Fui gostar logo de um puto 5

Um conto erótico de Marcelo
Categoria: Gay
Contém 1539 palavras
Data: 18/08/2020 09:52:27
Assuntos: Gay, Romance

A noite fomos pra uma festa que teria no povoado próximo. Curtimos a noite e bebemos bastante. Uma hora estávamos curtindo a música e Adônis passou os braços em torno do meu pescoço me puxando pra pular junto com ele. Olhei e vi Caio com a cara fechada e logo dei um jeito de me desvencilhar do meu primo sem demonstrar.

Já estava levinho quando Caio sussurrou no meu ouvido pra seguir ele. Nos afastamos sem ninguém perceber e logo vi que estávamos voltando pra onde tínhamos deixado o carro. O lugar estava deserto e escuro e ele se escorou atrás do carro e abaixou a calça.

- Mama

- Tá doido, Caio. Se alguém vem aqui? – falei alarmado, mesmo já estando levinho pela bebida.

_ Pára de pensar demais, preciso de uma mamada agora – Ele falou já empurrando meu ombro e eu sem resistir enfiei seu pau na boca.

Ficamos ali uns dez minutos enquanto eu mamava o pau dele me esforçando pra ele gozar logo. Passei a língua na cabeça em círculos e na uretra e pedi leitinho pra Caio que se limitou a gemer e segurar minha cabeça comendo minha boca.

Mamei esquecendo do risco e do tempo até que senti os jatos na minha boca e fui engolindo tudo pra não deixar vestígios.

Ele guardou o pau na calça e me puxou pra cima, dei até uma cambaleada efeito da bebida e de levantar de uma vez e ele passou os braços em torno de mim e me deu um amasso, beijando minha boca.

Voltamos pro grupo e a galera parece não ter nem reparado nossa ausência, com exceção de Carol que abriu um sorrisinho ao ver meu rosto levemente vermelho e a expressão aliviada de Caio. Eu me limitei a sorrir de volta confidente pra ela, demonstrando que era bem o que ela estava pensando mesmo.

Voltamos no outro dia a tarde pra cidade. Deixei meus amigos e Caio em casa e logo fui pra minha, exausto pelo fim de semana e por passar o dia todo na piscina.

Tomei um banho e pouco depois ouvi o interfone tocar.

-Oi, quem é?

-Oi, Marcelo. É o Jorge, pode falar um minuto?

Fiquei pensando por um minuto o que o Jorge queria falar comigo. Mas não estava disposto a ficar sozinho com ele no meu apartamento depois do que meu amigo me contou sobre ele. Então falei que já desceria e iríamos ao café da esquina.

Quase me arrependi quando vi ele com a cara dissimulada quando nos cumprimentamos, mas decidi levar aquilo até o fim pra ver o que ele queria.

Sentamos e ele logo me falou que João tinha terminado com ele e que ele sabia que devia ter sido Caio a falar alguma coisa pra ele.

_ Olha, eu acho que o Caio não falou nada pra ele. E o João não terminou com você por isso, terminou porque você traiu ele né? – falei irritado por ele misturar Caio na história suja dele.

_ Mas foi depois do dia do filme aqui que o João começou a ficar diferente – ele falou e eu puto dele distorcer que o problema não era ele ter traído, mas alguém ter contado.

_ Deve ser por que eu contei pra ele do papo estranho que ouvi seu com Caio no dia que foi na minha casa. Só alertei ele....e parece que eu estava certo, né? O João é meu amigo de muitos anos e não merecia isso.

_ Já que você gosta de jogo limpo, deixa eu te contar também que seu namorado é um puto – ele falou cada palavra com prazer por jogar aquilo na minha cara.

_ Eu não vou ficar aqui ouvindo você insultar o Caio – Falei já pegando minhas coisas.

_ Mas você viu que já nos conhecíamos, não viu? – ele falou e percebendo que tinha me atingido complementou logo – Se eu sou puto, o Caio é duas vezes pior, de onde acha que conheço ele, da igreja?

_ Eu não vou acreditar nessa mentirada sua, se está querendo se vingar...

_ Mas eu não quero que acredite, quero que veja. Olhe só – Ele falou me mostrando no celular um perfil em uma rede social e, apesar de não ver o rosto, imediatamente reconheci Caio.

Um perfil de muita putaria, vi umas cinco postagens e afastei o celular de lado. Ele fodendo passivos na maior putaria. Não ouvi os áudios, mas as legendas chamavam os passivos das coisas mais baixas possíveis. E o último que vi era um ménage.

- Você vai ter muito tempo pra se divertir depois, tem dezenas e dezenas, é só você procurar pelo nome do perfil – ele falou me mostrando - Só queria que soubesse que se me julga por ser um puto, seu namorado é muito pior.

- Eu não julgo ninguém, só protegi meu amigo...

- Ahh sim, o João. É eu fiquei puto quando ele terminou comigo, mas quem você acha que me consolou quando aconteceu? – levantei a cabeça e Jorge me olhava com um sorriso de escárnio – Pelo menos de mim ele não cobra...diz que sou bom de cama – ele falou dando uma gargalhada e minha vontade era soca´-lo.

- Bom saber – falei tentando manter a frieza – agora já vou, não me procure mais – Paguei a conta e fui andando pro meu apartamento atordoado.

“Não acredito, meu namorado um puto? Como não percebi, como sou trouxa. Devo ser só mais uma das cachorras, como ele chamava alguns passivos nas legendas”.

Cheguei e me joguei no sofá, sem acreditar no quão surreal era tudo aquilo. Sem pensar muito peguei meu celular e entrei na rede social, buscando o perfil de Caio.

Olhei em mais detalhes e vi que tinham mais postagens até bem depois da data que nos conhecemos. Fui rolando e vi que na terça-feira do dia que ele me encontrou rápido no café, porque tinha compromisso, tinha uma postagem que dizia: “Vadia que acabei de foder, algum putinho quer ser arregaçado assim também?”. O vídeo mostrava um moreno rabudo se deliciando e gemendo na rola grossa de Caio sendo comido de quatro. Senti muita raiva.

Rolei mais pra baixo e vi que na segunda-feira também havia um vídeo e pra meu espanto no sábado por volta das 16h ele postava um vídeo dizendo: “acabei de detonar essa cadelinha, mas puta serve pra isso mesmo”. Na foto mostrava um passivo com a bunda vermelha e o cuzinho todo aberto com as mãos de Caio em cada polpa da bunda dele.

“Não acredito, esse puto me mandou mensagem logo em seguida falando que tinha adorado me conhecer na noite passada e eu caí feito um idiota”.

Fui rolando a barra vendo mais vídeos, fotos e legendas absurdas; que me fizeram sentir o peito queimando e logo joguei o celular de lado no sofá. Passando as mãos na cabeça, um embargo cada vez maior no peito.

Sem pensar muito peguei meu celular, a chave do carro e saí em direção a casa de Caio.

“Sim?!”- Ouvi a voz rouca de Caio do outro lado da porta.

“Sou eu” – Falei sem ter forças pra dizer nada além disso.

Ele abriu a porta e me olhou sorrindo com a cara amassada, mas logo mudou de expressão ao ver meu rosto.

_ O que houve?

_ Isso eu que quero saber. Você pode me explicar o que é isso? – falei virando o celular pra ele mostrando seu perfil ali na minha tela.

- Como você ....?- Caio falou paralisado me olhando e eu interrompi.

_ Não interessa como. O que eu quero saber é por que ficou fazendo hora comigo esse tempo todo? Eu sou um idiota, te tratando com todo carinho e pra você sou só uma cadelinha também né? Uma puta que só serve pra dar prazer pra macho – falei abrindo os braços gesticulando pra ele.

_ Claro que não, Marcelo...eu.. você é diferente.

_ Ahh eu sou especial??, então você vai mentir que continua fodendo outros esse tempo todo?

_ Por um tempo sim, mas...

_ No primeiro dia que te chamei pra encontrar depois da nossa primeira, você disse que não podia porque tinha compromisso. O compromisso era foder outra cadela né? Já estava enjoado da que pegou no domingo, não é? – falei possesso de raiva.

_ Marcelo, foi no início, eu estava confuso, era tudo novo pra mim e....

_ No início?? – falei rindo de raiva -foi o tempo todo, aqui tem postagens de bem depois que nos conhecemos e ainda teve coragem de pegar o Jorge depois que o João terminou com ele pra consolar né? vocês dois riram muito da gente na cama, foi?

_ Aquele filho da puta, não...

_ Vocês são dois filhos da puta. Só que eu não vou ser mais uma das suas cadelas. Só queria vir aqui dizer isso.

_ Marcelo, por favor. Você não é...eu... eu...

_ Tchau, Caio, não quero te ver mais, não apareça mais na minha frente – falei já sentindo as lágrimas rolarem e me virei pra sair.

_ Marcelo, por favor, me perdoa – Caio segurou meu braço e quando me virei vi que ele também chorava.

_ Me solta e não encosta mais em mim – falei puxando meu braço e saindo porta afora.

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Comentários

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Jorge é um gay muito amargo, mas não é de surpreender que o Caio tava escondendo coisa

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Top esse conto. Mas ainda espero o final do me descobri na fazenda

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Ai mana, só quem já achou o perfil de putaria do boy sabe como é essa queimação no peito. Que fdp.

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Li todos os seus contos agora e adorei...... continua logo.

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Tenho a mesma dúvida que o Mauro.

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Li todos os capítulos a narrativa eh boa mas fiquei na dúvida se eh real ou apenas um conto aleatório

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