Como disse na primeira parte, a Lizy acabou nosso namoro por um vacilo meu.
No colégio onde estudávamos, havia diversos estrangeiros, como a própria Lizy e a irmã dela, que era americanas do Texas, filha de pai americano e mãe brasileira. Desde novinhas que elas vieram morar no Brasil, por causa de que o pais dela veio ser professsor convidado numa universidade brasileira e a mãe dela era professora dessa universidade.
Eu tava de olho numa francesinha linda, gostosa, que estudava na minha sala, a Françoise. Um dia eu tava voltando do jiu-jitsu, umas 18 horas, e encontrei a Fran, que voltava da ginástica rítmica. Conversa vai, conversa vem, encostei ela no muro e comecei a beijar aquela gostosura. Fiquei logo de pau duro e esfregava na sua bucetinha. Ela me beijava e esfregava aquele bucetão no meu pau. Quando sentimos, a Lizy puxou a Fran pelo cabelo, gritando que eu era seu. Eu fui falar pra Lizy deixar de ser estérica e ela me deu uma tapa no rosto e saiu correndo pro apartamento. Vi que tava tudo bem com a Fran, deixei ela na portaria do seu prédio, vizinho ao meu, e fui pra casa. Quando entrei na portaria a Lizy tava me esperando de cara fechada. Pediu pra irmos pro jardim conversar. Eu tentava segurar o rosto dela pra dar um beijo, mas ela se esquivava.
- Desculpa pela tapa, bebê! Não queria fazer isso, mas vc é um galinha mesmo, me provocou. Vc vai ter troco pelo que fez.
- Lizy...
- Por favor, não me chama mais de Lizy, nem de bebê... pra vc agora eu sou Lisa... me chame de Lisa. Ouviu?
- Então, tá tudo acabado? Tá certo, mas por que ter errado, não precisava vc acabar tudo assim. Isso só mostra que vc não gosta de mim. Mas tudo bem. Tchau, dona Lisa!
- Vá, pode ir embora, vá pro inferno! Não quero ver sua cara mais nunca!
Saí de junto dela e fiz o gesto de beijinho pra ela, que ficou puta da vida!
No outro dia, no colégio, todo mundo notou que a gente não estava mais chegando perto um do outro, já que a gente só andava junto. Ela tava agora com um cara novato no colégio. A tarde, quando fui para o ensaio de dança do aniversários de 15 anos dela, que coincidentemente era no mesmo dia que o meu (eu nasci um ano antes dela), a professora me chamou e me disse que a Lizy tinha me retirado da dança e tinha colocado o novo namorado dela. A professora quis saber o que tinha acontecido.
- Nada demais, professora. Ela acabou o namoro ontem a noite. Mas tudo bem. A fila anda, né?.
Minha mãe e meu pai tinham sido convidados pros 15 anos dela, e eu, como era seu namorado na época, era um convidado natural. Torrei minha mesada mandando fazer um pingente de ouro com o rosto da mãe dela em alto relevo e dois brincos com pérolas naturais brancas. No dia do aniversário, chegamos e ficamos na mesa reservada pra meus pais. Fui até onde ela estava e entreguei o presente. A princípio ela se recusou a receber. Eu insisti e disse que se ela não gostasse, eu levaria de volta. Ela abriu e ficou extasiada quando percebeu que era o rosto da mãe dela. Notei que ela tava a fim de se jogar nos meus braços, me beijar, como sempre fazia, pra me agradecer pelo presente. Ela me pediu pra colocar no seu pescoço. Eu coloquei, disse no seu ouvido, baixinho:
- Vc tá linda, Lizy! Eu ainda te amo muito! Volta pra mim, bebê.
Ela virou-se pra mim, eu sabia que a vontade dela era me beijar, ficamos nos olhando nos olhos, ela deu um risinho amarelo, justo quando o namorado dela chegou, e sai, voltando pra mesa. A partir dali, eu sabia que tinha que ter a Lizy de volta pra mim.
Passou uns 6 meses desde o aniversário dela. Todos os dias a gente se via no colégio e nos finais de semana, eu ia pro jardim do prédio pra ver se ela aparecia. Um dia, no colégio, um brother meu, um chinesinho, muito meu amigo, com quem eu fazia jiu-jitsu, me chamou e disse:
- Roberto, posso falar contigo?
- Claro, bro. O que foi?
- A Lizy veio me perguntar se vc tava com namorada? Eu disse que não sabia, mas que iria procurar saber e ainda hoje diria a ela.
- E o namorado dela?
- Aquele cara é viado enrustido. Ela tá com ela só pra disfarçar. Ela tá a fim de namorar de novo com vc.
- Então tu faz o seguinte. Tu diz a ela que vai lá em casa com a conversa de que está com bronca em matemática. Aí eu converso com ela. Valeu, bro!
- Valeu, cara! Esse colégio fica muito chato sem vcs dois namorando.
Terminou o horário de aula, voltei pra casa. Na hora que eu tava entrando no prédio, que tava chegando também, me chamou.
- Oi, bebê! Tô precisando de sua ajuda. Vc pode me ajudar?
A irmã dela, que vinha junto, ficou rindo.
- Tudo bem, Lisa. O que é?
- Vc pode me ensinar umas coisainhas de matemática hoje a tarde. Vou ter prova esta semana e to cheia de dúvidas.
- Pode ir lá em casa depois do almoço. Ou quer que eu vá até o seu apartamento?
- Eu vou até seu apartamento. De 14 hs., ok?
- Blz.
Minha mãe tava de saída pra voltar ao trabalho, eu avisei a ela que a Lizy iria lá em casa.
- Vai começar tudo de novo!
Umas 13.30hs, a campainha tocou. Era ela, linda, gostosa, de baton vermelho, minissaia com babado , topizinho folgado, dava pra notar que ela tava sem sutiã.
- Oi, bebê! Posso entrar?
Eu tava admirado como ela tava gostosa, olhando de boca aberta.
- Oi, bebê! Posso entrar? Repetiu ela. Tá gostando do que tá vendo?
- Muuuuuuito! Vc continua linda e gostosa!
- É, mas foi vc mesmo quem quis perder tudo isso. Eu era toda sua. Não precisava vc ter ido se lambuzar com aquela ruiva sardenta. Agora é tarde, bebê!
- É tarde mesmo? Vc tem certeza?
- Certeza... certa mesmo... eu não tenho, mas quase... Para de me olhar assim! Vc tá me deixando confusa e encabulada, bebê!
Ela entrou, sentou no sofá, colocando o livro sobre as pernas, pra não mostrar tudo o que eu já conhecia. Começamos a conversar. Ela de rosto baixo, sem olhar pra mim, falava bem baixinho por causa das perguntas diretas que eu fazia. Coloquei a mão no queixo dela e fiz uma pergunta fatal:
- E aquele seu namoradinho, Lizy?
- Que tem ele? É meu namorado, só isso.
- Já trepou com ele?
Ela arregalou os olhos e disse:
- Não, claro que não. Eu só quero fazer essas coisas depois de casar.
- Sabe porque vc nunca trepou com ele? Ela ficou me olhando séria. Porque ele é viado, não gosta de mulher.
- Não, não é
- Lizy para de interpretar algo que vc não é. Todos no colégio sabem que ele é viado, que vcs são dois farsantes.
Ela quis se levantar pra ir embora. Eu segurei ela, envolvi ela pela cintura. Ficamos de rosto quase colados.
- Me diz uma coisa. Vc não veio aqui pra eu te ensinar nada, não foi? Vc ainda me quer?
Ela ficou vermelha.
- Foi, não, sei lá... foi! eu to morrendo de saudade de vc. Me beija, bebê!
Sentei ela no sifá e passei a beijar aquela boquinha doce. Ela nem ligou que a minissaia dela subiu e mostrava a calcinha. Passei a acariciar seus seios por baixo do top. Ela gemia, só faltava engolir minha língua. Brinquei com seus biquinhos, ela tava alucinada, abria os olhos, me encarava...
- Vc ainda me ama? Perguntei
- Te amo muito, bebê! Volta pra mim, me faz feliz de novo. Por favor, por favor, quero ser sua mulher!
Passei a acariciar suas coxas, ela puxou minha mão até tocar sua buceta por cima da calcinha. Fiquei brincando com ela. Dava pra notar que ela tava muito carente de sexo, seu clitóris tava bem inchadinho. Fui puxando sua calcinha, pra tirar, ela levantava a bunda pra facilitar.
- Me leva pra sua cama, bebê! Eu quero fazer amor com vc. Me coma todinha.
- E seu namorado?
- Ele não é meu namorado. Ela é viado. Só fiz isso pra fazer ciúme pra vc, bebê.
Segurei ela pelos braços, como fazia sempre, e levei ela pro meu quarto. Tirei toda a sua roupa, caí de boca na sua bucetinha, que já estava toda molhadinha. Colocava seu grelinho na minha boca, ficava passando a língua nele, que a deixava louca, chupei muito o grelinho dela, até que ela explodiu numa gozada que há tempos ela não tinha, desde que ela acabou o namoro. Ela ficou desfalecida na cama, levou um tempo pra se recuperar, de olhos fechados. Quando abriu, olhou pra mim, sorrindo, me beijou.
- Não quero nunca mais me separar de vc, bebê! Sabe o que quero agora?
- Não. O que é?- Que vc me faça sua mulher. Tira meu cabacinho, bebê. É tudo que quero, ser sua mulher. Não importa se a gente vai casar ou não.
- Calma, Lizy. Tem que ser muito especial esse dia. Não hoje. Minha mãe disse que a gente iria pro sítio nesse próximo final de semana. Vou pedir a ela pra levar vc. E aí eu tiro seu cabaço lá.
- Tudo bem, bebê. Então, come minha bundinha.
Ela subiu no meu colo, de pernas sobre mim, segurou meu pau, ficou brincando com a cabeça no seu grelinho, até gozar de novo. Arriou seu corpo sobre o meu, ficou me beijando, dizendo que meu amava, num movimento rápido encaixou meu pau na entrada de sua bucetinha, que tava bem molhadinha, e deixou seu corpo baixar de uma vez sobre meu pau, que entrou todo, rompendo seu cabacinho. Eu mesmo comecei apenetrar mais e mais sua bucetinha, e ela empurrand os quadris de encontro ao pênis, que foi entrando e saindo de dentro dela. Eu botava tudo e tirava, deixando só a cabeça na entradinha, fazendo ela gemer, não de dor mas de prazer, porque ela não sentiu dor nenhuma e não teve nenhum sangramento.
- aiiiiiiii, bebê.... é muito gostoso dar minha xaninha pra você. Quero ser sempre sua mulher, sempre serei sua quando quiser me foder como desejar, viu? hummmm, que coisa linda vc tirar meu cabacinho... que delicia... como você é, bebê...
Eu, sem experiência nesses assuntos, só sabia o que conversava com meus colegas, fiquei de orelha em pé. Perguntei na lata:
- Vc não sentiu dor nem sangrou, né? Vc tem certeza que ainda era virgem? Ou vc queria só pegar o bobo aqui?
- Vc ainda duvida que eu não era virgem, bebê? Vc tá querendo dizer que eu quis enganar vc, é?
Ela desabou a chorar. Saiu de cima de mim, foi ao banheiro se lavar, voltou, vestiu a roupa e ia sair sem dizer mais nada. Eu agarrei ela, que se aconchegou nos meus braços, ainda chorando.
- Desculpa, Lizy. Não estou acusando vc de nada. É que todos dizem que a menina quando perde o cabaço, sente dor e sangra. Basta vc me dizer que ainda era virgem, só isso, amor.
- Não quero mais saber saber de vc, não. Vc sabe que eu nunca faria isso com vc. Eu sempre quis ser sua mulher.
Ela foi embora, sem que eu soubesse como ficava as coisas entre a gente. No colégio, ela veio falar comigo:
- Vc pode ir a minha médica de tarde?
Eu fiquei sem entender nada. Mas fiquei feliz por ela me chamar pra ir com ela. Eu sabia que tinha uma segunda chance.
A tarde, fomos à ginecologista dela, que me explicou sobre os 5 tipos de hímem, como cada um pode ou não ser rompido, e disse que com certeza, se a Lizy não tinha sentido dor nem sangramento quando tivemos relações, era porque o hímem dela era do tipo anular, que numa relação se rompe sem que a mulher tenha qualquer sangramento ou pouquíssimo sangramento, e nenhuma dor. Pra mim foi uma verdadeira aula. Eu fiquei morrendo de vergonha de ter duvidado da Lizy, que sempre foi uma pessoa leal comigo, e é até hoje.
Saímos da médica, fomos andando calados. Eu não tinha nenhum assunto, ela certamente ainda tava puta da vida comigo e talvez nem me perdoasse a grosseria e a ignorância. Paramos numa sorveteria, depois fomos andando mesmo pra casa. Paramos ainda numa praça que sempre gostávamos de sentar e namorar. Ela, sentada de cabeça baixa, com as lágrimas molhando sua calça, nem olhava pra mim.
- Lizy, desculpa por ter duvidado de vc. Não queria que isso acontecesse desse jeito. Sei que vc não me quer mais, mas fique certa de uma coisa: eu te amo muito! Me perdoa, mesmo que a gente nunca mais volte a namorar.
Ela não disse nada, só levantou os olhos, cheios de lágrimas, e disse:
- Podemos ir embora agora?
No outro dia, no colégio, não vi a Lizy. Perguntei às colegas dela, que me disseraam que ela não tinha vindo a aula, estava doente. Fiquei super preocupado, mas as aulas me distraíram e ao mesmo tempo parecia que a manhã não passava, pra eu ir até o apartamento dela saber alguma coisa sobre a saúde dela.
Fui pra casa, almocei, tomei um banho e me vesti pra subir até a cobertura dela, que ficava um andar acima do nosso apartamento. Quando a porta do apartamento dela se abriu, a Sara, irmã dela, foi que veio atender. Ficamos nos olhando por algum tempo, até que ela disse:
- Oi, Roberto. Olha, a Lizy não quer falar com vc. Depois que ela melhorar, eu peço a ela pra vcs terem uma conversa definitiva e resolver essa situação entre vcs dois.
- Tá bom, Sara. Valeu!
Eu percebi que a Lizy tava ouvido tudo por trás da cortina da sala. Passou-se um mês, eu via a Lizy rapidamente no colégio, sem ter nenhum contato. Um dia, depois do almoço, a campainha tocou, eu achava que era a minha mãe, que viria logo depois do almoço e não iria trabalhar a tarde. Saí gritando “já vai, já vai...”; mas era a Lizy. Ficamos nos encarando por um bom tempo, ela tava séria, linda, parecia que o sol havia nascido naquele momento pra mim. Ela tava com uma saia indiana preta, florida, e um top róseo, de baton vermelho. Segurei nas suas mãos, puxei ela pra mim, que me abraçou e nos beijamos. Era uma coisa de louco o quanto nos bijávamos. Parecia que era a última vez. Nessa hora minha mãe chegou.
- Vão ficar se beijando aqui na porta, pra quem passar ver esse espetáculo, é? Vamos entrar, gente! Que coisa!
Fomos pro meu quarto, ela deitou-se, me pediu pra abraçar ela , ficamos de conchinha. Eu acariciava seu rosto, coloquei depois minha mãos sobre seus seios, ela me apertava. Só ouvia a nossa respiração ofegante. Ela virou-se pra mim, me encarando e disse:
- Por que vc duvidou de mim, bebê? Vc me magoou muito, tanto que pedi a meu pai pra ir estudar nos Estados Unidos...
- Por favor, Lizy, não vai! Me perdoa, amor! Fica comigo! O que eu vou fazer sem vc? Me diz! Vc sabe que a gente foi feito um pro outro. Olha como seu corpo de encaixa perfeito no meu. Eu sei que fui grosseiro, fui burro, fui idiota... Me perdoa, vai! Não sei viver sem vc. Com vc eu enfrento tudo!
- Vc quer mesmo que eu fique? Jura, por sua irmã que tá no céu, que vc me ama? Se eu ficar é pra ser sua mulher por toda a vida. Nem invente de ter outra e se separar de mim. Eu sou capaz de matar vc, entendeu, bebê?!
- Eu quero vc sempre comigo, Lizy.
- Então faz amor comigo agora, seu safadinho!
- Minha mãe tá em casa, Lizy!
- Vc não disse que enfrenta tudo comigo? Então? É hora de vc mostrar que me ama.
Nem pensei duas vezes, corri e travei a porta, pulei na cama, comecei a beijar ela, subi seu top, deixando ela com seus lindos seios a mostra. Chupei um depois o outro, enfiei a mão dentro de sua saia, acariciando sua bucetinha por cima da calcinha. Ela fechou os olhos e começou a gemer baixinho. Coloquei minha mão dentro de sua calcinha, com dois dedos, toquei seu clitóris, fazendo movimentos circulares, ela gemia mais alto, quando então passei a beijar ela pressionando sua boca contra a minha pra minha mãe não ouvir seus gemidos. Enfiava o dedo na sua xaninha super meladinha, molhadinha... ela não aguentou por muito tempo.
- Vai, bebê, ma faz gozar, me fode com seus dedos, me come... ai, ai, bebê, vou gozar, me come, me come...aiiiiiiii, hummmmmm... tô gozando, me come, me come... Jura que me ama?!
Ela ficou por um tempo de olhos fechados, linda, uma deusa, com a respiração ofegante, toda suadinha. Enquanto isso, tirei o restante de sua roupa, deixando ela toda nua, tirei a minha também. Ela, ainda de olhos fechados, disee:
- vem, bebê, bota esse pauzão gostoso dentro de mim... mata minha vontade de sentir vc todo dentro de mim, me gala toda... quero gozar nesse pau dentro de minha bucetinha, bebê.
Abri as pernas dela, que tava molhadíssima. Encostei a cabeça na entrada de sua bucetinha, que foi deslizando pra dentro sem que eu forçasse demais a entrada. Cada vez mais ela gemia, pedia pra botar meu pau todo dentro dela. Acelerei os movimentos, tentei tirar meu pau pra gozar fora, mas ela enroscou as pernas e me prendeu de um jeito que não consegui me soltar, aí não deu outra, comecei a gozar dentro dela, ao mesmo tempo que ela deu sua quarta gozada. Desabei sobre aquele corpo lindo, tesudo, nós dois com a respiração acelerada; depois que gozamos, fomos ao banheiro e voltamos pra cama, nos vestimos, destravei a porta, pro caso de minha mãe vir chamar. Ficamos abraçados de conchinha, como sempre fazíamos. Adormecemos, só acordando quando minha mãe bateu na porta e entrou no quarto. Veio nos chamar pra lanchar.
Na cozinha, eu disse:
- Mãe, eu e a Lizy renovamos o namoro?
- Meu filho, dá pra ver na cara de vcs dois o que aconteceu naquele quarto. Espero que vcs dois tenham juízo e não inventei uma gravidez tão cedo.
- A senhora permite que eu vá junto pro sítio no final de semana, dona Márcia? Disse a Lizy
- Claro, meu amor. Vc já faz parte da família. Nunca vi um rapaz tão apaixonado quanto esse aí é por vc. Vc sabia que ele teve até doente por sua causa?
- Mãe, por favor, né?
- Mas a culpa foi dele, dona Márcia. Eu nunca traí ele, mas ele merecia levar um belo par de chifres. Mas eu sei que não valia a pena. O pior sempre fica pra mulher, completou a Lizy.
No sítio, naquele final de semana, fizemos uma verdadeira lua de mel. Trepávamos todos os dias, às vezes mais de uma vez. E fizemos isso até chegar o período menstrual dele. Aí veio o desastre na nossa vida. Descobrimos que a Lizy tava grávida. Mas também não era pra menos. Não tomávamos nenhum cuidado, nem mesmo camisinha a gente usava. Um dia, quando a gravidez já estava no quarto mês, e a barriguinha tava começando a aparecer, eu e a Lizy, chamamos o pai dela e meus pais pra termos uma conversa. Comunicamos a eles que a Lizy, com quase 16 anos, e eu, com quase 17, íamos ser pai. Foi um choque para eles, muito mais para os meus pais, que achavam que isso só aconteceria quando terminássemos a faculdade e trabalhando. O pai dela aceitou numa boa, mas a grande preocupação de meus pais é que eu não trabalhava e a inda estava estudando. Mas depois tudo ficou numa boa.
Eu e a Lizy passamos a morar juntos no apartamento dela. Ela não tinha nenhuma preocupação com dinheiro porque tinha a pensão da mãe dela, que seria paga até ela casar no civil, o que nunca fizemos. Quando chegou o momento do parto, como ela era uma garota de estrutura pequena, optamos pela cesariana. Foi tuodo maravilhoso. Nasceu uma linda menininha, com quase 4kg, saudável, de olhos azuis, muito parecida com a mãe dela. Assim colocamos o nome dela de Elizabeth Christina, que a gente chama Liz, o primeiro nome da mãe dela e o segundo o sobrenome de minha mãe.
Hoje ela está com quase 27 e eu quase 28 anos, nós temos quase 11 anos de casamento, ainda com muita lenha pra queimar. Claro que não fazemos mais amor todos os dias, como nos primeiros tempos, mas duas ou três vezes por semana, especialmente nos finais de semana, quando vamos a uma praia, ao sítio, fazemos um churrasco na cobertura, afinal eu trabalho na minha área de programação, dando assistência a diversas empresas, e a Lizy, trabalha só na parte da tarde, na empresa de administração de condomínios, que ela e a irmã montaram e são muito competentes.
Às vezes pergunto a ela, se ela tinha imaginado ter outra vida, com outro marido pra viver. Ela olha pra mim, linda, sensual, toda gostosa, e diz:
- Vc tá louco, é, bebê?! Eu nasci pra vc e vc pra mim. Eu nunca mudaria nada do que aconteceu. Alias, eu mudaria uma coisa...
- o que é?
- Teria mais uns 4 filhos com vc. Mas Deus só me permitiu a Liz. Sou a mulher mais feliz do mundo, com vcs dois, bebê.