Geomateus: Sim ele foi um canalha, mais todos pode começar de novo e fazer uma versão melhor de si mesmo.
Pichelim e Hygor Cullen: continuando agora, se tiver 5 leitores antes das 19 horas posto mais um capítulo hoje 😊
Hygor Cullen: Obrigado, fico feliz em saber.
Brazilianblackguy: obrigado, Valeria é ótima deve ser a única pessoa que eu escuto na vida hahaha
Carlos Henrique: Paulo é complicado, mais você vai começar a descobri que ele e um personagem mais profundo que apenas maldade, lembrando que no mundo real ninguém é vilão ou herói por inteiro ( lembrando que o conto tem como referencia minhas memorias os personagens tendem a ser mais humanos)
Continuando...
******************************************************************************************************************************************************************************************************************************************
- Eu: ainda não olhei.
- Valeria, tá esperando o que?
Vitor ficou vermelho de raiva sua expressão era aterrorizante, no tempo que nos conhecemos nunca tinha visto ele assim, ele ate parecia estar maior de tão ameaçador que estava. Falou aos berros.
- Vitor: MAIS E CLARO QUE VOCÊ NÃO VAI ABRIR A MENSAGEM DAQUELE IDIOTA.
- Eu: Estou ficando com medo de você, para com isso, eu vou abrir a mensagem sim.
Ele me olhou de forma assustadora, porem eu sustentei seu olhar e aos poucos ele foi voltando ao normal, olhei para a tela do celular e abri a mensagem.
Paulo: Preciso falar com você, sei que não mereço essa oportunidade mais ainda assim eu preciso muito falar com você, se após essa conversa você quiser nunca mais olhar para mim eu vou aceitar, pois você terá a partir dessa conversa um trunfo contra mim. Eu li a mensagem em voz alta para que os dois pudessem ouvir, parei para ouvir os dois, mas eu já tinha tomado minha decisão em relação ao assunto.
- Vitor: mais é claro que você não vai falar com ele, ne?
- Valeria: Vitor raciocina além das emoções, e melhor saber o que ele está planeando do que ficar esperando pelo ataque.
- Eu: a Valeria tem razão.
- Vitor: Então eu vou junto.
- Valeria: Vitor ele te odeia, não vai falar nada para o Lucas com você perto.
Vitor voltou a ficar vermelho mais conseguiu controlar o tom de voz, eu estava começando a gostar da forma como ele agia, tomando uma atitude feroz para me proteger era no mínimo muito fofo.
-Eu: Vitor, calma. O Paulo já poderia ter me machucado fisicamente, já teve varias oportunidades para isso, mais fisicamente ele atacou só você, e se ele pensar em tocar em mim você sabe que eu sei me defender, ele também não tem nada que possa me dizer que vai abalar meu psicológico, ele não tem nada que possa me atingir.
- Vitor: Isso me cansa Lucas, você acha que é invulnerável, que nada te atingi, mais esquece que existe pessoas que gostam de você e que estão preocupados com essa sua falta de cuidado com você.
Aquela declaração foi muito fofa dava pra ver na cara de Valeria que ela também achou, a fala doce misturada com a pose de bad boy era uma combinação muito sensual embora não fosse de proposito ( o que era melhor ainda) era lindo ver aquela rosto nessa situação.
- Valeria: Vitor você é um fofo até sendo escroto.
- Vitor: porque eu sou escroto? (perdendo totalmente a pose de bad boy).
- Valeria: Está agindo como namorado controlador e isso é escroto.
Vitor ficou vermelho quando percebeu que Valeria estava certa, me olhou envergonhado.
- Vitor: Desculpa.
- Eu: Você está errado, eu não sou invulnerável eu tenho um ponto fraco enorme, ele tem 1,74 de altura aproximadamente 72 kg, e tem um sorriso lindo. E lindo você querer me defender mais eu preciso saber o que ele pretende pois não vai ser a mim que ele vai atacar, vai ser você.
Ele apenas sorriu e Valeria fez cara de “que casal mais fofo”.
- Vitor: ok, mais se demorar mais de 30 minutos com ele eu vou atrás de você.
Respondi a mensagem do Paulo, podemos nos encontrar agora no pátio, me espera lá que estou chegando.
Vitor ficou me olhando com cara de choro e apesar de cortar meu coração deixa-lo assim eu precisar ir.
Entrei para dentro do colégio e procurei Paulo pelo pátio, encontrei ele sentado no banco mais afastado do pátio, fui ate ele e me sentei ao seu lado, e fiquei calado.
- Paulo: Oi (deu um sorriso sem graça).
- Eu: Oi (com um tom de voz indiferente).
- Paulo: eu queria me explicar pra você, mais antes eu gostaria de assumir que eu sou um idiota.
- Eu: estou ouvindo.
- Paulo: Então eu gosto de você, mais você sempre está com o Vitor então eu pensei que se eu obriga-se você a afasta-lo, você ficaria mais perto de mim.
-Eu: Sério? Você acha que isso justifica o que você fez?
- Paulo: Eu não gosto de você como amigo, eu gosto de você além de amizade.
Paulo falou isso colocando a mão sobre a mina perna, eu deveria estar delirando, Paulo o homofobico de carteirinha na realidade era um gay enrustido.
- Eu: Primeiro tira sua mão de mim, segundo isso ainda não justifica nada, você poderia ter chegado em mim e conversado como uma pessoa normal, poderia ate ter tentado me beijar, que eu não ficaria grilado com você, mais você atacou meus amigos, tentou me separar deles, tentou fazer eu escolher entre duas coisas que eu amo, que tipo de” gostar” e esse seu que priva a outra pessoa do que ela gosta? Você me deixaria infeliz apenas para tentar uma situação que seria impossível? E outra coisa, você tem noção que fez outro gay infeliz? Rafael não tem amigos porque todos que se aproximam dele são afastados porque babacas como você começam histórias de situações que não aconteceu, você tem ideia do que é passar dois anos sem ter um único amigo para conversar?
- Paulo: Me da uma chance de tentar consertar as coisas?
- Eu: não sou eu quem tem que te da uma chance, são as pessoas a quem você magoou que tem que te dá uma chance, após você consertar as coisas com todos eu posso te da uma chance de ser meu amigo, e grave bem a palavra amigo que é o nível máximo de relacionamento que nós teremos.
- Paulo: Você guarda meu segredo? Meu pai e policial e eu não sei como ele reagiria se soube-se.
- Eu: fica tranquilo eu não começo boatos de ninguém.
Ele sorriu sem graça e parecia infeliz com a conversa.
- Paulo: eu vou te provar que eu sou melhor do que isso.
- Eu: não prove para mim, prove para você mesmo.
Já tinha aproximadamente 25 minutos que eu estava longe, então resolvi procurar o Vitor e a Valeria, encontrei-os na sala de estudo em grupo, aparentemente discutiam alguma coisa, me aproximei e a discussão pareceu acabar.
- Eu: o que vocês estão discutindo?
- Valeira: Nada, Vitor é uma mula.
Eu ri mais o Vitor ainda estava sério.
- Vitor: O que ele queria?
- Eu: apenas pedir desculpas.
- Vitor: você não desculpou, ne?
- Eu: Não cabe a mim desculpa-lo ou não, eu avisei a ele que se quer consertar as coisas deve primeiro procurar as pessoas que ele machucou com essa história, e só então podemos no máximo ser amigos.
Vitor me olhou desconfiado.
- Vitor: como assim no máximo amigos.
- Eu: vamos para o pátio, preciso contar essa história com mais detalhes mais tudo o que vou contar tem que ficar entre nós três, ok?
Ambos consentiram e nos dirigimos ao pátio, deitamos os três na base do pilar inclinado da sala dos professores, a sequência ficou, Vitor, eu e Valeria.
-Eu: ninguém pode saber pessoal mais o Paulo se declarou gay pra mim e segundo ele fez o que fez porque está afim de mim e queria afastar o Vitor para ele ter chance.
- Vitor: Filho da mãe, o que ele acha que tá fazendo, eu vou lá quebrar a cara desse desgraçado.
- Eu: porque? Relaxa ele pode querer alguma coisa comigo, mas eu não quero nada com ele, se você vai bater em todo mundo que é afim de mim, vai ter que bater em metade das garotas da escola.
- Valeria: É impressionante seu ego Lucas, mas você está certo não vale apena brigar com o Paulo, agora que ele revelou suas intenções o melhor a fazer e observá-lo.
Eu passei meu braço no pescoço dos dois e puxei ambos para mais perto de mim, Valeria deitou a cabeça no meu peito e eu no peito do Vitor, ficamos assim como já havíamos ficado muitas vezes.
- Valeria: Lucas, estamos em setembro.
- Eu: Você já foi mais brilhante que isso (risos).
- Valeria: não é isso seu idiota, e que no final de novembro nos teremos o festival de musica do final de ano e eu queria fazer um dueto com você.
- Eu: depende da música que você vai querer cantar eu aceito.
- Valeria: eu quero cantar Alone da banta Heart.
- Eu: ok, e uma boa música.
- Vitor: eu também quero um dueto.
- Valeria: Você já deveria estar procurando alguém fora do grupo de canto para poder planejar sua apresentação.
- Vitor: Você canta comigo também?
- Eu: canto sim.
- Valeria: se cantar com ele você ganha o “direito” de cantar uma sozinho.
- Eu: ah, vai ser uma ótima oportunidade para escolher a coletânea para o meu CD. (risos)
( Explicando, o festival de musica do final do ano era uma comemoração onde todos que faziam aula de musica escolhia um amigo fora do grupo para fazer um dueto, se você fosse escolhido por mais de uma pessoa ganhava o direito de cantar uma musica sozinho, fora isso existia a possibilidade de apresentação em grupos e o sorteio durante o festival de uma musica solo, um dueto e a formação de um grupo tudo improvisado.)
- Vitor o que você vai querer cantar?
- Você sabe.
Sorri para ele sabendo que iria cantar nossa música.
O sinal tocou e cada um foi para a suas aulas, o dia ´passou sem novidades, fui para o trabalho, lanchei como Rafael mais sem nenhuma situação relevante. Cheguei em casa meio ansioso para conversar com a minha mãe.
- Eu: Mãe?
- Mãe: eu estou na sala.
- Eu: Preciso te contar o que está acontecendo comigo.
- Mãe: Só com você?
- Eu: Não, entre mim e o Vitor.
- Mãe: Não tem necessidade eu já sabia que iria acontecer, e está tudo bem, eu já imaginava quando ele ligou pedindo para você dormir lá ontem anoite, eu e a mãe dele já conversamos a algum tempo sobre essa possibilidade, e estou feliz se você estiver feliz.
- Eu: te amo mãe.
- Mãe: também te amo.
Apesar de já saber que ela aceitaria, ainda era uma alivio não guardar segredo, o mundo parecia estar conspirando para que minha vida entra-se nos eixos, eu não poderia imaginar um senário mais favorável para mim, tomei um banho quente com pensamentos feliz passando pela minha mente, sai do banheiro enrolado na toalha e peguei meu celular para verificar as mensagens, possuía quatro mensagens não lidas.
A primeira era do Daniel: Cara vou fazer um churrasco aqui em casa no final de semana, você vem? Queria te pedir um favor, está chegando o festival e eu queria cantar uma musica para a Carla, faz um dueto comigo?
Eu respondi: Claro que sim para as duas situações, vou acabar gravando um CD, já tenho três duetos para fazer hahahaha.
A segunda era de Carla: Lucas tudo bem? O Dani vai fazer um churrasco no sábado, você vai ne? Outra coisa queria que você canta-se comigo a música bring me to life no festival comigo, você canta?
Eu respondi: Estou ótimo e você? Logico que eu vou estar lá, e sim vamos cantar juntos.
A terceira mensagem era do Rafa: Cara nem acredito que eu fui convidado para o churrasco do Daniel, mas você vai estar lá? Outra coisa faz um dueto comigo no festival?
Eu respondi: Sim Rafa eu vou estar lá, e sim podemos cantar juntos desde que não seja uma música melosa.
Pensei, espero que a próxima mensagem não me peça pra cantar. Mais para o meu descontentamento a mensagem era do Vitor e não era boas notícias.
Vitor: Cara notícias fantásticas, meu primo Ricardo está chegando na sexta e vai ficar aqui em casa ate o Natal, não é ótimo?
Eu respondi: Que bom irmão.
Adormeci pensando que nem tudo era perfeito.
Continua....
