Regina - Espiã nua em treinamento - O Terror do Abismo

Um conto erótico de Paulo_Claudia
Categoria: Grupal
Contém 1951 palavras
Data: 26/07/2020 21:55:23
Última revisão: 27/07/2020 06:39:39

Minha belíssima esposa Regina estava parecendo uma fêmea cibernética, toda ligada a cabos prateados e máquinas futuristas, em uma cama , e havia sido colocada ali por Mestre Waite, o chefe de nosso treinamento na Agência. Segundo ele, esse era o Salão da Tecnomagia.

“- E agora? O que acontece?” Perguntei.

“- Agora o Dr. Eldon assume.”

(- Ele não é um cientista maluco, né?) sussurrou Regina.

“- Não, não sou maluco, cara jovem nua...” respondeu um homem alto, magro, grisalho, com um longo jaleco branco.

“- Então? O que acontece?” repeti.

“- Agora você vem comigo.”

“- Mas...”

“- Venha, Número 1!”

Eu estava muito preocupado com minha esposa, e ele agora me vem com essa??

“- Onde estamos indo?”

“- Sem perguntas.” Bom, era o treinamento, talvez em alguma missão eu tivesse que fazer uma coisa enquanto Regina estivesse fazendo outra...mas o nervosismo me atacou. O que é que aquela porra de máquina fazia??

Fomos até uma sala, onde havia uma cabine de metal, com uma cadeira. Parecia uma daquelas cabines telefônicas britânicas, só que um pouco maior.

“- Tire toda a roupa.”

Havíamos combinado de não retrucar o que ele dissesse. Tirei a roupa, ficando pelado.

“- Agora sente na cadeira.”

A cadeira tinha algemas de metal , onde ele prendeu meus punhos e tornozelos. Em seguida, vendou meus olhos, eu parecia um daqueles condenados em uma cadeira elétrica. O que ele estava tencionando?

“- Agora, vou trancar esta porta e a porta da sala. Vamos ver como funciona essa sua “habilidade secreta!”

Hmm, certamente havia uma câmera na sala, que mostraria se eu saísse. Eu precisava pensar. E ver o que acontecia com Regina.

Esperei que Waite fechasse a porta da cabine, ouvi o barulho. Quando ouvi a porta da sala se fechando, projetei minha consciência no corpo dele. Pelos olhos de Waite, vi que estava fechando a porta da sala. Cuidadosamente, abri de novo. A câmera estava no alto, à direita. Notei que a mão dele ainda tinha restos do óleo com que ele tinha lubrificado a bucetinha e o cuzinho de Regina, e rapidamente passei na lente da câmera. As imagens ficariam borradas, dificultando a identificação do que acontecia ali. Procurei ser o mais rápido possível: abri a porta da cabine, soltei meu corpo, deixei as minhas roupas do lado de fora da sala, e , ainda no corpo dele, corri até o banheiro mais próximo, onde sentei no vaso. Se ele voltasse, demoraria um pouco até voltar ali. Então, voltei ao meu corpo, tranquei a cabine por fora, tomando o cuidado de deixar as algemas fechadas. Também fechei a sala por fora, peguei minhas roupas, vesti rapidamente e fui até o escritório dele. Usando a mesma técnica, fiz o guarda sair da entrada e entrar em outra sala, voltei e entrei no escritório, sentando na cadeira de Waite.

Quando ele entrou, levou um susto enorme.

“- Mas o que??? COMO???”

“- Senhor... O Sr. disse que queria ver como funcionava minha “habilidade secreta”...”

“- E como fez isso, homem???”

“- É confidencial, Senhor. Se o Sr. souber, outras pessoas acabarão sabendo, e então deixará de ser secreta. Concorda?”

“- Não, não concordo. E se você se voltar contra nós?”

“- Isso só aconteceria se vocês fizessem algo de ruim com minha esposa. E , para garantir a segurança dela, vou manter meu segredo comigo.”

“- Você se teletransporta? Ou é uma Projeção Astral?”

“- Não é Projeção. Estou aqui mesmo.” Peguei a adaga que estava na mesa e girei entre os dedos.

“- Está me ameaçando, Número Um?”

“- Não, Senhor. Mas quero ver minha esposa.”

“- Vamos, eu tinha que ir lá ver como ela estava mesmo. Mas, falando sinceramente, eu esperava que umas duas horas trancado naquela cabine fossem fazer bem a você.”

Ahã...tá. ( pensei)

Já no corredor, vimos que a coisa não estava indo bem. Havia fumaça. Fumaça escura mesmo, não névoa. E ficava mais espessa, quanto mais nos aproximávamos do “Salão da Tecnomagia”.

Waite relutou, mas segui correndo até lá. Quando cheguei, a visão era terrível:

A maioria das máquinas estava destruída. O Dr.Eldon estava no chão, desacordado. Havia uma espécie de “Buraco Negro” em uma parede, que sugava as coisas. E Regina, desacordada, estava sendo lentamente sugada para aquele abismo. Lá no fundo, vi o que me deixou ainda mais preocupado: Os dois olhos flamejantes. O “Terror do Abismo”!!!

Ela estava meio longe para que eu a alcançasse... só havia um meio, algo que eu havia prometido a mim mesmo nunca fazer:

Entrar na consciência dela e fazê-la acordar ! Mas isso iria me expor para Waite.

Eu não podia perder tempo.

Sentei no chão e pulei para a consciência de minha esposa. Parecia tudo nublado. Tive que fazer muito esforço para abrir os olhos.

Ao abrir, vi o “Terror do Abismo” se aproximando, um vulto enorme, aqueles olhos...

Fiz toda a força que pude, parecia que um redemoinho puxava o meu...o nosso corpo... mas fui me apoiando onde podia, e me afastando do buraco.

Em um dado momento, senti que me movimentava melhor. Consegui me levantar. Me apoiando em uma das paredes, tentei empurrar com os pés a maca, que tinha rodas. A maca deslizou em direção ao buraco, fechando-o quase por completo. Mas ainda estava ali...

Lembrei do Ritual anterior, onde esse buraco havia aparecido. Envolvia um orgasmo muito intenso e um pouco de sangue!

Regina estava segurando seus orgasmos desde a manhã ...Ngucu a havia provocado, depois Waite, com o vibrador... depois a máquina... me arrastei ( dentro de Regina) até o meu corpo. Waite olhava pelo vão da porta, não sabia se entrava ou não. Parecia que o vulto tentava empurrar a maca.

Abri o cinto e baixei as minhas calças, pegando meu próprio cacete com as mãos dela. Em seguida, voltei ao meu corpo e abracei minha esposa, foi uma sensação muito estranha! Parecia que eu estava nos dois corpos ao mesmo tempo...Mesmo com ela meio tonta e confusa, fui beijando e acariciando, apertando a bunda, os pontos do prazer, ela começou a estremecer. Mas eu também sentia...

“- Aiiii...amor...mas Allan disse...”

“- FODA-SE O ALLAN! VEM CÁ!” Fiz ela cavalgar meu cacete. Fiz alguns gestos mágicos. Os círculos no chão e no teto, ainda bem, ajudaram.

Penetrei a bucetinha dela , dando tapas na bunda. E eu sentia os tapas...

“- Hmmmm..Ahnnn....” Puta que pariu, bem na hora que precisa, ela começa a demorar pra gozar...beijei os seios dela, mordisquei os mamilos... acelerei...então, veio o orgasmo:

“- AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHTÔGOZANDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!”

Coloquei meu punho na frente da boca de Regina:

“- Agora morde! Morde com força, tem que sair sangue!”

“- AAAIIIIAMOOOOOR MAS....”

“- Morde com força!!”

Ela mordeu. Assim que o sangue começou a sair, um filete foi direto na direção do buraco, formando aquela teia de energia, e a sucção foi diminuindo. Regina desfaleceu , caindo ao meu lado, e eu fui , com meu punho sangrando, em direção ao buraco, até que fechasse totalmente. Com a manga da camisa, comprimi o lugar do sangramento.

Waite se aproximou, pasmo.

“- MAS O QUE ACONTECEU????”

“- Eu...nós...” Eu estava no meu corpo e no dela. Regina me olhou, mas eu também estava me olhando...

“- Amor... tô vendo duplo!”

Eu a abracei. E me abracei.

“- Estamos misturados???” ( pareceu que ouvi a voz dela dentro da minha mente) Ela sorriu, eu sorri.

“- Será isto o tal “Casamento Alquímico?”

“- Alguém pode me explicar o que aconteceu aqui???”

“- Waite...Senhor... espere um pouco...as coisas estão...”

O Doutor Eldon foi levantando devagar.

Segurei Regina e a abracei. Fiz um grande esforço, e, devagar, senti que estava voltando totalmente.

“- Aiii amor! Você entrou dentro de mim para me salvar...” Pronto, meu segredo estava exposto. Mas não, Waite, pelo jeito, prestara mais atenção no buraco negro do que em mim.

“- Mas como??? Como fez esse ritual a jato?”...

Apontei para os círculos.

“- Claro, os círculos amplificaram as energias. Estou começando a entender. Drake e Diana estavam certos, vocês são uma dupla e tanto...”

O Dr. Eldon finalmente se recompôs e falou:

“- Mestre Waite... er... hum...a culpa foi minha...”

“- Como assim?”

“- Eu ...”

“- Ele não resistiu” disse minha esposa.

“- Não resistiu ao que, Doutor??”

Regina apontou para sua bucetinha, olhando firme para Waite.

“- Eu...Senhor...ela não teve culpa de nada...ela estava imóvel, totalmente parada, a máquina estava analisando e calculando a energia dela, que era enorme... fiquei muito impressionado... então...”

“- Então o que, Doutor?”

“- Eu fiquei como que mesmerizado pela energia dela, fui atraído... e....e...”

“- E??”

“- Tirei o dispositivo dali...” Regina continuava apontando a bucetinha.

“- Aí explodiu tudo, e a energia criou o buraco para o Abismo!!! Se aquilo aumentasse, o Castelo inteiro iria pelo buraco!!”

Waite pegou o cientista pelo colarinho. Mas eu interferi.

“- Senhor...Mestre Waite...espere...e se...”

“- E se O QUE, Número Um?”

“- E se o ‘Terror do Abismo’ sentiu a energia imensa e manipulou a mente dele ?”

Waite soltou a gola do homem.

“- Este salão é um centro de pesquisas de Tecnomagia. E, com certeza, estas empreitadas na ‘Fringe Science’ entram em terrenos desconhecidos. O ‘outro lado’ pode estar tentando atravessar para cá, e mesmo através de tecnologias que desconhecemos...”

“- Tem sua lógica, er...Número Um?” Ele me estendeu a mão e finalmente nos cumprimentamos.

“- Vamos ter que chamar alguém para limpar tudo isso, e ver se temos os equipamentos sobressalentes. Pelo menos deveríamos ter. Número Um e Regina... podemos sair daqui.”

O Dr. Eldon me agradeceu baixinho.

“- Muito obrigado...acho que salvou meu emprego...”

Na verdade, eu achei que ele não havia resistido à beleza de Regina e quis “tirar uma casquinha” sem atentar para o caos que poderia ocorrer. Mas a hipótese do “Terror do Abismo” era possível. Diana havia dito ( citando Nietzsche) que, uma vez que olhamos para o Abismo, o Abismo olha para nós. E eu havia visto aqueles olhos flamejantes. Talvez estivesse procurando uma maneira de chegar até o nosso plano de existência.

Waite ia saindo, quando eu lembrei.

“- Esperem! A coleira e a tornozeleira!”

Corri até o canto onde estavam, felizmente não haviam sido sugados pelo “Buraco Negro”.

Coloquei no bolso.

“- Não é bom colocar de novo?” Ela perguntou.

Waite disse: “- Vamos esperar. Você falou três dias e três noites, há bastante tempo. Regina pode descansar um pouco dessas coisas.”

Regina olhou pra mim e sussurrou:

( - Você não está sentindo um troço estranho?) eu ouvi

( - Oque? ) - respondi

( - Eu não falei nada...)- ela me disse

(- Mas eu ouvi...)- curioso

(- Isso mesmo. Estamos conversando sem falar.)-

Estávamos nos comunicando telepaticamente ! Devia ter sido efeito da nossa fusão!

Waite notou algo.

“- Vocês estão muito quietos. Vocês nunca ficam quietos, estão sempre tagarelando, quando não estão trepando...”

O cara era bom.

“- Acho que essa experiência foi meio pesada”.

“- Foi mesmo. Venham comigo.”

Waite nos levou até os aposentos dele. E mostrou a banheira de espuma.

“- Podem dar uma relaxada ali. Vamos trocar de quarto.”

“- Não vou ter que ficar com você aqui?”

“- Agora não. Mas vou pensar. Vocês são terríveis, preciso descansar e reprogramar todo o seu treinamento.”

“- Eba, amor! Ganhamos um “upgrade” no nosso quarto!!”

“- Bem...não precisamos trazer nada, entramos pelados aqui , lembra? Mas seria bom ter aquele preparado da Irmandade para passar no meu punho, está ardido...”

“- Amor, lembra do Crítias, do Templo Oculto?”

“- Lembro, claro.”

“- Ele fez minhas marcas de chicotadas sararem com energia sexual”

“- É mesmo. Podemos ver se conseguimos...mas mais tarde, agora vamos tomar um banho.”

CONTINUA

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Comentários

Foto de perfil de P.G.Wolff

Uma parte do texto - onde há muitos parênteses- havia saído meio confusa, parece que a página não “entende” direito. Tive que editar... quem quiser ler de novo, agora dá para entender

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