Regina e a Irmandade - Jogos de Sedução

Um conto erótico de Paulo_Claudia
Categoria: Grupal
Contém 1200 palavras
Data: 10/07/2020 12:48:39

Regina dormiu o resto da noite.

O vibrião estava preso em um frasco com um Sigilo, guardado em um armário com chave. Ela devia se recuperar totalmente em alguns dias.

Pela manhã, minha esposa pegou na mala um roupão comprido, branco, com capuz, e vestiu. Ficou inteira coberta

“- Vamos tomar o café da manhã?”

Estranhei, mas como ela estava vestida, após todos aqueles dias totalmente nua, coloquei um calção e camiseta.

Chegamos ao refeitório.

Todos olharam , e foi um “- OOOOHHHH” de decepção por parte de todos os homens presentes.

Ela sorriu . Quando chegamos na mesa, ela disse:

“- Era brincadeira, gente!!” E tirou o roupão, ficando pelada de novo. Colocou o roupão na cadeira e sentou em cima.

“- Ah, bom ! Falou Cal. Pensei que estava com vergonha por causa das marcas do chicote...”

“- Pois é, seu danado!” Ela levantou e empinou a bunda, mostrando as marcas vermelhas.

“- O remédio deu uma melhorada, mas ainda está ardendo...”

O Arqueólogo olhou preocupado, mas eu falei:

“- Com aquele preparado, as marcas devem sumir em mais um ou dois dias.”

Ninguém, mas ninguém mesmo, lembrou do meu punho, onde as mordidas arrancaram sangue.

Estávamos tomando café, e o Capitão Nero se aproximou.

“- Devemos chegar à ilha no final de semana. Diana, antes de ir embora, me pediu para lhe entregar este envelope, e só abrir quando estiverem sozinhos no quarto.”

“- E por que não nos entregou antes?”

“- Ela foi bem clara, disse que eu só devia entregar após o ritual, e se tivesse sido bem sucedido”.

“- Que interessante!” disse Regina.

Terminamos o café e fomos para o quarto, trancando a porta. Alguns homens tinham a mania de entrar sem bater, e podia ser algo confidencial.

Lemos, inicialmente , um bilhete dela:

“- Meus caros amigos: Se vocês estão lendo isto, é porque o ritual funcionou e vocês estão bem. Eu havia lido sobre o ‘Terror do Abismo’ antes, mas não contei a vocês para não assustá-los. Isto porque grande parte do poder do Abismo vem do medo que as pessoas têm dele. E também, como dizia Nietzsche, ‘quando você olha para o abismo, o abismo olha para você’, ou seja, a partir do momento em que você toma consciência desse plano, aquilo que está nesse plano também tem consciência que você existe. Mas, uma vez ultrapassada essa etapa, vem a missão. Mr. Jones e Leon irão acompanha-los como parte de um grupo de uma Ordem que irá visitar o Hierofante do Templo Oculto. Isto foi conseguido a muito custo, após contatos físicos e psíquicos entre os membros mais avançados. Eles não sabem que detectamos o que foi descrito a vocês antes da viagem, uma interferência nas linhas de energia provocada por rituais sexuais ligados a uma tribo de tradição antiga.

Anexei algumas fotos de membros dessa tribo, seus adornos, e segue uma descrição de seus costumes. Vocês podem mostrar essas fotos a Mr. Jones, mas não os detalhes confidenciais que estou passando, que incluem alguns membros que estão infiltrados e poderão ajuda-los em caso de emergência.”

A seguir, várias instruções codificadas, que estudamos atentamente.

Ouvimos uma batida na porta. Fui e abri.

Era o Arqueólogo, Jones.

Regina cantarolou uma musiquinha, e falou:

“-California Jones!... TÁ DOENDO!” E apontou para a bunda. Ele ficou ruborizado.

Regina, como de costume, estava nua.

“ – Amor, fui eu que pedi para ele dar as chicotadas no Ritual. Não brigue com ele.”

“ – O que eu posso fazer para que não fique pensando mal de mim?” Ele parecia sincero.

“ – Bom... podia passar de novo aquele remédio, pra sarar mais rápido.”

Regina podia ter se livrado do vibrião, mas continuava safadinha. Talvez melhorasse em mais uns dias. Passei o preparado para Cal, e Regina deitou-se, com a bunda para cima.

Ele pegou o preparado, e, com movimentos suaves, foi passando nas nádegas de minha esposa, bem de leve. Os vergões provocados pelas chicotadas haviam diminuído, mas a pele ainda estava com riscos avermelhados. Ela mexia levemente a bunda, reagindo ao toque das mãos dele. QuandoEle ele passou perto do cuzinho, a pele dela ficou toda arrepiada.

“- Hmmmmm...”ela gemeu.

Ele tentou ser mais ousado, tentando colocar o dedo, mas Regina segurou a mão dele.

“- Tá bom Indy, pode parar...”

“- Indy?”

“- Desculpe, Cal. Errei o nome” E riu.

Ele tirou a mão, surpreso. Certamente achou que ia se dar bem. Regina se cobriu inteira com o lençol, algo curioso para quem até o dia anterior estava “atacando” os homens.

“- Na verdade, vim aqui para conversarmos sobre nossa missão. O fato é que a imensa maioria das tribos nativas desta região foi dizimada pelos espanhóis. Se fosse apenas alguma tribo escondida, teria ódio mortal dos invasores e não aceitaria de forma alguma o contato, ainda mais com membros de alguma ordem esotérica. Então, o que penso é que são membros de alguma civilização muito antiga, que já possuía sua própria cultura mística, e que nunca teve contato com os invasores espanhóis, talvez por ser uma ilha remota, talvez por ter algum tipo de barreira física ou astral que a oculte. E esta civilização é que deve ter, ao longo dos séculos, contatado as tribos das ilhas e gradativamente, sem dizimá-los, feito com que eles os aceitassem como ‘deuses’ ou seres superiores.”

“- Parece lógico. E talvez as tradições da Ordem que os contatou tivessem alguma coisa em comum, de tempos ancestrais...”

“- Aí podemos apenas conjeturar. Se as tradições das Ordens Místicas remontam à Atlântida e Lemúria , não há como provar. Mas se assim for, pode haver traços em comum entre as Ordens que vocês conhecem e essa “Ordem do templo Oculto”.

Ele acariciou de leve o pé de Regina, que estava para fora do lençol. passou os dedos na sola e nos dedinhos.

“- Ahhh danadinho...percebeu que eu gosto disso...mas eu estou muito, muito cansada por causa dos últimos dias...e puxou o pé para baixo do lençol.

“- Bom, então vou indo”, disse ele, ajeitando o chapéu.

Quando ele se foi, ela riu.

“- Acho que você sarou do “tesão permanente”. Que bom!

Ela, sorrindo, me beijou.

“- Eu estou sempre com tesão...por você. Mas eu fiquei preocupada com aquela história do ‘Terror do Abismo’. Quando lemos essa parte, notei um ar de preocupação em seu rosto. O que foi? Eu não vi nada...”

“- Mas eu vi, vi um par de olhos flamejantes em um vulto escuro. Acho que ninguém mais viu.”

“- Então, se você viu...”

“- Ele me viu também.”

“- Ah, mas pode ser só papo furado do Nietzsche. Embora ele esteja na moda ultimamente, era meio doido...”

“- Espero que sim.”

“- Pelo menos você não se borrou todo como o Negão.”

Rimos juntos.

“- Então, você não quer nada com o Arqueólogo. Mas, lá no convés, você...”

Ela me interrompeu:

“-...eu disse exatamente isto: ‘Amor, será que ele saberia dar umas boas chicotadas na minha bunda? ’ E ele já fez.” Ela riu.

“- E depois disse que estava muuuuito bem daquele jeito, pelada. Agora, se cobriu inteira”

“- Mas o meu “tesão permanente” aliviou. Agora posso fazer charminho...”

“-Hmmm... já vi. Você gosta desse jogo de sedução”

CONTINUA

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive P.G.Wolff a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível