PARTE 7 - CLAUDIO
- Que lugar é esse? – pergunto para Dário quando paro de andar, ele não me responde e faz sinal de silêncio apontando para porta. Eu o encaro por um tempo mas abro a porta devagar e não acredito no que vejo – Caralho!
Fico olhando a cena dentro da sala, hipnotizado. Não sei o que pensar, eu dou um passo para entrar na sala, mas Dário segura o meu braço e me puxa.
- O que pensa que vai fazer? - ele me pergunta baixinho.
- Vou acabar com essa palhaçada.
- Não, - ele diz ainda segurando meu braço - claro que não, você não tem nada com isso.
- Como eu não...
- psiu, vamos sair daqui - Dário me arrasta e eu deixo.
- Eu tenho que fazer alguma coisa. - reclamo.
- Sim, você vai voltar para aula de educação física, pegar suas coisas, tomar um banho e esperar o seu gêmeo para o almoço, como sempre faz.
- Eu não vou fazer isso.
- vai sim, aqui não é o lugar de fazer nada. Eu só te mostrei aquilo...
- Eu entendi o motivo e agradeço, mas...
- Claudio, serio, faça o que eu te falei e quando acabar a aula a gente conversa. Não faz nada sem pensar.
Encaro Dário por um tempo, talvez ele tenha razão. Sem dizer nada, dou as costas para ele e volto para aula.
O resto do tempo eu passo aéreo, quando o sinal bate avisando que final a última aula acabou, eu pego minha mochila e saio sem me despedir do Marcelo.
Encontro Dário na porta do colégio, ele esta acompanhado do rapaz do segundo ano.
- Claudio, esse é o Alex, foi ele que me disse sobre a sala secreta.
Cumprimento Alex.
Não comentamos sobre a noite que ele me convidou para foder o Dário junto com ele. O rapaz age com naturalidade, então tento fazer o mesmo.
- Vamos para minha casa. – Dário convida.
Eu ainda teria tempo antes de ir trabalhar, então sem dizer nada, eu os sigo.
- O que você pensa em fazer? - Dário pergunta quando chegamos à sua casa, ele senta no sofá da sala, Alex faz o mesmo e senta do seu lado.
- Primeiro... Como vocês sabiam sobre aquilo?
- Alex...
- Eu às vezes uso aquela sala para... Bem... Eu uso aquela para...
- espera, só para ficar mais fácil para você, eu já vi você e o Dário no banheiro, e aqui no quarto dele também. vocês fodem bem juntos. Agora pode me dizer sobre a sala sem ficar nervoso?
- Eu não estou nervoso - Alex se defende - eu só não sabia o que você sabe sobre o que eu e o Dário fazemos no colégio, e como ele disse que você trabalha para o pai dele, eu... Bem, to vendo que você esta por dentro de tudo.
- Alex, você esta fugindo do assunto - Dário avisa e coloca a mão na perna dele, depois da um riso. – E só para você ficar sabendo, ele não estar por dentro de tudo, ainda não esteve dentro de mim.
- Seu puto, Ta ok, as vezes eu uso o banheiro, as vezes uso a sala, são ótimos lugares para transar, ninguém usa aquela sala, só os alunos que querem dar uma foda. Teve um dia que eu usei a sala e esqueci uma pasta com trabalho lá, quando fui buscar, descobri que a sala estava sendo usada.
Enquanto Alex falava, Dário ficava alisando a perna dele, o estimulando a falar e talvez algo a mais.
- Mais alguma pergunta? - Alex pergunta.
Eu faço outras perguntas e ele vai me respondendo.
- Obrigado por ter me contado. - Eu agradeço no final.
- Foi o Dário que pediu.
Foi automático, eu tive que revirar os olhos, Dário percebe e vejo um sorriso no canto da sua boca.
- Alex, a gente bem que podia ir um pouquinho ao meu quarto, preciso de uma ajudinha lá. - Dário levanta do sofá e puxa o Alex, depois olha para mim - Mas você não precisa ir embora, pode ficar aqui na sala pensando sobre o que vai fazer agora.
- Ou você pode vir com a gente - Alex diz com um sorriso.
- Como é?
- Olha isso aqui - Alex diz fazendo Dário dar uma voltinha - vai me dizer que não esta com vontade. Eu vejo como você olha pro Darinho. É uma delicia, sei que você quer provar desde aquele dia.
- O Alex fez o convite, se quiser vir, vem, ou fica ai chupando o dedo, mas eu posso chupar outra coisa melhor para você.
Dário segura a mão de Alex e o puxa para seu quarto. Eu sento no sofá, minha cabeça esta cheia, olho para minha calça, é... Minhas cabeças estavam cheias... Talvez Alex estivesse certo, uma boa foda ajuda a clarear a mente. Eu não sei o que fazer com tudo o que descobri hoje, mas assistir o que esta acontecendo do quarto de Dário possa ser o começo.
Mas ir para aquele quarto, assistir eles foderem, o que isso faz de mim? Sem resposta para minha pergunta, eu sigo o caminho já conhecido do quarto de Dário.
A porta estava aberta, algumas peças do uniforme estão largadas pelo caminho. Eu paro na porta e olho para a ação que acontece no quarto.
Eles já estão pelados, Dário deitado na ponta da cama, de barriga para cima com as pernas levantadas no ombro de Alex, que esta engatado nele.
Eles foram rápidos, sem preliminares, apenas o desejo e a rapidez de quem esta com vontade de foder e tem a pratica do banheiro escolar.
Alex segura Dário pela bunda e o puxa para ele, o tirando da cama. Sem sair de dentro do garoto, com Dário no seu colo, Alex se movimenta fodendo.
- A visão daí e melhor do que do banheiro, né? - Alex me pergunta sem parar de se movimentar.
Dário fica gemendo de olhos fechados. Seus gemidos sãos altos e um pouco falso, apenas para chamar minha atenção e estava conseguindo. Meu cacete esta duro dentro do uniforme, eu sinto calor e tiro minha blusa.
Nunca pensei que acharia essa cena linda, dois caras... Eu sempre fui de reparar em corpos, seja femininos... Ou masculinos... O corpo humano é tão lindo.
Mas nunca achei que teria esse tipo de desejo. De empurrar o Alex e tomar seu lugar, de enfiar o meu cacete em Dário ate fazer-lo gritar de prazer. Ou então de apenas abraçar o Alex por trás e foder aquela bunda linda dele enquanto ele continua se movimentando dentro do Dário.
E se eu estava querendo isso, eu não deveria fazer? Eu deveria entrar no quarto, descer minha calça junto com a cueca e mandar eles chuparem meu cacete, eu deveria subjugar os dois e pegar o que eu quero, o que eles estão dispostos a me dar, Dário com certeza me daria com prazer.
Olho para eles, Dário continua gemendo sendo empalado por Alex, que continua a se movimentar sem parar, segurando o peso do corpo de Dário e ainda o fodendo. Seus corpos suados em sincronia já conhecida.
Alex começa a gemer e falar coisas sem sentido. Dário abre os olhos, ele sorri para mim, depois puxa o pescoço de Alex e o beija.
Cara, que coisa sensual, toda aquela entrega, existia uma coisa ali que eu queria. Dou um passo em direção a eles e paro.
Não. Como um clarão na minha mente, vejo o que tenho que fazer. Eu não sei o que Dário e Alex eram um para o outro, mas dava para ver a verdade e o prazer entre eles. Eles não se importam que eu esteja ali, ate querem que eu participe, é essa verdade que eu quero.
Eu tenho essa verdade com o Marcelo. Lógico que sem nenhum prazer sexual, eca... Nunca. Mas meu amigo é o único que me conhece, ele vai saber o que fazer.
Então, minha cabeça, que estava cheia desde que Dário me chamou na educação física, esvaziou. Olho o relógio, eu sabia o que fazer e daria tempo.
Dou um passo para trás, e mais outro.
- Vai para onde? - Alex pergunta - não vai brincar?
-Hoje não, mas da próxima vez, vocês vão ver o que dar prazer. Mas agora eu preciso ir, já sei o que fazer.
Pego minhas coisas e saio, dez minutos depois, estou entrando na casa do Marcelo.
- Celo, cadê você? - Grito quando não encontro ninguém na sala. Cadê dona Cida?
- Estou no quarto - Escuto-o me responde.
Me encaminho pro seu quarto, Marcelo esta parado me esperando na porta. Ele esta de short e sem camisa.
- Preciso falar contigo - Digo entrando no seu quarto e paro quando vejo Clara sentada na cama, ela sorri para mim - ótimo, a coisa não para de melhor.
CONTINUA...
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