Desde que começamos a namorar, o Dinossaurinho e eu, apesar de a gente não poder transar o tempo todo como era a minha vontade, posso dizer que até ele ir para o quartel foi a fase mais divertida da minha vida. O Horácio trabalhava o dia todo e estudava a noite, mas entre ele sair do depósito e ir pra escola, quando a mãe dele trabalhava até mais tarde, a casa ficava mais ou menos a nossa disposição, pois Ivana e Mariana toparam ser nossas cúmplices, mesmo achando que a gente ainda não transava, e aceitavam com prazer o suborno do sorvete para deixar a casa para nós. Não dava pra fazer isso todo dia e nem dava para ficar horas transando, mas já era o suficiente para me manter calminha.
Com a ida dele para o quartel e com a sacanagem do meu pai – tenho certeza que ele estava por trás da história de manter meu namorado longe por três meses – eu sabia que a situação seria complicada. Na verdade, eu imaginava que seria mais complicado ficar sem sexo durante tanto tempo, mas não, eu não tinha tesão nem para me masturbar, tão grande era a saudade que sentia do meu namorado.
Até mesmo o lance com a Helena… na hora que ela olhou para mim pela primeira vez eu saquei que ela curtia ficar com meninas, mas não pensei em fazer nada além de provocar um pouco. Só que a maldita é linda com aquela pele perfeita, com aquele monte de cabelo descontrolado, com aquelas pernas sem fim… sem contar que tinha o problema de ser a irmã do meu namorado.
Mas eu estava de boa. Morrendo de saudade, mas de boa. Só que, com o passar dos dias a saudade se juntou a carência e a frustração de ficar sem sexo. Foi quando acabei desabando e chorando como uma louca no sofá da casa do meu namorado, abraçada com a Helena. Aí a situação ficou meio foda. Você olhar para uma mulher linda como a Helena e saber que ela te deseja é legal, mas abraçar uma mulher como ela e sentir a macies dela, o cheiro de quem acabou de acordar, a força de seus braços em volta de mim… foi muito bom.
As pessoas acham que para a mulher é fácil fazer sexo. E se você é uma mulher adulta, que está com a vida ganha e está querendo que se dane o resto do mundo, realmente é fácil, mas na minha situação era complicado, pois eu queria manter a imagem de menina por mais um tempo, gostava das conversas descompromissadas com as colegas da escola, gostava de brincar com as irmãs do Horácio, gostava de ser vista como criança por minha mãe – estava de relações cortadas com meu pai – e gostava de saber que a maioria dos homens queria me comer, mas nem chegavam em mim por causa dessa dúvida que eu fazia questão de manter, de não saberem se eu era mais menina ou mais mulher.
Então, como arrumar alguém com quem fazer sexo numa situação dessas? Não que estivesse tão interessada em fazer sexo com outra pessoa, mas sentia falta do contato, da coisa de pele com pele, de beijar na boca e sabia que teria de ficar sem o Dinossaurinho ainda por muitos dias.
O Horácio podia ter só dezoito anos, ter voltado a pouco tempo aos estudos, mas ele era muito mais maduro do que as pessoas imaginavam. A gente conversava quase todo dia por telefone – eu queria que se danasse a conta e quem seria obrigado a pagá-la – e ele sempre tentava me tranquilizar, dizendo que estava bem e que estava até se divertindo com aquela coisa de aprender a ser soldado, que estava morrendo de saudade de mim, mas tinha sempre tantos homens ao redor dele que nem para bater uma punheta achava jeito. E numa dessas conversas, depois de eu ter chorado com a Helena, ele perguntou como eu estava lidando com a situação.
— Ah, Amor… tá foda, né… tô com tanta saudade que até nem tesão me dá. Se bem que depois de você nenhum cara desperta a minha curiosidade.
Eu falei ao mesmo tempo que pensava na Helena e algo na minha voz deve ter deixado passar algum indício, pois a pergunta que ele fez foi:
— E alguma menina… achou alguma que te deixou curiosa?
— A gente fala tudo o que sente um para o outro, Dinossaurinho, mas nesse caso, tenho medo de você ficar chateado comigo.
— Prometo. Posso ficar surpreso, dependendo do que você disser, mas chateado só ficarei se um dia você deixar de gostar de mim.
— Eu te amo, Horácio! - gritei no telefone
Estava totalmente descontrolada, com medo de ele um dia duvidar do que eu sentia.
— Eu também te amo. Agora me fala o que tem te deixado curiosa.
— A sua irmã…
Ele fez um silêncio tão cumprido que eu achei que tivesse acontecido alguma coisa, mas quando pensei em perguntar alguma coisa, ele explodiu numa gargalhada tão espontânea, daquelas incontroláveis, que fiquei ali, olhando para o aparelho sem saber o que fazer além de esperar.
— Cara… - disse ele quando parou de rir – eu tinha de usar esse meu superpoder para alguma coisa lucrativa. Quando a Helena olhou para você pela primeira vez, eu tinha certeza que ela daria o bote.
— Horácio do céu… a sua irmã não fez nada! Eu é que acho ela interessante, sei que ela me quer, mas ela não fez nada, não. Pelo amor de Deus, não fique bravo com ela.
— Não estou bravo com ela, nem com você. Até acho que se você quiser experimentar como é ficar com a minha irmã, deveria falar com ela. Amo a Helena e sei melhor que ninguém é que ela jamais faria algo que magoasse a mim ou a uma das meninas. Se você explicar direitinho a situação para ela, tenho certeza que se divertirão muito juntas. E outra coisa, ela não sabe que eu sei, mas tenho um amigo que estuda na mesma faculdade que ela e sei o quanto ela anda aprontando, então, de repente vocês podem aprender muita coisa uma com a outra, desde que, obviamente, você não me troque por ela.
— Jamais, nunca, de jeito nenhum eu troco você por qualquer pessoa, nunca! Você está me ouvindo? Se você quiser que eu nunca mais olhe para alguém, eu não olho, mas nunca duvide eu te amo mais que tudo!
— Meu Anjo… tenho conversado muito com o pessoal aqui e sabe o que eu descobri? A gente tem a relação que todo mundo quer. E sabe o que a gente tem que a maioria deles nem desconfia que existe? Uma relação em que a gente se conhece e confia um no outro. Se você prometer que não vai magoar a Helena, pode ficar com ela.
Depois daquilo arrumei minha mochila, falei para a minha mãe que dormiria na casa dos pais do Horácio e sai sem dar atenção as reclamações dela. Se ela não podia abrir a boca para impedir o marido dela de foder com a minha felicidade mandando meu namorado para o fim do mundo, eles veriam quem sairia bem no final daquela história.
Podia se novinha, mas sempre fui racional o bastante para pensar lá na frente, não ficava chorando quando as coisas aconteciam diferente daquilo que eu planejara, pensava e achava outro jeito de conseguir o que eu queria. Meus planos para a vida mudaram um pouco com a chegada do Horácio, mas foi uma questão de moldar o que eu queria com a ideia de dividir minha vida com ele e tudo voltou ao normal, sabia que se não fizesse as pazes com meu pai teria de me esforçar mais para conquistar a profissão que sempre pensei em exercer e manter o namoro, mas além disso, tudo seria como sempre desejei.
Mas naquela noite meu foco era tirar a roupa da Helena.
Cheguei na casa e as meninas estavam lá. A família do Horácio era uma delícia, as meninas Ivana e Mariana chegavam da escola, limpavam a casa e faziam todo o serviço doméstico, e quando a mãe delas chegava do serviço só tinha de terminar de fazer o jantar. Eram meninas discretas e boazinhas, muito inteligentes e curiosas, quando falei para Ivana que precisava da casa para namorar com o irmão delas não disse que a gente transava, ela não perguntou e se encarregou de tirar Mariana de casa para a gente, então, se a gente quisesse ter a casa só para nós por uma hora mais ou menos, era só dar uns trocados para elas tomarem sorvete. Minhas cunhadas eram perfeitas!
E a gente se divertia muito juntas, como eu nunca tive irmãs achava o maior barato brincar de bonecas, ensiná-las a usar maquiagem, ver desenho animado na televisão comendo pipoca, brincar de desfile de moda, pular amarelinha e – com a Ivana – falar sobre os meninos, tudo junto.
Ivana que era a mais velha das duas queria parecer mais madura do que era e Mariana era uma criança como toda criança deveria ser, e as duas idolatravam Helena como a uma deusa. Mas qualquer traço de maturidade desaparecia quando o pai delas chegava. As meninas, literalmente, se transformavam em criaturas melosas, falavam gemendo e exigiam atenção do macho alfa da casa.
O Horácio falava do pai como se falasse do homem mais inteligente do mundo, e quando o conheci fui obrigada a reconhecer que tinha razão. Aquele homem grande e forte, tinha mais de cinquenta anos, mas daria um pau na maioria dos moleques com metade da idade dele. E em momento algum se deixou enganar com a minha fantasia de menininha e conversava comigo como se eu fosse adulta. E eram papos sérios, de quem experimentou muita coisa na vida.
Eu treparia com ele. Certeza.
Quando cheguei as meninas me sentaram no sofá para falar do assunto predileto delas, namoro, Ivana tinha vontade, mas ainda não se apaixonara e Mariana nem tinha ideia do que se tratava, mas era um tipo de segredo, então, só por isso era interessante. Eu falava com a mais nova como se fosse apenas mais uma brincadeira e com a mais velha aconselhava a esperar o máximo possível. Não era porque comigo deu certo que ignorava que esse tipo de coisa quase sempre dá merda.
Naquela tarde a gente estava naquela coisa de misturar brincadeiras bobas de criança, falar sobre o que tínhamos visto nas novelas, fofocas da escola e dos problemas típicos de qualquer menina. Ríamos muito com tudo, mas dali a pouco a mãe delas chegou e depois dos beijos e abraços, das meninas exigirem reconhecimento por terem feito isso ou aquilo, eu fui para a cozinha com a dona Maria ajudar – ou assistir – enquanto ela fazia pão. Nunca tinha visto aquilo. Era o maior barato ver a massa tomando forma.
Foi quando Helena chegou.
Corri para junto dela, quase esquecendo que tinha de agir com cuidado, por mais que todos pensassem em mim como uma menina incapaz de fazer as coisas que fazia, o ponto mais importante era agir de acordo com o personagem. Levei Helena para o sofá e resolvi brincar um pouco, só para ver como ela reagia.
Perguntei se ela gostava de meninas e vi seu corpo todo reagindo. Nessa hora quase perdi a pose e pulei nela. Queria ser abraçada, beijada, chupada e amada, mas queria provocar um pouquinho, já tinha feito isso antes, mas nunca com uma mulher, com o Dinossaurinho é muito divertido essa parte da brincadeira, esse joguinho de sedução, só que ali havia ainda o risco de sermos pegas, por estarmos no sofá, com as meninas tão perto. Quando ela me agarrou pelo braço e me levou para o quintal, saquei que de um jeito ou de outro a gente ia tirar a roupa uma da outra, mas prometera ao Horácio que ninguém sairia magoado daquela história, então, tinha de esclarecer todos os detalhes para manter a situação mais ou menos sob controle.
O pai dela podia chegar a qualquer instante, a mãe dela estava ali na cozinha, Helena sabia os riscos que corríamos, mas depois que falei que o Dinossaurinho tinha deixado eu ficar com ela, o que vi em seus olhos me dizia que já estava na hora de parar com a brincadeira e partir para a ação. Estava a um segundo de pular nela, mas Helena não era a passiva da história e me agarrou com um pouco de força pela nuca e me beijou de forma intensa, como se houvesse raiva misturada no tesão. Acontece que eu também não sei só assistir, sem participar, e aos poucos fui mostrando como eu gostava de ser beijada e ela foi ficando mais calma, relaxou um pouco e o beijo ficou mais sexy que violento, gosto de força em alguns momentos, mas não no primeiro beijo.
Quando pedi para dormir com ela e a ouvi gemer como se não aguentasse esperar, me senti recompensada, era primeira vez que seduzia uma mulher, mais velha e mais experiente, e isso me deixou inebriada com o poder que existe em todas nós.
Os pais dela foram para o quarto logo depois do jantar, as meninas foram para a sala assistir televisão e ficamos Helena e eu na cozinha terminando de limpar as coisas, depois fomos para a sala e sentamos no sofá, uma longe da outra por medida de segurança. No entanto, a forma como ela me olhava, seus olhos brilhando de desejo, a forma como ela passava a língua nos lábios e esfregava uma coxa contra a outra, era tudo muito discreto, mas, ao mesmo tempo, era sexy de um jeito que estava me deixando maluca.
Dali a pouco ela levantou e saiu dizendo que ia tomar banho. Voltou meia hora depois, vestia um short curto e uma camiseta regata velha, estava com o cabelo molhado e com cheiro de creme hidratante. Achei melhor fazer o mesmo, peguei minha mochila e uma toalha que Ivana tinha separado para mim e fui ao banheiro. Tomei meu banho e vesti um shortinho que beirava a indecência, uma camiseta, ousei ficando sem sutiã e na hora que voltei para a sala, a primeira coisa que vi foram os olhos arregalados de Helena. Sentei no sofá e Helena bocejou de modo nada discreto e eu imitei o gesto, dali a dois minutos ela sai do sofá e fala para mim.
— Tenho de acordar cedo, Manu. Se quiser ficar com as meninas, tudo bem…
— Não. - respondi meio ansiosa, aí vi o olhar de Helena, mandando me acalmar, respirei fundo, de costas para as meninas e continuei – Tenho aula amanhã de manhã, acho que vou dormir cedo também, se você não se importar de dormir no seu quarto, sua mãe falou que podia, mas nem perguntei se está tudo bem para você…
— Se a Helena não quiser, você pode dormir no nosso quarto. – disseram Ivana e Mariana.
— Acham que eu não sei o que pretendem, vocês duas – disse Helena – querem perturbar a Manuela a noite toda. Vocês também tem aula de manhã e tenho visto a hora que as duas têm ido dormir. Não sei se gosto disso, Mariana.
— Nossa, Lê… – disseram as duas ao mesmo tempo — A gente nem tem dormido tão tarde.
— Sei… – respondeu Helena fazendo pose de irmã mais velha – Mas a Manu dorme no meu quarto hoje, no fim de semana, se ela quiser, e a mãe deixar, ela dorme com vocês.
Olhei para a cara de decepção das duas meninas, que fizeram bico como se fossem chorar e estenderam os braços pedindo em silêncio que não as abandonasse e eu, como se fosse tão criança quanto, me joguei em cima delas no sofá, abraçando, beijando e fazendo cócegas até que Helena pôs fim a festa, me pegou pela mão e me arrastou pela sala, eu fazia de conta que não queria ir ao som das súplicas e das gargalhadas de Ivana e Mariana.
Era esse tipo de coisa que eu não queria perder. A gente – nós mulheres – vivíamos sendo julgadas por todo mundo e uma vez que sabiam que você fez sexo, achavam que nem deveria conviver com as crianças, pois daria mau exemplo. Eu ouvia as conversas entre minha mãe e as amigas dela, ouvia o que as pessoas falavam de meninas que eram pegas fazendo sexo ou que por azar engravidavam. Era como se, mesmo sendo criança não pudessem voltar atrás, não pudessem mais brincar. E eu adorava ser criança. Adorava sexo também, e como ninguém passa o dia todo brincando ou transando, achava que dava para conciliar as duas coisas. E até ali estava dando certo.
Estava ansiosa não só porque Helena era linda como uma divindade, quando fui pra cama com o Diogo e com os outros que vieram depois dele e antes do Dinossaurinho, era aquela coisa de tirar a roupa, meter até cansar e ir embora. Com o Horácio tudo tinha significado, tudo era mais gostoso, mas mesmo com ele, tinha ainda muito dessa coisa de transar e sair correndo. Nunca dormi com nenhuma das pessoas com quem transei.
Quando ela trancou a porta e deitou ao meu lado, olhando para o teto e com os braços esticados ao lado do corpo, percebi o quanto estava tensa.
— Deita de barriga para baixo. - falei para ela – Vou fazer uma massagem. Não sou muito boa com isso, mas prometo que vou me esforçar
Ela fez como ordenei e subindo em suas costas, com cada joelho de um lado do corpo dela comecei massageando seus ombros e descendo pelas costas, tirei sua camiseta e deixei aquela pele linda a mostra. Juro que estava empenhada em apenas fazê-la relaxar, mas não deu… quando vi estava beijando os ombros dela, sentindo o perfume do shampoo em seus cabelos e puxando-o de lado para alcançar a nuca dela. Foi tão bom ver sua pele reagindo ao toque dos meus lábios e arrepiando, o suspiro que escapou dos lábios de Helena me fez tão feliz que desci pelas costas dela, beijando e acariciando, até sentir o tecido da short que ela usava. Quando fiz menção de tirá-lo ela ficou tensa de novo e fiz o caminho de volta até sua nuca, sempre beijando, lambendo e acariciando, estava de novo com as mãos em seus ombros quando ela tentou virar de barriga para cima, ajudei no movimento e quando voltei a me posicionar em cima dela, me deparei com dois seios na minha frente.
Se achava que a beleza de Helena não podia ser superada, naquele momento, vendo seus mamilos entumescidos e exigindo atenção, seus seios de tamanho médio, firmes e lindos, esparramados como costuma acontecer quando nos deitamos de costas, fiz a única coisa possível, desci a boca até um deles e beijei com reverência. Foi quando duas mãos me puxaram a cabeça para cima e meus lábios foram tomados pelos lábios de Helena e me acabei naquele beijo que por mim poderia durar a noite toda.
Helena gosta de comandar a brincadeira, mas rapidinho percebeu que comigo desse jeito não dá certo. Não sou o tipo de menina que obedece de boa vontade. Nos beijamos por tanto tempo e com tant intensidade que quando percebi estava sem fôlego, antes que ela me impedisse desci por seu corpo beijando aquela pele maravilhosa e prendendo seus seios nas mãos me deliciei com os gemidos que ela soltava com meus carinhos e beijos, até hoje nunca experimentei mamilos mais lindos. Desci beijando sua barriga linda e me surpreendia o percebê-la sem o shortinho e sem calcinha, depilada e cheirosa, pronta me deixar conhecer aquela gruta delicada, com o clítoris aparecendo entre as dobras delicadas, macias e quando lambi toda aquela maravilha da natureza, sentindo seu gosto na minha língua, enlouqueci e literalmente tentei engolir ela inteira, lambi, beijei e mordi ela inteira e só parei quando ela gozou tentando não fazer barulho.
Deitei sobre ela apreciando o espetáculo perfeito que era ela se refazendo do orgasmo, respirando com dificuldade, tremendo um pouco e os pelos do braço arrepiados, me senti tão realizada que era quase tão bom quanto gozar. Mas a coisa ali funcionava na base da igualdade e quando voltou ao normal ela me puxou de novo para beijar minha boca, mas agora estava calma, carinhosa, quase reverente.
— Você é uma bruxa, só pode… nunca gozei forte desse jeito sem ter algo dentro de mim.
— Tenho dedos pequenos, mas posso tentar… você quer?
— O que eu quero agora é comer você.
E foi o que ela fez, com a língua e com os dedos, ela parecia enlouquecida… beijou e me lambeu inteira, desde o pescoço até minha bunda, não deixando passar nem um pedacinho, me torturando e construindo um orgasmo que prometia ser histórico dentro de mim. E eu estava já com a cara enterrada no travesseiro para não fazer barulho, quando Helena abriu minhas pernas e caiu de boca na minha pepeca, sua língua entrava tão fundo em mim que era quase como se estivesse me fodendo, na hora em que prendeu meu botão entre os lábios e meteu dois dedos em mim, o fez com tamanha maestria que gritei feito uma louca desvairada com a força do orgasmo que foi quase como uma explosão. Quando olhei para Helena, eu estava quase desmaiando e ela continuava entre minhas pernas, com um sorriso de fazer inveja e a cara toda lambuzada com meu gozo.
Depois de um intervalo curto e de um copo d’água, me posicionei sobre ela, mas Helena tinha ideias diferentes e me posicionou no 69, então, fomos mais devagar, ou pelo menos, tentamos, porque não demorou muito estávamos gozando de na boca uma da outra e pelo jeito, o fato dos meus dedos serem pequenos e finos não fez muita diferença, pois ela pareceu gostar. Tanto que em um certo momento não conseguia mais me chupar, mas não fiquei chateada, estava me divertindo um monte fazendo ela gozar uma vez depois da outra sem intervalo, só para vê-la desesperada.
Acho que depois do sétimo ou oitavo orgasmo ela pediu arrego.
Mas prometeu que teria revanche.
E eu é que não voltaria para a casa dos meus pais, nunca mais. Ia trepar coma Helena todas as notes até o Dinossaurinho voltar.