Capítulo único
Ao sentir pequenos fleches de luz incomodar seus olhos, Eren abriu-os preguiçosamente avistando a cortina branca que remexia-se para lá e para cá com o vento que passava pelo pequeno espaço aberto da janela. Na pressa de ontem à noite eles acabaram esquecendo de fechá-la corretamente. Levi havia passado uma semana fora por causa do trabalho, e mesmo que tivesse voltado quase esgotado de cansaço, não pôde conter a saudade que sentia do seu gatinho e acabaram se empolgando demais.
Suspirando, o acastanhado espreguiçou-se demoradamente, logo se virando para o outro lado da cama, onde Levi ainda dormia num sono pesado. É… ontem havia sido extremamente intenso. Ao lembrar, mordeu o lábio inferior, sorrindo sacana enquanto sua cauda remexia-se em animação.
— Levi? — chamou-o, se aproximando mais de seu tutor que nem se mexeu, o que fez o sorriso do Yeager aumentar ainda mais. — Você não vai acordar, amor? — chamou novamente, dessa vez ficando por cima do mesmo e passando a pontinha da língua macia pelo pescoço do mais velho, que apenas virou a cabeça para o mesmo lado. — Você é tãaao preguiçoso… — ditou de forma manhosa, fazendo um biquinho como se estivesse emburrado. — Eu acho que terei que fazer isso de outra forma. — passou a língua entre os lábios e levou as mãos até a barra do lençol, começando a tirá-lo de cima do corpo do Ackerman ao mesmo tempo que se arrastava para trás, parando em cima das pernas do mesmo e as afastando um pouco para se enfiar ali no meio.
O corpo do mais velho ainda estava desnudo assim como o seu, o que facilitou ainda mais. Suas mãos arrastaram-se pelas coxas bem trabalhadas do namorado, chegando bem onde queria; o membro grosso que ainda estava mole. Envolveu-o com uma mão, abaixando a própria cabeça até ali, passando sua língua por toda a extensão até chegar na cabecinha, onde envolveu com a boca, sugando demoradamente e se afastando, fazendo um barulho de ploc. Ato esse que fez Levi se remexer um pouco, franzindo o cenho.
— Você deve estar tão cansado… — os olhos de Eren brilharam em pura malícia, sem tirar aquele sorrisinho safado do rosto. — Tão tenso… Eu vou te fazer relaxar. — tirou a mão da onde estava, logo enfiando aquilo inteiro em sua boca, não tardando a começar os movimentos preguiçosamente e ainda assim de uma forma gostosa, sentindo as veias engrossarem em sua língua ao mesmo tempo que o pau endurecia.
Tão grande…
O Ackerman começou a se remexer ainda mais, soltando alguns murmúrios que Eren não conseguiu entender, pois estava concentrado demais em ir fundo ali sem deixar-se engasgar.
Os olhos de Levi abriram aos poucos, seu corpo estava quente e arrepios o atingiam em todas as partes. Que porra? Ergueu o tronco se apoiando nos cotovelos, sentindo-se extremamente privilegiado por estar tendo aquela visão logo cedo.
Eren estava todo empinado com a cauda agitada acima de si, de olhos fechados, com as orelhinhas abaixadas e o rostinho todo corado enquanto a boquinha gostosa subia e descia por toda a sua extensão.
O mais velho levantou-se corretamente, ainda sentado, sabendo que o outro ainda não o havia notado desperto, o que o fez sorrir minimamente.
— Eren! — a voz rouca ecoou pelos ouvidos do acastanhado, o que o fez arregalar os olhos e parar com os movimentos, mas sem tirar da boca o pau do mais velho. Os olhos cor de jade brilhavam e as sobrancelhas estavam arqueadas para baixo, deixando-o com aquela expressão que fazia Levi querer perder o controle. — O que você pensa que está fazendo, pirralho? — levou uma de suas mãos até os fios cor de chocolate e os agarrou com força, puxando-os até que seu pau estivesse fora da boca de Eren, que gemeu em frustração, o encarando com uma expressão manhosa e pidona. — Me responda quando eu falar com você. — apertou mais ainda os fios, fazendo o mais novo agitar as orelhinhas e serrar os olhos, soltando um gemidinho agudo.
— E-eu só queria agradar você… — falou baixinho. Por mais que há poucos minutos estivesse todo confiante e atrevido, quando Levi acordou essa pose caiu rapidinho, pois o Ackerman sempre conseguia fazê-lo perder todas as suas estruturas.
— Me agradar? Me agradar acordando-me mesmo sabendo que eu estava esgotado por ter trabalhado tanto? Tsc. — negou com a cabeça, fazendo cara de decepção. — Você é um gatinho muito mal criado, Eren. Acho que eu terei de te educar novamente.
— L-Lev-.
— Calado! — puxou mais os fios até que o mais novo estivesse com o rosto próximo ao seu. — Como você deve me chamar, Eren? — encarou-o sério, fazendo o Yeager engolir em seco.
— Mestre… — falou com a voz tão fraquinha que se não estivesse tão próximo ao outro, Levi não teria escutado. Mas quem disse que ele deixaria as coisas fáceis para o seu gatinho?
— Fale mais alto, pirralho.
— Mestre!
— Ótimo… Agora, meu bem, você vai terminar o que começou, e eu vou foder essa sua boquinha até você não aguentar mais. Entendeu? — Eren assentiu rapidamente, ansioso para voltar a chupar aquele pau tão gostoso.
O Ackerman afrouxou o aperto no cabelo do outro, sem soltá-lo, e o mesmo entendeu o recado, logo se abaixando até o cacete que ainda estava bem duro, talvez bem mais do que antes, fazendo o gatinho quase babar.
— Eu amo tanto aqui… — passou a língua pela cabecinha, sentindo o gosto levemente adocicado do gozo expelido em pequenas quantidades. — Tão bom… — aos poucos, deixou todo o pau do mais velho envolto em sua cavidade, quase gemendo em satisfação. Outrora, seus movimentos haviam começado lentos e preguiçosos, mas agora ia com vontade, fazendo Levi suspirar em puro deleite.
Aquela carinha tão satisfeita com aquilo fez com que o moreno quisesse muito mais, então voltou a apertar os dedos entre os fios acastanhados e passou a mover o quadril, fodendo com vontade aquela boquinha que o abrigava tão bem. Eren soltou um gemido alto em surpresa e abriu mais a boca, sentindo a glande levemente inchada acertar o céu da sua boca com força, rapidamente alcançando a garganta e fazendo-o engasgar repetidas vezes. E não foi surpresa nenhuma quando o Yeager gozou sem ao menos ser tocado, sujando todo o lençol.
O gatinho semicerrou os olhos completamente marejados de puro prazer, fazendo pequenas lágrimas descerem por suas bochechas extremamente coradas.
Goza… Por favor, goza em mim…
— Puta merda, pirralho, a sua boca foi feita 'pra mim. — gemeu quase fechando os olhos, sentindo-se quase no limite. — Abra mais a boca, Eren. — mandou.
E o acastanhado não tardou a acatar a ordem, abrindo ainda mais os lábios e colocando a língua para fora, sabendo muito bem o que viria a seguir; a porra do Ackerman pintando o seu rosto todinho.
— Bom garoto… — suspirou pesado, observando o Yeager lambendo o máximo que pôde do gozo em seus lábios. Ele parecia cansado e muito satisfeito. — Mas ainda não acabou, docinho. Você acha que isso foi o suficiente, hm? — segurou-o pelo queixo, vendo o rostinho corado e cheio de gozo. Ele estava ofegante.
— N-não, mestre. — apesar do cansaço e da leve dor em sua garganta, ele não podia negar que queria mais. Muito mais.
— Já que você foi muito bonzinho, eu deixo você dizer o que quer agora. — olhou-o nos olhos, sorrindo ladino. — Diga-me, Eren, o que você quer?
— Eu quero o mestre fodendo o meu rabinho com força… por favor… — falou de uma forma tão manhosa e sexy que Levi sentiu mais uma vez o seu pau latejar em excitação. Era fato que aquele gatinho mexia extremamente consigo. Jamais negou aquilo.
— Fica de quatro. Agora.
Sem nem pensar duas vezes, Eren obedeceu-o e deixou a sua bunda bem empinadinha, como sabia que o namorado gostava, balançando-a junto com a cauda.
O Ackerman puxou o ar entre os dentes, apreciando aquela visão tão gostosa.
— Tch… Você é uma vadiazinha suja, não é mesmo? — alisou uma das nádegas redondinhas, logo acertando um tapa estalado na mesma, marcando-a no mesmo momento.
— Nyaah! — Eren não conseguiu controlar aquele gemido, tapando a boca na mesma hora por se sentir extremamente envergonhado.
— Oh… O que temos aqui? — um sorriso quase sádico se estampou nos lábios de Levi e ele acertou outro tapa, fazendo Eren engasgar-se em um gemido.
— M-mestre… por favor… — o acastanhado implorou por algo que o mais velho sabia muito bem o que era. As lágrimas caíam livremente por suas bochechas, ele já não aguentava mais esperar. Doía tanto… — Toca em mim… bem aqui… — apoiou-se melhor no colchão e moveu sua mão até uma de suas nádegas, a puxando para o lado e deixando livre a visão do buraquinho pulsante, quase como se estivesse implorando para ter algo ali dentro.
Porra, porra… Não enrola mais, só mete em mim, por favor…
Os olhinhos de Eren se fecharam, seu corpo inteiro parecia estar em chamas, estava se sentindo como se estivesse no cio, mas aquilo tudo era só o imenso efeito que o Ackerman tinha sobre si.
— MEOW! — o gemido que escapou do acastanhado talvez tenha sido alto o suficiente para que até os vizinhos escutassem, e foi o que incentivou Levi a ir rapidamente em suas estocadas no mesmo momento que o invadiu sem nem pensar duas vezes.
A cama rangia sem parar, os gemidos saíam sem ao menos serem controlados e a cada impulso que o corpo do Yeager dava pra frente era como uma ida do céu ao inferno. Ele sabia que quando provocava demais o Ackerman, ele ficava quase incontrolável, ficava bruto, sem pena de ir cada vez mais forte, e era exatamente o que o acastanhado queria. Seu pontinho especial era atingido tantas vezes e com tanta destreza que ele estava ficando completamente desestabilizado.
— M-mais, mais, mais! — Eren empinou ainda mais, enrolando sua cauda em um dos braços de Levi que segurava sua cintura com uma força que ele sabia que deixaria marcas. Em certos momentos, era gostoso demais quando eles pulavam certas preliminares e carícias e fodiam com tamanha força.
— Puta que pariu, garoto, você continua tão apertado. — alguns gemidos roucos também escapavam do Ackerman sem que ele tentasse sequer segurar, aquelas paredes o apertavam e abrigavam tão deliciosamente bem que ele não via motivos para conter seus gemidos. Ele queria que o mais novo também escutasse o tanto de prazer que lhe proporcionava, e, porra, o Yeager se sentia bem demais com isso.
Em poucos segundos, uma das mãos do mais velho deslizaram pelo abdômen um pouco contraído do outro, indo até o pau que fora temporariamente esquecido e o apertou, passando a masturbá-lo com uma destreza que só ele tinha. Com isso, Eren não demorou a chegar ao seu limite e, pela segunda vez, liberou todo aquele líquido perolado, sujando não só o lençol como a mão do moreno.
— Goza dentro de mim, mestre! Me enche todinho com a sua porra.
Consequentemente, o aperto intenso que fez-se presente nas paredes internas do gatinho foi o stopim para que Levi também chegasse ao limite e o enchesse com todo o seu gozo, fazendo Eren soltar um miado alto e manhoso de pura satisfação.
Ah… eu estou tão... cheio…
Sem aguentar mais se segurar com as suas pernas que mais pareciam duas gelatinas, o moreno jogou-se na cama completamente esgotado, sendo acompanhado pelo Ackerman que deitou por cima dele. Ambos estavam extremamente ofegantes e sujos.
— I-isso… foi tão bom quanto ontem. — o acastanhado falou depois de longos segundos, tendo um "sim" murmurado pelo mais velho. — Eu estava mesmo com saudades de você.
Levi sorriu minimamente, depositando diversos beijos pelas costas suadas do namorado que apreciava o carinho. Na noite anterior, ele mal havia voltado de viagem e realmente tiveram um sexo intenso, mas logo depois dormiram, nem chegaram a ter uma conversa. Céus, ambos pareciam dois coelhos no cio.
— Eu também estava com saudades, docinho. Acho que teremos que maneirar um pouco no sexo… — falou um pouco sério, fazendo Eren arregalar os olhinhos esverdeados e remexer-se sob si agitado, mas logo parando ao perceber que o moreno ainda estava dentro, o que o fez querer soltar um curto gemido.
— Levi, você tá falando sério? — perguntou quase em desespero.
— Não. — soltou uma risada, se divertindo com a situação.
— Bastardo! Você quer me matar do coração? — choramingou, fazendo o outro se divertir mais ainda e deixando o gatinho irritado, querendo mordê-lo com as presinhas afiadas que tinha.
E vemos aqui um fato inegável: Eren não vive sem o pau do Levi.