Antes da web - Parte 1

Da série Antes da web
Um conto erótico de CLAUDIO
Categoria: Homossexual
Contém 1638 palavras
Data: 17/11/2020 22:47:24
Última revisão: 18/11/2020 00:07:02

PARTE 1 - CLAUDIO

Dez Ano atrás.

- Claudio... Claudio?!... Acorda porra, ta dormindo em pé ai cara.

- Estava só pensando, caralho. - respondo.

Eu estava na fila para o almoço do colégio, meu amigo Marcelo estava atrás de mim, puto pela fila ter andado e eu continuar parado.

Ando e faço a fila se movimentar. Marcelo dá uma tapa no meu pescoço e eu o mando se foder.

Eu estava cansado, tinha dormido tarde e tive que acordar cedo para aula. Era meu último ano no colégio, depois estaria livre desse lugar. Mas não era por isso que eu tinha dormido na fila, foi lembrar do que eu vi no banheiro masculino da escola.

Marcelo me empurra para andar de novo, eu sei que quando ele esta com fome fica de mau humor então não digo nada sobre o empurrão, ao invés disso eu pego a bandeja e coloco o prato e os talheres, dou bom dia para as tias da cantina enquanto elas colocam as comidas. Depois procuro um lugar vazio e vou me sentar, Marcelo logo me segue.

- Acordou?

- Depois do empurrão que você me deu, seu filho da...

- Oh o respeito com minha mãe.

- Tem sorte que eu amo aquela mulher. – repondo rindo.

E eu amo mesmo, a mãe do Marcelo é como uma segunda mãe para mim. Depois que minha mãe morreu, ela meio que assumiu o lugar, mesmo tendo três filhos, ela sempre se preocupa comigo, principalmente agora que os dois filhos mais velhos se mudaram.

Eu e Marcelo nos conhecemos desde sempre, moramos na mesma rua e somos amigos da época que nem sabíamos falar e andar.

- O que foi?

- Meu pai não dormiu em casa e quando eu vim pro colégio, ele ainda não tinha chegado.

Meu pai era um bom homem, bom marido e bom pai. Era... No passado. Depois que minha mãe morreu, ele meio que morreu junto, vivia fora do ar, começou a beber muito, quase não colocava dinheiro dentro de casa.

Acho que ele só não sumiu ainda por causa da promessa que fez para minha mãe, ele prometeu que cuidaria de mim. O cara está tão perdido que ainda não tinha percebido que ele já quebrou a promessa faz tempo, sou eu que cuido dele. Tive que começar a trabalhar durante a tarde.

- Vai lá pra casa hoje?

- Nem vai dar, essa semana eu to trabalhando na casa do senhor Lopes.

- O dono da academia?

- Ele mesmo.

Depois que terminamos de comer, fomos pro banheiro escovar os dentes e logo nos juntamos com o resto da nossa turma.

Marcelo foi para o lado da Clara, que o puxou para sentar do seu lado, e foi logo colocando as pernas em cima dele e os braços nos seu pescoço.

- Oi gatinho... Hum... Gostinho de pasta de dente, gosto disso. - Clara disse quando beijou Marcelo.

- A minha boca também ta com gosto de pasta. - Eu digo fazendo bico com a boca para ela.

- Besta - ela disse rindo para mim.

Logo bateu o sinal avisando que o nosso intervalo tinha terminado, pegamos nossas coisas e fomos para aula. Quando a aula terminou, avisei ao Marcelo que iria direto para casa do Senhor Lopes, então iria para sala do primeiro ano, atrás do filho dele para que fossemos juntos.

Encontro com o Dário saindo na sala com alguns amigos. Eles olham para mim, estranhando por ver alguém do terceiro ano ali.

- Oi Claudio, você vai lá para casa hoje né? – Ele me pergunta com um sorriso sínico no rosto.

- Sim, seu pai pediu para eu terminar o serviço hoje - Ele sabia disso, eu tinha certeza que ele só me perguntou para que seus amigos soubessem também.

Dário se despede dos amigos e eu vou o seguindo. Não falamos nada até chegar a casa dele, ele abre a porta e me deixa entrar.

Dário me deixa na sala e vai para o seu quarto trocar de roupa, eu deixo minha mochila no sofá, pego a roupa que eu tinha guardado dentro e levo para o banheiro. Quando saio de lá, já de roupa trocada, Dário esta me esperava na sala.

- Claudio... Eu queria falar contigo sobre o que você viu no banheiro.

- Relaxa cara, eu não vi nada. - respondi.

Mas não era verdade, quando eu e Marcelo fomos almoçar, eu disse que iria ao banheiro antes, Marcelo foi guardar nosso lugar na fila enquanto eu ia.

O banheiro estava vazio, eu fui para o mictório e comecei a mijar, então escuto um gemido, achei que alguém estava tendo dificuldade no vaso, mas quando escutei uma voz pedindo para "colocar mais um pouco", entendi o que estava acontecendo e como um bom curioso que sou, eu tinha que ver.

O som vinha do banheiro para cadeirante. Eu fui para o banheiro do lado e subi em cima do vaso, foi quando eu vi Dário com as calças arriadas com a bunda empinada enquanto um garoto do 2º ano estava atrás dele com o cacete enfiado na sua bunda.

Dário gemia baixinho e se movimentava de encontro ao rapaz, quando Dário se virou para beijar o cara, ele me viu ali em cima, olhando toda a cena. Eu logo desci e fui encontrar com o Marcelo na fila do almoço.

- Você viu sim, eu te vi lá, só não sei se você se animou com o que viu. - Dário disse se aproximando de mim, eu estava encostado no braço do sofá, ele se aproximou e roçou sua mão no meu short - se animou?

- Que isso cara, sei nada disso não - eu respondo saindo de perto - eu vou lá pra trás terminar de fazer o que seu pai pediu.

Eu saio dali antes que ele falasse alguma coisa. Vou para trás da casa, o senhor Lopes tinha me contratado para cortar a grama do seu quintal. O mato estava alto e eu estava no segundo dia cortando aquilo, eu tinha feito a maior parte no dia anterior.

Pego as ferramentas e começo a cortar, faço isso por muito tempo que nem vejo à hora passar. Às vezes sentia que estava sendo vigiado e isso me fazia pensar em Dário e em como ele agiu dentro de casa.

Ele tinha me perguntado se eu tinha ficado animado, e a verdade era que tinha sim, o cara tinha uma bunda muito gostosa, e eu estaria mentindo se dissesse que não fiquei com vontade de provar.

Droga, meu cacete deu sinal dentro do short. Olho para janela da cozinha e o garoto esta lá me olhando com um sorriso no rosto.

Quando termino de cortar, começo a juntar todo o mato numa pilha, eu iria colocar fogo, mas o mato estava verde, teria que fazer isso outro dia.

Vou em direção a casa, entro pela porta da cozinha e Dário não esta por ali, vou ate minha mochila e pego minha roupa limpa.

O banheiro esta vazio, a toalha que eles me emprestaram no dia anterior não estava ali, então vou atrás do Dário para pedir uma emprestada. Eu bato na porta do quarto e escuto ele gritar para entrar.

- Oi Dário, você pode me emprestar uma toalha? - Eu pergunto entrando no quarto.

O quarto esta vazio. Cadê esse moleque? O quarto dele tem um banheiro, então bato na porta.

- Cara, você esta ai?

- Claudio, já estou saindo.

Eu me afasto da porta e dou uma olhada no quarto dele, era tudo muito organizado. Escuto a porta do banheiro abrir.

- Cara to precisando de uma toalha... - Eu falo me virando e vejo Dário parado na porta, completamente pelado – hum... Acho que você também.

Dário sorri e vira de costa empinando a bunda.

- Eu acho que estou precisando de outra coisa.

Aquele garoto estava querendo me provocar, ele resolveu tirar o dia para brincar comigo, eu não ia deixar isso acontecer.

Eu conheço esse jogo, posso não ser nenhum profissional, mas sabia jogar, e ia mostrar que era um melhor jogado do que ele.

- Você tem uma toalha para mim? - pergunto me aproximando.

Dário me olha e abre um sorriso quando eu to perto. Ele tenta colocar a mão no meu peito, mas eu desvio e passo por ele, entrando no seu banheiro.

- Acho que esta daqui vai servir - Eu pego a toalha dele que estava pendurada - Para não precisar vir te devolver, eu vou tomar o banho aqui, tem problema?

Eu vou falando e tirando minha roupa, quando fico pelado, olho para Dário, que estava parado ali na porta me observando. Ele não tirava os olhos do meu cacete que estava ficando cada vez mais duro.

Eu vou à sua direção, meu pau balança e ele acompanha com o olhar.

- Já que você não ver problema, ótimo. - Eu falo e fecho a porta do banheiro, deixando ele pelado do lado de fora.

Vou para debaixo do chuveiro e aproveito o banho, quando saio, me seco e amarro a toalha na cintura. Eu tinha deixado minha roupa limpa no outro banheiro.

Quando saio do banheiro, Dário esta sentado na cama apenas de cueca, sem seu sorriso sacana no rosto. Eu resolvo voltar ao jogo e tiro a toalha da cintura.

- Ih cara, eu acabei deixando minha roupa no outro banheiro, tem como você ir lá buscar para mim?

Dário olha meu cacete por um tempo, depois sem dizer nada, vai buscar minha roupa limpa.

Quando ele volta, eu estou deitado na sua cama. A cara dele é hilária, nem parecia que passou a manhã toda me tentando.

- Obrigado pela ajuda, quer uma recompensa? - pergunto batendo com a cabeça do meu cacete na minha mão e sorrindo para ele.

CONTINUA...

Obs.: Era para ser um spin-off com poucas partes, mas quando vi, estava com um rascunho enorme, que colocarei aqui conforme for editando. Vocês conhecerem o Claudio/Lobo e o Marcelo/Leão "Na web", agora vai saber o que aconteceu antes...

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Comentários

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Uau, interessante esse conto. Tô amando ler.

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Adorando as aventuras sexuais desses dois tesudos do caralho.

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