Fomos em dezenas de festas juntas, as duas já tinham dezesseis e não tinham transado ainda. Fomos no aniversário dos garoto mais popular da escola, o Leandro. Daquelas festas que já tinham álcool. Tinha dois caras que sabíamos que fumavam maconha e várias das garotas nós sabíamos que transavam. A casa era grande e dois dos quartos era para os casais de namorados. Michele estava afim do Leandro e ficaram dançando, enquanto eu tentava me achar naquela festa em que eu conhecia pouca gente. Eu bebi dois Keep Cooler, nada mais. Dancei algumas músicas, falei com alguns caras, que me davam umas cantadas fracas e perto da meia-noite nada tinha de promissor. Eu ia tentar achar a Michele e avisar que ia embora e sentei num sofá, num ponto escuro pra descansar e esperar o calor da dança passar. Tinha um rapaz negro meio afastado de mim, no sofá, que eu sabia que era da minha aula, mas não lembrava o nome. Perguntei se ele tinha visto a Michele e ele disse que não. Ele era do bando dos nerds. Sempre quietos, até me surpreendi dele estar ali. Perguntei cadê seus amigos e ele disse que só ele gostava de festa. Eu disse “da pra ver sua empolgação”, ele riu e disse que aquela não era das festas boas, eu concordei. Quando achei que a conversa tinha acabado ele disse:
– Eu gostava de você na segunda série.
– Sério?
– É, mas eu era envergonhado.
– E agora não é mais?
– Sou. Mas me arrisco de vez em quando, como essa festa. Risco grande.
– De se perder? - Brinquei.
– Só se for na bebida, eu não sou dos populares lembra?
– O que faz um cara popular?
– Ficar com garotas bonitas.
– Você fica com as feias?
– Não, afugento todas, até as feias.
Vou dizer que gostei do senso de humor dele, um garoto que me faz rir, merece uma chance. Perguntei se ele queria caminhar comigo, pra sair do tumulto. Nos fundos da casa, tinha um jardim e esse jardim dava pra uma pequena floresta, onde alguns casais “se perderam”. Peguei um Keep Cooler, e ele uma Coca-cola e começamos a conversar do lado de fora da casa. No meio da conversa lembrei que chamavam ele de 02, não sei porque, mas o nome mesmo era Sérgio. Falamos bastante e caminhando, lentamente conduzi ele até essa pequena floresta. Passamos por um casal se pegando atrás de uma árvore e por dois caras fumando um baseado. Afastamos tanto que escureceu e a música ficou baixa. Eu parei naquele mato, em pé diante dele e larguei a garrafa no chão. Ele fez o mesmo com a lata. Eu olhei em seus olhos e coloquei os braços sobre seus ombros e nos beijamos dançando lentamente. Eu escorei suas costas numa árvore e o beijei. Ele era todo certinho, eu que tive que colocar a mão dele na minha bunda, mesmo assim, ele ficou com ela parada ali. Apesar de pouca ação, senti seu pau tomando coragem e enquanto nos beijávamos, abri o botão de sua calça, o zíper e pus minha mão lá dentro, acariciando. Provavelmente eu ia chupar, mas estava curiosa com o tamanho. Eu abri sua calça um pouco, mais baixei a cueca e segurei no pau, só que na terceira punheta que eu dei, ele gozou pingando quase tudo no chão e um pouco no próprio sapato. Eu fiquei tão puta que voltei bufando pra fresta, chamei um taxi e fui embora. Estava subindo pelas paredes, mas queria esquecer o acontecido. Tanto que no dia seguinte, conversei com a Michele e não contei nada, mas ela me disse que perdeu a virgindade com o Leandro. Que foi rápido, não foi tão bom, mas resolveu.
De volta a escola, eu evitei encontrar o 02 o máximo que pude, mas quase no fim da semana ele me encontrou num dos intervalos e perguntou se podia falar comigo em particular. Eu aceitei e saímos de perto dos outros colegas:
– Desculpe lá na festa. A culpa foi toda minha. Vi que você saiu chateada, eu também queria mais.
– Tudo bem. Deu pra ver que você se empolgou.
– Normalmente ninguém nem fala comigo. Aquilo já era mais do que eu imaginava.
– Mas você precisa se ajudar também. Se uma garota falar com você, aja normalmente.
– Vou tentar.
Morri de remorso do garoto. Já não tinha nenhuma auto-estima ainda tem uma ejaculação precoce. O fato é que eu ainda era virgem e precisava me livrar daquilo.
Ainda naquele mês, num trabalho de química (que eu odeio) o professor escolheu duplas pra desenvolverem o trabalho sobre genética e nós fomos selecionados pra entregar juntos. Tudo estava normal, ele voltou a ser o nerd e eu a garota que não falava com ele. Começamos o trabalho na sala de aula e não terminamos a tempo. O professor reclamou mas deu uma chance pra turma toda entregar na semana seguinte. Sergio disse que se eu quisesse, ele faria por mim e colocaria meu nome. Eu até gostei da ideia, mas ele era um garoto bom, não merecia se punir por causa do nosso “caso”. Combinei de quinta-feira fazermos o trabalho na minha casa, as 13h.
Ele chegou pontualmente, tocou a campainha e levei ele direto pro quarto. Abriu os cadernos e o note na minha escrivaninha, e foi fazendo o trabalho, sozinho comigo olhando e ele foi tão rápido quanto naquela noite. Terminou o trabalho da escola em menos de uma hora. Ele perguntou algumas coisas sobre meus amigos e amigas, perguntou sobre a Michele, sobre o Leandro. Acho que queria saber se eu estava sozinha. Quando não tinha mais assunto e o silêncio constrangia, ele disse que ia embora. Guardou todas as suas coisas, disse que passaria o trabalho a limpo, e disse que estava feliz de ser meu amigo. Achei legal o jeito que ele falou, e quando ele estava pronto pra ir eu falei.
– Sérgio. Gostaria de tentar outra vez, algum dia?
– Morro de medo de fazer bobagem de novo. Mas faria a hora que você quiser.
Pedi pra ele virar de costas e tapar os olhos. Quando disse que ele podia se virar e ver, eu estava deitada, embaixo dos lençóis, completamente nua. Falei “tira a roupa toda e vem”. Todo atrapalhado ele tirou a camiseta e me surpreendeu que sua barriga tivesse tanquinho. Pra um nerd até que ele estava bem torneado. Depois de tirar os tênis e as meias ele tirou a calça e a cueca, e seu pau ainda mole parecia pequeno diante daquele grande saco preto pendurado. Veio até a cama e deitou do meu lado de barriga pra cima, visivelmente tenso. Coloquei meus braços em torno do pescoço dele e nos beijamos de novo. Ele alisava sempre minha cintura e minha barriga enquanto me beijava, então joguei a cabeça pra trás, deixando meus peitinhos saltados ficarem a sua disposição, ele entendeu o recado e imediatamente senti seu pau endurecer pressionado contra mim, ele começou a ter um pouco mais de atitude e deitou minhas costas na cama, e com a parte de cima do corpo sobre mim, me beijava apertando minhas tetinhas com um pouco mais de vontade. Encolhi o joelho e passei a perna sobre a dele, quando senti ele tocando levemente minha bunda. Ele não parou de me beijar em nenhum momento. Mas eu queria apenas uma coisa simples naquele dia. Afastei dele, puxei o travesseiro e mandei ele encostar, ficando quase sentado na minha cama de solteira. Eu vi suas bolas mais retraídas e seu pau babava de tesão, escorado na barriga babando perto do umbigo. Eu fui de joelhos até o Sérgio, coloquei meus seios colados no seu rosto, apontei seu caralho na entrada da minha bucetinha e larguei meu peso de uma vez só, e senti em tanta dor o meu homem rompendo, sem resistir ao pau dele. A doméstica ainda estava em casa então eu não podia fazer muito barulho, e comecei a rebolar com o pau dele dentro, enquanto ele chupava minhas tetas. Ele sussurrou alguma coisa que não entendi, até sentir uma pulsada forte de seu pau e a porra dentro da xoxota, escorreu pela primeira vez.
Não foi nada vergonhoso dessa vez, rápido, mas aceitável. O problema é que fora os carinhos e o tesão, eu não senti muito prazer.
Sabia que o certo agora, era tentar alguém mais esperto.