GILDA NA CAMA COM O MARINHEIRO PAUZUDO

Um conto erótico de Nadja Cigana
Categoria: Gay
Contém 5443 palavras
Data: 13/11/2020 09:41:59

Leia e Gil viviam um idílio de amor, naquele fim de ano. Suas fodas eram cada vez mais apaixonantes. Mas isso não significava que Leia descuidasse nem da escola, nem de sua profissão de puta.

A travesti se dedicava às últimas semanas de aula na nova escola, antes do fim do ano, com muita alegria por andar de fêmea todos os dias. Claro, Leia teve que comprar roupas, porque as características femininas de seu corpo adolescente, que antes ela escondia quando andava “de menino”, era exatamente o que agora ela queria exibir.

E ela precisava de dinheirinho, tanto para as roupinhas como para as injeções de hormônios, pílulas, e consulta com o endocrinologista, o doutor Flávio que era apaixonado pela piroca de Vadão. Esses eram os motivos racionais que Leia dava para si mesma, pra continuar fazendo programas: ter seu dinheirinho. Mas no fundo ela continuava porque gostava do sexo aleatório.

Quanto a Vadão, a bonequinha de 16 anos sentia que agora era ela que explorava o empresário cinquentão. Se sua intuição apontava que o cliente seria um babaca, ela recusava o programa com dignidade, e deixava o tarado e Vadão na mão.

O taxista chegou a ameaçar bater em Leia, fazer escândalo, contar pra mãe dela e pro namorado, mas nada adiantou. Vadão teve que reconhecer que tinha perdido o controle sobre a mais nova, mais bonita e mais gostosa, putinha de sua equipe. E em sua cabeça de macho atribuía isso às suas broxadas, no que estava redondamente errado.

Leia se enternecia quando a pirocona de Vadão “falhava”, e o ajudava com carinho e tesão. Gostava de dar o rabo para o empresário, e curtia a sensação de saber que conseguia agasalhar aquela cobrona inteira em seu cuzinho guloso, até esgotar as forças daquele macho experiente. Mas sabia que Vadão era um cafajeste, e não se deixava mais manipular por ele.

De todas as despesas de Leia, naquelas semanas finais de 1994, a que lhe dava mais prazer era bancar a gasolina da moto de Gil, e mais lanche, cervejinha, e outros pequenos gastos, para o casal fugir pra praia, sempre que podiam. Seu macho não curtia muito praia, mas adorou essas idas por dois motivos. Primeiro porque a viadinha, na garupa, fazia o mesmo que Cicinho e Gilda já tinham feito, e viajava sempre com a mãozinha segurando a pica de Gil. Segundo porque o rapaz curtia muito ficar deitado namorando com sua boneca, na areia. Tinha orgulho do corpo gostoso de Leia, e curtia exibir sua piranha.

Naquela época o Mosqueiro ainda não era um santuário LGBT, e Leia e Gil se sentiam à vontade na pequena praia do Cruzeiro, então pouco frequentada, e a meia hora de moto. Leia tinha convencido o namorado dizendo a verdade pra ele: seu objetivo era ficar com marcas de biquini, um sonho antigo!

Entusiasmada, a bichinha comprou três biquinis iguais, de cores diferentes, para não variar as marquinhas. Todos três em cores que contrastavam com sua pele morena: rosa choque, amarelo-limão e branco. Eram de pequenos triângulos nos peitinhos, e fio dental embaixo. E embaixo só ficaria um triângulo pouco maior do que o que cobria as tetinhas, sobre o baixo púbis, na frente, e um maior atrás, no lombo, apontando pro caminho do amor.

Logo de cara Leia descobriu que bonecas não deviam usar qualquer fio dental. O biquíni pra travestis tem que ser um pouquinho mais largo no períneo, pra acomodar direito o luluzinho e saquinho pra trás. Os documentos de Leia ficavam pouco presos, e aparecendo, mas, paciência! Ela já tinha gastado dinheiro, e ia com eles mesmo! O jeito era se lembrar da exposição e ficar sempre de pernas juntinhas. Pra andar na areia isso não era problema. Coxas juntas e passinhos miúdos já faziam parte do caminhar feminino da viadinha. O problema era sempre lembrar disso nas poses pra tomar sol e, mais difícil ainda, nos agarramentos com Gil.

E foi sarrando com Gil que os dois foram alvo de moralismo homofóbico. Leia estava de biquíni, deitada sobre seu macho na esteira de praia, beijando o namorado alucidamente e se esfregando toda no caralho duro dele, quando duas senhoras caminhando na beira da água viram “as coisas” da viadinha aparecendo entre as nádegas generosas. Saíram gritando alto que era uma “pouca vergonha”, um “atentado”, mas o povo ao redor, e mesmo o pessoal do quiosque próximo, não deu muita bola para a gritaria.

E nos dois amantes, então, o efeito foi o oposto! Leia e Gil, como que instigados pelo escândalo, montaram na moto e pouco depois se enfiaram numa trilha na floresta até acharem um canto mais fechado no meio da mata, onde fuderam como loucos, numa contagem de quatro gozos do macho e dois da viadinha, sem ela nem tocar em seu próprio piruzinho.

Os dois eram um casal apaixonado, e Gil enfrentava todos os preconceitos firme, junto com sua travesti. Só uma ou outra vez o ciúme do rapaz atrapalhava, como quando descobriu que o biquíni branco de Leia ficava transparente, se a bonequinha entrasse na água. Lisonjeada pela reclamação de seu homem, Leia aceitou um acordo: nos dias em que fosse à praia de biquíni branco ela não se molharia, ou então vestiria uma saída de praia logo depois de se molhar. E foi nessa tocada de praia e amor que os dois comemoraram os 16 aninhos de Leia, num motel.

Vadão é que não gostou do novo hábito de Leia. Com as horas de aula atrasadas, por causa da mudança de escola, e mais a praia, sobrava pouco tempo para os programas que o cafetão arranjava. Depois da boneca dispensar dois clientes, seu empresário ligou pra casa dela, certa noite, e fez questão de saber a que horas ela voltava da praia, pra poder “trabalhar” depois. E como Leia hesitasse, ele ainda a lembrou do acordo de compra da moto de Gil, e cobrou “responsabilidade”.

Acontece que a bichinha tava com a libido a mil, das fodas com o namorado, mas ao mesmo tempo sentia alguma saudade da pirocona de seu empresário. Por isso ela prometeu mostrar a Vadão o resultado da praia. Sabia que apimentando o diálogo, se insinuando pro taxista, e depois dando gostoso pra ele, Vadão relaxaria a cobrança.

O que Leia não imaginava é que sua mãe, Verônica, ouvia toda a conversa na extensão do telefone!

Verônica não fez por maldade. Tinha acabado de acordar do primeiro sono, e ia se virar pra voltar a dormir quando sentiu o telefone zumbir baixinho, na mesa de cabeceira. Ela sempre deixava o volume no mínimo, para dormir em paz, ainda mais sabendo que a maioria das ligações era pra filhinha travesti. Mas naquela noite, tonta de sono, atendeu o telefone por reflexo e foi no exato mesmo segundo em que Leia também atendeu, na sala. Uma não ouviu o “clique” da outra, e quando Leia disse “Alô!”, sua mãe já ia desligar, mas ouviu uma voz grave, de homem maduro, falar para a bonequinha:

- Antão, Laila! Tua putinha! Tu esqueceu quem é que te manda, né? Tio Vadão bem tá zangado contigo! Até parece que tu não gosta mais da minha boiúna!

- Ái, Seu Vadão! Né isso não! Eu a-do-ro essa tua coisa grande!

- Parece não! E, se num é isso, é o que, antão, viado? Se quando tu num tá na aula, tu só me diz que não pode trabalhar porque marcou de ir à praia com teu boy? Já me fez furar duas vezes com clientes!

- Poxa, Seu Vadão... eu...

- Escuta, piranha! Quero saber que horas que tu volta da praia, e tá livre pra trabalhar pro Tio! Tu tem responsabilidade comigo! Esqueceu que tu me deve o financiamento da moto?

- Ái, Seu Vadão... esqueci, não... eu... eu te devo muito mais do que isso... Seu Vadão é tão bom pra mim...

- Num parece! Acho que sou bom demais, e tu acaba é abusando. Essa tal de ida a praia...

- Poxa, Seu Vadão... o Senhor é que vai ganhar com minhas idas à praia!

- Vou, é, Piranha? É como isso?

- Amanhã mesmo... se Seu Vadão quiser... eu mostro as marquinhas de biquini... ficaram uma graça!

- Tu já pegou marca de biquíni, tua puta?

- Já... Seu Vadão precisa ver... quando volto da praia e tomo banho frio, fica bem marcado!

- Catiroba da porra! Já tô com a boiúna querendo pular da cueca!

- Huuummm... que gostoso... amanhã o senhor jura que coloca ela na minha boquinha? Jura?

- Piranha... coloco, e vou pegar na minha boca essas tuas tetinhas pontudas... com marquinhas de sol! Tu vai bem ver!

- Aiiinnnhhh, Seu Vadão... o senhor me deixa maluquinha quando me mama as tetinhas!

- Mas ó! Amanhã tu tem trabalho. Espia... fiquei de confirmar. É um desses fresco enrustido, de terno e gravata. Vou confirmar pra seis horas, hein?

- Tá! Tá certo!

- Num vai demorar. Pela pinta do sujeito ele quer é dar pra tu. Daí, depois que tu cuidar dele, tu me mostra as marquinhas de biquíni direitinho, tá?

- Ái... num vejo a hora, Seu Vadão... tô doidinha pra sentir tua boca bigoduda no meu peitinho! De preferência, sabe como?

- É como, viado?

- Comigo sentada nessa tua boiúna gostosa... toda enfiada...

- Antão, tá, Piranha! Amanhã Tio Vadão te come, tá?

- Tá! Boa noitinha, Seu Vadão.... dorme bem.

- Tchau.

O mundo de Verônica caiu, ouvindo aquele telefonema. Sua filhinha travesti, que a tinha despertado para a vida, que tinha transando com ela, e que tinha feito ela redescobrir a alegria do sexo, era puta! Era puta de programa! Dormia com homens por dinheiro! E o cafetão da filha viada era Vadão, o tal taxista que ela tinha visto levar a filha em casa, e que ela, com seu instinto de mãe, desconfiava que tinha visto a filha chupar o pau, no carro dele.

Verônica saiu furiosa de seu quarto para ter com Leia a conversa mais difícil de suas vidas. E o resultado, doloroso e chorado, desgastante para ambas, foi imposto pela mãe: se Leia saísse da escola, ou de casa, no dia seguinte, para ir dar pro “cliente”, ou encontrar com o tal Vadão, era pra levar suas roupas e nunca mais voltar.

Naquela noite Leia não dormiu. Rolou em sua cama de casal, pra lá e pra cá, pensando numa saída. Tinha clara consciência de que tinha abusado da mãe e de Gil, com a prostituição, e isso a fazia se sentir pior ainda. Para voltar a ficar bem com Verônica tinha que afastar Vadão de sua vida. A mãe ameaçara chamar a polícia para denunciar o cafetão por corrupção de menores, e Leia sabia que Verônica era capaz disso.

Além disso, Leia também se preocupava porque tinha feito uma besteira enorme durante a discussão. A certa altura Verônica, enfurecida, tinha perguntado se Gil sabia que Leia era puta, e que pagava a moto trabalhando e dando o rabo pra um cafetão. E a travesti, desesperada, mentiu dizendo que sim, na tentativa de minimizar o estrago. E agora ela tinha certeza de que a mãe ia checar a informação com Gil pessoalmente, na primeira oportunidade.

As tarefas de Leia eram terríveis. Teria que se despedir da pirocona de Vadão, e do sexo aleatório com clientes, pelo menos por um bom tempo. E, pior de tudo, teria que rasgar o coração de Gil, o homem de sua vida, contando pra ele que era puta de programa.

Chorando sozinha, Leia lembrou de Gilda. A amiga é que tava certa! A bonequinha devia ter contado a verdade pra Gil há muito tempo!

Antes mesmo da confissão de Leia a vidinha de Gil foi perturbada por um ciúme doentio, que a viadinha ignorou completamente porque não era ela o objeto do ciúme. O ciúme de seu macho era por causa da irmã gostosona dele, Gilda. E o provocador do ciúme era o aluno da escola de oficiais da marinha mercante, Marcelo.

Desde a cena da saída de Gilda do baile, fugindo como Cinderela mas sem deixar sapatinho de cristal, a indiazinha não saía da cabeça do rapagão baiano. E três pensamentos recorrentes turbilhonavam na cabeça do jovem. Em primeiro lugar vinha o arrependimento da prensa de pau duro que ele tinha dado na moça, ao dançar juntinho. Achava que Gilda tinha fugido não por ele a ter feito sentir sua piroca tesa. Mas pelo momento e pelo local. Cedo demais, sem nem conversarem antes, e no lugar errado, em pleno salão. Então a culpa era dele.

Mas esse primeiro pensamento se misturava ao segundo. É que aquele truque de cutucar de pau duro, dançando, ele já havia feito outras vezes, e sempre tinha dado certo. E também, nunca uma mulher por quem ele se interessasse o havia ignorado, desconversado, dado as costas, como Gilda tinha feito. O que aquela indiazinha tinha de diferente? Ele não entendia! Será que ela não gostava de homens? Não... ele intuía que não era o caso. E a marca de baton que Gilda havia deixado em seu uniforme branco durante a breve dança, parecia dizer pra Marcelo que ela o queria, mas que ao mesmo tempo fazia pouco caso dele.

Confuso, Marcelo terminava por explicar a “diferença” de Gilda pelos critérios físicos, como a maioria dos homens faz. O jovem tinha conhecido mulheres de rosto mais bonito, e podia se lembrar de uma ou duas modelos tão gostosas quanto Gilda, em revistas masculinas. Mas nunca ele havia encontrado uma mulher ao mesmo tempo tão bonita e tão gostosa quanto Gilda!

Os três pensamentos combinados causaram um efeito inconsciente em Marcelo, quanto à indiazinha. Pela primeira vez na vida o rapaz de 1 metro e 87, atlético, bonito, ex-campeão de natação, e rico, um dos playbois mais desejados de Salvador, se deparou com uma mulher que ele achava que era “muita areia para seu caminhão”. E olha que o “caminhão” do moço não era pequeno!

Marcelo só saberia depois da lua de mel que Gilda o queria desesperadamente desde que Sara o descrevera para a indiazinha, e que ignorar o grandão era parte pensada da conquista amorosa. Era uma tática, assim como era o traço de baton de Gilda, no uniforme branco do macho: uma “marcação de território”. Foi por causa daquele resto de baton de Gilda que Sara resolveu dar para o rapagão depois da festa, no esforço de prender o marinheiro. Não funcionou.

Agora Sara estava descartada, e Marcelo ligava pra Gilda, depois de penar pra conseguir o telefone da indiazinha. Teve que aturar a gozação dos amigos, e os comentários machistas de quando ele descobriu que Gilda morava em Terra Firme, um bairro “pobre”. Os mais chegados falavam preconceituosamente que as garotas de Terra Firme eram todas “cachorras”, e que só serviam “pra comer”. E Marcelo se defendia dizendo que era só comer o que ele queria.

Marcelo realmente não estava apaixonado. Estava, sim, intrigado e confuso, e realmente achava que ia comer Gilda, e pronto. Era fim de ano, as aulas em Belém acabariam, e ele voltaria pra Salvador para as festas. Depois iria pra Miami com a família, de férias, como faziam todo ano, e até voltar para o início das aulas do terceiro e último ano a garota já o teria esquecido, e ele esquecido dela. Então, tudo bem.

Com esse pensamento e objetivo, Marcelo não percebeu que nos primeiros contatos ia ficando cada vez mais fascinado por Gilda. Foram uns dez dias de namoro, com encontros quase diários, até conseguir levar Gilda pra cama. Dez dias nos quais Marcelo foi percebendo que a indiazinha era muito inteligente, voluntariosa, não tinha medo de dizer “não”, nem de o contrariar, e muito cedo demonstrou que tinha lido muito mais livros do que ele, e que se interessava e dominava muito mais assuntos. Mas a coisa ia andando. Primeiros encontros, cinema, primeiros beijos, primeira mão no pau, e Marcelo achava que seu roteiro seguia normal.

Na verdade Gilda, de seu jeito, manobrou Marcelo como ela queria. Ficava alucinada de segurar aquela pica enorme. A rola do grandão parecia ser maior do que a de Gil uns 4 ou 5 centímetros. Gilda se eletrizava quando pegava na piroca, e cedo se apaixonou pelos cheiros do macho, inclusive o aroma do esperma de Marcelo, que impregnava a mão dela quando ela fazia o rapaz gozar, sempre dentro da calça.

Mas a indiazinha sempre manteve o controle. Inclusive numa ocasião mais íntima, com ela de vestido no escuro do cinema, quando Marcelo tentou dedar sua buceta. A gostosa abriu os lábios da buceta com uma mão e cuidadosamente conduziu o dedo do rapaz até seu hímen, e o deixou tocar, com ela controlando tudo. Depois, tirou a mão dele do lugar e segurando com força o pau do macho falou em seu ouvido:

- Eu quero perder a virgindade contigo... mas não pro teu dedo.

Só naquele dia Marcelo descobriu que Gilda era virgem. Antes ele achava que a moça apenas fazia cu doce, ao não ir direto pra cama com ele. E naquele dia Marcelo conheceu também, em seu dedo, o perfume agridoce da buceta de Gilda, que o fascinaria pelo resto da vida.

Doido pra meter rola naquela gruta virgem, o rapaz passou a ser um pouco mais paciente depois que descobriu que a garota era virgem, e concordou com o que a indiazinha queria, como condição para ir até o apartamentozinho emNazaré, que Marcelo mantinha fora do alojamento da escola, e que era seu “matadouro”. A condição era Gilda apresentar Marcelo aos pais.

A manobra de Gilda era uma espécie de “licença para dar”. Apresentando o novo namorado à família ela se sentia como que “autorizada” a perder o cabaço com Marcelo. Depois dos resmungos do pai, e da empolgação da mãe pelo moço, foi com essa disposição que Gilda finalmente acompanhou seu príncipe encantado ao pequeno apartamento, umas duas semanas depois da festa em que se conheceram.

Gilda estava de jeans e com uma camisa larga, cor de vinho. E quando Marcelo a despiu ele viu muito mais do que o conjunto roxo de sutiã e calcinha de renda que a gostosona usava. Ele viu aquele corpo tesudo e perfeito a seus olhos, que fazia com que ele pensasse consigo mesmo algo como “Putaquepariu! É de verdade!”

Apesar de ansiosa, e com a buceta ensopando a calcinha, Gilda agiu tanto com tesão quanto com a cabeça. Ajudou Marcelo a se despir até ficar só de cueca, rolou com ele na cama, se deliciando com o peso do enorme corpo atlético sobre ela, e com o volume da piroca, e beijou o macho apaixonadamente, até o seu grande momento. A hora em que ela deitou de barriga pra cima, e pediu a seu príncipe para tirar sua calcinha, e também a cueca dele.

Marcelo tirou a calcinha de Gilda com a ajuda dela mesma, e aspirou fundo o perfume da buceta da indiazinha. Então, enquanto tirava a própria cueca, deitado meio de lado, olhou a garota nos olhos e rosto, e isso foi sua perdição.

Gilda estava linda! Os longos cabelos pretos, de índia, se espalhavam no travesseiro branco, ao redor de sua cabeça, como se fossem o esplendor de uma fantasia de passista de escola de samba. E o olhar apaixonado pedia, chamava, ordenava que Marcelo a comesse, sem que ela precisasse abrir a boca. O corpo perfeito, o rosto lindo, e a expressão que mandava “faça-me mulher!”, eram de uma deusa, e Marcelo se sentiu um reles humano perante aquela divindade. Aquilo tudo se juntou no inconsciente de Marcelo a um sentimento de inferioridade que ele nem sabia que tinha. O “é muita areia...” pesou, sem que ele notasse, e quando o macho subiu no corpo de Gilda para a deflorar... ele brochou!

Marcelo ficou se esfregando em Gilda e beijando a deusa, tentando fazer com que a jeba endurecesse de novo. Lia a ansiedade pela perda do cabaço nos olhos apaixonados dela, e aquilo soava como cobrança, e se juntava à própria cobrança de seu orgulho de macho. E isso piorava tudo. Depois de uns três minutos de ralação com pau flácido, ele desistiu com uma cara de desolado que encheu Gilda de ternura.

Sem falar nada, o macho virou e deitou de barriga pra cima, olhando pro teto. Se alguém tinha o direito de usar o “isso nunca me aconteceu” pra explicar a brochada, era Marcelo, porque realmente ele nunca tinha passado por isto. Mas ficou mudo, sem conseguir pensar no que dizer, e esmagado pelo terrível pensamento do que seria da imagem dele, perante Gilda.

Gilda, porém, estava tomada por sentimentos mais fortes do que a superficial decepção de não ter sido descabaçada. Lentamente ela meio que se ergueu e só então viu na região do púbis e cintura de Marcelo o quanto o rapaz era branco! A marca da sunga de natação contrastava fortemente com o resto do corpanzil, cuidadosamente bronzeado.

A brancura de Marcelo atiçou Gilda ainda mais. Mas prevalecia nela uma ternura enorme pelo macho. De modo muito delicado a indiazinha deitou a cabeça no peito largo do nadador, e ficou fazendo carinhos no rapagão. Pra ela a brochada tinha sido uma romântica demonstração de sensibilidade. Estava tão envolvida na certeza de que Marcelo seria o pai de seus filhos que em nenhum momento ela duvidou que o macho a queria, ou questionou a masculinidade dele. E estava certa.

Depois de minutos de carinhos, Gilda começou a beijar Marcelo delicadamente, e o beijo logo evoluiu para uma entrega lasciva, quente e furiosa. Com entusiasmo e tesão, a fêmea sentiu o caralho daquele macho lindo ficar duro como aço de novo, e certa de que “agora ia” de novo vez ela se deitou, agora soltando o “vem” mais sexy do planeta. E de novo Marcelo subiu no corpo tesudo de Gilda e... de novo brochou.

Marcelo sentou na cama com o rosto entre as mãos. Estava cada vez mais nervoso, e não entendia porque brochava. Sabia que queria Gilda.

Gilda o abraçou e acariciou, deu beijinhos na orelha do macho e cochichou num tom muito carinhoso:

- Não fica assim. Isso... eu também tô nervosa. Outro dia... outro dia a gente...

- Tá... tá bom...

Os dois quase não se falaram mais, até Marcelo deixar Gilda em casa. Na despedida, vendo o rapaz ainda muito nervoso, Gilda deu um reforço na moral do macho. Segurou apaixonadamente a mão dele, e falou:

- Tu pode não entender... mas, pra mim, hoje foi muito bom. Acredite. Eu... eu quero te ver de novo.

Gilda não mentia. Tinha adorado os momentos na cama, com o macho, mesmo sem sexo.

Marcelo respondeu um “eu também” sem convicção nenhuma, beijou Gilda, e foi embora. Em dois dias as aulas acabaram e ele nem participou do baile de fim de ano. Antecipou a passagem de volta pra Salvador, sem falar com Gilda desde o dia da brochada.

Em Salvador Marcelo comeu Daphne, a namorada oficial, como se com isso reafirmasse sua masculinidade. Mas era um ato mecânico, sem graça. Era como se ele se masturbasse com a buceta de Daphne. E agora via a diferença. Mesmo sem ter metido em Gilda, lembrava do cheiro forte de mulher sexualmente ativa da indiazinha, e sabia que a buceta dela ficava muito molhada. E contra sua própria vontade ele imaginava o quanto seria bom comer a gostosona, enquanto metia a rolona na loura sem graça, de buceta quase seca.

Nas semanas seguintes Gilda não saía da cabeça de Marcelo, em Salvador. O rapaz lembrava da gostosona a toda hora. Sobretudo do cheiro!

Enquanto isso, em Belém era Gilda que temia que Marcelo sumisse, envergonhado com a brochada. Mas, fora a eventual vitória da vergonha da brochada, Gilda tinha certeza de que tinha conquistado o rapaz, e queria dar pra ele mais do que nunca. Lembrava do peso do corpanzil atlético sobre ela, da forma e tamanho da piroca, do cheiro de Marcelo pelado, e se masturbava loucamente, pensando no macho.

O fato é que, mesmo com o namorado brochando, Gilda tinha sentido por instinto que Marcelo era bom de cama. E ela tinha lido há pouco tempo uma das mais lindas histórias de amor de García Márquez, “O amor nos tempos do cólera”, na qual o personagem principal sempre brochava no primeiro encontro. A fantasia sexual de Gilda era romântica, e tinha se reforçado com a brochada, em lugar de enfraquecer.

Quem cada vez gostou menos daquilo foi Gil. Antipatizou com Marcelo de cara e, com o ressentimento de classe que tinha herdado do pai, considerava o namorado da irmã um playboy riquinho e mimado. No dia em que Gilda apresentou Marcelo aos pais, Gil se trancou no quarto e se recusou a sair enquanto o marinheiro esteve lá. Depois, ao saber que Marcelo tinha viajado, teve a ideia de seduzir a irmã e tentar fazer com que Gilda esquecesse do grandão. Mas a indiazinha rejeitou as investidas do mano, e Gil ficou morrendo de ciúmes.

Gilda só queria saber da pirocona de Marcelo!

Naqueles dias aconteceu a festinha de fim de ano da escola de Gilda. A turma do segundo ano se organizou num churrasco na casa do avô de um aluno, e Leia foi convidada como o ex-aluno “Lélio”. E a travesti queria ir de mulher, para todos verem a mudança em sua vida.

Verônica, ainda transtornada pela descoberta da vida de puta profissional da filha travesti, se recusava a deixar que a bonequinha fosse à festa. Leia insistiu com a Mãe, e boa conhecedora da bíblia chegou a falar de Jesus e das prostitutas. Foi muito sincera, disse que sem a prostituição não teria dinheiro para presentear Gil e a própria mãe, e nem teria realizado o sonho de mudar de escola e de se assumir mulher.

Era uma linha de argumentação nova. Leia não negava mais nada, não se arrependia de ter se prostituído, e nem prometia não se vender mais. Verônica notou as diferenças dividida entre o quanto a vida de puta da filhinha a incomodava, e a admiração pela franqueza e firmeza de sua viadinha. A mãe acabou deixando com três condições.

A primeira era a “fiscalização” de Gil. Leia podia ir à festa desde que Gil a levasse, trouxesse, e ficasse o tempo todo junto da viadinha. Essa condição a travesti adorou, mesmo sabendo que seus clientes Daniel, Cláudio, e Mário, estariam no churrasco, e que ela se exporia ao risco de Gil saber da suruba na casa de Sandrinho.

A segunda condição era que Leia contasse toda a verdade pra Gil, no mesmo fim de semana da festa. Verônica não era burra. Era evidente que a boneca tinha mentido ao falar que o namorado sabia de tudo. E a mãe percebia também que a viadinha a estava enrolando para passar a zanga da descoberta, e não falar nada para o namorado. Segurando o lindo rostinho da filha, Verônica olhou no fundo dos olhinhos negros de Leia e a chamou à responsabilidade: Gil era bom demais para “as duas”, e não merecia o que a putinha tinha feito com ele.

A mãe viu os olhos da filha se encherem de água. Leia desabou num choro sentido, com o qual concordava profundamente com a mãe, e aquilo irmanou de novo as duas fêmeas, a viúva gostosona de 43 anos, e a tesuda travesti de 16.

Se abraçaram e o abraço das duas terminou com a viadinha concordando com as condições. Mas terminou com tesão, também. Beijaram-se várias vezes como mãe e filha, em meio às lágrimas. E o beijo evoluiu para beijinhos de amigas. Mas eram amigas que tinham algo de muito gostoso em comum, a rola de Gil. Era isto o que estava subentendido na fala de Verônica: Gil era bom demais para “as duas”!

Angustiadas pelas dificuldades da vida, mas irmanadas pela memória da piroca do jovem macho, e com seus corpos pedindo mais do alívio e prazer que o calor sensual daquele abraço oferecia, em pouco tempo os beijos de amigas se tornou um longo e excitante beijo de amantes.

Mãe e filha começaram a se tocar, e logo a tirar as roupas. Daí a pouco Leia fazia a mãe gemer com seus dedinhos hábeis na buceta materna, enquanto Verônica excitava a boneca manuseando aquele piruzinho inofensivo. Mas a mãe venceu a competição, fazendo Leia gemer muito alto e se entregar por completo, quando caiu de boca nas tetinhas hormonizadas, pontudas, grandinhas e super sensíveis da viada, que estavam uma graça com as marquinhas de biquíni.

Em minutos, Verônica e Leia transavam num 69 intenso, no qual a filha chupava a buceta da mãe como se pedisse desculpas pela decepção que tinha causado. Mas logo Leia se deixou levar pelo tesão de lembrar que Gil tinha esporrado várias vezes naquela gruta, e que o negro André, seu padrasto, há poucos dias também devia ter jogado muito leitinho ali. Verônica falava que a jeba de André era muito grossa! Leia ainda ia conhecer aquela pirocona. Será que podia substituir a cobrona de Vadão pela de André, em sua vidinha?

Enquanto Leia pensava na trozoba do padrasto, e com isso intensificava as chupadas na buceta da mãe, Verônica sentia que se aproximava do gozo e, sem parar de chupar o piruzinho durinho da filha, lembrou que tudo aquilo acontecia porque seu filhinho era filhinha. Uma filhinha que gostava de rola no cuzinho. Cuzinho que estava ali, logo ao alcance da mãe chupadora! Verônica dedou forte o anelzinho do amor de Leia, chegando a arranhar o ânus da bichinha com sua unha grande. E a resposta veio.

Leia ganiu com a boca abafada contra a buceta da mãe, e despejou seu leitinho de travesti na boca de Verônica, gozando longamente. E Verônica, ao mesmo tempo em que recebia o esperma da filha na boca, sentiu o cuzinho de Leia mordendo seu dedo junto com o ganido da filha cachorra contra seu clitóris, e gozou quase junto.

Gozaram renovando toda a cumplicidade entre elas.

Depois do gozo das duas, Verônica puxou Leia ao contrário e aninhou a cabeça da filha puta entre seus seios grandes e meio flácidos. Assim acariciando Leia, deu-lhe a acolhida final:

- Eu te amo. Sou tua mãe... sempre vou te aceitar. Aceito até você puta. O destino que Deus te deu, ao te fazer com esse corpo de mulher... é muito difícil pra tu... sei que vai ser difícil tu ter vida... profissão... mas tem uma coisa...

Leia não falava nada. Só se mantinha agarrada à sua mãe como um bebê, com a cabeça no seio materno, e com as pernocas das duas enroscadas. Até o piruzinho de Leia, agora todo encolhido, era de neném. A diferença é que estava todo babado pela saliva da mãe e por sua própria porrinha rala. Verônica retomou a conversa com a terceira condição, sem a vincular à festa da escola:

- Mas tu tem que tirar esse tal de Vadão de tua vida! Esse sujeito não presta. Só quer te explorar.

A viada concordou. Ia sentir falta da pirocona de Vadão, com toda a certeza. Mas sabia que a mãe tinha razão também naquilo. E Verônica surpreendeu Leia mais uma vez:

- Essa coisa de ser puta... sabe, filha... tá no teu sangue... eu te entendo.

Leia olhou intrigada para a mãe, que explicou:

- Tua avó, Rebeca... ela foi puta desde os 15 anos. Me teve aí pelosÉgua, Mãezinha! Tu nunca me disse nada. E meu vô?

- Teu avô não é meu pai de verdade... Aliás! Ele é que foi meu pai de verdade! Me criou como pai. Ele foi um homem muito bom. Ele conheceu minha mãe quando já achavam ela “velha” pra vida de puta. Quando ela tinha aí pelos 22 anos.

Leia arregalou os olhos e a mãe lhe fez um carinho no rosto e falou ternamente:

- Vida de puta não é fácil. E acaba muito cedo. Depois que virei mulher, minha mãe me contou muita coisa. E eu sentia um fogo danado pra ser igual a ela. Foi por isso que entrei pra igreja. Tu tem que saber disso. Se tu quer juntar dinheiro nessa vida, é pra usar pra tu ter uma profissão, minha filha, porque tu num vai durar como puta. Ninguém dura. Muito menos uma... travesti.

Leia leu naquela fala a aceitação completa de sua mãe, quanto à sua condição de prostituta. E sabia que Verônica tava de novo certa. O que ela já tinha vivido com clientes, e mais as histórias que tinha ouvido de Paulete, o cabeleireiro que era sua mentora de viadagem, tudo confirmava o que sua mãe. Sua saída era trabalhar no turismo. Viveria como puta até poder viver como empregada da agência de dona Madalena.

Mas faltava a aceitação de Gil, o homem de sua vida.

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Aiiii tava com tanta saudade disso aqui! Eu amo tanto essa históriaaa! Desculpa ter ficado tanto tempo longe! Prometi para mim mesma q iria terminar de ler ela

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Gilda é tão esperta e foi se apaixonar por um babaca. E gostei foi muito q a Veronica tomou uma atitude pra afastar o vagabundo do Vadão da vida da Léia.

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Eu realmente não esperava o Marcelo broxar, mas acontece nas melhores famílias né...

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Achei ridícula essa pressão que a Veronica fez na Léia, mas não da em nada, ela já sabe mesmo KKKK

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