Essa é uma história longa, onde conto as mudanças reais em minha vida. É impossível contar em poucas linhas uma história de vinte anos. Então ele será dividido em alguns capítulos. Apesar de ser uma história inteiramente sexual, não há sexo em todas as linhas. Em alguns momentos ele será bem quente e em outros momentos de transição nem tanto.
Quando chegar à segunda parte muitos poderão imaginar que se trata de fantasia de minha parte, mas se trata de minha vida real e mudou completamente o rumo dela. Mesmo eu contando, ainda assim vai ser difícil acreditar na loucura e na maldade que existe dentro das pessoas.
Ainda que tenha havido tanta maldade contra mim e eu que eu tenha chorado e sofrido muito com cada bullying, cada abuso e cada chantagem prefiro me ater principalmente às partes melhores de minha vida, pois também quero com esse conto mostrar para pessoas que nasceram como eu nasci, que as coisas boas poderão se sobressair às partes ruins de nossa vida no final.
Então vamos à minha história.
A data é inesquecível - 10 de maio - cinco anos atrás. Após um dia de trabalho cheguei em casa enquanto esperava por minha esposa Camila, abri meu computador e recebi a notificação que havia um novo e-mail. E como sempre fui abrir para ver do que se tratava. Ao abri-lo havia uma única frase – Veja o anexo e aguarde instruções! Então abri o anexo ansioso pelo que poderia haver nele. Ao abrir, meu coração quase saiu pela boca. Devo ter ficado pálido como uma vela. A mão começou a suar e meu coração batia aceleradamente. O anexo era uma foto minha vestindo lingerie e sendo introduzido por um vibrador. E o pior, meu rosto estava na foto. Impossível. Como? Se eu sempre recortei meu rosto das fotos que fazia? Entrei em pânico sem conseguir raciocinar direito.
Porém, existe uma longa história antes de chegar naquele dia. Nasci em Lages, Santa Catarina em uma família com meus pais e uma irmã um ano mais velha do que eu. Meu pai era proprietário de uma indústria têxtil e com ela conseguia nos dar uma vida bem confortável com boas escolas e viagens frequentes. Eu era loiro, de olhos verdes, considerado um menino bonito por todos mas tinha duas características que eu odiava. A primeira era de ter uma cintura fina demais como se fosse de uma menina e a segunda, a pior, de ter uma ginecomastia acentuada formando um peitinho até maior o que de minha irmã. Por eu ser magrinho não era uma ginecomastia de gordura com um peitinho caído, mas pontudo e durinho em forma de cone. E devido a essas características eu evitava tirar a camisa na praia, na piscina ou na frente de estranhos e me tornava antissocial. Odiava com tanta intensidade e atrapalhava tanto minha vida social que meus pais já tinham me levado a um cirurgião plástico para remove-lo. Para me examinar o Doutor fechou a palma de mão e colocou sobre meu seiozinho que preencheu toda sua mão me apalpando para sentir a consistência. Ao finalizar ele disse que minha ginecomastia, pela anatomia pontuda e não caída, e pela consistência firme tinha características de consumo exagerado do medicamento psicotrópico ou de hormônio feminino, mas dissemos a ele que eu não consumia nenhum dos dois. Se não esse o motivo, poderia também ser consumo exagerado de frangos. Pessoalmente ele nunca tinha visto, mas já tinha lido a respeito e visto fotos e os seios dos meninos das fotos eram muito parecidos com o meu. Porém, eu também não era um consumidor exagerado de frango. Sua conclusão então foi que se não era nenhum desses motivos, provavelmente poderia ser um problema genético que fazia meu corpo produzir muito mais estrógeno do que era normal para um menino da minha idade e que para ter certeza se era esse o problema deveríamos procurar um endocrinologista e fazer exames. E foi o que fizemos depois de um tempo. Ao final o Doutor disse que a cirurgia poderia ser feita, mas seria conveniente que se esperasse até eu completar 18 anos quando meu corpo estivesse formado e soubesse melhor o motivo de minha ginecomastia. Naquele dia sai do consultório com raiva do mundo por ter que esperar tanto tempo e saber que eu sofreria ainda tanto bullying.
E ainda que eu resistisse em tirar a camisa, eu tinha aulas de natação na escola e esse era meu dia de maior sofrimento. Os amigos não perdoavam e ficavam todo o tempo fazendo bullying. E como os meninos sabem ser maldosos. Para completar eu tinha pernas roliças e bumbum bem grandinho e eles viviam dizendo que queriam comer minha bundinha e eu me desesperava. Em um desses dias um deles me disse que com aquele peitinho de mocinha e bundinha de mulher eu deveria ficar linda de sutiã ou biquini. Sim, ele disse linda e eu fiquei vermelho na hora e com muito ódio daquele garoto. Chorei muito naquele dia.
Passei dias chateado pensando no que ele havia falado. Então um dia fui tomar banho e no cesto de roupa tinha o pequeno sutiã de minha irmã. Naquela época ela estava com treze anos e eu com doze. E me veio a ideia maluca de experimentar para eu provar para mim mesmo que eu não ficaria parecido com uma menina. Ainda relutei com medo de que meu amigo pudesse ter razão. E antes daquele momento eu jamais havia pensado em experimentar roupas de menina ou em ser uma menina. Prova disso é que eu odiava meu seiozinho.
Porém a curiosidade venceu e peguei aquele sutiã branquinho de lycra e fui colocando desajeitadamente. Eu sabia como deveria fazer pois havia visto muitas vezes minha irmã colocando seu sutiã. Depois de me contorcer de várias formas consegui colocar o sutiã e quando olhei no espelho fiquei pasmo. Meu peitinho parecia mesmo o de uma menina. Ele fazia volume no sutiã formando um pequeno colo entre eles. E certamente eram maiores que os de minha irmã. Se ela soubesse disso ficaria com muita raiva, pois ela sempre disse que queria ter o seio maiorzinho. Em suas crises, ela até dizia para nossa mãe que até eu tinha seios maiores que o dela sem saber o quanto aquilo que ela falava me deixava mal.
Aquela experiencia foi o despertar de uma nova pessoa. Eu achei meu peito havia ficado lindo dentro daquele sutiã. Eu os segurava com as mãos em torno deles os acariciando e me sentindo uma menina. E estava adorando o toque daquele tecido em minha pele. Pensei então que se eu estava de sutiã, não haveria nenhum problema de experimentar também a calcinha que também era branca e também de lycra. E coloquei aquela peça como via minha irmã fazer, puxando os elásticos nas pernas para encaixar melhor. Mesmo assim ela tinha entrado em meu bumbum. Caminhei até espelho e quando me olhei de frente, aquele volumezinho na frente da calcinha logo me incomodou e tive, do meu modo, dar um jeito de puxar ele para trás e prender com a calcinha. Quando me olhei novamente no espelho eu parecia uma menina perfeita. E bonita. Meu cabelo cacheado levemente cumprido apenas realçava o que eu via. Eu estava muito mais bonita do que muitas meninas que eu via na piscina da escola. E quando me virei para me olhar de costas no espelho, o impacto foi ainda maior. Minha bundinha redonda ficou perfeita naquela calcinha e as costas do sutiã me deixavam ainda mais feminina. E aquela visão minha como uma perfeita menina, me fez apaixonar-me a partir daquele dia por lingerie e foi a partir daquele momento que comecei a desejar intensamente ser uma mulher e poder usar toda espécie de lingerie linda que eu via nas fotos das revistas de minha mãe. Também foi daquele momento que virou rotina eu me vestir com as calcinhas, sutiãs, vestidinhos e todas as roupas de minha irmã que me deixassem uma linda menina. E quando eu precisei tirar aquelas pecinhas, muito a contragosto, lembrei de meu amigo que me havia feito chorar tanto por me ter dito que eu pareceria uma menina se usasse um sutiã, vendo que ele tinha toda a razão e mal sabia ele que eu o agradeceria eternamente por aquele comentário. Ainda que jamais admitiria isso para ele.
Os bullyings por eu parecer uma menininha continuavam, mas agora eu não dava bolas para eles. Era até um elogio que eu gostava. Porém, eu continuava reclamando para dar a entender que eu ainda não aceitava aquelas brincadeiras. E se antes eu tinha vergonha de ser um menino e ter um seio, a partir de me ver com calcinha e sutiã eu comecei a ter vergonha de ter seios e não os cobrir com um biquini ou maiô como as meninas, para impedir que os meninos os vissem.
Um certo dia que eu estava na piscina em minha aula de educação física e outro acontecimento mudou minha vida. Naquele dia meu professor de inglês passou pela piscina e quando me viu, me olhou fixamente. Ele tinha em torno de 35 anos, alto, forte e muito bonito e sempre era cobiçado pelas alunas da escola, inclusive minha irmã, mas todos estranhavam o fato dele não ter namorada. Seu olhar fixo me deixou inibido, pois como sempre eu pensava quando qualquer pessoa olhava para mim quando eu estava sem camiseta, deduzi que ele estivesse olhando para meus seios e senti muita vergonha. Porém ele foi embora em seguida apenas se despedindo de todos os alunos e alunas.
Três dias depois desse acontecimento quando eu tive aula de inglês com ele e a aula havia terminado, assim que todos começaram a sair ele me pediu para ficar mais tempo pois gostaria de conversar comigo. Assim que todo mundo foi embora ele falou: – Renato, você está muito mal em minha matéria. O que está acontecendo? Era verdade. Após aquela minha primeira experiência com a lingerie de minha irmã fiquei no mundo da lua. Eu não conseguia pensar em mais nada além de colocar as lingeries de minha irmã e me sentir menina. Eu que era um aluno muito bom em todas as matérias já não era bom em inglês e quando piorei em todas as matérias, no inglês fiquei realmente com perigo de reprovação. E meu professor notou algo diferente em mim, tanto que que naquele momento estava perguntando qual era o problema.
Dei algumas desculpas que muito provavelmente não o convenceram e nenhuma explicação que eu desse o convenceria, pois, sua intenção naquele momento era somente comentar de minha dificuldade e aproveitar dessa dificuldade para entrar realmente no assunto que desejava. – Como você sempre foi bom aluno que nunca criou problemas na escola e agora está perigando reprovar e se você reprovar em inglês vai perder o ano todo eu poderia te dar aulas particulares. O que você acha da ideia?
Com minha dificuldade no inglês, eu já tinha tido aulas particulares de inglês no ano anterior, mas havia sido com outro professor. Pensei que se meu próprio professor queria me dar aula seria muito melhor e provavelmente eu conseguiria passar em sua matéria mais facilmente. Respondi lhe perguntado se as aulas seriam lá na escola mesmo e quanto seria o custo pois eu teria que falar com minha mãe para ver se ela autorizava. Ele me explicou que na escola não seria muito bom pois haveriam muitas interrupções e que então poderia ser em sua casa que era próxima a escola. Achei a ideia boa pois também ficava perto de minha casa. E explicou que por eu ser um bom aluno não cobraria. E se eu gostasse e passasse de ano e precisasse novamente nos anos seguintes então ele cobraria. Finalizei a conversa dizendo que conversaria com minha mãe e na próxima aula daria a resposta.
Quando cheguei em casa minha mãe ainda não estava, mas quando ela chegou no final da tarde eu relatei à minha mãe a minha conversa com o professor. Ela não pensou duas vezes para aceitar, pois viu a chance de que eu não perdesse o ano e por consequência ela e meu pai não perderiam todas as mensalidades pagas. Até se ofereceu para me levar e me buscar na casa do professor, mas eu disse que eu poderia ir a pé pois era muito perto de casa e eu não atrapalharia sua rotina.
Na aula seguinte meu professor parecia ansioso com minha resposta, pois durante a aula ele me já me pediu ficar após todos saírem pois queria saber minha resposta para se programar e não arrumar outro compromisso. Quando todos deixaram a classe, disse a ele que minha mãe havia concordado e que poderíamos fazer as aulas em sua casa. Ele demonstrou estar contente com minha resposta e não entendi o motivo por ele ficar tão feliz em dar aula para mim. Então já naquele momento ele marcou a primeira aula para o dia seguinte à tarde após o almoço. As minhas aulas na escola eram sempre no período da manhã.
Eu continuava usando as calcinhas, sutiãs e outras roupas de minha irmã sempre que podia e a cada vez estava conseguindo me arrumar mais feminina. Desde minha primeira experiencia como menina, deixei meus cabelos cacheados crescerem com a desculpa que era a moda entre os meninos e era mesmo. Todavia, toda vez que meus pais queriam ir à praia eu ficava emburrado. Eles continuavam a pensar que o motivo era porque eu tinha ódio de meus seiozinhos, que na verdade eu havia passado a ama-los. O meu novo problema de continuar odiando ir à praia era que todos ali veriam meus seios femininos totalmente nus se eu tivesse que tirar minha camiseta e eu não queria que ninguém os vissem. E mesmo eu usando camisetas largas e escuras para disfarçar, eles ficavam salientes parecendo que eu era uma menina sem sutiã por baixo.
Pontualmente, no horário combinado, cheguei à casa de meu professor. Uma casa bonita e muito bem cuidada apesar de morar sozinho. Ao entrar ele me mostrou a casa dizendo que estava tudo arrumadinho pois tinha uma colaboradora que vinha na parte da manhã, pois ele não era muito organizado. Segurando em meus ombros, me levou ao escritório onde me daria as aulas. Tinha uma escrivaninha grande com um computador sobre ela e uma cadeira de girar. Em frente à escrivaninha havia outra mesa pequena com algumas canetas e lápis em cima. Seria lá que eu estudaria.
No início foi tudo muito protocolar. Ele abriu o livro que tínhamos na escola e começou a explicar seu conteúdo. Eu estava concentrado e interessado pois o que mais queria era passar de ano para não ter que refazer todo aquele ano letivo novamente. Eu ia anotando suas explicações em meu caderno e para saber se eu estava anotando corretamente ele puxou sua cadeira ao meu lado e ficou me acompanhando. Depois de quase uma hora estudando intensamente, do nada ele se virou e me perguntou em inglês: – Do you have a girlfriend? Eu não estava bem em inglês, mas aquela pergunta eu sabia qual era o significado. Respondi que eu era ainda muito novo para ter uma namorada. – Mas nem pretendente? Ele insistiu. – Ainda não. Naquela fase de usar lingeries eu tinha perdido completamente o interesse nas meninas que antes eu pensava estar interessado. Voltei a tentar resolver as questões que ele tinha me dado, mas ele continuava a tentar tirar informações minhas sobre esses assuntos. – Sabe porque pergunto? – Não, eu respondi – É que te vi outro dia na piscina e você é diferente dos outros meninos da escola. – Porque? O que eu tenho de tão diferente? E depois de perguntar me arrependi da pergunta, mas não tinha mais como voltar atrás. – É que você é muito mais bonito que todos eles. Tem um rosto mais delicado que até poderia ser de uma menina. E o seu corpo é muito mais bonito que o dos outros meninos. Fiquei paralisado com aqueles elogios e muito envergonhado. Por dentro eu me senti feliz de um homem bonito me fazer aqueles elogios, mas por fora eu precisava manter a aparência e tentar mostrar que eu era um menino como os outros.
Antes de eu conseguir dizer algo ele continuou – Não precisa ficar com vergonha. Foi um elogio e não quis te deixar encabulado. Para que eu relaxasse um pouco ele continuou a aula, mas não demorou nem dez minutos e voltou ao assunto. – Gostaria de te mostrar algo. Se eu te mostrar, você jura não contar com ninguém? E se você não gostar prometo nunca mais mostrar. – Mas o que é professor? – É um segredo. Você precisa jurar para eu contar e mostrar. Curioso eu jurei como ele havia pedido. – Venha aqui que vou mostrar em meu computador. Puxe a cadeira. Um pouco assustado com o que poderia ser, me sentei ao seu lado. E antes de começar a me mostrar ele explicou que fez alguns estudos para uma Universidade estrangeira que tinha vários colaboradores pelo mundo. E ele era um desses colaboradores. Mas ele tinha se comprometido com a Universidade em manter tudo sob sigilo e era esse o motivo pelo qual me pedira para jurar que não contaria a ninguém. Evidentemente foi uma mentira deslavada, porém com a minha ingenuidade e pouca idade, ele conseguiu me convencer que era sério e verdadeiro o que ele iria me mostrar. Com essa explicação fiquei ainda mais curioso.
Então começou a mostrar uma foto. Era menino que parecia ser um pouquinho mais velho do que eu e que eu não conhecia fazendo pose para a foto. Passou para a foto seguinte e nessa foto o garoto tinha tirado a camiseta. E na próxima ele tinha tirado a calça ficando somente de cueca. Eram fotos muito bem feitas e com um bonito cenário e boa iluminação. Pareciam fotos de jovens modelos. Imaginei que a próxima foto seria o menino totalmente nu, mas a próxima foi o garoto somente com uma calcinha branca de lycra bem infantil. Me assustei com aquela foto e ele percebeu, porém já estava preparado para dar explicações. Segundo ele, eram ensaios para avaliar como os meninos ficariam como meninas para o estudo da Universidade que ele havia comentado sobre androgenia, que eu não sabia o que era e ele teve que explicar. Com essas explicações elaboradas e tendo doze anos eu não tinha como pensar que fosse mentira apesar de achar um pouco estranho aquele estudo. E aquela foto de um menino vestindo calcinha me deixou excitado imaginando que poderia ser eu e comecei a me preocupar se o professor estava desconfiado de minha preferência. Tentei mostrar desinteresse e ele percebeu. Então em seu joguinho de sedução ele disse que eu não era obrigado a continuar vendo as próximas fotos e que se eu quisesse parar poderíamos voltar para a aula. Ele sabia o que estava fazendo. Excitado e curioso demais eu disse que ele poderia continuar pois as fotos não tinham nada demais e nem mesmo havia nudez nelas.
E ele continuou a passar as fotos. Na foto seguinte o menino vestia também o sutiã, na outra foto uma sainha, e depois uma camisetinha. Em seguida estava com uma peruca e na última ele estava maquiado e com uma sandália levemente alta. No final ele ficou parecendo uma menina linda pois tinha traços finos. Enquanto eu admirava com inveja aquela última foto ele propôs: – Tem de outros meninos. Quer ver mais ou que que eu pare? Eu, de queixo caído e não conseguindo esconder todo meu interesse quase implorei para ele continuar e ele sentiu que eu já tinha caído em suas garras de predador. Assisti com os olhos fixos na tela a transformação de uns dez meninos. As fotos mostravam somente as transformações sem nenhum apelo sexual sugestivo como poses ou lingeries sexy. Como menina, estavam todos usando lingerie e roupas de meninas adolescentes normais. Que depois de totalmente transformados os deixavam impossível de serem reconhecidos. Por não ter nada apelativo ele ganhou minha confiança e acreditei ainda mais em sua história sobre o motivo das fotos.
Percebendo que havia conquistado meu interesse por aquelas fotos, ele me pergunta – Renato. Sabe o motivo pelo qual estou te mostrando essas fotos? Eu respondi que não apenas balançando a cabeça. – Desde aquele dia que te vi na piscina da escola, vendo como você é bonito e tem um corpo que poderia ser de uma menina, eu fico imaginando fazer uma sessão de fotos destas com você para ver como você ficaria como menina. Só para comparar com essas aqui. O estudo da Universidade já acabou. Mas eu faria um ensaio igual a esse que você viu e depois poderia apagar, se você quiser que eu apague. Tenho certeza absoluta que você ficaria mais bonita como menina do que todas essas que você viu nas fotos. Ele encheu meu ego, porém eu fiquei muito assustado. Até aquele momento, somente eu sabia de minhas preferencias e de minhas aventuras no quarto de minha irmã. Ele era meu professor de inglês na escola há dois anos e era muito boa pessoa e nunca havia sido desrespeitoso com ninguém na escola. Mas daí a ele me ver como menina e me fotografar já ia longe demais.
– Professor. Não sou menina, sou menino, eu disse tentando manter meu último fio de masculinidade enquanto por dentro estava querendo muito aquela experiencia de ser uma menina na frente de um homem – Sei disso, Renato. Como eu te disse é somente um ensaio. Você não vai virar mulher por esse ensaio. Quase todos esses meninos que você viu nas fotos cresceram e se casaram. Se você é menino, essa experiencia não vai mudar quem você realmente é. Imagine que seria como vestir uma fantasia de menina no carnaval ou na festa junina. Quando terminar e você tirar a roupa de menina, tudo voltar ao normal. Ele, muito matreiro ia usando ótimos argumentos para tentar me convencer. O que ele não sabia era que eu já estava convencido. Não por seus argumentos, mas porque eu estava louco de vontade de fazer aquilo para ele.
– Se você tem medo que alguém veja as fotos, eu posso tirar suas fotos sem aparecer o rosto. Claro que não vai ficar tão bom pois seu rosto é lindo, mas vai dar para ter uma ótima ideia. O que você acha? Então eu me rendi. – Se for sem o rosto eu aceito, mas quando vamos fazer isso? Agora mesmo. – Mas agora? Não sei se estou preparado. – Está sim. Pode ficar tranquilo que tenho uma sala aqui em casa com as máquinas fotográficas, o cenário e as roupas e lingerie. Não precisa se preocupar. Vai ficar somente entre nós dois. É um segredo nosso, pois se alguém souber que tirei essas fotos suas vou perder meu emprego na escola e talvez até me prendam pois você é menor de idade. Então fique tranquilo que o maior interessado em manter o segredo serei eu. – Venha comigo. E com a história dele poder ser preso, conquistou minha confiança de vez para fazer aquelas fotos.
O acompanhei pelo corredor tremendo como uma vara verde. Não de medo, mas de ansiedade e excitação. Eu estaria realizando minha fantasia em frente a um homem e descobrir pelas fotos se eu poderia ser uma menina de verdade, que era o meu maior desejo naquele momento.
Com uma chave ele abriu uma porta e começou a descer uma escada. Fui atrás. Ao final havia uma sala no subsolo. Não era nada como nos filmes de terror. Era uma sala normal transformada em estúdio sem nada assustador. Havia um painel no fundo com uma paisagem que era a paisagem que aparecia no fundo das fotos dos meninos provando que aquelas fotos tinham sido tiradas por ele. Refletores grandes e duas máquinas fotográficas nos tripés. Ele vai até o armário, abre uma caixa onde se podia ver muitas calcinhas, sutiãs e vestidinhos. Também tinha sandálias e kit de maquiagem. Ele me explicou que era tudo novo e se eu quisesse eu poderia ficar com as que eu usaria, no final da sessão. Entre algumas ele escolheu um conjunto de calcinha e sutiã azul clarinho em lycra e o sutiã com um pequeno bojo. A calcinha tinha um coração desenhado na frente e era bem menina moça. Para completar ele escolheu uma mini saia azul mais escura e uma camisetinha branca bem transparente. Eu olhava tudo calado e a cada peça ele me mostrava sua escolha e perguntava se eu gostaria de usar aquela. Eu, sem palavras só balançava a cabeça dizendo que sim. Por último ele pegou um kit de maquiagem e disse que havia feito muitos cursos via internet para saber como maquiar os meninos dos ensaios. E com tudo em suas mãos, colocou todas aquelas peças dentro de um pequeno banheiro que tinha no estúdio.
Antes de me mandar entrar ele perguntou: – Se você quiser desistir esse é o momento. Não quero te obrigar a nada. Ele já sabia que eu estava querendo aquilo mais do que tudo, mas quis com esperteza me passar a ideia de que ele não estava forçando a barra. Somente anos mais tarde consegui enxergar que o que ele fez comigo foi um abuso.
Depois de ser cuidadosamente levado por ele com suas conversas maliciosas, eu imaginava que era dono da situação, mas estava totalmente subjugado por ele em minha inocência. Prova disso foi que respondi que queria continuar, imediatamente após sua pergunta. Então ele me pediu para me posicionar na frente daquele painel vestido como eu estava pois iria tirar a primeira foto minha de menino. Me coloquei na posição que ele indicou e até aquele momento eu estava tranquilo pois estava totalmente vestido. Tirou várias fotos minhas com toda a roupa dizendo que seria para escolher a que ficaria melhor. Após tirar umas dez fotos, sempre me pedindo para mudar um pouco de posição ele me chamou para ver as fotos tiradas, mas principalmente para me mostrar que em nenhuma delas aparecia meu rosto. Sua atitude me deu mais tranquilidade e segurança para continuarmos.
Na próxima foto minha ansiedade aumentou muito pois eu mostraria meus seiozinhos. Enrolei o quanto pude esperando-o me pedir para tirar a camisa. Tirei devagar e envergonhado ficava encobrindo meus seios e ele logo falou para eu não ter vergonha pois ele já tinha me visto sem camisa na piscina. Foi só então que me lembrei daquela situação e percebi que não precisaria ter tanta vergonha. Para reforçar ele disse que, talvez nas duas próximas fotos de menino eu não ficasse tão bem, mas quando fosses as fotos como menina aqueles peitinhos me deixariam muito mais feminina e bem mais linda. Aquela bajulação toda me relaxou e me coloquei na pose das fotos somente de calça. Ele novamente fez várias fotos e me chamou para confirmar que não aparecia meu rosto. Em seguida foi a foto só de cueca e tudo ocorreu da mesma forma. Sem traumas. Meu receio maior sempre fora mostrar meus seios e já tinha acontecido. Na foto seguinte começaria a fase menina. Sem querer me constranger, me deu a opção de ir ao banheiro colocar a calcinha se eu não quisesse que ele me visse nu. E me pediu que eu puxasse meu pênis para trás para parecer que tinha uma pequena vagina. Eu não me importaria em ficar nu em sua frente. Eu apenas não queria que ele me visse como homenzinho com meu pênis. Eu queria que ele visse somente como menina. Fui ao banheiro e coloquei a calcinha que adorei pois deu um contorno lindo em meu bumbum. Sai de lá com carinha de envergonhada e ele me disse: – Você está muito linda. Parecendo mesmo uma menina. Eu tinha certeza que você ficaria linda e você vai ver que nas fotos vai ficar ainda melhor. De topless fui para a frente do painel. Eu já estava me sentindo como uma menina, até porque estava sendo admirada por um homem estando somente de calcinha e com meus seiozinhos a mostra. Porém naquela foto algo mudou no comportamento de meu professor. Dizendo que minha calcinha estava mais alta de um lado do que do outro ele veio arrumar. Pegou na lateral e eu senti aqueles dedos fortes e quentes entre minha pele e o elástico da calcinha. Estremeci e ele percebeu. Demorou o máximo que pode fazendo aquele acerto com a cabeça abaixada fungando perto de meus seios. Quase desmaiei de tanta emoção. Aproveitando a deixa que eu estava gostando pela tremida que eu havia dado, ele foi dando a volta em mim e ajeitando melhor minha calcinha argumentando que deveria ficar perfeita para a foto. Porém mesmo em minha ingenuidade percebi que era somente uma desculpa sua para ir me tocando e me deixar mais arrepiada do que eu já estava. Após deixar minha calcinha perfeita ele foi tirar as fotos e no final me chamou novamente para vê-las dizendo que tinha ficado linda e já era uma menina. Porém não deixou de reclamar dizendo que se tivesse aparecido o rosto eu estaria ainda mais menina. – Quem sabe uma próxima vez, se você gostar da experiencia de hoje, disse ele. Vi que ele já queria uma próxima vez. E eu também iria querer com certeza. A seguir coloquei o sutiã e ele quis me ajudar a fechar o sutiã em minhas costas. Cada vez mais ele ia arrumando motivos para me tocar e ia vez após vez aumentando mais a pressão de seus dedos e sendo mais carinhoso. Me vendo de calcinha e sutiã ele deu um pequeno assobio que me deixou envergonhada. – Onde você estava menina linda? E riu com a brincadeira. Outra sequência de fotos. Na foto seguinte coloquei a mini saia e na outra a camiseta transparente que deixou o sutiã um pouco a mostra e uma sandália. Me olhando a cada momento no espelho eu me sentia totalmente realizada. Percebendo que eu estava me deliciando com aquele momento e ele a todo instante me estimulava a me admirar.
Então me chamou para o último ato. Me maquiar. Todavia eu não poderia olhar antes que ele terminasse para não estragar a surpresa. Foram longos minutos de ansiedade com ele me maquiando e no final passou um batom com muito cuidado. Quando enfim pude me levantar e me olhar no espelho minhas pernas bambearam. Eu estava uma perfeita menina. Perfeita. Ninguém, mas ninguém mesmo que não me conhecesse antes diria que eu não era uma menina. Eu ia chorar, mas ele disse para segurar senão eu iria estragar a maquiagem. Me colocando bem em frente ao espelho ele me diz: – Te apresento a Renata. A menina mais linda da escola. Aquilo me pegou de surpresa. Ele me chamar de Renata. Mas eu adorei o nome e daí para a frente seria o nome que eu usaria em todos meus momentos menina. – Vamos lá tirar essas fotos antes que a maquiagem estrague. Novamente fizemos as fotos e eu fui olhar como eu estava linda. Na última ele me disse – Fiz essa com seu rosto só para você se admirar um pouco mais já vamos apagar juntos. Eu olhei aquela foto e me senti uma menina fazendo publicidade de roupas de adolescentes. Eu era uma modelo. Ele havia dado um jeito em meu cabelo nas fotos como menina, para parecer mais menina, e estava lindo. Daquele momento em diante eu não saberia mais como viver como menino. Em minha frente e para minha tristeza ele apagou a foto onde aparecia o meu rosto. Com aquela atitude ele conquistou ainda mais minha confiança ingênua. Pelas fotos minhas que ele iria manter ninguém poderia identificar que seria eu nas fotos. Mas tudo o que ela fazia era planejado e ele só fez aquilo pois tinha planos para um futuro próximo que iria precisar de minha confiança nele.
– Agora precisamos fazer o resto da aula ele me disse, mas que eu poderia ficar como Renata se eu quisesse. E é claro que eu queria. Subimos para seu escritório e ele começou a dar uma aula séria, porém sempre me chamando de Renata e eu estava adorando aquela sensação de estar de sutiã e de estar vestindo uma linda sainha deixando minhas pernas a mostra. Até me atrevi a deixar minhas pernas cruzadas e meu professor adorou. Quase terminando a aula ele me disse que se eu continuasse estudando daquele jeito e continuasse a fazer as aulas particulares, com certeza eu passaria de ano e me passou algumas lições para fazer em casa para meus pais vissem que eu precisava daquelas aulas.
No final, com imensa tristeza fui tirar aquelas roupas e ele me ajudou até o momento que eu ia ficar nu e entrei no banheiro. Coloquei minha roupa de menino e ele com cuidado tirou toda a maquiagem, mas sempre muito próximo a meu rosto e sempre parecendo que iria me beijar, porém não aconteceu naquele dia. Ele certamente tinha conquistado aquilo que ele planejava conquistar. E aproveitaria dessa conquista em cada nova aula de inglês nos próximos meses. E para não perder o embalo, disse ele, já marcaríamos uma outra aula para o dia seguinte o que me deixou muito feliz.
Assim que cheguei em casa após duas horas na casa do professor, minha mãe perguntou se a aula tinha sido proveitosa. E eu respondi – Foi sim mamãe. Aprendi muito hoje. Tenho lições para fazer e amanhã meu professor vai dar aula novamente. Ele me disse que tenho muito a recuperar. E para mostrar como eu estava empenhado, no final da tarde quando papai chegou, eu fazia as lições do professor e ele ficou contente de ver meu interesse.