QUE ME PERDOEM, MAS TESÃO É FUNDAMENTAL! (INÍCIO)

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 1910 palavras
Data: 10/12/2020 00:35:22

Parafraseando o inesquecível Vinícius de Morais, que me perdoem as esbeltas, saradas e marombadas, mas as vezes, celulite é fundamental! Digo isso como um ferrenho admirador de gordinhas, rechonchudas e todas outras bem-dotadas; tenho plena ciência de que obesidade é considerada uma doença, embora discorde disso, pois, fazendo parte desse time, tenho para mim que tudo é uma questão de momento e oportunidade. Entretanto, esse não é o lugar muito menos o que me interessa relatar.

Há algum tempo, frequentando estúdios de tatuagem, conheci uma garota, cujo nome fictício é Délia; ela é caixa em um açougue e tem um comportamento e modo de agir muito pessoais; raramente conversávamos e quando isso acontecia, eu notava que havia algo nela que escondia alguma decepção amorosa; falava sempre que todos os homens são iguais, que nenhum deles presta e que se fosse bissexual, daria preferência a manter relação com outra mulher, já que ela considerava ser uma relação pura e sincera.

Délia é o que eu chamo de gordinha mignon, com uma bunda saliente, cintura delgada, peitos pequenos e firmes, uma expressão de garota que queria ser sapeca, e um olhar sempre perdido. Confesso que, desde nosso primeiro encontro, ela me excitou; todavia, não me insinuei para deixá-la o mais à vontade possível. Certo dia, logo depois de Délia realizar uma finalização em mais uma tatuagem, viu-se enroscada, pois esquecera seu cartão de crédito em casa.

Imediatamente, me ofereci para quitar seu débito, afirmando que ela poderia me pagar depois, já que frequento o açougue onde ela trabalha; de início, Délia recusou-se a aceitar, denotando um certo orgulho oculto sobre o manto de indignação.

-Me desculpe, Délia – disse eu, justificando minha oferta – Não quero te magoar …, apenas é um gesto amigo …, não quero que pense que há algum interesse por trás da minha oferta.

-Não! Eu sei que não – respondeu ela, mudando a atitude sentindo-se desconcertada – Você é um cara legal …, mas, não sei …

-Olha, vamos fazer assim: eu pago e amanhã mesmo passo no açougue e você me restitui – sugeri eu com sorrisos – O que acha?

Ainda sentindo-se desconfortável, Délia acabou por aquiescer com minha proposta; paguei o débito e saímos juntos do estúdio, caminhando até um ponto de ônibus mais próximo; no curto trajeto, tentei descobrir mais sobre ela, porém, Délia não se abria com facilidade; deixei passar e nos despedimos; segui meu caminho ainda pensando nela.

Na tarde do dia seguinte, passei no açougue e ela me perguntou se o pagamento era em espécie ou algum tipo de transferência eletrônica. Sugeri que usássemos o tal “PIX”, o que ela aceitou de pronto. Feita a operação, ela quis saber se eu pretendia adquirir alguma coisa do açougue, ao que respondi negativamente.

-O que eu queria mesmo, é que você me desse um sorriso! – sussurrei ao me aproximar um pouco mais dela.

Délia ruborizou-se, baixando o olhar numa tentativa de evitar um confronto direto. Teimoso como sou, não recuei, esperando que ela dissesse ou fizesse alguma coisa. “Se você tiver tempo, daqui há pouco é meu intervalo …, podemos tomar um café aqui ao lado!”, disse ela em tom baixo, ainda evitando me encarar. Concordei, dizendo que a esperaria.

Fui para a pequena cafeteria esotérica que ficava ao lado do açougue e cuja dona, Ciça Namastê, também é uma amiga de longa data (ela prepara o melhor café indiano coado na hora!), e esperei por Délia, que não demorou a chegar; fizemos nosso pedido e fomos nos sentar em uma duas mesas existentes no interior do local.

-Te convidei para o café, porque queria pedir desculpas – iniciou ela, agora me olhando nos olhos.

-Desculpas pelo quê? – perguntei curioso – Você não me fez nada!

-Sobre ontem no estúdio …, meu comportamento, quando você se ofereceu para pagar a conta – explicou ela – É que não gosto de depender de estranhos …, especialmente homens e casados …

-Não se preocupe, minha querida – devolvi, enquanto pousava minha mão sobre a dela que estava próxima de mim – Percebo que algum homem deve ter feito um estrago com teus sentimentos.

Nesse momento, seus olhos se encheram de lágrimas que ela esforçou-se em conter para que não rolassem por seu rosto. Estendi a outra mão, tencionando fazer um carinho em seu rosto, mas esperando por uma ação evasiva, que não aconteceu; Délia recebeu meu carinho e sorriu (!). E sem cerimônia, contou um pouco de si.

Disse que anos antes, apaixonara-se por um homem mais velho que ela sabia ser casado, pois a mulher dele frequentava o açougue; depois de indas e vindas, a paixão aparentemente platônica, foi alimentada pelo sujeito, até que Délia se deixasse envolver por ele. Com uma insistência sutil mas perseverante, ele conseguiu convencê-la e foram para a cama. Para ela foi um sexo maravilhoso e imperdível, que merecia mais repetições, e que se sucederam, sempre que o sujeito tinha disponibilidade para tal.

Tudo parecia seguir um curso natural, sem que Délia nutrisse qualquer esperança de vir a manter uma relação mais próxima e pública com ele. E tudo permaneceria como estava, não fosse um evento doloroso que a deixou destroçada por dentro. Numa manhã de sábado, o sujeito e sua esposa foram ao açougue para realizar uma compra; Délia saíra do caixa para ir ao banheiro e uma das proprietárias tomou seu lugar. Estava voltando quando ouviu um diálogo insólito, entre a proprietária e a esposa do sujeito, que elogiava o comportamento de Délia.

-A Délia está conosco há muito tempo – comentava a proprietária com a esposa do sujeito, enquanto pagava a compra – Ela é um amor de pessoa e uma garota linda …, vocês não acham?

-Hum, acho que sim – respondeu o sujeito com uma indiferença que beirava o escárnio -Pena que é gorda! Assim, nenhum homem vai se interessar por ela!

Aquilo a destroçou por dentro, deixando sequelas que perduraram e doeram ainda mais quando o sujeito foi ao seu encontro para mais uma aventura na cama; ela lhe contou que ouvira o diálogo no açougue, ansiando que ele lhe desse uma explicação convincente; mas o sujeito apenas riu discretamente e justificou que era para disfarçar já que estava em companhia da esposa.

Délia afastou-se dele e desde então nunca mais deixou algum homem se aproximar dela, como um mecanismo natural de autopreservação. Pensar na desfaçatez com que o sujeito, simplesmente, descartou a garota me deu vontade de vomitar! Que coisa mais horrorosa de se fazer a alguém apenas para se safar de uma situação que ele mesmo criara! Por outro lado, fiquei emocionado por Délia me confidenciar algo tão íntimo e doloroso, mesmo me conhecendo muito pouco.

-Olhe, meu amor, fiquei triste pelo que me contou – disse a ela assim que pude – Mas, também fiquei feliz por confiar em mim …

-É que eu queria te perguntar uma coisa – interrompeu-me ela com um novo questionamento – Você me acha atraente …, digo, me acha gostosa?

-O que? Délia, você é gostosa pra caralho! – respondi, incapaz de conter minha impetuosidade – Aliás, desde a primeira vez que te vi, te achei muito gostosa!

Imediatamente, Délia baixou os olhos com um ar encabulado; eu apertei sua mão esperando que ela olhasse novamente para mim; assim que ela me encarou eu sorri e perguntei se havia sido inconveniente. Ela deu uma risadinha suave antes de responder.

-De jeito nenhum – disse ela – Pelo contrário …, me deixou com tesão!

-E você também me excitou muito – respondi com ansiedade – Mas, como disse, não confia em homens casados e …

-Se você me quiser …, eu te quero! – interrompeu-me ela com tom enfático.

-É só você me dizer quando – respondi com firmeza – o onde fica por minha conta!

-Bom …, tenho umas folgas de trabalhar no domingo – disse ela com tom pensativo – Acho que pode ser amanhã …, tudo bem pra você?

-Claro que sim! – respondi de pronto, pois mesmo que não pudesse não perderia uma oportunidade como aquela – A que horas e onde nos encontraremos?

-Quero ser teu café da manhã! – ela respondeu com um risinho safado – Pode ser no estúdio de tatuagem? Umas nove e meia?

Acenei com a cabeça, firmando o compromisso com ela; tomamos mais um café e eu paguei a conta; nos despedimos de Ciça e saímos. “Tô com uma vontade de saber como é teu beijo!”, sussurrou ela discretamente. Eu sorri e respondi baixinho que estava com a mesma vontade. Agindo por impulso, Délia me puxou para um vão de corredor entre a cafeteria e o açougue e me empurrou contra a parede, colando seus lábios aos meus.

Foi um beijo intenso e prolongado, que eu queria que não acabasse! Abracei-a apertando suas carnes contra mim e sentindo toda a suculência daquela fêmea cheia de juventude e exuberância. Ao terminar o beijo, Délia se desvencilhou de mim, sorriu e foi embora, me deixando lá …, doido de tesão com a rola dura!

Estava a caminho do meu carro, quando ouvi Ciça me chamando com acenos; um tanto confuso, voltei para a cafeteria e perguntei se havia algum problema.

-Bom, não sei se é um problema – respondeu Ciça com um jeito alcoviteiro – Mas, tá vendo a Dona Gina …, ali do outro lado …, ela me mandou essa mensagem pelo whatsapp.

“Fala pro moço aí que quero dar uma palavrinha com ele”, dizia a mensagem; Dona Gina era uma coreana de meia-idade, cujo nome verdadeiro era Min-Ji, e que viera para nosso país ainda bem jovem, razão pela qual expressava-se com fluidez e naturalidade; tinha uma loja de ervas, sementes e afins muito procurada na região. Sempre nutri um tesão por ela, mas tomei a mensagem apenas com finalidade comercial, já que eu e minha mulher, costumávamos frequentar sua loja.

Agradeci a Ciça e atravessei a rua; entrei na loja e enquanto me aproximava do caixa, ouvi Gina chamando seu único funcionário, dizendo que era sua hora de almoço; um tanto confuso, o rapaz acenou com a cabeça e saiu da loja.

-Eu vi …, você e a menina do açougue! – sussurrou ela assim que fiquei próximo – Dois safadinhos, hein?

-Ah, Dona Gina! Nada demais, né? – respondi, tentando desviar-me daquela saia justa – Ademais, a senhora não vai falar nada …, vai?

-Hum, sei não …, vem aqui, atrás do caixa, vem? – respondeu ela com um olhar intrigante.

No momento em que contornei o balcão, a coreana safada encheu sua mão na minha virilha sentindo minha rola ainda dura. “Hum, isso é bom! Desce a calça que quero ver!”, disse ela com ansiedade. Obedeci não por receio, mas por tesão. Ela pegou meu membro e começou a punhetar, elogiando a rigidez e grossura.

Antes que eu desse por mim, Gina ficou de joelhos e tomou a rola na boca, mamando avidamente; a coreana também era uma gordinha muito gostosa, que eu sempre cobiçara na encolha …, e que boca tinha ela! Mamou muito meu pau, e cheguei a pensar que gozaria em sua boca …, mas, essa não era a intenção dela. De repente, uma mulher entrou na loja e eu fiquei muito assustado.

-Ah! Oi, dona! Espera um pouco que meu empregado já vem! – disse Gina ficando de pé e agindo com a maior naturalidade – Preciso resolver um assunto aqui com esse fornecedor, mas, fica a vontade, viu?

A safada fez com que eu levantasse a calça e me puxou pela mão para os fundos da loja; mal chegamos lá, ela abaixou minha calça e tornou a mamar minha rola; ainda pensei que encheria e boca dela com meu leite, mas a intenção de Gina era bem outra …, a certa altura, ela parou de mamar e tirou a roupa, ficando nua para mim ... (continua)

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Comentários

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Conto bem escrito, também gosto de "carnes" nas mulheres, não em excesso, mas aquela gordinha delicinha, não barriguda..na medida.

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Agradeço demais seu comentário! Foi honesto educado e sincero! Muito obrigado mesmo!

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Ne li teu texto, e você vai entender o por quê, mas você tem razão tesão é fundamental. Eu, por exemplo, amo magricelinhas, peitinhos pequenos (nem grandes, nem médios, mas PEQUENOS - nojo de peitos siliconados), bundinhas abertinhas e ver aquela luz no vãozinho entre as coxas logo abaixo da bucetinha. Na verdade, mesmo, não só brocho, como tenho uma certa repulsa pra não dizer outra palava mais forte, por gordinhas. Por isso não continuei a ler teu texto.

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