Fui vítima de um estupro, como castigo dos céus

Um conto erótico de Marcela Araujo Alencar
Categoria: Heterossexual
Contém 1478 palavras
Data: 04/11/2020 12:04:16

Fui vítima de um estupro, como castigo dos céus

Conto nº 126 – De Marcela Araujo Alencar

Carla caminhava para sua residência, levando duas sacolas, eram compras que fizera no supermercado. Apesar de ser quase 23:00, deu graças por ainda ter tempo para comprar o que faltava em sua dispensa. O marido só chegaria em casa passando da meia-noite, depois de terminar o seu plantão no hospital, auxiliar de enfermagem que era. Teria tempo de preparar algo para eles comerem. Carla saiu do trabalho às 18:00 e foi direto para o barzinho perto do escritório, para se encontrar com Rolando, seu chefe, com quem mantinha um caso. Depois de três anos casada com Gilberto, era a primeira vez que botava chifres nele. Ela ama o marido e sabe que é amada por ele. Mas não resistiu as cantadas de Rolando, seu chefe no escritório. Ele foi muito persistente e lhe prometeu mundos e fundos, se ela aceitasse ir a um motel com ele. Lógico que sabia que era casada, mas assim mesmo não a deixava em paz. Ele não é bonito, nem feio, mas é charmoso e acima de tudo, rico. Tanto fez, que um dia Carla perguntou a ele o que ganharia se aceitasse sua cantada, e ele com a maior cara de pau disse que pagaria dois mil reais por cada encontro. Carla ficou de queixo caído, pois seu salário era de quatro mil. Assim ela não resistiu e passou a ir para motéis com o chefe, no primeiro mês faturou seis mil reais. Para o marido disse que recebeu um substancial aumento salarial, pertinente a uma promoção a que fez jus. Isso há quase nove meses atrás. Não se sentiu muito culpada, pois só assim eles estavam vivendo melhor em casa e até fazendo um pé-de-meia, para no futuro darem entrada na compra de uma casa própria.

O único incomodo era que vivia dizendo para o marido que com a promoção, algumas ocasiões tinha de ficar no escritório até mais tarde. Hoje, como exemplo, encontrou Rolando, onde tinham combinado e de lá foram direto para o motel habitual. Ficou um pouco mais de duas horas fudendo com o chefe, que apesar de já ter sessenta anos, é um tremendo garanhão. Ele também deve inventar desculpas para sua mulher e filhas quando se atrasa para o jantar com a família.

Apesar da enorme diferença de idade, pois eu tenho 36 anos a menos, ele me satisfaz plenamente, pois o pau do velhote é bem maior que o do meu marido, e sabe chupar muito mais que ele. Quando sinto a rola dele na minha grutinha, friccionando as paredes dela, a sensação que sinto e tão maravilhosa que grito de tanto prazer que sinto. Outra coisa que faz e Gilberto não, é me comer pelo rabo. Acho que não é normal, gozar, sendo fudida pelo cu, mas eu tenho muitos orgasmos. E tem mais, com Rolando me viciou no 69 e até ensinei meu marido a fazer o mesmo e até que Gilberto se saiu bem neste estilo de lambição mutua.

*****

Eu não gosto muito de andar sozinha tão tarde, geralmente pego um taxi, faturei mais dois mil esta noite e assim posso pagar quarenta reais por uma corrida de taxi, mas como tinha de fazer compras, Rolando me levou até o supermercado e depois foi embora. Minha casa fica a dois quarteirões do mercado, achei que não valia apenas ir de taxi e resolvi ir a pé.

Já estava a uma quadra de casa, quando ao passar por um terreno baldio, senti um braço me agarrar pelo pescoço e com o susto as sacolas caíram no chão. Esperneie e tentei gritar por socorro, mas uma mão enorme tapou minha boca enquanto me sentia sufocar com o braço no meu pescoço. Fui arrastada para o terreno adentro e antes de desfalecer, pude ver outro homem vindo atrás, trazendo as sacolas que deixei cair.

Acordei com enorme dor no pescoço, pois o cara quase que me estrangulou. Estava caída na terra, numa elevação do terreno e pelo brilho do luar, pude ver dois homens negros, ao meu lado, examinando o conteúdo da minha bolsa. As duas sacolas estavam rasgadas e tudo que comprei a mostra e cada um tinha na mão uma garrafa de vinho que comprei para Gilberto, pois era sua bebida preferida e agora eu podia me dar ao luxo de comprar o que ele gostava. Tremi de medo, pois não dava nem para sair de "fininho", pois eles estavam quase que colados a mim. Pelas aparências acho que eram moradores de rua, vestindo trapos e são cabeludos e barbudos.

Estava tão apavorada, que meu corpo tremia e suava frio. Quando eles se viraram e me viram com os olhos arregalados os olhando, abri a boca pra gritar por socorro, mas me calei quando o que parecia ser o mais velho, encostou em meu pescoço a ponta de uma lâmina e ameaçou:

– Se gritar, vou fazer um furo em tu, mulher.

O outro se inclinou e colocou as duas mãos em minha blusa e com enorme violência a arrancou aos pedaços de meu corpo. Com brutalidade ele arrebentou o sutiã e meus seios ficaram expostos a eles. Isso foi a senha, o que estava com a lâmina, a usou para cortar o cós da minha saia e em poucos segundos estava totalmente nua, sobre a terra escura e suja de detritos em minhas costas.

Fiquei totalmente em pânico, quando os dois começaram a ficar nus e então, mesmo com as ameaças, fiquei tão apavorada, que comecei a berrar, pedindo por socorro. A dor do soco violento na altura de minha orelha, me fez perder os sentidos e quando me recuperei os dois miseráveis estavam em dupla me violentando, nem gritar podia, pois a boca de um tapava a minha. Os dois se comportavam como autênticos animais, entrando e saindo de mim, enquanto me mordiam, com tanta força que sentia os dentes cravarem em minhas carnes, e o fedor que emanava deles, era insuportável. Foram muitas horas de um estupro sádico e eu mergulhava a todo momento em um estado de semi inconsciência e eles comiam e bebiam e me fodiam em curtos intervalos..

O dia chegou e eu me vi caída no meio de umas moitas, nua com sangramentos proveniente das mordidas e eles continuavam ao meu lado, cada um virado para um lado, acho que embriagados. Vi ali uma oportunidade de escapar, mas tão fraca estava, que não pude me erguer então, comecei a rastejar.

Foi assim, rastejando como uma cobra, por cima de pedras, entulhos, madeiras com pregos, que consegui chegar à calçada, com o corpo todo machucado, não só pelo estupro dos animais, mas pelo rastejar por cima de pedregulhos e restos de obras com pregos e parafusos e outros diversos itens cortante que abriram lanhos profundos em minhas carnes.

Percebi que logo se formou um grupinho de gente a minha volta, horrorizados pois viam uma mulher nua sobre uma mancha de sangue e um rastro também de sangue vindo do beco, alguém me virou de barriga e mesmo semi-inconsciente, deu pra ouvir um murmúrio de horror. Meu "frontal" de cima a baixo estava todo coberto de aranhões por todo ele, cobertos de terra, lama e sangue que brotavam abundantemente.

Antes de perder por completo os sentidos, vi três policiais e um deles por um radiozinho chamou auxílio pra mim e soprei no ouvido de um deles que se inclinou para me examinar:

"Dois...nos fundos" e depois mais nada, tudo ficou escuro.

Acordei na cama de um hospital toda enfaixada e meu marido me disse que estava internada a cinco dias e que sofri algumas interversões cirúrgicas para costurarem meu ventre e coxas e praticamente reconstruírem meus seios. O pior de tudo é que fiquei muito mais tempo internada para combater infecções resultante dos estupros sofridos, o que chamam de DST, e também das bactérias que invadiram meu corpo quando rastejava, para me salvar dos dois miseráveis. Eles foram presos e estão respondendo por estupro, roubo e tentativa de morte.

Com esse negócio de infecções fiquei muito mal e inicialmente, disseram para Gilberto que eu corria risco de ir a óbito, mas no fim eles debelaram as infecções e fiquei fora de perigo.

Quando voltei para casa, terminei meu caso com Rolando e ele me despediu, me pagou uma boa grana, como indenização, muito mais do que seria o justo, acho que com medo de que eu abrisse a boca. Lógico que eu não faria isso. Com esse dinheiro e com o que eu tinha no banco (a maior parte pelas trepadas com o meu ex chefe), Gilberto e eu pudemos comprar nossa casa, não é nada de luxo, mais é nossa e o principal, está paga. Eu aprendi a lição e jurei nunca mais botar chifres no meu marido.

FIM

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive Marcela Araujo Alencar a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaMarcela Araujo AlencarContos: 191Seguidores: 249Seguindo: 15Mensagem Mulher, 35 anos

Comentários

Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível