A primeira vez que tive contato com sexo foi na infância, os famosos troca-troca, mas eu nunca dei, eu sempre comia e, na minha vez, eu arrumava uma desculpa e sumia, risos... mas essas experiências não contam pois éramos moleques com menos de dez anos descobrindo e experimentando o sexo, a gente metia um pouquinho e parava, ainda não produzíamos esperma nem gozávamos...
Porém, uma certa tarde de um dia de semana quando eu já tinha meus 13 para 14 anos, vi um homem conhecido entrando na mata perto de casa. Ali existia um caminho que as pessoas usavam para sair do outro lado do bairro. Fora do caminho o mato era fechado e ocupava uma grande área com muitas árvores, inclusive frutíferas.
Achei estranho pois era uma tarde de semana e ele estava vestido como se fosse trabalhar: calça social e camisa de botão, sapato e cinto. Não era roupa de ficar em casa... Eu o conhecia, morava na minha rua e tinha um casal de filhos pequenos e sua esposa me chamava, quando precisava sair, para eu fazer companhia para essas crianças por um tempo curto, o suficiente para ela ir ao mercado ou à farmácia. Eu gostava pois sempre ganhava um trocado ou uma barra de chocolate.
Como sou muito curioso, eu o segui de longe pois além de achar esta situação estranha, tinha uma certa atração por este homem, ele devia ter uns 35 anos, era forte, bonito e atraente. No meio do caminho ele entrou na mata por um acesso estreito. Eu conhecia o acesso pois a molecada brincava por ali mas era somente brincadeira de moleque, roubar frutas e brincar nas árvores, nem as meninas participavam...
Eu esperei ele entrar na mata e subi numa árvore que havia logo no começo do acesso, desta forma eu podia observar o que acontecia sem que alguém, que passasse pelo caminho, me notasse.
Então eu vi chegar um outro moleque da rua, mais velho que eu, da turma do meu irmão, entrar na mata, ele tinha, no mínimo 18 anos pois me lembro quando ele e meu irmão foram se alistar. Fiquei na dúvida se ele sabia que o homem estava lá e resolvi esperar um pouco, mas prestei a atenção para onde o moleque ia e o segui depois de uns minutos, pelo mesmo caminho que ele fez no mato que amassou quando passou.
Conforme eu caminhava me dei conta para onde ele foi: ali naquela área tinha um eucalipto caído e o mato ao redor era baixo. Às vezes íamos lá para caminhar em cima do tronco e brincar de quem derrubava o outro primeiro. Quando me aproximei vi que os dois estavam realmente onde imaginei e me mantive escondido para observar. Então levei um susto com que vi.
O homem estava sentado no tronco com a calça abaixada até o joelho e o moleque chupava seu pau. A cabeça do garoto escondia o colo do homem e eu não via nada.
Então o homem se deitou no tronco com uma perna para cada lado e o moleque mudou de posição para continuar chupando. Foi aí que eu levei um susto porque eu nunca tinha visto o pau de um adulto antes e o homem tinha um enorme...
Neste momento eu percebi que o homem tinha notado que eu os estava observando e fez um movimento com a mão para que eu me aproximar mas, no susto, fui embora correndo sem olhar para trás. Claro que aquilo mexeu comigo, bati várias punhetas lembrando da cena.
Mais ou menos um mês depois, fui convidado para o aniversário de um dos seus filhos daquele homem, fiquei um pouco preocupado em me encontrar com ele mas, como vários outros moleques estariam lá, me senti protegido. Na festa, ele aproveitou um momento que eu estava sozinho e veio me servir refrigerante, enquanto enchia meu copo perguntou:
- Por que você saiu correndo? Não gostou do que viu?
- Não queria atrapalhar...
- Mas você me seguiu até lá, não queria experimentar? - E eu, olhando seriamente para ele disse:
- Não, claro que não! - Ele deu um sorrisinho e continuou:
- Fez bem, você é muito jovem para isto, espere chegar aos 18 anos. – E eu falei rispidamente:
- Não vou querer fazer isto, nunca! – Ele falou, ainda levando na esportiva:
- Sem problema, esta decisão é somente sua. – Então fez uma cara séria e terminou a conversa:
- Mas não conte o que viu para ninguém! Entendeu? - E eu fiz que sim com a cabeça e ele se afastou.
Eu passei a observá-lo discretamente: ele era um homem bonito, robusto, caminhava pela casa cumprimentado os adultos, falava alguma coisa, ria e gesticulava, ele era muito másculo e tinha um jeito sedutor, observei que mais de uma mulher o olhava com desejo e ele tratava sua esposa com muito carinho. Com minha pouca idade e muita ingenuidade pensei: como é que um homem assim faz brincadeiras de meninos no meio do mato. O tempo me explicou...
Olhei novamente para ele que estava conversando com outros dois homens, alguém falou alguma coisa e eles riram e o homem, involuntariamente, passou a mão em seu pau sob a calça. Eu vi a cena e notei o volume do membro mole, seu saco deu uma erguida e, imediatamente, via a cena da mata em minha frente, um arrepio tomou todo o meu corpo.
Bom, este foi um incidente isolado, nunca mais o vi entrando na mata. O rapaz que estava com ele aquele dia foi para a faculdade e, quando voltou, trazia uma namorada para a família e os amigos verem e o homem, com o passar dos próximos anos ficou mais bonito ainda, seus cabelos começaram a clarear, ele deixou crescer uma barba e ficou um pouco mais gordinho. Eu sempre o via pelas ruas, ele parecia não se lembrar do incidente mas eu nunca consegui esquecer aquilo. Já estava com 19 anos e a imagem dele deitado sobre a árvore continuava nítida e forte em minha mente.
Nesta época, comecei a ajudar meu pai em sua loja de ferragens, eu fazia o preparatório para o vestibular pela manhã e atendia o balcão à tarde para ajudar a pagar o curso. Um dia entra a mulher daquele homem na loja e nos cumprimenta:
- Boa tarde! Nossa, como seu filho cresceu, lembro-me dele quando olhava meus filhos, sempre que eu precisasse sair... Bom, meus filhos também cresceram e ficam sozinhos sem problema, ela sorriu. – E eu perguntei:
- Nunca mais os vi? Por onde andam?
- Entraram no ginásio e agora passam o tempo todo ocupados, pela manhã os esportes, à tarde, as aulas e à noite, os deveres. O pai deles só os deixam sair para passear aos finais de semana... – Eu imediatamente me lembrei do pai daqueles garotos distraidamente, mas me recompuz e perguntei:
- E em que podemos ajudar, senhora?
- Eu preciso de duas luminárias para as escrivaninhas das “crianças” e dois abajures, poderia me mostrar o que tem? – Eu mostrei nossa variedade e ela escolheu o que queria, meu pai recebeu o pagamento enquanto eu coloquei as compras em duas sacolas grandes. Ela olhou as sacolas e falou:
- Nossa! São volumes muito grandes, eu deveria ter comprado em um outro dia pois não tenho como levar agora, pois ainda vou à cabelereira onde tenho horário marcado, vou terminar tarde e a loja já estará fechada na volta... – Meu pai falou:
- Não se preocupe, meu filho leva as sacolas até a sua casa, se não tiver ninguém lá, ele deixa em uma das vizinhas... – Ela sorriu e falou:
- Que excelente ideia, pode levar em casa mesmo pois meu marido está lá e ele recebe as sacolas. – Eu fiquei sem ação, não queria reencontrar aquele homem mas como não cumprir o combinado entre meu pai e a cliente. Ela agradeceu e saiu e meu pai me falou:
- Leve as sacolas e, aproveite que já estará praticamente em casa e vá descansar, eu encerro o dia por aqui. – “Não é possível, o universo conspira contra mim”, pensei mas percebi que uma hora ou outra eu teria que encarar aquela situação e seria hoje. Peguei as sacolas e sai.
Cheguei na casa do homem e toquei a campainha, ele abriu a porta da sala, me viu e fez uma cara de surpresa e veio abrir o portão, expliquei a situação e ele me mandou entrar com as sacolas, eu queria deixa-las ali mesmo mas não tive como sugerir isto. Ele estava usando um calção largo, sem camisa com uma toalha no pescoço. Eu entrei em sua sala e ele trancou a porta.
- Que bom que isto aconteceu! Faz muito tempo que quero conversar com você, fico chateado por sempre me evitar, respeito isto mas acho que não há necessidade...
- Não se preocupe! Eu não te evito, acho que são somente coincidências. Onde deixo as sacolas? – Ele me olhou, ia dizer alguma coisa mas mexeu a cabeça como quem muda de ideia e falou:
- Traga aqui, vamos colocar no depósito. – Estava passando um café, vou te servir uma xícara.
- Não precisa se incomodar, já estou de saída.
- Está vendo! Diz que me evita mas não aceita meu café. – Ele riu e eu me descontraí e respondi.
- Tem razão, e eu gosto muito de café, portanto aceito!
Ele parou no fogão e eu passei por ele e fui até o depósito guardar as compras, na passagem senti seu cheiro, ele acabara de tomar banho, os cabelos ainda estavam úmidos. Aquele homem estava mais atraente do que quando o incidente aconteceu, aquele calção largo se grudou na sua bunda quando ele se inclinou para fazer o café, que bunda deliciosa ele tinha...
Guardei as sacolas e voltei, ele estava em pé com duas xícaras de café que exalavam um aroma delicioso. Peguei uma delas e começamos a conversar. Ele foi o primeiro a falar:
- Bom, se queremos colocar uma pedra em cima do passado e voltar a ter um bom relacionamento entre vizinhos, vamos falar sobre aquele dia, certo? – Eu fiquei um pouco desconfortável mas pensei “é agora ou nunca!”, e respondi:
- Certo! Quero começar pedindo desculpas, fui muito curioso e intrometido. Lamento ter presenciado sua intimidade...
- Não tem problema, quando fazemos essas coisas ao ar livre, sabemos que podemos ser vistos. Você não tem culpa de passar por lá naquele momento.
- Pois é... – Falei de olhos baixos – O problema é que eu não estava lá pelo acaso, eu o vi entrar na mata o segui e fui até você depois que seu amigo passou... – Ele me olhou com um ar meio safado e falou:
- Que bom que você contou isto, porque eu tive esta impressão. Eu te vi antes de entrar no caminho e você estava por ali fazendo alguma coisa, não achei que você estava por acaso, achei que você me seguia, mas como não apareceu até o jovem chegar, fiquei observando onde poderia estar, até te ver escondido nos observando.
- Você se deitou no tronco para eu te ver melhor, certo?
- Sim, a cabeça do jovem escondia algo que eu achei que você queria ver, estava certo?
- Sim, nunca tinha visto um adulto nu antes.
- Nu e de pau duro! – Ele riu com a cara cada vez mais safada.
- Pois é, nunca tinha visto. Achei que eu me distraí e você me viu, por isso me chamou...
- Te chamei pois achei que você queria experimentar, hoje agradeço aos céus que você fugiu pois você era um adolescente e não deveria se envolver com um adulto...
- Foi o recado que você me deu na festa de aniversário, correto? Que eu deveria ter mais de dezoito anos para brincar com um adulto.
- Sim, mas confesso que meu recado tinha a intenção de convencer você a esperar ter seus dezoito anos para brincar comigo... – Eu enrubesci e falei:
- E como sabia que eu fiquei com vontade de experimentar?
- Não tinha certeza até criar uma situação e passar a mão no meu pau e ver sua reação, percebi que você gostaria, no mínimo de experimentar.
- Confesso que, na época, fiquei muito curioso...
- Só na época? – Ele perguntou e completou: - Você continua com vontade de experimentar e, se me respondeu isto é porque você ainda não experimentou.. Estou correto? – Fiquei sem graça e preferi não responder. Ele pegou minha xícara e colocou à sua na pia e se aproximou de mim, colocou sua mão no meu braço, eu olhei para ele, que fez uma cara amável como quem entendeu minha situação. Segurou meu outro braço e encostou seu corpo no meu. Então falou:
- Não precisa dizer nada, confie em mim, não vou te fazer mal. – Então trouxe sua boca até a minha e me beijou.
Eu já havia beijado algumas garotas, já havia feito sexo com algumas delas mas aquele beijo, eu nunca tinha experimentado antes, seus lábios finos, sua língua grossa, seu hálito de café e a força com que me beijou, tudo foi muito mais gostoso que os beijos que já havia dado.
De repente senti algo grande e duro cutucando meu corpo, era seu pau duro que erguia o calção e se alojava entre minhas pernas, empurrando meu saco para cima e se introduzindo pelo meu jeans até roçar meu ânus. Ele meu segurou pela cintura e se manteve assim me encoxando enquanto me olhava como se ele mesmo não acreditava no que estava acontecendo. Ele me pegou pela mão e me levou até seu quarto.
No quarto ele tirou minha camiseta e voltou a me beijar, agora nossos peitos se encostavam e eu sentia seus pelos roçando os meus. Eu, então, beijei seu pescoço e fui até seus mamilos, que comecei a mordiscar. Ele ficou muito excitado e começou a acariciar meu traseiro, eu tomei coragem e enfiei uma mão em seu calção e segurei aquele mastro que me fez perder o sono muitas noites no passado. Ele gemia com meus carinhos em seu mamilo. Eu me sentei em sua cama, terminei de abaixar o seu calção e experimentei o gosto daquele pênis, era uma sensação boa, cheirava a sabonete e soltava uma fina baba salgada. Nunca tinha feito isto, ele percebeu e passou a dar instruções como: “lambe”, ”chupa”, “massageia”, “engole”, “lambe minhas bolas”, etc. Eu ia obedecendo e aprendendo como funcionava.
Então ele me ergueu, deu um novo beijo e abriu minha calça, me empurrou para cama, tirou meus tênis, depois a calça e, por último, a cueca. Desceu até meu corpo e começou a chupar meu pau. Novamente, uma gostosa surpresa, eu já havia sido chupado por uma prostituta e, depois, por uma namorada, nenhuma delas chupou com a força e a vontade que aquele homem me chupava, percebi como suas ordens foram importantes pois as repetiu e eu senti todos os prazeres que aquela boca poderia me dar.
Então me virou de costas e mordiscou minhas duas nádegas, a primeira mordidela me assustou, depois percebi como eram excitantes, beijou e lambeu minha bunda até que chegou no meu anel virgem, sua língua causada uma sensação deliciosa e serviu como lubrificante para seu dedo que começou com uma massagem superficial e avançou para uma penetração, creio que este foi começo da minha perda de virgindade, ele sabiamente enfiava um pouco, deixava eu me acalmar e enfiava mais, depois que eu me acostumei com um dedo, ele passou a colocar dois na mesma rotina me fazendo acostumar com a dor, os dois dedos viraram três e eu gemia e revirava meu corpo sobre a cama. Então ele parou e voltou a me lamber de forma a me acalmar.
Percebi que, depois disto, só me restava sentir seu mastro, já sabia que ia doer menos pois os três dedos juntos eram da grossura de seu pau mas o medo começou a se apossar de mim.
Ele percebeu, me colocou de quatro, lambeu mais um pouco e eu me acalmei, ele se ajoelhou atrás de mim e começou a passar a cabeça do pau no meu ânus, aquilo foi me deixando curioso e com vontade de experimentar, ele então enfiou a pontinha e parou, sabia que eu ia reclamar e não quis causar a dor. Eu recebi e gostei, achei que já estava entrando e relaxei, ele então me segurou pela cintura com as duas mãos e empurrou seu pau que entrou com toda a cabeça, eu gemi alto, ele sabia qual seria minha reação por isso me segurou, me manteve naquela posição e foi pedindo para eu me acalmar, aos poucos eu o obedeci. Depois disto me acalmei mais e já não doía tanto, ele passou a enfiar pouco a pouco o restante, quando eu gemia forte ou gritava ele parava e aguardava pacientemente, até que ele entrou por inteiro dentro de mim e falou:
- Pronto, estou todinho dentro de você. Podemos continuar? – Eu respondi um “Sim” meio chorado mas ele entendeu que eu queria...
Então ele tirou seu membro lentamente e, novamente o colocou, e foi repetindo estes movimentos de forma ritmada. Eu fui me acostumando e gostando, já estava relaxado e demonstrava o prazer do meu rosto. Ele então avisou que eu estava pronto para ele e pediu para eu relaxar mais, então eu senti o poder e a força do macho que passou a me foder com força. Ainda bem que foi rápido, ele gozou e se acalmou, eu me deixei tombar na cama e ele ficou em cima de mim. Depois de um tempo ele falou:
- Há quanto tempo espero por isto? Cinco anos? – Eu fiz um sinal afirmativo. Somente depois de alguns minutos e u respondi.
- Eu sabia que isto iria acabar acontecendo, só não sabia quando. – Ele me deu um beijo nas minhas costas e continuamos assim, em silêncio por mais alguns minutos.
Depois disto tomamos um banho e eu fui para casa, mas aquele encontro virou rotina, ficamos juntos por um ano, depois fui estudar em outro estado e deixamos de nos ver, mas ainda me lembro com saudade do homem que tirou minha virgindade.