A chuva da noite trouxe um amanhecer mais fresco. As calçadas e asfalto reluziam molhados no meu trajeto até o escritório em um horário mais cedo que o habitual. Queira estar lá antes que qualquer um chegasse, principalmente antes que o Fabiano chegasse. Na portaria o vigia da noite ainda não havia saído
"Bom dia seu Alex! O senhor já aqui. Saiu tarde ontem e, eu nem fui embora e já está de volta."
"Verdade Carlos" - respondi com um meio sorriso, diminuindo um pouco a velocidade dos passos, mas ainda seguindo em direção ao elevador.
"Muito trabalho ? Devem ter, até seu Fabiano já chegou..."
"Quê ?" - minha mente toda congelou
"O Fabiano também já chegou ?" - olhei para o vigia tentando não transparecer o nervosismo que me aflorou.
"Sim. Pois então, vocês dois cedo. Deve ter muito trabalho pra fazer juntos."
Fiquei sem palavras. Era paranoia minha ou o vigia parecia insinuar alguma coisa ? Era paranoia, só podia ser. Que fundamento teria em o Fabiano falar qualquer coisa assim pra ele.
"Vo-você conversou com ele ?"
"Não. Ele chegou apressado, mal deu bom dia...passou reto por mim"
"Estranho..." - comentei um pouco mais aliviado.
"Aham. Cara de quem ficou na mão ontem...hahaha" - riu debochado
Eu ri de nervoso.
"É sério seu Alex. Vida de casado não é mais quando quer. Eu é que sei... - se aproximou falou cochichando - ... Ali ela é toda cheia das frescuras..."
"Como tu sabe disso, Carlos ?" - falei apertando o botão do elevador, queria sair dessa conversa.
"A gente 'pesca' as coisas seu Alex."
"Tu é uma figura, Carlos." - o elevador chegou e logo passei para além das portas.
"É serio seu Alex! Conselho : não casa não"
"Anotado"
As portas fecharam, respirei alguns segundos antes pensando antes de apertar o botão do 7º andar. "Cara de quem ficou na mão"... Na mão enquanto esfregava o caralho na minha cara e me enchia de porra goela abaixo. No elevador, me olhei no espelho, não sabia o que fazer, não sabia o que dizer a ele quando o encontrasse. Dei um leve tapa no meu próprio rosto.
"Controle, Alex! Mantém o controle! Tu é adulto. Vocês dois são! Foi loucura, irresponsável, mas aconteceu. Se tivermos que conversar vai ser como adultos. Se não tivermos que conversar, não se fala mais nisso, não vai acontecer de novo"
As palavras me deram um pouco mais de força. Quando as portas abriram, segui confiante em direção a porta do nosso escritório.
"Não se fala mais nisso e não vai acontecer de novo..." - segui repetindo pra mim mesmo baixinho caminhando no piso que ecoava meus passos no corredor silencioso. Parei diante da nossa porta e não encontrei a chave da sala no meu bolso. Refazendo os passos do dia lembrei de ter jogado algumas coisas dentro da mochila antes de sair, a chave entre elas.
"Não se fala mais nisso e não vai acontecer de novo, não vai acontecer de novo..." - repetia enquanto abria os bolsos procurando - não vai aconte...achei!
Ao puxar a chave pra fora da mochila algo veio preso junto.
"Pra não esquecer das minhas bolas... cadela. Vou querer mais.."
Nesse instante a porta se abriu e me vi diante do Fabiano. Emudecido, fiquei encarando seus olhos. Estava vestido normalmente, roupa social, camisa vinho e calça preta. Seus cabelos castanho claros penteados e alinhados, gravata bem ajustada.
"Perdeu a chave ?" - me perguntou com naturalidade
"Não" - respondei segurando a chave no ar tentando desenrosca-la da cueca.
Obviamente ele percebeu o que era pois seguiu meus movimentos com o olhar enquanto eu enfiava a peça de volta na mochila, mas não falou nada. Se limitou a sair da porta e voltar em direção a sala que dividíamos ele, eu e mais dois rapazes, que ainda não haviam chegado . Bati a porta quando entrei, passei pela mesa de reunião onde tudo aconteceu, as cadeiras estavam no lugar que deixamos, as folhas ainda espalhadas.
"Fiz café! Quer ?" - ele gritou de onde estava.
"Sim. Aceito."
O comportamento dele, a normalidade com que me tratou parecia...tudo ok. Um dia normal, como se nada tivesse acontecido.
Cheguei até minha mesa, ajeitei minhas coisas, tirei o notebook da mochila e assim que sentei ele surgiu, vindo do pequeno espaço ao canto da sala onde mantínhamos uma pequena copa e ficava a cafeteira.
"Toma. Cuida que tá quente"
"Valeu."
Peguei a xicara e o vi se afastando. Acompanhando seus passos, o movimento do seu corpo. Naturalmente eu já havia reparado nele, era um homem bonito, vestido daquela forma o dava imponência e a roupa caia bem, as calças marcavam suas pernas, bunda e o grande volume na frente. Não era atlético, mas sua altura fazia suas curvas ficarem bem distribuídas.
"Chegou cedo." - ele disse enquanto buscava algo em sua pasta
"Você também."
"Eu tenho um cliente cedo. 9 horas . Tive que deixar a Nessa no trabalho. Viu o e-mail que mandei ?"
Aquela conversa me fez questionar minha própria sanidade. Como era possível tamanha naturalidade depois do que havia feito comigo algumas horas atrás.
"Vi. Acho que é possível. "
"O que ?"
"O e-mail. E possível fazer o que a cliente pediu. Se estruturamos bem..."
"Ah, não, não... nao aquele e-mail. O que te mandei hoje."
Olhei meio intrigado. Fabiano estava parado próximo a grande janela que tínhamos na direção direita de nossas mesas com sua xicara de café nas mãos.
"Hoje... bem, acabei de ligar o computador..."
"Sem problemas" me interrompeu - "eu espero "
Sentei me diante da minha mesa aguardando o programa de e-mails executar. Estava receoso...ansioso. e o raio do programa parecia saber disso e levou uma eternidade para abrir.
Quando finalmente abriu, haviam alguns e-mails de clientes do dia anterior, algumas propagandas aleatorias e o último a sincronizar foi com o título: "Teu café da manhã"
Senti um calafrio na espinha. Minha mão chegou a começar a tremer.
Selecionar. Abrir. Havia uma mensagem curta: "Pra saborear de boca cheia"
Quando o anexo abriu, a imagem de dois culhoes grandes e peludos apareceu na tela ao mesmo tempo que ouvi o barulho da movimentação da persiana. Eu sabia de que eram. Minha boca sabia...
Subitamente a luz da sala diminuiu ao som da persiana se movendo.
O que ta fazendo?
"Se tu quer que te vejam mamando na minha rola, eu deixo aberto..."
"Ah não..." - pensei
Hã. - o olhei surpreso, virando a cadeira em sua direção enquanto ele vinha sobre uma luz suave.
Seu olhar estava mudado novamente. Chegou próximo o suficiente a ponto que senti calor da sua presença . Fiquei sem palavras, o observado enquanto abria o zíper da calca e tirava pela braguilha as bolas e o caralho já duro e com a cabeça lustrosa e babando
Fabiano balançou o pau na minha frente. O aroma veio de encontro ao meu rosto. Nada perto ao do dia anterior, mas mesmo assim almiscarado...forte e másculo.
"Chupa"
"Fabiano...não devia..." - tentei argumentar debilmente.
"Chupa meu pau. " - a voz era incisiva. Dominadora
"Espera Fabiano... não posso... você não deve..."
"Ah, para de frescura" - uma de suas mãos entrou nos meus cabelos e segurou firme enquanto a outra mantinha o pau reto na minha direção. Minha cabeça puxada na direção da glande brilhante.
Senti o toque úmido no lábio, mas o nervosismo mantinha minha boca fechada. Encarava seus olhos, a mesma expressão devassa surgia.
"Abre a boca, vamo'... Vamo' porra!" - a voz saia quase em um rosnado
Mantive fechada. A respiração intensa. Sentia a baba da rola escorrendo no meu queixo.
"Não vai abrir, porra. Vou ter que te bater ? E isso que tu quer? " disse segurando firme o cacete e batendo na minha bochecha
"E assim? Quer apanhar de rola na cara ? - Acertando o outro lado - "Quer levar surra de pau pra deixa de frescura ?"
As batidas foram distribuídas ao longo de todo meu rosto, espalhando a umidade por onde acertava. A mão firme continuava segurando meus cabelos impedindo de escapar.
"Toma então... isso... tu gosta ne? Gosta de uma surra de piroca, hum ? Gosta de levar uma rola dura e peluda nessa cara de chupador de pica?"
Meu coração pulsava quase saindo do peito. A cada pancada que o caralho dava em meu rosto trincava a tênue barreira de resistência que tentei erguer no caminho até ali.
"Agora abre essa boca. Faz como ontem..." - disse forcando novamente a cabeça do pau nos meus lábios e segurando mais firme meus cabelos- "Abre essa boca porra!"
No instante seguinte, como manteiga cedendo a uma barra quente, meus lábios se abriram e a glande adentrou
"Isssoo... assim. Delicia." - Fabiano gemeu
O sabor tocou minha língua e me inundou de sensações. O gosto do pre-gozo misturado com o perfume másculo de seus pentelhos me fez permitir ainda mais a invasão oral.
"Isso...engole minha rola. Vai..."
O caralho grosso continuou adentrando na minha boca, teso e pulsando. Me senti refém da luxúria sem forças para ir contra.
"Vai... até o talo... vai... engole minha rola"
Engasguei. Fabiano recuou um pouco tirando o pau da minha boca.
"Cadê aquele puto com fome de rola que agora sei que tu e ? Hum? " - disse passando o a glande no meus labios enquanto eu tentava recompor a respiração -
"Ou tu prefere um sacão? Hum? Uns bagos peludos pra lamber com gosto de macho.
Fabiano aliviou a pressão no meu cabelo e segurando o pau para o alto, expos o saco volumoso. Os pelos fartos cobriam superfície dando um aspecto rustico, agressivo.
"A Nessa não gosta dos meus pentelhos. Mas tu não tem frescura , neh? - a pressão voltou firme - Tu gosta né seu puto?
"Foda-se!" - pensei
Confirmei com a cabeça enquanto o encarava. Vi o sorriso devasso surgiu em seu rosto.
"Lambe minhas bolas."
Fui sem pudor. Estendi o que pude da língua e percorri com gosto. Avido de sentir o sabor daquele saco, a textura da pele e dos pelos na minha língua.
"Caralho! Seu puto chupador! Engole meu saco! Poe tudo na boca!"
Fabiano finalmente soltou meu cabelo, mas apenas para usar as mãos para tentar enfiar o saco na minha boca. As bolas eram grandes, afundei o nariz em seus pelos sentindo entranhar em mim o perfume viril. Quase sufoquei, mas fiquei com as duas na boca. O pau parecia uma barra de ferro de tão ereto e pingando baba na minha testa.
Vê-lo daquele angulo, estar naquela posição me deixava excitado.
Minha boca massageava e lambia o saco volumoso sentido a mão dele novamente no meu cabelo forcado meu rosto contra sua virilha.. Quase sufocava com os culhoes inteiros na boca e o nariz mergulhado nos pentelhos enquanto ele passou a masturbar a rola dura.
"Puta que pariu! Que cadela gulosa que tu é! "
De forma lenta ele tirou as bolas da minha boca, úmidas de saliva e aquecidas pelo calor da minha língua. Avançou se corpo contra mim e com a mão nos meus cabelos foi me forçando a sair da cadeira e ficar com um dos joelhos no chão. Encaixado no meio das suas pernas fiquei com culhões no meio da cara , levando pancadas das suas bolas pesadas enquanto ele se masturbava.
Ele acelerou os movimentos, e gemeu alto enquanto me chibatava com as bolas. De forma súbita segurou minha cabeça com as duas mãos, mantendo imóvel e forçou o pau boca adentro, mantendo ritmo da punheta.
"Chupa! Isso seu puto! Deixa eu fuder essa boca gulosa! Caralho! Cadela safada!" - sua voz novamente rouca e embargada de tesão
Os movimentos intensos se prolongaram por mais alguns instantes, forçando a rola na minha garganta, me fazendo ansiar por ar, mas impedido de me afastar por suas mãos firmes me segurando.
"Vou gozar! Porra! Vou gozar"
Em um espasmo forçando tudo que pode da rola em minha boca, ele gemeu alto. Senti o liquido pegajoso e quente atingindo o fundo da minha boca e a garganta.
"Porra! Toma porra. Engole leite de macho!"
Minha boca foi enchendo de esperma o qual fui engolindo aos borbotões. Cada golfada descia espessa na garganta e logo o gosto e cheiro da porra era tudo que eu sentia.
Houveram mais alguns espasmos, mas logo cederam e os movimentos foram lentamente diminuindo. Continuei com o caralho do Fabiano na boca, sugando suave, olhando fixo em seu rosto que mantinha um sorriso de tesão. A rola foi diminuindo de volume, a pressão na minha cabeça sumiu quando soltou meu rosto. Ele apertou a cabeça do pau na minha boca para extrair a última gota de porra que sorvi anestesiado.
Meu mundo congelado, eu novamente no chão, me sentindo...usado. Um deposito de porra. O rosto melado de baba e porra que vazou. Não fui resistente, simplesmente cedi novamente a uma luxuria que ainda não sabia explicar. Um dia atrás éramos apenas colegas, amigos de trabalho que discutiam negócios, família, hobbies... E de um momento de êxtase e calor surgiu toda a intempérie de sensações, de prazer. E suas as últimas palavras me trouxeram um sentimento ainda mais estranho, de... satisfação.
Com um tapinha no meu rosto lambuzado ele disse:
"Caralho! Tu é muito puto!" - e saiu indo em direção ao banheiro