O dia tinha sido cansativo, passei a tarde e boa parte da noite em casa de Helena onde assisti ao "casamento" de Sílvia com o seu cão Belo e à consumação do mesmo. Cerimónia bonita e muito singular.
Mas ao assistir à entrega de Sílvia ao seu noivo (Belo) e a todo o desenrolar da consumação deste casamento, deixou-me com uns apetites(!?!?...)...que seria difícil de ultrapassar sem a preciosa ajuda de Liv. Eu estava muito a contar com ele para apagar este fogo.
Se por um lado eu ainda me encontrava no cio e não seria preciso muito para o incentivar a cobrir-me. Por outro lado também era verdade que eu estava extremamente cansada e a ideia de suportar todo o assédio e cópulas repetidas de Liv, desmotivavam-me. Conforme me ia aproximando de casa o dilema persistia, entregar-me a Liv ou meter-me na cama e dormir. Por um lado o desejo de me entregar a ele, por outro o cansaço que me levava a não desejar, muito próximo do "não querer". Amanhã teríamos todo o dia livre para pormos a "escrita" em dia.
Entrei em casa ansiosa e até um pouco receosa que ele desse por mim. Procurei não fazer barulho e sem acender luzes despi-me por completo e nem as calcinhas conservei no corpo. Desde que vivo com o Liv uso muitas vezes este pijama_"nu integral". Assim, em pêlo, meti-me na cama. Ao proceder assim, eu estava, no fundo, a desejar que o Liv me viesse dar as boas-vindas. Ele não veio logo e... eu adormeci como uma pedra. Ele estaria na marquise onde normalmente dormia nas noites de menos atividade.
A meio da noite acordo estremunhada. Uma língua grande e molhada lambia-me a vulva. Era o Liv que ao sentir o odor se aproximou da fonte e veio de mansinho até mim. Deitou-se no meio das minhas pernas e calmamente ia-me lambendo. Não quis incomodá-lo mas o certo é que me movimentei quando acordei e de certa forma ele ficou mais alerta, mas o meu acordar não alterou a sua postura. Continuou deitado bem no meio das minhas pernas e a cabeça, quando não me lambia pousava mesmo em cima da minha testinha. Que rica almofada ele arranjou...
Não sei se o odor a cio estava já suficientemente ténue para ele não "atacar" ou se era o facto de eu não estar desperta e ele apenas estar a zelar a segurança da sua cadela. O que sei é que se mantinha deitado e de tempos a tempos erguia a cabeça e lambia um pouco. Mas até o lamber era estranho, não era aquele lamber enérgico que me arrancava orgasmos. Era um lamber pausado como que fazendo uma carícia. Este comportamento era deveras relaxante e eu estava a gostar, como ainda estava cansada do casamento deixei-me levar por este carinho do meu amor. Não voltei a adormecer pesado mas também não fiquei desperta de modo a alterar aquele flirt tão gostoso, ia tendo momentos de ausência que intervalavam com outros mais desperta. Continuei quietinha de modo a não perturbá-lo. Continuamos assim por um largo tempo eu saboreando aquele momento de amor, ele dormitando na minha testinha, afagando a minha vulva e intercalando com lambidas doces.
Já o dia ia alto quando ele se levantou e eu segui-lhe o exemplo. Fomos até à cozinha. Fiz café, preparei duas torradas e uma taça para o Liv. Tudo no tabuleiro e viemos para o sofá, liguei a TV e fui vendo algumas notícias. Estava a precisar daquele café, teve o condão de me despertar e o próprio Liv me via de maneira diferente, eu voltava a ser a sua cadela. Mas deu-me tranquilidade suficiente para comer as torradas e beber o café. Deitado no sofá e sempre de cabeça levantada ia controlando os meus movimentos. Notei que ele queria "ação", não aproximava demasiado a sua boca da minha pois eu podia entender que me fosse roubar a torrada e ele tinha isso como "proibido". mas por vezes lambia-me a mama.
Assim que afastei o tabuleiro ele sentiu-se à vontade.Começou por me lamber a cara e erguendo-se mais (ficou mesmo de pé) mordiscava-me o pescoço. Entrei na brincadeira, que foi curta. Deixei-me escorregar e ele saltou para as minhas costas e com a boca empurrava-me para baixo. Estava a subjugar a fêmea. Não permitia que levantasse e nem mesmo me erguesse um pouco. As tentativas eram imediatamente anuladas à força dos dentes (de mansinho) ou do seu peso, pondo as mãos e por vezes todo o corpo em cima de mim e com o queixo empurrar para baixo qualquer parte do meu corpo que ousasse descolar do chão. Consegui rodar um pouco ficando de rabo para ele, finquei os cotovelos e os joelhos no chão e fui tentando levantar-me um pouco que me permitisse ficar de quatro. De repente pararam as tentativas de subjugação, Desistiu de subir para o meu corpo e ficou-se por pequenas mordidas principalmente na zona do pescoço numa mensagem clara para eu baixar a cabeça e tomar uma atitude mais submissa e recetiva. Assim fiz, baixei mais a cabeça e arrebitei o rabo "dizendo-lhe" que estava pronta. Com a fêmea em posição de ser coberta não tardou iniciar o bailado característico destas ocasiões. Eu iria satisfazer os apetites acumulados durante a cerimónia da consumação do casamento de Sílvia.
Não tardou a que encontrasse a entrada certa. Ao longo do tempo o Liv foi melhorando no que toca a tentativas para consumar a cópula. Era notório o baixo número de tentativas falhadas e mesmo das tentativas que pareciam falhadas muitas eram meras ações quer para recolocar a fêmea e incentivá-la para a recetividade da cobrição, bem como aumentar a sua própria capacidade de cobrir com a certeza de fecundação da fêmea. Tenho de frisar que o cão não cobre uma fêmea e neste caso uma mulher (que é fêmea e é assim que é vista pelo cão) pelo simples prazer do ato. Sem negar o prazer sentido e eu sei que o Liv tem prazer em ter sexo comigo, devo dizer que o cão tem como primeiríssima prioridade, fecundar a fêmea para ela procriar e assim, perpetuar a espécie através dos seus genes. Não é o desejo de prazer que o leva a cobrir a fêmea, mas sim o identificar de uma fêmea no cio, pronta a ser coberta e procriar.
Mas voltemos ao nosso affaire. Como disse o bailado de cópula foi aligeirado pela sua grande experiência. Sinto seu pénis abeirar-se da entrada da vagina e de imediato vai deslizando até ao bulbo, aqui alguma dificuldade fizeram-no empregar mais um pouco de energia na fornicação. Algumas batidas fortes e sinto que o bulbo como que salta para o meu interior. Com o empenho habitual o Liv fornica-me como se fosse o último ato de sua vida. Aquela força selvagem que nos remete para um sexo "realmente" natural, um sexo ditado pela força do que a Natureza tem de melhor _ a continuidade de vida. Uma fêmea no seu período fértil desejosa de ser fecundada e um macho motivado pelo odor do cio indicando-lhe uma fêmea receptiva pronta a ser fertilizada.Findo o frenesim da cópula seguro as mãos de Liv, evitando que ele tente sair de imediato e possibilitando a continuação da descarga de seu esperma até que finalize e até que seu bulbo diminua um pouco. Normalmente faço isto quando não quero que ele saia logo de seguida. É uma maneira de recolher mais líquido seminal e acalmá-lo de modo a aguardar o desinchaço do bulbo e permitir uma mais rápida recolha do pénis ao prepúcio.Continuamos pelo dia fora _ brincadeira intercaladas com cópulas e alguns momentos de repouso. Estávamos os dois em pêlo pelo que não havia barreiras para o nosso amor fluir. Assim foi o meu Domingo, depois de um Sábado tão cansativo como incentivador.