Assim que o carro entrou em movimento me dei conta de que seria impossível não ter mais um orgasmo até voltarmos para o apartamento. Não tinha condições de me equilibrar com os pés algemados e usando aquelas sandálias, para me deixar ainda mais desconfortável, os pulsos algemados para frente me obrigavam a fechar meus braços contra os meus peitos, fazendo com que eu os apertasse, deixando-os ainda mais sensíveis. Os prendedores estavam me matando, conforme o carro balançava, a correntinha balançava os prendedores. Como isso era gostoso.
Quando eu tentava compensar o desequilíbrio movendo meu corpo, sentia, instantaneamente, meu cuzinho apertar o plug. Mas nada comparado com o vibrador. Assim que o carro entrou na rodovia, a Aline gritou:
-Putinha! Estava achando que mandava na gente? Olha só quem é que manda!
E ligou o vibrador que estava dentro da minha buceta. A intensidade nem era a mais alta. Gozei gritando abafado pela mordaça. Que sensação maravilhosa. Meus mamilos pulsavam e meu cuzinho apertava o plug, tudo ao mesmo tempo. Não conseguia coordenar mais nenhum movimento do meu corpo. Gozei por alguns segundos e me deitei de lado, exausta. A vontade de descansar me tomou novamente. Só queria me deitar em uma cama e descansar um pouco. Mal deu tempo de sentir o incômodo das algemas, o vibrador voltou a me torturar.
Nessa altura, eu só gritava, meu corpo tremia e minha bunda rebolava involuntariamente. Era um misto de pânico e prazer. Voltei a gozar, já não sentia mais nada. Tenho a impressão de que após gozar eu dormi, mas talvez tenha desmaiado, não sei precisar. Mas depois de algum tempo depois, despertava com o vibrador outra vez. E como eu estava exausta, as meninas iam aumentando a intensidade do vibrador para me ouvir gritar. Isso se repetiu algumas vezes até que chegamos na garagem do prédio.
Quando a Camila abriu a tampa do porta-malas, eu estava acabada. Não sabia se estava molhada de suor ou de tanto babar. Estava largada. Não tinha forças para mais nada, queria dormir ali mesmo. A Camila tirou a mordaça da minha boca, estava toda dolorida. Tirei os prendedores com muito cuidado, doeu muito. Desta vez não tive prazer nenhum em tirá-los. Meu vestido estava ensopado. Tirei o plug do meu cuzinho, morrendo de medo de estar sujo, sei lá o que pensei, nunca tinha usado aquilo. Mas ainda bem saiu limpinho. A Débora, sem nenhuma delicadeza, enfiou a mão entre minhas pernas e tirou o vibrador de dentro de mim.
Estendi os pulsos para a Camila soltar as algemas, depois ela soltou meus tornozelos. Tirei uma sandália, por a outra deve ter saído entre um orgasmo e outro. Fui descalça em direção ao elevador. A subida até a cobertura foi no mais absoluto silêncio, fui de olhos fechados imaginando uma cama quentinha. Estava tão cansada que nem frio eu sentia. Só me lembrei que ainda estava usando a coleira, porque a porta abriu e a Débora me puxou pela argola.
Quando me sentei no sofá e me preparava para me deitar, a Aline quebrou o silêncio.
- Agnes! Acorda! Você está nojenta. Vai sujar o sofá. Camila, vai enchendo a banheira. Vamos dar um banho na nossa escrava. Quero ela descansada e limpinha amanhã de manhã.
Me lembro da Débora me ajudar a chegar até a banheira e quando me deitei naquela água quentinha, foi quase tão bom quanto um orgasmo. Estava toda dolorida e me sentindo suja. A Camila ficou para me ajudar. Começou a passar o sabonete no meu corpo, embaixo da água mesmo. Era quase como uma massagem. Mesmo quando ela limpava meus seios ou passava o sabonete na minha buceta, não tinha na de erótico, pra mim. Ela aparentava gostar de me dar aquele banho.
Limpou meus pés massageando-os, me deixou de quatro dentro da banheira. Estava tão exausta que apenas fiquei como ela queria. Começou passando o sabonete nas minhas costas e descia até meus peitos e por fim, limpou meu cuzinho. Primeiro massageou com o sabonete entre minhas nádegas e depois, sem nenhum pudor, enfiou o dedo inteiro no meu cuzinho para me deixar todinha limpa, segundo ela.
Me deixou uns minutos sozinha, adormeci e acordei com ela soltando minha coleira. Que alívio, só percebi o quanto era pesado depois que tiraram.
Ela me tirou da banheira e me secou. Me lembro dela esfregando a toalha nos meus peitos e buceta, mas aquilo já não mexia tanto comigo, pelo menos, por ora. Secou meu cabelo, nesse momento tive que lutar para me manter consciente. Pegou um hidratante e me levou até a sala.
Quando eu me deitei no sofá, foi mágico. Nem me incomodei com o fato de estar nua. As meninas já tinham feito de tudo comigo mesmo. Mas aí, fui recompensada. A Aline segurou meu pé direito, começou a passar o dedo com suavidade, aquilo me fez cócegas, gostei daquilo.
- Agnes, sabemos que você gosta de carinhos nos seus pés. E hoje, pegamos muito pesado com você, olha como seus tornozelos e pulsos estão marcados!
A Aline tinha razão, mesmo após o banho, as algemas tinham me deixado toda marcada.
- Vamos te fazer uma massagem com hidratante e depois você pode dormir! Mas, amanhã cedo vamos brincar mais com a nossa escrava, então, trate de descansar.
A Camila começou a espalhar o hidratante no meu corpo, enquanto a Aline começou a beijar meu pé. Logo a Camila começou a beijar o outro. Aquela sensação, se eu não estivesse tão cansada, me levaria a outro orgasmo. A Aline acertou, eu realmente gostei daquilo.
Me lembro de ter agradecido.
- Meninas, adorei meu dia de puta. De verdade. Vocês são as melhores amigas. Amo vocês. E amanhã...
Me bateu uma vergonha, até que eu vi a Aline perguntando: “- Amanhã o que?”, enquanto lambia meu pé. Me senti completamente à vontade, elas estavam gostando daquilo, tanto quanto eu. No fundo, eu imaginava que era só uma prenda, na próxima, seria uma delas.
- Amanhã eu quero aquela língua no meu cuzinho outra vez!
As meninas riram, a Débora espalhava hidratante nos meus peitos enquanto passava a outra mão nos meus cabelos e a Aline e a Camila estavam se deliciando com os meus pezinhos. Fechei os olhos, ouvi alguma coisa sobre alugarem um filme por streaming e adormeci. Dormi pesado mesmo, não me lembro de ficar tão cansada assim.
Na manhã seguinte, sentia um pouco de frio, despertei com um cobertor sendo colocado sobre mim e um beijo na minha cabeça. Estava dormindo de lado, toda encolhida. Me acomodei melhor, soltei um suspiro, um sorriso e quando abri os olhos, era o tio Zeca, pai da Camila.
Continua...