Maycon - o uber hétero comedor - Parte final

Um conto erótico de Ephebus
Categoria: Gay
Contém 1327 palavras
Data: 08/09/2020 23:21:38

.... Parte final

Eu estava ofegante e com a garganta dolorida. Meu short, melado.

“Precisava tomar o leite?”

“Não foi de propósito.”

“Ele forçou.”

“E você nem imaginava que isso pudesse acontecer?”

Voltei para sala. Maycon não estava lá.

- Maycon?

- Aqui. Na cozinha.

Ao chegar, vi-o nu, a pica dura ainda escorrendo porra. Tomava água.

“Que desperdício.”

“Vai deixar suja assim?”

Ele fez sinal para eu me aproximar. Fui até ele, que jogou o braço sobre meus ombros em um “abraço”.

- Delícia, moleque.

Fiquei feliz. Peguei no pau dele para demonstrar isso. Estava tão duro que nem parecia que tinha acabado de gozar. Levei a mão melada de gozo à boca e lambi, provocando-o. Ele me puxou para mais perto e, com a outra mão, agarrou minha bunda. Eu suspirei de tesão. Foi então que eu ajoelhei na cozinha e comecei outro boquete. Não demorou muito e Maykon me levou de volta para a sala. Lá, me virou de costas e arriou meu short, com cueca e tudo, até meus pés.

-Caralho, Bruno. Que rabo é esse?

Eu rebolei orgulhoso. Ele então me empurrou pra frente e o short se embolou nas minhas pernas. Tropecei e caí de bruços no braço macio do sofá.

- Aiiii. Bruto. – disse dando risinhos nervosos.

Ele já veio montando em mim e esfregando o pau na minha bunda. Cuspiu na mão e passou no meu cu. Que delícia de sarrada. Em seguida, ele já foi forçando a entrada.

- Calma, Maykon.

Ele fingiu que não escutou e forçou mais a cabeça na portinha. Eu tive que trancar o cuzinho. Ele soltou o peso do corpo em cima de mim.

- Esperaaa. Eu só vou pegar a camisinha e o lubrificante.

Ele então me segurou pelo pescoço, aplicando-me uma gravata. Fiquei com medo.

- Para, Maykon. Assim não é legal.

Consegui me arrastar pelo sofá, saindo daquela posição vulnerável. Porém ele me agarrou pelas duas pernas e me puxou de volta. Me arrastei de novo, com mais destreza e levantei do sofá. Ele veio em minha direção, segurando o pau. Corri para o quarto e peguei a camisinha e o lubrificante. Maykon chegou logo depois, e me botou de bruços na cama. Rapidamente, abri a camisinha e coloque no pau dele. Ficou pequena.

- Não curto capa.

Eu fingi que nem ouvi aquela barbaridade. Terminei de ajustar a camisinha e fui virado de bruços mais uma vez. Nessa posição mesmo, passei lubrificante no pau dele e no meu cu. Ele subiu em cima de mim, apoiando-se com a mão direita sobre minhas costas. Afundei na cama. Com a mão esquerda, tentava desesperadamente terminar de deslizar o lubrificante ao longo do cacete dele, ao mesmo tempo que me assegurava que a camisinha continuava no lugar. Ele apontou na entrada e empurrou. Respirei fundo, mas não aguentei tudo de uma vez só.

- AAAAiiii – disse-lhe erguendo o tronco.

Maycon então, aproveitando a posição em que eu estava, me segurou pelo pescoço em uma gravata e afundou tudo no meu cuzinho.

- AAAAAIIII! FILHO DA PUTA – gritei com uma voz fina e chorosa.

É impossível aguentar uma pica daquela toda de primeira, mesmo sendo um passivo experiente como eu. Eu estava sem ar e brocha. Fechei os olhos e vi estrelas. Maycon ficou um pouco parado com tudo dentro. Em seguida, tirou o pau quase todo e socou tudo.

- hmmmmmmm – soltei um longo choro gemido.

Ele não precisava estar fazendo assim. Eu demonstrei que queria, eu não resistiria a dar o que ele queria. No entanto, estava sendo punido por desejá-lo. Fiquei imensamente triste com aquela maldade.

Maycon continuo dando essas bombadas destruidoras, que faziam meu cuzinho sentir uma fisgada bem no fundo. Ele estava mole. Qual a graça de ficar com um cara que, mesmo sendo atraente, tem ódio de gays a esse ponto?

- Toma no cú, piranha!

O ritmo começou a aumentar e ele parecia um louco em cima de mim. Socava como uma máquina. Eu soltava gemidos involuntários. Parecia que meu cérebro ia explodir. Afundei a cara na cama e comecei a chorar baixinho.

- Gosta de chorar na pica, né? Toma!

Ele então tirou a rola de uma vez e meteu tudo de volta. Ficou nesse movimento um bom tempo, alterando o ritmo, a força, e o tempo em que ficava com a pica fora do meu cú ardido. A partir disso, comecei a voltar a ter prazer. Era como seu o pau dele estivesse mais lubrificado e quente.

- Fica de quatro.

Obedeci e me posicionei na beira da cama. Empinei bem. Do meu pau escorria um longo fio de baba. Eu coloque a mão para trás. Queria pegar no pau dele e controlar um pouco a entrada, assim eu tinha mais chance de a foda continuar gostosa pra mim. Eu perceber-me tentando segurar o seu membro, Maycon deu um murro nas minhas costas. Da beira da cama, meus joelhos escorregaram para o chão e minha barriga bateu no colchão. Meus dedos das mãos e dos pés contorceram-se. De olhos fechados, senti a dor espalhar-se como ondas sísmicas, paralisando todos os meus músculos. O comedor cruel montou em cima de mim, e recomeçou a meteção forte. Agarrou meus ombros com as duas mãos fortes e foi fundo, até onde nenhum outro homem alcançara. Eu senti todos os músculos do corpo de Maycon contraindo-se, tamanha era a energia que ele empregava para cravar tudo. Seu saco batia no meu períneo e o peso mostrava que estava cheio de leite.

- Vou gozar!

Senti a rola latejar dentro do meu cu. Empinei um pouco mais sem perceber que o fazia. Maycon estava me inseminando e eu só percebi enquanto recebia o segundo jato no fundo da minha cucetinha. Eu não queria acreditar no que estava acontecendo. Ele ficou dentro de mim ainda por um bom tempo. Sua respiração ofegante normalizava-se e aos poucos nossos corpos paravam de tremer. Eu queria perguntar o que tinha acontecido, se a camisinha tinha estourado ou se ele a tirou de propósito, mas não consegui. Estava com medo. Estava humilhado. Achava que a culpa daquilo tudo era minha. A culpa era minha por não ter ouvido meus pensamentos e por cedido a um jogo barato de sedução desrespeitosa. Maycon desengatou-se de mim sem o menor cuidado. Meu anelzinho ardia como nunca. Arrastei-me sobre a cama e desabei de bruços sobre ela. Passei a mão pelo meu cuzinho. Estava todo gozado e arrombado. Uma cachoeira de porra não parada de sair de mim. Minha cabeça não parava de rodar, por causa de tanta bebida. Enfiei a cara nos lençóis e comecei a chorar. Ouvi Maycon entrar no banheiro da suíte e ligar o chuveiro. Tentei levantar-me, mas minha barriga, meus quadris e minhas costas doíam muito. Desisti e larguei-me sobre a cama novamente. Tentei pensar, mas nem isso consegui. Derrotado, adormeci.

Abri os olhos e demorei a conseguir enxergar algo com nitidez. Minha visão estava embaçada. Acordei exatamente na mesma posição em que tinha adormecido. Com muito esforço, levantei-me da cama. Minha cabeça explodia e era difícil respirar. Meu corpo doía com se eu tivesse sido pisoteado por uma manada de búfalos. No entanto, esse estrago todo tinha sido feito por um único touro chamado Maycon. Andei pela casa como um zumbi. Não ousei chamar por ele, sem saber se não conseguia fazê-lo, ou não queria vê-lo. Talvez por ambos os motivos. Fui a todos os cômodos. A pilha de roupas dele não estava mais no chão ao lado da maldita mochila. Ele se fora, afinal. Respirei aliviado. Em cima da mesa da cozinha avistei um bilhete: “Não tenho doença. Relaxa. Peguei uma indenização pelos favores que te fiz.” Ele assinou o recado como Mike.

“Favores?”

Procurei minha carteira dentro da mochila. Meu dinheiro não estava lá.

Fim.

Atenção! Se você gostou desse conto, ou ficou excitado, cuidado. A heteronormatividade e a homofobia causam muitos danos às pessoas, percebam-se elas vítimas ou não. A felicidade depende da desconstrução dessa visão prestigiada do “macho viril”, “hétero”. Obrigado por lerem. Cuidem-se.

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Comentários

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Eu até mato se fizerem isso comigo

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Muito bom. O Bruno é meio esquizofrênico? É! Mas o conto é muito bom rs

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