Chegando no banheiro abro o chuveiro entro, jogo água no rosto para refrescar e percebo que o Vitor ainda não entrou, estava do lado de fora me observando perdido em seus pensamentos, peguei ela pela mão e puxei para dentro do box.
-Eu: já é sábado e sábado é o dia de banho;
Ele retorna de seus pensamentos sorri para mim.
-Vitor: tem razão, esfrega minhas costas pra mim?
Ele fala isso virando-se de costas para mim e eu começo a ensaboar suas costas, dei um tapa de leve em sua bunda indicando que já havia terminado. Ele vira de frente para mim.
- Vitor: Eu tenho que pagar minha parte do acordo, ne?
- Eu: que acordo?
- Vitor: o que eu chuparia sua rola.
Mas isso era apenas brincadeira, jamais cobraria isso dele.
-Eu: esquenta com isso não, foi só brincadeira.
-Vitor: trato é trato.
Falou isso ajoelhando na minha frente, sem saber bem o que iria fazer, inicialmente ele segurou meu pau sem saber o que fazer com ele então olha nos meus olhos com um ar de desconfiança:
- Vitor: olha eu nunca fiz isso então não sei se vai ser bom e também não vem me engasgar com essa jeba aí não.
rimos e eu concordei com a cabeça
Ele começou meio desajeitado com se tivesse com nojo, mais logo pegou o jeito, passou a língua pela cabeça depois pelo corpo até a base lambeu minhas bolas e por último colocou na boca, a única coisa que eu consegui pensar foi que ele observou bem como Rafael fazia para me fazer gemer, começou um vai e vem devagar meio desajeitado passou os dentes algumas vezes na cabeça da minha rola o que me fez pular, mais fui compreensivo com ele, ele era meu brother, cheguei até mesmo a gemer de mentira para deixa-lo feliz, mais isso foi apenas no começo com o tempo ele foi pegando o jeito, já não precisava fingir o filha da mãe estava mesmo me arrancando gemidos e ele parecia satisfeito com isso.
-Eu: Vitor, melhor parar irmão.
ele me olhou sem entender e um tanto ofendido.
-Vitor: Oxi, eu sou tão ruim assim? (falou em tom bravo)
Eu sorri pela sua expressão, na realidade adora as expressões dele e a espontaneidade que ele tinha, procurei o tom mais carinhoso que eu tinha para não o magoar.
Eu: muito pelo contrário irmão, você está sendo ótimo muito mesmo, e é por isso que eu preciso que você pare, não quero gozar na boca do meu irmão.
Uma onda de compreensão tomou conta do Vitor, ajudei ele a levantar do chão.
Vitor: é, eu realmente não estou preparado para isso.
Sorri aliviado por ele ter entendido o motivo.
-Eu: agora trata de se lavar que eu não vou dormir com ninguém cheirando a suor e porra seca não.
Ele sorriu para mim e começamos uma guerra de jogar água, nos lavamos e saímos para o quarto dele, ao passarmos pela sala nos deparamos com aquela bagunça.
-Eu: que merda Vitor, sua casa tem mais porra que um puteiro.
-Vitor: a culpa e sua que gozou muito e o Rafa não conseguiu engolir.
- Eu: e você acha que a sua porra não escorreu de dentro do rabo dele.
Olhamos um para o outro e rimos como dois retardados que éramos.
-Eu: vamos limpar?
-Vitor: amanha agente limpa eu estou cansadão irmão.
Ele tinha razão eu também estava exausto com toda aquela atividade, tinha a impressão que poderia dormir dois dias seguidos sem nem virar na cama.
-Eu: ok, mais amanha limpamos a casa a tia não merece chegar em casa e achar essa nojeira não.
Vitor revirou os olhos e concordou a contra gosto, ele sempre foi preguiçoso.
Chegamos no seu quarto vesti minha cueca box branca ele vestiu uma preta deitamos na cama dele e adormecemos quase que instantaneamente. Acordei por volta das três da manhã passei a mão pela cama mais não encontrei Vitor, olhei por todo o quarto e também não o encontrei, levantei e comecei a procurar pela casa, chegando na cozinha me deparo com ele sentado na mesa com um copo de agua na frente dele, novamente ele estava chorando, ele ainda não tinha percebido que eu esta ali e meus pensamentos ainda não estavam acordados 100%, resolvi deixa-lo perceber que eu estava ali, andei em sua direção e sentei ao seu lado.
- Eu: Brother o que aconteceu? Se for a situação com o Paulo já falei para não se preocupar.
- Vitor: Não é isso, não é nada eu sou um choram mesmo.
- Eu: olha não seja ridículo, ninguém chora por nada.
olhei para ele de cara feia, mais no mesmo momento me arrependi por ter feito isso ele começou a chorar ainda mais o que me fez entrar em pânico, meu semblante foi de raiva a piedade em 1 minuto, ajoelhei junto dele e olhei para ele.
- Eu: ei irmão, não existe problema que não podemos resolver juntos.
- Vitor: você vai me deixar também?
eu fiquei perplexo com a pergunta, o que estaria acontecendo que eu não sabia.
- Eu: não, mais quem vai deixar você?
- Vitor: minha mãe vai aceitar um emprego no interior de São Paulo.
Senti como se tivesse tomado um soco no estômago, eu não estava pronto para perder meu melhorar amigo, guardei esse pensamento para outro momento pois ele precisava de apoio.
-Eu: irmão me explica isso melhor.
-Vitor: ela recebeu uma proposta para ganhar 3x mais do que ganha aqui e ela vai aceitar.
eu: e você?
- Vitor: eu não sei, não quero deixá-la ir sozinha mais não quero deixar tudo aqui.
- Eu: mano que situação, mais saiba que o que resolver fazer eu vou estar com você, e agora vamos dormir que eu tô que nem zumbi.
ele riu e veio comigo para o quarto nos deitamos novamente e ele vira e me pergunta.
- Vitor: mano, dormi se conchinha comigo?
eu: mano, você ta ficando muito gamado em mim, não acostuma não, só vou aceitar porque eu não quero que você levante pra pensar besteira outra vez.
ele me olhou com cara de menino travesso e sorriu.
virou de costas pra mim e eu me aconchegado atrás dele passando a mão por cima dele e segurando o seu tórax, ele me olhou mais uma vez sorrindo.
- Vitor: boa noite!
- Eu: dormi logo capeta.
rimos e adormecemos
No dia seguinte quando abri os olhos dei de cara com dois grandes olhos claros me observando, quase morri do coração e Vitor quase morreu de ri.
- Eu: quer me matar?
- Vitor: Não, apenas gosto de ver você dormir.
- Eu: porque?
-Vitor: sei lá, você tem uma serenidade dormindo que não tem acordado, sempre disfarcei essa fixação em ver você dormindo, agora eu não preciso.
Olhei para ele com uma certa admiração, nunca tinha visto ele tão vulnerável como nos últimos dias e isso era legal.
- Eu: o que mais você disfarça?
- Vitor: hahaha, vai ter que ir descobrindo aos poucos, vai que você perde o interesse no meio do caminho? Lembra da música do Frejat- Segredos.
Ele pega seu celular procura a musica e colocou para tocar, sem olhar para mim ele deita a cabeça no meu peito e permanecendo imóvel como se volta-se a dormir, instintivamente coloco minha mão em seu cabeça e começo a afagar seus cabelos, Vitor suspira fundo dando sinais de ainda está acordado, a música chega em seu refrão e ele começa a cantar.
“Procuro um amor
Que seja bom pra mim
Vou procurar
Eu vou até o fim”
Eu não falei nada para ele mais achei a musica fora de contexto, mais em fim a casa era dele as músicas também.
-Vitor: ahhh, eu adoro essa música, melhor que isso só uma punheta com uma mão amiga pela manhã.
- Eu: hahaha, que moleque abusado, já tá pensando em putaria logo cedo.
Vitor me olha com os olhos cheios de malícia
- Vitor: foi você quem não me deixou dormir na noite passada me cutucando com esse seu pau duro ai.
Eu fiquei envergonhado com essa declaração e ele percebe esse momento de fraqueza e tenta me convencer.
- Vitor: encara isso como uma compensação pela minha noite mal dormida.
Olhei para ele por um momento e ele me olhou com aquela cara de inocente mais com um sorriso malicioso, e eu me pergunto quando foi que esse safado ficou tão manipulador assim.
-Eu: ok, você venceu. mais não vai acostumando não.
Nessa hora a inocência no rosto dele deu lugar a pura malicia, ele deitou de barriga pra cima cruzou os braços atrás da cabeça e diz:
- Vitor: quando você quiser.
Sem muita cerimonia segurei o pau meia bomba dele e comecei a bater uma pra ele, fazia movimentos subindo e descendo olhei para o rosto dele e ele estava mordendo os lábios tentando controlar os gemidos, resolvi então que iria faze-lo ir a loucura por ter essa ousadia de me pedir uma punheta logo cedo, comecei a apertar com mais força sua rola e a acelerar o movimentos ao mesmo tempo que comecei a passar a mão pelo seu tórax subi ate os mamilos e comecei a aperta-los, ele já estava de olhos fechados e totalmente entregue a minha vontade, deitei junto dele e cheirei sua axila com sabia que ele gostava, passei a língua e ele não resistiu.
- Vitor: você está judiando porra, tá difícil de segurar desse jeito agorinha eu vou gozar.
- Eu: sabe que não faço nada mal feito, se quiser podemos parar (falei isso para provocar).
- Vitor: Não vamos ser precipitados (sorrindo).
- Eu: confia em mim?
- Vitor: Sim.
- Eu: Então relaxa que eu vou tentar uma coisa nova, mais nunca fiz isso antes.
- Vitor: eu não vou dá pra você.
- Eu: ainda não é isso, relaxa.
Movimentei meu corpo ficando encima do dele abri suas penas com as minhas aumentando a zona de contato entre nossos corpos, nessa hora ele me olha desconfiado novamente.
-Vitor: eu já falei que não vou dá pra você.
- Eu: essa é a confiança que tem em mim?
-Vitor: Desculpa, manda ver aí.
Ajustei meu pau para ficar encima do dele e delicadamente posicionei meu corpo de uma forma que os dois não sai-se da posição, comecei um movimento lento como se tivesse fudendo o Vitor, nossos paus se tocavam com os movimentos de sobe e desce e o peso do meu corpo pressionava os dois a ficarem juntos e a medida que eu acelerava os movimentos Vitor começa a gemer e por instinto também começou a movimentar o seu corpo fazendo os movimentos ficarem ainda melhores, estávamos suando de tesão com aquela situação, Vitor anunciou que iria gozar e eu acelerei os movimentos para gozarmos juntos, passado alguns minutos gozamos 4 jatos cada um melando a barriga e o peito do Vitor e por contato a minha barriga também. Soltei meu corpo encima do dele para recuperar o folego coloquei minha cabeça em seu ombro e ele diz no meu ouvido:
- Vitor: eu te amo irmão.
- Eu: eu também te amo, mais amo muito mais quando você não tá suado (risos).
- Vitor: você adora meu cheiro.
De alguma forma essa afirmação aprecia ser muito importante para ele, pois sempre tocava nesse assunto.
- Eu: admito que já cheirei coisa pior
Vitor me abraça e brinca:
- Vitor: Você tem 1 hora para sair de cima de mim.
Rimos muito dessa besteira e eu sai de cima dele, olhei primeiro para ele que ainda estava de pau duro.
-Eu: caralho, isso tudo é tesão que você tem em mim?
- Vitor: ah cala boca.
-Eu: a quanto tempo você tem tesão em mim?
- Vitor: eu não sei, simplesmente aconteceu.
Vitor não me olhou nos olhos quando respondeu, eu queria que a conversa perde-se esse tom sério que estava tomando então procurei desesperadamente um outro assunto.
-Eu: que merda Vitor nem parece que gozou ontem, olha só a sujeira que você fez em mim (falei isso apontando para minha barriga).
- Vitor: ah, como se isso tudo tivesse saído do meu Pau, no mínimo metade dessa porra é sua. falando isso passando o dedo pela própria barriga e colocando na boca.
Eu olhei incrédulo pra ele que apenas sorriu pra mim
- Vitor: Confirmado, esse não é o gosto da minha porra.
- Eu: Não quero nem saber como você sabe o gosto da sua própria porra.
- Vitor: é auto explicativo, não?
- Eu: bora tomar banho antes que você resolva continuar com essa pratica doida aí.
-Vitor: ok.
Ele ficou com uma cara estranha como se não gostasse do que eu acabei de falar, mais resolvi deixar pra lá pois hoje eu não estava conseguindo manter uma conversa com ele, porem no caminho do banheiro o clima fica meio estranho e eu resolvo tentar mais uma vez:
- Eu: estamos vivendo uma coisa muito louca, mais vamos fazer uma promessa?
- Vitor: que promessa?
- Eu: não deixarmos de ser amigos.
-Vitor: prometido.
- Eu: agora vamos tomar um banho pois você está fedendo a porra seca.
- Vitor: e você acha que tá cheirando a rosas.
Entramos no banheiro e começamos a tomar banho, Vitor me olha com cara de cachorro pidão
- Vitor: lava minhas costas.
- Eu; ok, vira aí.
comecei a esfregar as costas dele fui descendo até chegar na bunda dele quando cheguei em sua bunda dei um tapa e ele ficou grilado, eu apenas ria com sua indignação.
- Vitor: não posso mais confiar em ninguém mesmo!
falou fazendo um bico.
-Eu: caramba não é a primeira vez que eu faço isso com você, porque tanto drama?
- Vitor: minha bunda e branca e agora tem marca de 4 dedos de um marmanjo nela.
- Eu: to marcando minha propriedade.
ele saiu do chuveiro grilado, eu desliguei o chuveiro e sai pelado atrás dele, até a sala:
-Eu: É sério isso?
-Vitor: é (fala isso com a cara fechada fazendo bico)
Sentei-me ao lado dele que estava com a cara emburrada, pelado e com os braços cruzados
-Eu: você nunca foi de apelar com brincadeira, qual o problema?
ele sem olhar para mim diz:
- Vitor: to com muitos pensamentos na cabeça e você bem sabe que não sei lidar bem com isso.
eu: E sempre que tá assim conversa comigo e resolvemos, o problema sou eu?
ele: não é sim ao mesmo tempo
eu: não entendi nada
ele: cara eu sou gay?
- Eu: pra mim não é, acabei de falar pra você, estávamos vivendo uma coisa muito louca e muito boa cabe a nos decidirmos o que vai ser de agora para frente, eu não me importaria se você fosse gay eu ainda o abraçaria da mesma forma ( falei isso abraçando ele), beijaria você da mesma forma ( falei isso beijando sua testa), falaria com você da mesma forma e te daria socos da mesma forma (falei isso dando um soco no braço dele), o melhor a fazer agora e viver o momento e esperar, não fique torturando-se com pensamentos ruins, outra coisa, é importante para você ser gay ou não?
- Vitor: quando estou com você não, mais é o resto do pessoal?
- Eu: e eles importam? quer dizer sempre fomos apenas nos dois, pessoas andam comigo e com você por conta de mulheres, esportes e por outros motivos, mas eles são amigos de verdade?
- Vitor: não to pronto para que eles saibam que eu curto outro cara.
- Eu: você curtiu o rafa?
- Vitor: você é tapado assim mesmo? eu curto você (falou meio tímido)
- Eu: mais todo mundo sabe que nos curtimos um ao outro, todos falam que somos o casal gay mais top do colégio.
-Vitor: mais agora agente transa com outros caras.
- Eu: Vitor, você fez sexo com 1 cara até hoje, chupou meu pau e eu bati uma punheta pra você, e fizemos aquela parada que não sei nem o nome mais isso não muda quem você é, você ainda é minha família, meu irmão e agora também nos divertimos juntos e mesmo que você não queira mais que eu toque você com conotação sexual eu ainda amo você, agora vamos vestir roupa porque eu já tô cansado de ver essa rola branca sua.
levantei para ir para o quarto e Vitor me abraça por trás.
-Vitor: irmão me desculpa eu sou muito bobo, eu achei que esse lance era alguma coisa especial, mais agora sei que não é.
-Eu: Vitor tudo entre agente e especial pra mim, nossas conversas, nossas músicas, nossos olhares, nossas brincadeiras, nossos filmes e até nossas brigas, você é mais especial do que apenas sexo pra mim, você não é uma fonte se prazer sexual você é meu porto seguro, é a pessoa que eu procuro para falar de tudo, quando chegarmos na minha casa eu vou te mostrar algumas coisas para você tirar isso da cabeça.
Olhei para ele tentando acalma-lo com um sorriso
eu: mano, eu sei que o que aconteceu ontem te deixou confuso ontem e é normal essas situações, eu passei por isso, mais ao ouvir você aceitando o que eu fiz eu sabia que tudo estava bem, se te faz bem, você não é gay, você é bi assim como eu, e você nem precisa mais fazer isso se não tiver vontade.
-Vitor: ta doido eu quero sim fazer isso, foi muito bom, tinha tempo que eu não dava uma gozada assim, estou com fome vamos comer pizza fria?
eu sorri para ele de forma compreensiva.
eu: vamos.
Comemos a pizza fria e vestimos nossas roupas, ajeitamos a casa o melhor possível e saímos para a minha casa.
Dentro do ônibus nos sentamos no fundo estávamos dividindo um fone de ouvido que passava uma coletânea de música do Linkin Park, havia chegado na minha música preferida “In The End”, nesse momento nossos olhos se cruzam e tivemos um entendimento mutuo de que todas as dúvidas não importavam mais "But in the end, it doesn't even matter", esse refrão da música ficou marcado para nós dois até hoje.
Continua...