Eram umas 10h da manha e eu estava numa reunião no meu serviço, mas só pensando na noite maravilhosa que eu tinha passado com Caio. Acordei pela manhã já sentindo o pau dele me penetrando e iniciando mais uma foda maravilhosa, que apesar de iniciar meio ardida pra mim, terminou comigo gozando novamente sendo comido e ele enchendo minha boca de leite.
Estava viajando nesses pensamentos, ainda voltando da reunião para minha mesa quando vi meu celular vibrar e vi que era Caio.
“Gostou da noite passada, minha delícia?”
“Todos os momentos com você são especiais, mas parece que a cada dia você se supera” respondi com um sorriso bobo no rosto.
Passamos mais umas semanas colados quase todos os dias a noite e no fim de semana chamei ele pra uma sessão de cinema que estava querendo fazer lá em casa, conforme já fazia com alguns amigos; os mesmos que ele havia visto na festa da Carol.
No final foram seis pessoas lá pra casa. Um dos meus amigos da faculdade, João, levou um carinha que ele estava saindo e nos apresentou.
Caio voltou da cozinha, onde estava responsável pela pipoca e quando viu o carinha percebi que os dois congelaram se olhando.
Eles logo disfarçaram, mas percebi que Caio ficou meio estranho depois disso e eu pensei comigo mesmo “aí tem”. Ficamos na sala como se fôssemos dois amigos, pois eu acho que ele não curtia muito essas demonstrações de relacionamento na frente de outros.
Lá pelo meio do filme ele se levantou pra ir ao banheiro. Estávamos distraídos numa cena de ação, mas notei que o tal ficante do meu amigo, Jorge, também saiu.
Dei dois minutos e fui atrás e escutei eles discutindo no corredor.
“.... só mais uma vez vai, gostei muito” escutei Jorge falando quando entrei na vista deles.
_ Tá acontecendo alguma coisa aqui?
_ N-Não, nada não – Caio se apressou a falar meio nervoso – O Jorge estava esperando pra usar o banheiro – ele falou e voltou pra sala.
Dei ainda mais uma olhada em Jorge, que dissimulado que só foi ao banheiro sem dizer nada.
Passei o resto do filme encucado com aquilo até que só sobramos eu e Caio.
- O que foi aquilo no corredor, hoje? – falei pouco depois que ficamos as sós juntando a bagunça na sala.
- O que no corredor? Eu conversar com o ficante do seu amigo? Não tem nada, já disse, só estava esperando pra usar...- ele falou disfarçando e eu preferi deixar pra lá, pois detesto ser pegajoso e fazer o número ciumento.
Ele foi embora pouco depois e eu não me convenci das explicações. Eu sei que eles já se conheciam e aquele carinha estava dando de cima dele. Eu, na verdade, estava mais preocupado com o meu amigo do que Caio mesmo. Se aquele carinha estava dando de cima do Caio, praticamente na frente do namorado, faço ideia o que não estava fazendo pelas costas do meu amigo.
No outro dia, encontrei meu amigo pra um café e contei pra ele tudo que vi, afinal éramos muito abertos um com o outro.
- Eu não estou dizendo que o Jorge ia fazer alguma coisa, tá. Apesar de achar que sim, não posso afirmar. Só estou dizendo pra ficar espero.
- Tá bom amigo, vou ficar.
Passaram-se algumas semanas e eu me sentia cada vez mais apaixonado por Caio. A necessidade de ver ele nem que fosse dez minutos todo dia pra tomar um café parece que era recíproca.
Um dia estava trabalhando no meu escritório de tarde e recebi uma mensagem dele falando que não ia dar pra nos vermos a noite, pois estava com corpo todo doendo de uma gripe. Nos despedimos e continuei o trabalho até a tardinha.
Toquei campainha no apartamento dele, havia pedido o porteiro pra não avisar que era eu, afinal já me conhecia.
Pouco depois ele veio abrir, todo coberto de roupa de frio e abatido.
- Oi, Marcelo, que houve? – Ele falou surpreso.
- Vim cuidar do meu meninão, claro – falei abraçando ele e indo até a cama colocar ele de volta deitado.
Tomei a temperatura e vi que ele estava com um pouco de febre, mas não queria ir até o hospital. Fui preparado e já levei um remédio bom que conhecia. O teimoso nem remédio tinha tomado ainda.
Deixei ele deitado na cama um pouco sozinho e fui pra cozinha fazer uma sopa bem quentinha pra ele.
- Hey, moço. Senta pra comer alguma coisa – Falei com a bandeja na mão e ele abriu os olhos me olhando surpreso.
- Marcelo, não precisava, por que esse trabalho todo?
- Por que eu te amo, seu bobo. Não percebeu ainda? – falei brincando e ele me olhou surpreso mais uma vez e abalado, mas permaneceu calado – Agora fica sentadinho que saco vazio não pára em pé – Falei colocando a bandeja no seu colo.
Fui dando sopa a ele na boca, até que consegui fazer ele comer tudo.
Coloquei a bandeja de lado e deixei ele quietinho mais um pouco descansando. Indo pra cozinha dar uma arrumada nas coisas que estavam meio bagunçadas.
Depois de tudo arrumadinho, preparei uma queimadinha e levei pra ele, que estava meio sonolento.
Fiz ele tomar, coloquei a caneca no criado mudo e deitei na cama ao seu lado puxando Caio pro meu peito. Fiquei fazendo cafuné de leve até que ele dormiu.
No outro dia, após cuidar de Caio e deixar as coisas arrumadas pra ele fui pro serviço. Mandando mensagem de hora em hora para saber como ele estava.
Perto do almoço, recebi uma mensagem do meu amigo João, perguntando se eu podia almoçar com ele.
Nos encontramos e ele me contou, que eu estava certo sobre o Jorge. Ele havia descoberto no dia anterior que ele o estava traindo todo o tempo do namoro com vários caras.
Conversamos durante almoço e eu tentando consolar ele. Por fim tive uma ideia, no outro final de semana iríamos ao sítio dos meus pais passar um fim de semana com amigos. Até lá Caio já estaria bom.