Regina e a Irmandade do Sexo - A Iniciação Secreta Parte 4

Um conto erótico de Paulo_Claudia
Categoria: Grupal
Contém 1696 palavras
Data: 14/08/2020 18:58:03

Mestre Price, após ter conseguido segurar o orgasmo até Regina gozar antes dele, ainda ficou abraçado a ela algum tempo, com ela relaxada sobre ele. Depois, ela se levantou devagar, e notou...

“- Olha, ainda está duro! “

Ele olhou para Regina e disse:

“- É por sua causa”

“- Hmmmm...precisamos fazer amolecer, não acha?” Ela fez com que ele se levantasse, e se ajoelhou, recostando o corpo na borda da cadeira, a bundinha empinada.

“- Pelos Deuses! Como isso é possível?” Drake passou o gel lubrificante a ele, e ele, com a mão tremendo, passou no cuzinho dela e no seu cacete. Quando ele começou a penetrar o cuzinho dela, ela levou a unha e cutucou a nádega dele, para evitar que gozasse logo.

Só então vimos as marcas das unhas e arranhões que ela havia dado nele, mais a mordida no ombro. Era como um mapa dos pontos que retardavam a ejaculação. Se eu tivesse uma câmera, tiraria uma foto. Mas apontei a Wolfe, que certamente anotaria depois em seus manuscritos.

Price agora bombava gostosamente no cuzinho de regina, seu bloqueio aparentemente removido. Ela gozou novamente, rápido, sempre acontecia isso.

“- AHHHHTÔGOZANDOOOOOBATEBATE!!!”

Dei uns tapas na bunda de Regina, Price entendeu e continuou.

“- Você gosta de tapas na bunda, Regina? Gosta?”

“- AIIIIEUGOSTOOOOOBATEBATE!!”

Quando ele sentiu que ela relaxou um pouco, gozou novamente, ejaculando no cuzinho dela.

A névoa rosada agora subia em espiral até o teto, se espalhava e voltava ao redor deles.

Um dos Hierofantes repassou a outro o que ele havia recebido, a aposta dele era de um tempo maior... danados, se comportavam como moleques de colégio.

Regina ficou ali, relaxada na cadeira, enquanto Price, felicíssimo, recolocava sua túnica.

“- Você vai precisar passar alguma coisa nessas unhadas, mordidas e arranhões...” falou um dos Hierofantes

“- Que nada!!! Este foi o melhor dia da minha vida! Estas marcas são um prêmio para mim!!”

Olhei para Drake e Wolfe. Mais um apaixonado. O que fazer? Eu era casado com a mulher mais linda e gostosa do mundo...

“- Podemos ir?” Perguntei. Estávamos nus ali, e não sabíamos se iríamos voltar para o Outro Lado do Castelo, se ficaríamos ali... e ainda havia Connor e Laylah.

Mestre Wolfe, leitor de pensamentos, se adiantou:

“- Esperem. Agora vocês também fazem parte da Irmandade Vermelha. Como a questão da névoa foi esclarecida, creio que Connor poderá voltar o seu trabalho no setor de monitoramento, e Laylah continuará com ele. Mas as habilidades dos dois jovens ainda deverão ser analisadas...”

Uma moça me trouxe uma túnica vermelha semelhante à dos outros, obviamente Regina continuaria nua. Mas a moça passou umas toalhas umedecidas no corpo dela, para tirar o excesso de suor e alguma secreção. Depois ela iria ao Salão Espelhado.

“- Agora vamos ao pub” falou Price.

“- Por que? Alguma comemoração?” perguntou Wolfe.

“- Vocês sabem muito bem o que eu estou comemorando”, disse ele, abraçando Regina. Ela olhou para mim, piscando um olho. Mas em seguida, grudou no meu braço.

“- Eu já participei de sua aposta, agora vou ficar com meu amorzão!”

“- Que aposta??” Eles falaram, rindo.

“- Eu vi vocês pagando as apostas” falei.

“- Então não querem vir ao pub tomar umas ‘pints’ conosco?”

“- Epa, eu não disse isso!!! “ Regina falou. “- Eu disse que ia ficar com meu amorzão, acha que eu ia recusar uma ‘pint’ ou duas...ou...”

“- Então vamos!”

Creio que a “Irmandade Vermelha” era mais um tipo de clube interno das Ordens do que propriamente uma Ordem separada. Só que os seus organizadores eram de altos graus, e assim faziam seus rituais de uma maneira menos formal, poder-se-ia dizer. E tinham seus privilégios.

Creio que Drake e Wolfe nos iniciaram lá para que pudéssemos lidar com as coisas do nosso jeito, transgredindo regras aqui e ali...mas um ou outro poderia estar do lado dos nossos desafetos, como Meister e Waite.

Minhas costelas estavam curadas. E se Meister, através do seu vibrião astral tivesse conseguido se recuperar com a energia roubada de Regina? Mas agora não era hora de me preocupar com isso. Eu pensava demais nas coisas.

Chegamos ao pub.

No total éramos nove: Eu, Regina, e os sete do “tribunal”. Conhecíamos Drake, Wolfe, Price e Sand. Os outros três se apresentaram como Mestres Crow, Dee e Heller.

Não perguntei se Dee era descendente do famoso ocultista, afinal poderia ser o próprio, longevo como Wolfe. Mas eu havia lido que John Dee era adepto de ménage... tudo a ver com Ordens e Irmandades do sexo.

Pegamos as “pints” de cerveja , Price foi o primeiro a levantar seu copo

“- A Regina, que é a mulher mais maravilhosa de todos os tempos!”

As outras pessoas presentes no pub, que estava cheio, se viraram e olharam. Regina levantou o seu copo:

“- Ao amor verdadeiro! Ao meu amorzão, que sempre está comigo nas encrencas e confusões!” E apontou para mim. Algumas pessoas ao nosso redor aplaudiram.

“- À mulher mais inteligente, linda e maravilhosa de todos os tempos, minha esposa!”

( - gostei do ‘inteligente’ ) ela me falou mentalmente.

“- Regina! Re-gi-na! Re-gi-na!” os outros brindaram.

(- Acho que você tem um time de fãs...) falei pelo link mental.

(- Hmmm... será que só me colocaram nesse clube porque querem um gangbang comigo?)

(- Querida ...sei não... de sete você já pegou três. Drake, Wolfe e agora Price. ) Ela riu.

Fomos bebendo e conversando. Realmente, A Irmandade Vermelha era um grupo interno criado na juventude de alguns deles, durante seus estudos de magia. Quando atingiram um “círculo interno” comum a várias Ordens ( sim, existem círculos internos que agregam várias Ordens) eles, encontrando pontos em comum, criaram a Irmandade Vermelha. Mas ainda iríamos conhecer tudo o que ela representava e em que ela influenciaria outras Irmandades, incluindo a Agência.

Regina já estava alegre, não só pela bebida. Sexo, ou melhor, um bom orgasmo sempre a deixava de muito bom humor. Só que ali era o ambiente da Irmandade, já tínhamos entrado em encrencas antes porque ela às vezes falava na hora errada... ( como foi no episódio “A Sociedade Secreta do Sexo – Parte 10” onde ela xingou todo mundo após um ritual, quando ela deveria ter ficado em silêncio...)

Como ela estava meio “atiçada” depois de ter trepado com Price em público, resolveu dar uma provocadinha neles. Primeiro chegou em Dee, deu um beijo nele, encostando seus seios nus nele.

“- Você não é o famoso John Dee, não é?”

“- Famoso? Quer dizer que já ouviu falar de mim?”

“- Impossível!” Eu falei.

“- Não é impossível...” Mestre Wolfe me contestou. “- Tanto que não existe lápide ou atestado de óbito de John Dee em lugar nenhum.”

“- Porque estou aqui. E o que a Bela Regina sabe sobre mim?”

Regina demonstrou seu conhecimento. Sentou no colo dele, abraçando o seu ombro com uma mão e segurando o copo de cerveja na outra:

“- Segundo os livros que li, Mestre Dee estudou em Cambridge, é matemático e astrônomo, astrólogo, tinha uma biblioteca enorme, não sei se ainda tem, mantinha contato com anjos, e ... e...”

“- Por que o suspense, Regina? “ Perguntou Drake.

“...E curtia um Ménage!!! “ Ela riu, erguendo o copo.

Todos riram. Ela beijou Dee na boca, e sentou no colo de Heller. Ele se adiantou:

“- E o que você pode dizer de mim, Bela Regina?”

“- Você é alemão”

“- Só isso? Isso já está na cara!” Eu falei.

“- Mas não posso falar o que sei...”

“- Ah, Regina...agora fala!” Dee replicou.

Regina, então, deu um beijo na boca de Heller, e sussurrou algo no ouvido dele por mais de um minuto. Ele fez uma expressão de surpresa, chegando a espanto.

“- Mas ela sabe tudo mesmo!! Incrível!!”

“- Mas não vai falar?”

“- Bom...ele é médico. “

“- Ah, mas isso é fácil. Foi ele que enfaixou as costelas do Número Um no Salão.”

“- Mas eu não posso falar, né Alemão?”

“- Melhor não.”

Ela o beijou de novo, e sentou no colo de Crow, que já foi passando a mão na bunda de Regina, apertando as nádegas.

“- Hmm...taradinho!”

“- E eu? O que sabe sobre mim, gostosona?” Ele falou com uma voz meio gutural. Era um cara meio sombrio.

Ela se ajeitou no colo dele, talvez encaixando o cacete duro sob a túnica entre as suas pernas.

“- Crow é um apelido...”

“- Continue, estou curioso.” Ele ousava mais, pegava avidamente as nádegas dela. Os outros olharam meio que censurando o colega, mas ele não deu bola.

Regina fechou os olhos.

“- Eu sei que já vi o seu rosto antes. Mas tenho que ver mentalmente”

‘- Explico...Regina leu muito Sherlock Holmes, e costuma memorizar à maneira dele...”

“- Hmmm. Impressionante!” Disse Crow, ainda acariciando Regina, que se ajeitava no colo dele.

“ Edward. Alexander.” Ela falou, após alguns segundos de meditação.

O homem arregalou os olhos.

“- E você morava em uma mansão não muito longe daqui.”

“- Mas esta gostosona é uma bruxa!!” Ele falou, rindo e apertando-a contra si.

“- Mas como???” Drake perguntou novamente.

“- Eu estudei muito sobre Ocultismo, não fiquei só levando na bunda todo esse tempo...”

“- Mas você tem medo de falar o nome pelo qual sou conhecido” ele falou.

“- Todo mundo tem...” Regina respondeu, sorrindo. Ela deu um beijo nele e acariciou o seu cacete.

“- Por que fez isso? Ele perguntou. Eu não pedi que fizesse.”

“- Porque você é inimigo de Waite.” Os outros estavam embasbacados . Regina parecia saber tudo sobre os membros daquele grupo.

“- Colegas, eu tinha minhas restrições, sinceramente achava que vocês tinham arrumado apenas uma putinha para a gente se divertir, mas Regina demonstrou ter direito a todo o meu respeito!” Crow falou.

Regina se levantou e voltou a sentar no meu colo, me abraçando, mas erguendo seu copo de cerveja.

“- Então vamos fazer um brinde à Irmandade Vermelha!!”

“- À Irmandade Vermelha!!” todos brindaram.

Mentalmente, Regina me falou:

( - Precisamos ter cuidado com ele... ) Eu olhei bem nos olhos verdes de minha esposa.

( - E por que? ) perguntei

( - Edward Alexander é o Crowley ) ela me falou. Quase dei um pulo.

CONTINUA

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Comentários

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Kabel, entsão vamos lá: o verdadeiro nome do Aleister Crowley ( que usou o apelido de “Crow” no conto) era Edward Alexander. Depois ele mudou para Aleister. O Castelo da Agência era na Escócia, mesmo local da Mansão Boleskine de Crowley , que depois foi comprada por Jimmy Page do Led Zeppelin...que é a banda preferida de Regina. Então “Crow” era só uma abreviação de Crowley.

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.....rs...já estou perdendo os adjetivos para elogiar você véi....rs...espetacular paulo , muuuito interessante...rs...👁

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