Verônica recebia uma chupada sensacional da filha travesti em seu grelo, acompanhada de dedadas no ponto mais sensível de sua gruta. Leia linguava e dedava a mãe, e era enrabada de quatro por Gil. E Gil e Verônica se olhavam nos olhos com um desejo insano. Assim gozaram os três, no início daquela noite quente, na Belém de 1994.
Foi um orgasmo triplo quase perfeito. Quase porque Leia não sentiu que ia gozar. Foi a sensação do corpo da mãe se convulsionando em gozo, na boca e mãos da travesti, combinada com o sempre maravilhoso calor da porra de seu macho se espalhando nas entranhas da viadinha, que levou a jovem bonequinha a gozar, derramando sua porrinha rala de adolescente hormonizada na própria coxa esquerda.
Leia ainda queria fechar a suruba com a mãe e o namorado, com um boquete duplo das duas em Gil, como gostava de fazer com a cunhada Gilda. Mas teve que reconhecer que ela mesma estava cansada.
Também cansado, Gil logo disse que ia embora. Queria ficar com os pais um pouco, pois voltaria pro quartel à noite. Era uma despedida longa, porque ele estaria de serviço sábado e domingo, e o rapaz beijou a sogra apaixonadamente, ainda nu, como se fosse ela a sua namorada.
Leia e Gil deixaram Verônica sozinha no quarto, e depois que seu homem tomou uma chuveirada rápida e se vestiu, a travesti o levou até a motocicleta, no corredor externo da casa.
Era umas quatro da tarde, e ainda havia bastante luz. Do basculante de seu banheiro o vizinho tarado Joacir via a despedida, com o filhinho viado de Dona Verônica se pendurando dengosamente no pescoço do soldado fortão, e beijando a boca do macho. Leia tava só de camisetona, e quando se esticava pra beijar Gil, a barra da camiseta subia e exibia o bundão gostoso, que Joacir não via por causa do muro.
O vizinho tarado de Leia começou outra punheta, olhando a cena, e lamentou ter machucado o pé caindo do botijão de gás, mais cedo. Tava numa gana tão grande por aquele travesti e pela mãe dele, duas putas, que se não fosse o pé machucado, pularia o muro naquela noite mesmo, pra currar as duas.
O que Joacir não sabia é que Gil beijava Leia furiosamente, na hora da despedida, porque a boca da viadinha ainda tava com cheiro e gosto da buceta de Verônica. E Leia sentiu, sob a grossa calça do exército, a rola mágica do namorado, novamente dura como aço! Não podia deixar seu homem ir embora assim!
Leia soltou do beijo e cochichou na orelha do macho, se esfregando toda nele, e agarrando a piroca sob o tecido camuflado:
- Tu comeu muito hoje, Amor? Foi?
- Huuummm... foi...
- E tu gostou, foi?
- Tu sabe que gostei...
- Euuuu? Sei não... só sei que tu não teve sobremesa...
Leia direcionou Gil pra traseira da moto, encostada na parede de sua casa, e abriu rapidamente a braguilha da calça dele. Passava muita gente na rua, e aquilo excitava os dois. Quem olhasse pelo portãozinho vazado veria a moto de frente pro observador, e atrás da moto um soldado do exército, forte, de ombros largos, de costas pra rua, olhando pra baixo.
Mas quem reparasse na cena veria perto do chão os pezinhos de unhas pintadas, em sandálias de meio salto, e parte de uma coxa e nádega, indicando que uma figura feminina estava de cócoras, abaixada de frente pro soldado. Ou seja, qualquer pedestre que parasse e olhasse só não veria a gulosa explicitamente, mas saberia que tava rolando um boquete ali.
Quem via menos ainda era Joacir, mas também entendia direitinho o boquete. Viu o momento em que o filhinho viado da vizinha se abaixou todo animadinho, com brilho nos olhos, e viu a expressão de tesão e prazer do tal Gil, sendo felatado. E durante breves minutos ouviu a punheta furiosa que Leia batia na rola do namorado, que fazia barulho na calça grossa e ruidosa do exército, enquanto a bichinha tratava a cabeça da jeba com sua boca e linguinha sedentas de porra.
Depois de um tempo o observador ouviu o macho urrar e chegou a escutar o boiola mamador de rola gemer alto, de boca abafada.
Joacir não viu a cara de prazer de Leia, ao sentir a porra de se homem jatear sua boquinha. A travesti amava Gil, e tava maravilhada com o quinto gozo de seu macho, naquele dia! Não precisava de mais homem nenhum! E Joacir também não viu Leia se levantar, porque o tarado sentou na privada do próprio banheiro pra terminar a punheta. Se visse, teria nojo do beijo cheio de gala que Leia e Gil trocaram, felizes da vida.
Mas Gil logo ficaria contrariado, embora fosse maduro o bastante pra saber que ele mesmo era o culpado por sua contrariedade. Isso porque Leia beijou o macho, declarou que o amava muito, mas na hora em que o namorado montou na moto, e logo antes dele colocar o capacete, a travesti falou baixinho no ouvido de seu boy:
- Eu sei que tu comeu o cu de alguém sem camisinha. Eu bem vi. Faz mais isso não, Amor! Ainda mais agora, que tu também come minha mãezinha!
Leia falou e foi rebolando abrir o portãozinho da rua. Depois só deu um tchauzinho afetado, balançando os dedinhos pra Gil, quando o rapaz passou por ela de moto.
Foi um esporro amoroso. O tipo de admoestação que dói mais. E Gil foi pra casa puto da vida consigo mesmo.
Quando Leia voltou pra dentro a mãe já dormia pesadamente. Umas 8 da noite a travesti acordou Verônica, acariciando-lhe o rosto.
- Acorda, Mãezinha. Vem lanchar comigo senão tu dorme até amanhã de manhã!
- Hã?... oi... Gil já foi?
- Égua! Tu agora só quer saber dele, hein?
- Também, né? Ó a surra que me deram!
Depois do lanche, vendo televisão pouco antes de dormir, Verônica surpreendeu Leia.
- Filha... quero te falar uma coisa... eu bem tive um clarão na cabeça, quando vi tu dar leite pelas tetinhas.
- Foi, Mãezinha?
- Foi. Vi que foi Deus que te fez assim...
- Te falei! Eu sempre te falei!
- É. Tu disse. Mas agora tenho certeza. Agora que eu sinto isso.
- Antão?
- Antão que... aquilo que tu falou... de mudar pra escola técnica de turismo... e de não fazer faculdade...
O coraçãozinho da viada se apertava de ansiedade. Será que a mãe ia concordar? Depois da putaria que tinha feito na escola, Leia estava preparada pra ser tratada como prostituta por todos os colegas pelo resto do ano. Pensava até que aquilo tinha um lado bom, porque ela com certeza ia ganhar um dinheirinho, dando o rabo e chupando a pica de alguns garotos. Mas, se a mãe concordasse... ela ainda tinha tempo de mudar de escola, mesmo já quase em outubro! Verônica continuou:
- Eu acho que a gente deve fazer tu mudar de escola logo. Porque assim tu pode fazer o que eu vou te falar.
Cada vez mais ansiosa, Leia já torcia uma mão na outra e perguntou:
- E é o que, Mãezinha?
- Tu é menina. Tem que se vestir do jeito que Deus te fez. Aqui, na rua, na escola, na missa, em qualquer lugar. E eu vou tá do teu lado contra quem se intrometer.
Leia abraçou a mãe com um carinho e gratidão enormes. E em silêncio registrou o cuidado que teria que ter pelo resto da vida: Verônica jamais poderia saber que a filhinha travesti tomava injeções e comprimidos de hormônios há mais de um ano, já, e que seus seios se deviam a isso.
Alegria de bicha pobre dura pouco, e na hora de dormir o telefone de Leia tocou. Instintivamente a viadinha desejou que fosse Vadão, seu empresário e comedor. Não queria mais dar praquele cafajeste, mas isso era só no plano racional. Emocionalmente tinha saudades daquela boca bigoduda em seus peitinhos e, sobretudo, daquela pirocona de cabeça estranha, vermelha e em forma de tomate.
A travesti atendeu o telefonema e era Gilda. Uma Gilda como ela não lembrava de ter visto a amiga. Triste, chorosa, e culpando Leia. Rapidamente e em tom baixo, com medo dos pais ouvirem, a indiazinha gostosona contou pra cunhada boiola tudo o que tinha acontecido na escola, e do que ela tinha passado por viver colada em Leia, que agora era conhecida na boca dos alunos como “piranha Leia”, o viado da escola, que dá pra qualquer um por dinheiro.
A única coisa da narrativa que surpreendeu Leia foi os meninos terem achado que Gilda também era puta. Eram uns babacas, mesmo. Fora isso, tudo o mais era previsível, e a travesti tinha imaginado. Por isso se sentiu culpada quando a amiga perguntou se Leia não tinha pensado nela, na hora de se prostituir pra outros alunos. A boneca sentiu lá dentro de si que tinha sido egoísta. Era verdade. Não tinha pensado em Gilda. Mas ela tinha uma solução! Elaborou a resposta enquanto a cunhada falava a parte mais difícil da conversa:
- Espia, Leia! Tu sabe que te adoro. Amo de paixão. Mas não vou mais andar do teu lado na escola. Vai ser ruim pra mim e pra tu. Mas eu vou fingir que não sou mais tua amiga.
- Precisa disso não!
- Como que não precisa? Té doidé? Tu faz as coisas e não pensa em mim!
- Eu pensei em tu!
- Pensou e ainda assim fez?
- É!
- Mas por que???
- Porque num vou mais voltar pra escola, Mona. Quer dizer... vou amanhã com mãezinha, só pra pegar o histórico e os papéis de transferência.
Gilda se acalmou na hora. A travesti já tinha contado pra amiga que tinha desistido de fazer a faculdade de história, e que estava dividida entre o curso técnico de turismo, que Dona Madalena tinha sugerido que ela fizesse, e o curso superior de turismo, que a mãe esperava que ela fizesse. Explicou tudo, e Gilda perguntou:
- De pedra que não é por causa do que tu fez com o tal Daniel? É porque tu quer mesmo?
- Mona Gilda, rainha do meu coração! Eu num sou louca de me expor assim e continuar na escola, né? Eu sabia o que tava fazendo. Foi minha despedida da escola. E eu não ia arriscar de perder tu e Gil.
Leia mentia pra amiga, por se sentir culpada. Realmente não tinha pensado em Gilda, ao pagar boquete pra Daniel, no banheiro, na frente de dois outros colegas de escola. Tinha sido um impulso de tesão por sexo aleatório, cujas consequências só agora ela via.
- Mas antão... por que que tu fez aquilo, viada?
- Sabe... eu voltei no banheiro porque tava apertada... daí ele me seguiu. Me mostrou a pica... por sinal muito gostosa. Não tanto quanto a do teu irmão, claro. Mas bem gostosinha. E me ofereceu dinheiro. E eu aceitei...
- Na frente dos outros, tua doida?
- Foi não. Eles entraram depois, sorrateiros. E me flagraram mamando. Mas nem encostei neles.
- Tu é louca!
- Tu também é, mas eu te amo mesmo assim!... e Gildinha... eu queria muito o dinheiro.
- Também te amo, tua vadia! Mas pra que tu queria tanto o dinheiro, assim?
- Pra inteirar com o que eu já tinha e comprar a cama de casal pro meu quarto. Eu e... Gil... estreamos ontem! E nooossa! Como foi bom! Tu bem que precisa vir estrear também!
As duas riram e brincaram. Gilda via em Leia coisas que no fundo ela queria fazer, e reprimia. Então era fácil empatizar com a viada. Despediu-se da travesti lembrando que a amiga ainda tinha que contar pra Gil da prostituição. Gilda apostava que o irmão entenderia, e Leia jurava que ia contar, mas continuava insegura quanto à reação de seu homem.
A amizade estava salva, mas a indiazinha lamentou ter perdido a viada companheira de escola. Foi neste período, dali até as festas de fim de ano, que Gilda se aproximou de uma outra amiga, Sara, que admirava a beleza e inteligência da indiazinha. Sara era loura, magra e bonita, filha de pai juiz, e um ano mais velha do que a amiga gostosona, apesar de serem da mesma turma. E a loura comentou com a nova amiga que tava de olho num aluno da escola da marinha mercante. O erro de Sara foi ter convidado Gilda para uma festinha de 15 anos da irmã mais nova, e na festa ter apresentado Gilda ao rapaz.
Mas isso fica pra depois, porque antes veio o sufoco de Leia pra arrumar de emergência um bom dinheiro, do qual ela nem sabia que ia precisar.
Leia e a mãe estavam mais grudadas do que nunca, depois da suruba das duas com Gil. Foram à escola juntas, com Leia vestida de sandálias de salto, jeans apertadérrimo e blusinha feminina, com direito a penteado, maquiagem e brincos. No caminho todo Verônica enfrentou os olhares de discriminação pro filhinho travesti com um orgulho feroz de mãe. O único lugar em que foram tratadas com naturalidade foi a secretaria da escola.
Nem Leia, nem Verônica, suspeitaram que a coordenadora pedagógica já sabia do boato da prostituição do aluno Lélio, do 2° ano, e que por isso mesmo toda a equipe da escola, coordenadora, diretora e funcionárias da secretaria, facilitou e aprontou todos os documentos da transferência o mais rápido possível. Queriam se livrar de um problema!
Dali as duas foram para a escola técnica de turismo. Era um ambiente mais tolerante, e com alguns professores e alunos homossexuais assumidos, apesar de nenhum travesti, ainda. Leia e Verônica foram bem acolhidas e até mesmo tiveram sugestão do pedagogo da escola para aceitar usar o nome feminino nas listas de chamadas. O professor explicou que os documentos oficiais, como histórico e diploma final, teriam que vir com o nome verdadeiro, mas que na lista podiam permitir, desde que não fosse “Léia”, e sim “Lélia”, pois assim, se tivessem problema com a secretaria de educação, diriam que tinha sido um erro, ao escreverem “Lélio”.
Leia se sentia num sonho, podendo se vestir de mulher permanentemente e usar o nome feminino na nova escola. Isso deu à adolescente travesti uma segurança que a fez tranquilizar a mãe no ato, quando as duas foram confrontadas com a mensalidade e custo da transferência. Teriam que pagar uns três meses pelo período atrasado, para que Leia pudesse fazer as provas da terceira etapa, já passada, e retroagir a data de matrícula. Senão a bichinha perderia o 2° ano.
E, para piorar, o prazo dos boletos seria a próxima segunda-feira.
Verônica simplesmente não tinha o dinheiro, mas Leia calmamente mandou o moço emitir os boletos que ela pagaria. Também não tinha o dinheiro, mas sabia onde arranjar!
De volta pra casa, Leia disse à Mãe que ia pedir a Dona Madalena para pagar os boletos, antecipando sua bolsa. Argumentou que a ideia da escola técnica tinha sido da suposta patroa, e que por isso ela certamente ajudaria.
Na verdade, a jovem viadinha não tinha muita opção. Ligou pra Vadão à procura de trabalho, e seu empresário, saudoso do rabo mais novinho de sua equipe de bonecas, foi escancaradamente cafajeste como nunca. O macho disse à boiolinha que não tinha trabalho nenhum, mas que, se ela saísse com ele, e o tratasse direitinho, “quem sabe, talvez ele lembrasse de algum cliente”.
Por trás da canalhice, Vadão sentia uma saudade verdadeira do sexo com Leia, e faria de tudo para continuar comendo a bonequinha. E Leia, por seu lado, não tinha problema em dar praquela pirocona de novo, desde que, como sempre, fosse “pela última vez”.
Na quinta-feira, à tarde, Leia saiu de casa com o colete da agência de viagens, dizendo pra mãe que ia trabalhar, e foi fuder com Vadão. Saiu maquiada e de brincos, e o taxista gostou do visual assumido. E assim que chegaram num motel barato, a bichinha mamou a pirocona de cabeça atomatada com o entusiasmo de quem revia um amigo querido.
Vadão comeu o rabo da viadinha de quatro até cansar, certo de que a travesti ainda era apaixonada pela sua rola, de tanto que a boiolinha se entregava, rebolava e gemia. E, depois de cansar, o macho mandou que a bichinha o cavalgasse. Leia decidiu se permitir gozar montando seu empresário, achando que o taxista-agenciador merecia. Por mais cafajeste que Vadão fosse, sua jeba enfeitiçava a bonequinha, e ela guardaria pra sempre o carinho para aquele comedor. Se Gil era o homem de sua vida, Vadão é que a havia liberado das últimas barreiras para que ela pudesse se tornar travesti, e usar hormônios.
Só quando Vadão esporrou gostoso em seu reto é que Leia de novo se lembrou que tinha prometido usar camisinha com ele. Mas agora já era tarde.
Enquanto a viadinha acariciava o peito cabeludo do macho, depois da cavalgada, meio deitada sobre ele, e meio de lado na cama, Vadão elogiou os seios de Leia, maiores e mais bonitos, e a putinha respondeu cobrando o uso da camisinha, embora carinhosamente:
- Seu Vadão... o senhor é muito bom pra mim... e essa sua boiúna... eu nunca que vou deixar de ser gamada nela... mas Dona Madalena falou que a gente tinha que usar camisinha.
O macho deu um suspiro cansado, e respondeu lembrando de Madalena, e das outras travestis que trabalhavam pra ele:
- Ahhh... Madá... Madá... que buceta gostosa... mas não trocava a perseguida delapelo teu cuzinho, sabe, “Laila”? E essa história de camisinha... tu precisa saber de uma coisa... eu uso camisinha com todas... com Nicole... com Renata... sempre uso... tu pode perguntar a elas...
Vadão puxou o rostinho redondinho de Leia para um beijo gostoso, que ouriçava a viada com aquela boca bigoduda, e depois continuou, com a voz mais doce que a bonequinha lembrava dele já ter falado:
- Eu só não uso camisinha com minha mulher... e contigo. Tu tá me entendendo?
Leia não acreditou nem por um segundo, mas só a mentira, em si, já a comovia. Voltou a beijar Vadão, mas durou pouco. O macho logo disse que tinha um cliente pra pegar no aeroporto, e que tinham que sair. Leia fez um muxoxo:
- Aaah, Seu Vadão... num dá tempo nem pra um boquete de despedida?
Vadão não era o mesmo de um ano atrás. A idade, o sobrepeso, o álcool e o sedentarismo, cobravam a fatura, e ele sabia que se fossem fuder de novo ele podia falhar. Por isso tinha inventado o “cliente no aeroporto”. Mas felação era fácil. Era só deixar o trabalho com a piranhinha.
Vadão recuou na cama do motel, pra ficar meio recostado na cabeceira e assistir ao espetáculo, e fez um gesto com a mão, indicando a pirocona pra Leia. Era perguntar se a cadelinha queria linguiça, e a bonequinha realmente se colocou de quatro, em sua mente oferecendo o bundão para um segundo amante imaginário, e começou a lamber e esfregar o rostinho no saco raspado do cinquentão, depois subindo pelo pau borrachudo.
Rindo feliz para Vadão, a bichinha segurou a rolona à meia bomba, e abocanhou o membro revirando os olhinhos e gemendo alto, pra que o macho visse o quanto ela gostava. Em pouco tempo Leia experimentava aquele prazer que só a gente conhece, de ter uma boa rola crescendo dentro da nossa boca, até o ponto máximo de dureza.
Com a jeba de Vadão toda tesa, a viadinha se dedicou a presentear seu empresário com um longo garganta profunda, excitando o macho ao expor as lágrimas que rolavam de seus olhinhos, com as glândulas apertadas pela dilatação do rosto.
Depois Leia passou a perseguir seu prêmio. Acariciava o sacão raspado com uma mão e punhetava a pirocona com a outra, mantendo na boca a estranha glande em forma de tomate, até Vadão urrar e encher sua boquinha com a porra grossa e viscosa que ela conhecia e gostava tanto.
Os gemidos de prazer de Leia, recebendo os jatos de sêmen, soaram pra ela muito mais altos do que os urros do macho. Esperou reverentemente que ele terminasse de gozar, engoliu tudinho como boa piranha, e examinou a rola cuidadosamente, atrás de alguma gotinha fujona. Não tinha. Só então ela se ergueu ajoelhada na cama, e com sua melhor cara de puta agradeceu, ainda segurando a pirocona do empresário:
- Obrigada, Seu Vadão! Muito obrigada! Seu Vadão é tão bom pra mim!
No caminho para casa, Leia obteve de Vadão o que queria. Um cliente a tinha visto no catálogo, e “encomendado”. Faltava só marcar a data. Era o resultado de todo o esforço da putinha. Tinha curtido muito voltar a transar com Vadão, mas o objetivo era aquele!
Vadão disse que o homem era engenheiro da Vale, e que podia encontrar com Leia nas sextas, à tarde. Mas o empresário da viada tinha ficado na dúvida porque o cliente parecia esquisito. Na verdade, traumatizado com a reação da travesti aos clientes franceses, Vadão tinha ficado inseguro. Parecia pra ele que o tal engenheiro tinha alguma tara estranha, embora Vadão não soubesse dizer qual.
- Esquisito como, Seu Vadão?
- Bem... tu sabe... tô nessa vida há muito tempo. Ele não tem cara de que gosta de comer viadinho, não...
- Antão, vai ver ele quer dar. A maioria...
- Não. Também não tem cara de passivo enrustido. Sei não... mas ó. Vou ligar pra ele do ponto da praça, amanhã cedo, e se a gente combinar te pego amanhã na saída da tua escola.
Leia pensou rápido. Só queria contar da mudança de escola depois que estivesse tudo certo. Tinha medo de Vadão a manipular, se descobrisse que ela precisava de dinheiro até segunda-feira. Aceitou marcar na escola, o que teria um atrativo a mais: podia se exibir pra Daniel e os amigos, e com isso tentar descolar mais um dinheiro, pra pagar os boletos.
O grande cuidado seria não deixar Gilda a ver!
No dia seguinte Leia colocou um biquíni preto e um de seus jeans super apertados. Calçou o tênis de ir pra escola e sobre a parte de cima do biquíni pôs uma camiseta preta simples. Na mochila levava uma sandália de salto alto preta, maquiagem básica, brincos de argolonas brancas e gargantilha branca, além de um curtíssimo short jeans branco, e de uma blusa do uniforme escolar, que vestiu assim que ficou longe de casa. Como ia direto de casa pro encontro, já saiu com as unhas das mãos pintadas de branco brilhante.
Leia ficou escondida atrás de um poste, a uns cem metros da porta da escola, do lado oposto ao caminho que Gilda sempre seguia pra ir pra casa. Pouco depois do sinal do fim das aulas, a viadinha viu Gilda saindo entre os alunos, de braços dados com a loura riquinha e insossa, Sara. A travesti sentiu algum ciúme da amiga, mas naquela hora seu objetivo era outro. Logo ela viu Daniel, com uns seis amigos. A bichinha esperou que Gilda e Sara se distanciassem e caminhou até os meninos, que conversavam em grupo.
A viadinha se aproximou do grupo rebolando, e cumprimentou Daniel ainda à distância:
- Oi Daniel... tu sumiu!
Entre risadas de todos, e brincadeirinhas machistas, Daniel respondeu que “Lélio” é que tinha sumido da escola, e que não o tinha mais visto desde... não completou a frase porque Leia interrompeu:
- Desde que tu foi encontrar comigo, né? Huuummm... foi tão bom que fiquei com gosto de quero mais! Mas eu num vim porque tô mudando de escola. Vou estudar turismo.
- E nem ia se despedindo da gente? Que feio!
Leia fez um gesto bem feminino, e respondeu:
- Ái, Danny! Que maldade! Eu bem vim aqui hoje só pra isso... Espia!... Sabe?... Tu bem que podia me ligas hoje à noite... umas dez horas... Tá?
Os meninos todos riram muito, e uns dois falaram que queriam também, o que fez Leia responder de primeira, olhando acintosamente pro pau dos abusados que falaram:
- Égua! É só combinar também. Daniel tem meu telefone. Juro que vou atender!