Era de madrugada e eu não conseguia dormir de jeito nenhum. Por algum motivo a bebida da festa dessa noite estava me deixando ainda mais acordado e com um calor muito estranho por todo o corpo. E mesmo a noite estando fresca eu estava soando e me mexendo demais na cama com o desconforto do calor.
– Não consegue dormir também? - A voz do meu amigo Leandro cortou o silêncio do quarto. Ele estava deitado na mesma cama que eu, mas achei que tivesse dormido a horas atrás por causa do tanto que ele havia bebido.
– Calor infernal. - Respondi. E então conversamos sobre coisas banais que aconteceram na festa por alguns minutos até voltarmos a ficar em silêncio por mais um tempo, até ele falar de novo.
– Maldito calor, que tá me deixando excitado.
Leandro e eu somos amigos a anos e nunca havia passado pela minha mente qualquer pensamento impuro com ele, já que até onde eu sabia eu era único gay da nossa roda de amigos (tirando nossa amiga Samantha que é lésbica). Obvio que foi ele fazer esse comentário que eu fiquei excitado na hora, sem controle nenhum.
Até que ele quebrou o silêncio de novo:
– Pedro, eu to curioso sobre uma coisa. - Pronto, foi o suficiente pra eu começar a suar ainda mais. Resmunguei algo pra ele continuar. - Como é beijar um homem?
Agora eu estava suando frio olhando fixamente pro teto, escondendo o máximo que podia da minha ereção colocando o lençol por cima. Engoli em seco antes de responder só um “é bom” rápido e quase sem emoção nenhuma. Então Leandro se mexeu na cama muito rápido, subiu cima de mim sentando na minha cintura. Eu não consegui me mexer, eu tava em choque com a rapidez que tudo aquilo tava acontecendo.
– Pedro, to sentindo que ce tá animado. Então, me mostra como é beijar um homem? - Ele disse isso aproximando o rosto dele. Minha cabeça agora estava a mil por hora. O corpo dele quente encostado no meu, a pele negra brilhando de suor na luz fraca que entrava pela janela, a bunda dele roçando em mim e o volume da cueca dele quase escapando. Pensamentos sobre nossa amizade começou a passar na mesma velocidade e um leve medo se apossou de mim até eu ver o lábio dele muito próximo do meu. Foda-se, não dá mais pra resistir.
– Pode deixar Le, eu te mostro. - E o beijei. Um dos melhores beijos da minha vida até então. Ele grudou a barriga na minha, e eu sentina ele forçando o quadril pra roçar ainda mais em meu volume. O beijo continuou por muito tempo. O calor e o suor já não incomodavam mais, só os movimentos que fazíamos pra deixar tudo mais intenso.
Giramos na cama e agora era eu quem estava por cima. Desci o beijo até o pescoço e ouvia ele gemer baixinho. Era a hora de dar a ele toda a experiência com homens possível. Desci beijando o corpo todo dele, cheguei na cueca e a tirei rapidamente; era um dos pênis mais bonitos que já vi, deveria ter uns 17cm e era grosso na medida certa. Comecei um boquete leve e vagaroso, aproveitando cada centímetro na minha boca, lambi a cabeça, chupei de leve as bolas e os gemidos de prazer dele iam aumentando. Aumentei a velocidade do boquete e o masturbava ao mesmo tempo e então parei de repente, levantei, tirei minha cueca, peguei uma camisinha na carteira e coloquei nele, voltei a sentar no colo e o beijei carinhosamente. Fui encaixando a cabeça do pau dele na entrada do meu cuzinho enquanto mantinha o beijo. Parei o beijo e enfiei todo a rola dele de vez e fiquei ali me acostumando com tudo aquilo dentro de mim.
– Leandro, como é estar dentro de um homem? - Perguntei e antes que ele respondesse comecei a rebolar, subir e descer e gemi baixinho aproveitando aquele prazer levemente dolorido. Ele tinha um gemido baixo mas constante. Alguns minutos se passaram entre subidas e descidas e vagarosas reboladas até que ele anunciou que iria gozar. Aumentei a velocidade da cavalgada pra deixar ele ainda mais doido e tive que tapar a boca dele quando finalmente gozou.
Deitei no peito dele, ambos extremamente suados e ofegantes.
– É assim Le. É assim que é ficar com um homem.