Não deu outra. Poucos meses depois todos descobriram que eu estava grávida. Foi um tumulto, o fim do mundo. Tomei uma surra de cinta de minha mãe, que minhas pernas ficaram na carne viva, e depois curadas com salmoura. Meu pai me bateu como eu os via fazer com as costas do gado. Meus pais ficaram arrasados e eu acabada. Passei a viver trancafiada e nem à escola ia mais. Seu Elias passou a ir algumas vezes lá em casa. Eu só podia sair do quarto para comer e fazer tarefas domésticas. Seu Elias e meu pai conversavam muito, até que um dia minha mãe trouxe a notícia. Eu iria viver na Casa do patrão, Seu Elias. Eu ficaria sob os cuidados de uma governanta, e o bebê não teria o registro do pai. “fazemos isso porque te amamos”. Eu não aceitava aquele amor, aquela moralidade doentia. Decidi fugir. Mandeco havia fugido, tomou outro sumiço quando lhe procuraram. Seu Elias disse que não o queria ver naquelas terras nunca mais. Meu mundo havia acabado. Eu sabia o que iriam fazer. Seu Elias era um homem divorciado, eu iria ter de me casar com ele quando atingisse a idade exigida. Era esse o plano.
Minha tentativa de fuga fracassou quando meus irmãos descobriram e me alcançaram no mato. No dia seguinte fui levada até a fazendo do patrão. Me deram um quarto, melhor que o meu. Era um casarão bonito. A governanta, uma mulher loira, rosada de vívidos olhos azuis, me recebeu carinhosamente. Em um momento pensei que talvez não fosse ruim sair daquele fim de mundo. A comida era muito boa, e eu não precisava fazer os serviços domésticos. Como esperado, Seu Elias começou a fazer visitas frequentes ao meu quarto. Eu já não era inocente, aceitei minha sina. Ele tinha um pau muito pequeno, que eu ficava com pena. Tentava trata-lo melhor possível. Fechava os olhos e lembrava de Mandeco, mas era impossível estabelecer uma relação mental, Mandeco me impalava com aquela lança amadeirada, e Seu Elias mal me alfinetava.
A coisa mudou quando conheci o capataz, homem de confiança do patrão. Jefferson, um negão musculoso, apesar da baixa estatura. Minha bocetinha não aguava daquele jeito desde Mandeco.
Meu corpo se modificava, meus quadris se alargavam, meus peitos aumentaram de tamanho, de pequenos suspiros agora pareciam peras. Meu rosto tomava contornos ainda mais femininos, sob meus lábios rosados, nariz empinado e olhos cor de mel. Efeito dos hormônios da gravidez. Apesar da barriga que crescia pouco a pouco, eu estava mais linda do que nunca. Seu Elias parecia estar apaixonado, e eu até passei a nutrir afeto por ele, mas como homem, me perdoem, era impossível amá-lo.
Não tardou pra eu perceber Jefferson me olhando. Acho que ele não concebia que eu, tão jovem, estivesse naquela situação. Eu não sabia se ele me olhava por espanto ou desejo, admiração. Aquele jeito machão, camiseta preta colada, óculos escuros, cabeça raspada, negro como a noite, estava mexendo comigo. Eu estava uma pilha de tesão pelos hormônios, comecei a encará-lo. Ele percebeu e o via tentando sempre desviar o olhar, mas de relance, não conseguia segurar. Isso se estendeu por um tempo, mas eu sabia que nenhum de nós iria aguentar. Um dia Michelle se ausentou do trabalho, Jefferson estava na fazenda e eu o pedi que me levasse ao médico na cidade próxima. Ele aceitou, meio cético.
No caminho, eu fazia perguntas pessoais, ele passava a me olhar mais vezes. Me insinuei pra ele, dizendo: “sabe que não preciso ir a médico nenhum”. Depois de alguns instantes de silêncio, ele parou o carro no acostamento de uma estrada de terra. “Se o Patrão descobre qualquer coisa, não sei o que pode acontecer. Ele confia em mim”. “não seja bobo, ele não vai saber. Não faça essa maldade comigo, eu preciso de um homem assim” e o beijei. Estávamos muito excitados, antes que eu tentasse desabotoar suas calças, ele disse “vamos pra minha casa, lá é mais seguro”.
Jefferson me levou pra sua casa. Ao entrarmos, ele me pegou no colo com aqueles braços que pareciam troncos de árvore. Nos beijávamos muito, ele me pousou sobre um grande e macio sofá, e então começou a desafivelar o cinto. Ao abaixar as calças, meu queixo caiu. Imaginem uma coisa de outro mundo. Era um cacete ENORME. De excitação passei ao medo. Ele percebeu, sorriu. “eu não vou te machucar”. Eu, sem palavras, segurei, ou tentei. Meus dedos não se encontravam. Havia veias por toda parte, pareciam cordas, e formavam grandes calos ao redor daquela caceta monstruosa. A glande parecia uma bola de demolição, roxa. Aquilo ia demolir o meu útero junto com o bebê, certamente. “Vai me machucar”. “Eu prometo que vou com cuidado”. Então beijei a extremidade, porque mal sabia o que fazer com aquilo. É patético lembrar de como eu forçava minha boca pra engolir aquilo. Mal passava da cabeça e eu engasgava. Jefferson Segurou minhas coxas como se fossem gravetos, com aquelas mão pesadas e grosseiras. Ergueu minhas pernas ao máximo, como se eu fosse um brinquedo, e então começou a deslizar aquele poste na minha xota, que já estava babando e borbulhando. Devagar, bem devagar ele foi empurrando e eu cerrava os dentes, até que a cabeça passou e aquilo estava gostoso. Eu estava com tanto tesão que não sentia muita dor, somente minhas pregas sendo esticadas ao limite. Se, de olhos fechados me dissessem que aquilo era feito de concreto, eu acreditaria. Aos poucos eu aceitava mais e mais, centímetro por centímetro me invadia, me explorava, colonizava meu interior. Ele me beijava com aqueles lábios grandes, era um animal como Mandeco. Ele me lambia como uma besta, eu apertava meu corpo contra aqueles músculos que pareciam uma parede. Ele dizia que ia gozar, eu só pedia pra não parar naquela hora. Jefferson gozou lá dentro da minha bocetinha. Quando tirou, deixou ela escorrendo. Era uma porra cheia, grossa, pesada, diferente do sêmen ralo que Seu Elias deixava ali quando ia ao meu quarto. Eu tinha que retirar com os dedos aqueles nacos de porra que o negão deixou em mim. Ele foi até o banheiro tomar uma ducha. Eu o segui, também tomei um banho. Comecei a chupá-lo no chuveiro. Não demorou e estava duro outra vez. Encostei na pia e o chamei. Ele veio novamente, me pegou por trás. Começou a doer um pouco, até que pra evitar a dor, me agachei e voltei a chupar até ele encher minha boca. Aquela porra era muito cheia, parecia chiclete, escorria devagar pelo meu queixo e ficava pendurada. Ele bateu com aquela pica gigante da minha cara, e terminamos o banho.
Eu estava gostando daquilo, aquela vida. Me tratavam feito madame, e agora eu tinha um novo macho. Eu estava amando ser uma putinha, era meu destino – eu nasci pra isso. Não demorou pra eu começar a dar para o rapaz que tirava leite e levava até a casa pra mim. Aquilo estava fugindo do controle, eu não podia ver homem. Assim foi por muito tempo. Jefferson, o leiteiro, o jardineiro... todo mundo me comia. Michelle descobriu minhas aventuras, mas levou um tempo até conversar comigo. Ela era muito carinhosa, disse que me entendia, mas que eu deveria parar, pois se o patrão descobrisse, as consequências seriam terríveis.
Eu finalmente tive meu filho, um menino. Otávio. Eu mudei bastante, parei com minhas escapadelas. Poucos anos depois me casei com Elias, bem mais velho, tinha 46 anos, com permissão de meus pais. Passei a frequentar a igreja, estava mudada, ou por um bom tempo acreditei naquilo. Ele deu uma casa para meus pais, quem eu já havia perdoado pelo feito comigo. Otávio tinha babá, e eu estava plena outra vez. Nesse tempo pulei a cerca apenas mais duas vezes, nada digno de menção agora. O que eu preciso contar é minha nova saída com Jefferson.
Eu sabia que era folga dele. Peguei um dos cavalos de meu marido e fui até a casa de Jefferson. Ele ficou surpreso quando me viu no portão, foi engraçado. Ele chegou a gaguejar. “Me chama pra entrar?”. “Entra ‘Dona’ Mariana”. Fui entrando como se fosse minha casa, agarrei ele e o beijei muito. Ele, homem de verdade que é, me agarrou com toda força, me beijou, mordia meus lábios, pescoço... “não vai deixar marcas, seu cachorro”. Ele estava enlouquecido, tirou minha roupa com tanta voracidade que rasgou um pedaço do meu vestido. Sacou aquela tora negra e me deu de mamar. Chupei, engasguei, babei tanto naquele cacete que eu sentia falta. Ele então me pegou como quem pega uma bolsa velha e me jogou no sofá. Agarrou meus cabelos e continuou me beijando. “vai, negão! É hoje que você pode, hoje você pode me furar, me virar do avesso com essa pica, rasgar minha boceta”. Ele se ajoelhou e meteu a língua quente em mim. Uma chupada deliciosa que quase me fez gozar na boca dele. Se ergueu e enfiou aquela coisa em mim e eu dei um urro grave. Minha xoxota era espremida e meu útero empurrado pra cima, como era delicioso aquele homem acabando comigo! Eu sentia os verdadeiros socos que ele dava no meu útero agora vazio. Gemíamos feito duas bestas, ele então me ergueu no ar, como se eu estivesse pendurada numa árvore. Me sentou na mesa e prosseguiu com aquela agressão à minha integridade genital. Eu queria muito que ele gozasse dentro, mas dessa vez era muito perigoso. Pensei “foda-se”, e ele despejou aquele cimento viril na minha xota. Ele saiu e pelo espelho da porta eu vi entre minhas coxas uma cratera, de onde escorria os fluidos daquele homem. Meu corpo magro, esguio parecia fendido ao meio. Uma cena espantosa e linda. Ele foi tomar seu banho. Fiquei um tempo ali admirando a obra de Jefferson, quando ele voltou com o pau ereto outra vez. Ele me queria. Como a puta que eu era (e sou), fui logo abanando o rabinho pro macho, que dessa vez veio por trás, eu de pé com os braços apoiados na mesa, olhando no espelho aquela cena maravilhosa. Minha pele branquinha contrastando com a dele, me puxando pelo cabelo e quase me arremessando pra cima com as estocadas, eu parecia uma boneca surrada sendo sacudida no ar. Quando dei por mim eu já estava gritando feito uma louca e gozando como uma vadia na hora em que senti sendo preenchida novamente. Fui para o banheiro me lavar. Aqueles torrões de porra escorregavam pelas minhas coxas e eram levadas pelo ralo. Custavam a descer...
Pela noite, Elias veio me procurar, disse que estava cansada. Ele ficou insistindo até que deixei ele colocar aquele pauzinho em mim. Juntei forças e dei o meu melhor, que ele gozou muito rápido. Apaguei em seguida.
Em breve, a quarta parte.