo após minha higiene matinal, eu começo a ouvir o fogão elétrico ser ligado, e com toda certeza do mundo era minha mãe fazendo o café da manhã, e meu momento do dia que mais gosto, sem sombras de dúvidas, e logo vou para meu guarda roupa, escolher minha roupa, e creio que vocês devem estar achando que eu sou branco, ou loiro, mas lamento, eu não sou assim, excerto meu pai que é branco, alto, olhos claros, e um temperamento bem parecido com dá Evangeline, minha mãe é um mulher linda, negra, de cabelos cacheados, olhos negros, e muito carismática, e que encanta todos, eu nunca vi alguém que não gostasse dela de primeira, até meus amigos amam ela, e eu vocês devem saber como eu sou Bernardo Garcia, negro, olhos escuros, e com um olhar que meus amigos falam que tenho um olhar de “farol baixo” tenho cabelos pretos e bem enroladinhos, literalmente, tenho 1,90 de altura, e não, não faço esporte porém já fiz quando era mais novo, que era Handebol, eu até que era bom, porém futebol sempre fui péssimo, porém a Evangeline era muito boa, e ganhou vários prêmios.

“Se permita a se apaixonar” esse era o que a Evangeline sempre me dizia, pois logo após assumi para ela sobre minha sexualidade ela disse que eu preciso arrumar um namorado, pois ela disse que eu era encantador, e merecia ser feliz com qualquer outra pessoa, e que precisaria senti o calor da paixão, e eu sempre ria quando ela dizia isso para mim, pois achava isso demais, pelo menos para mim, por mais que todos diziam que eu sou bonito e tenho meu chame, e ela sempre enfatizava “Seu chame é ser sempre você, e deixar fluir” E isso me deixa feliz, por saber que alguém algum dia iria me querer, pois mais que eu achasse difícil, mas ela sempre me erguia minha autoestima, e como disse, esse ano seria diferente, eu iria ser eu, eu iria contar para meus pais sobre mim, e iria ser feliz, e uma das metas era me permitir a ter meu primeiro beijo com garotos, pois nunca tinha tido beijado ninguém, já tentaram fazer eu perde meu BV com o Akira Yoshida, no dia eu fiquei nervoso e fugi, e fui para meu quarto, e eles ficaram na sala, e devem estar se perguntando quem é ele, ele é um dos amigos da Evangeline, nossas famílias são amigas, e por isso que ele é a mesma vibe da minha irmã, destemido, intenso, a presença dele me deixa mexido, me deixa sem ar, pois tudo nele me deixa tenso, depois do dia que eles queriam que eu perdesse o BV com ele, e eu fugi, todos me apelidaram de princesa Yoshida, e o apelido pegou, e está comigo está até hoje.

Eu terminei de vestir minha roupa, que era básico, que foi uma calça jeans preta, camiseta azul bem alegre, podemos descrever, e um all star cano médio, preto, mas customizado, e logo em seguida minha amiga me manda mensagem –Quer carona para faculdade hoje bae?- eu logo disse –Eu vou com meu pai bb-, Obrigado- e logo em seguida desci, e fui todo alegre cantando Be Kind do Marshmello com Halsey, e chego na cozinha e vejo somente minha mãe fazendo misto quente. –Oi meu amozinho, Bom dia- e dou um beijo na testa dela –Bom dia filho, dormiu bem? - Disse enquanto lavava as mãos- Eu dormi bem, e cadê o papai, não levantou ainda?- Disse enquanto ia rumo a prateleira pegar um caneca para pegar café. –Ele teve imprevisto e foi mais cedo para o trabalho, mas você tem carona, vai chegar daqui a pouco- Eu fiquei com uma cara tipo “como assim” mas não perguntei, pois pensei que fosse ela, e logo que ela disse peguei um misto quente e comi, e ouvi um buzina de carro na frente de casa, e minha mãe diz: -Se cuide meu filho, e tenha um ótimo primeiro dia de aula- e daí eu disse: -Pode deixar dona Maria- eu logo peguei minha mochila fui de encontro com a minha carona, e quando saio no portão, eu ouço: -Bom dia minha princesa Yoshida- e na hora eu gelei, esse cara faz eu me senti estranho, eu quando virei e vi ele parado escorado no seu Jeep Compass preto, com calça jeans preta rasgada, e camiseta gola polo do seu curso de Direito, que deixava amostra suas tatuagem, e seu olhar me deixava ainda mais tenso pois não tem como eu saber o que ele está sentindo, ele literalmente era lindo, as meninas todas eram afim dele, pois seu jeito gangster japonês deixavam elas meio loucas por ele, e ele meio que não dava bola, e as vezes fico imaginando, eu ele somos completamente diferente, foi ele é sério, porém intenso nas suas ações, e eu sou apenas uma pessoa comum.

-Eu já tenho 20 anos, ainda vai me chama de Princesa Yoshida? - Digo a ele, e ele me diz. -Sim, porque, por acaso eu não posso? - E eu sem jeito digo. –Pode sim- Quase que não sai -Só pensei que pudesse pegar mal para você. - Eu disse quando morrendo, sem conseguir respirar, de tão profundo que era seus olhos. -Eu não ligo, você deveria saber, pois você é a pessoa que mais me conhecer, depois da Evangeline- Eu fiquei tão envergonhado, se eu fosse branquinho como ele, eu estaria vermelho. -Hum, entendi- Disse de cabeça baixa. -E você está bem? - Disse ainda meio envergonhado, e no mesmo instante ele chega perto de mim, e eu fui para trás por medo do que ele ia fazer, e ele colocou sua mão no meu cabelo. -O que está fazendo? - E ele estava tão perto de mim, que pude sentir o cheiro do seu perfume, que era perfeito para ele, e no mesmo instante sinto seus olhos fixado em mim e diz. –Era isso. - E me mostra a flor que estaca na minha cabeça, e ele ainda olhava nós meus olhos, e podia sentir sua respiração perto de mim, e ele solta isso. –Como você pode ser tão fofo assim, sem nem ao menos fazer esforço?!- E ele deixa essa pergunta dele retorica no ar, e para cortar o clima, antes que eu fizesse besteira eu disse. –Vamos chegar atrasado- e saio de onde eu estava, que era entre o muro e o Akira e no mesmo momento ele solta um sorrisinho de canto e fala. –Como quiser majestade- e eu retribuo o sorrisinho com um sorriso tímido, e entro no carro, e ele entra logo em seguida, e coloca a minha música favorita (Lost in The Wild – Walk the Moon) , e eu não sei se foi de proposito, ou coincidência, mas eu abro um sorriso automático, e olho para ele, e ele já estava me olhando, e eu fico que nem um bobo olhando para ele, e viro para janela, para não parecer mais bobo ainda, e nesse momento eu sinto ele vindo ao meu lado e gelo, e ele paga na maçaneta e fala. –Sua porta não está fechada- e eu sinto o cheiro de menta da sua boca, e olho em seguida ele solta aquele sorriso que mexe comigo, e ele vai para sua poltrona, e ele liga o carro e saímos, e eu fico pensando comigo, “como pode eu me sentir assim com ele, e não sei porque, mas me sinto protegido com ele, e as vezes acho que é por causa do jeito “malvado” dele, ou porque quando criança ele sempre me protegia dos meninos que queriam me bater, quando a Evangeline não estava em volta, ele sempre me protegeu, mas depois de um tempo, eu sinto algo mais por ele, mas ele nem deve sentir isso, e pode no máximo me ter como amigo, e eu devo está confundindo as coisas.” Eu olho para ele novamente, e ele estava olhando para frente, enquanto dirigia, e eu me perguntava, porque estou sentindo isso por ele, eu acredito que devo ser só amigo dele, se não vou acabar perdendo ele, e eu não quero perde-lo.

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