GIL ENCONTRA O ESTUPRADOR DE LÉIA

Um conto erótico de Nadja Cigana
Categoria: Gay
Contém 4510 palavras
Data: 13/12/2020 06:13:37

Leia tinha sido espancada e currada. Seu rosto inchado só agora começava a doer menos, por conta da novalgina que seu namorado lhe fizera tomar.

Seu namorado! Gil tinha voltado pra ela! Se não fossem a preocupação da travesti com o futuro de seu rosto, e o medo de ser presa por ter espancado seu estuprador, ela nem lembraria mais do estupro. Gil tinha voltado e cuidado dela. Gil a tinha consolado e medicado, e dado banho.

E agora, nua sob o jato d’água do chuveiro, com os braços cruzados apoiados na parede, e a cabeça apoiada nos braços, ela empinava seu bundão pra trás, pra retardar ao máximo a saída da piroca linda de Gil, de seu cuzinho.

As mãos fortes de Gil ainda apertavam seus quadris, quando a rola que ela mais amava se soltou de seu anel, e o esperma de seu homem começou a escorrer pra fora de seu corpo. Pena! Ela gostava de guardar a porra de Gil dentro de si, o máximo possível.

Leia murmurou seu típico “Obrigada!” para o macho, enquanto o rapaz a beijava carinhosamente no pé do ouvido, abraçando sua viadinha por trás com ternura, e mantendo o pau ainda teso encaixado entre as nádegas redondas da travesti. Gil fechou o chuveiro e depois se dedicou a enxugar a boneca, que começava a ficar sonolenta, por efeito da valeriana. Por último, o macho vestiu Leia com a mesma camisolinha que ela estava antes, mas a deixou sem calcinha, e levou pro quarto.

A trans estava no sétimo céu, mas o inchaço no rosto a impedia de boquetear, e até de beijar seu homem direito. Só sorrir para agradecer já era doloroso. Leia deitou de lado na cama de casal deles, com o hematoma pra cima, e Gil se deitou também. Virados de frente um pro outro, a travesti acariciou o rosto do macho, com barba por fazer, e pegou no caralho dele, para punhetar de mansinho, falando:

- Mamãe tá certa... tu e tão bom pra mim...

- E tu pra mim... tá toda castigada mas já tá com a mão no meu menino...

- Menino, nada! É meu homem! Ele é todinho tu... Gil... posso te pedir uma coisa?

Gil beijava amãozinha de Leia com ternura, querendo acalmar o tesão da viadinha sem sexo, com medo de que a agitação piorasse o hematoma. Mas com a outra mão dela em sua piroca tesa, tava difícil. Ele respondeu um “pode” já sabendo o que viria, e a travesti não o decepcionou:

- Me come de quatro, por favor, antes de tu ir embora.

- Não, meu amorzinho... tu não deve...

- Mas é por que? Se eu gozar contigo me comendo, vai me ajudar a dormir... daí tu pode ir embora...

- Eu não vou embora, minha florzinha. Vou ficar aqui, cuidando de tu.

- Mas... e o quartel? Amanhã cedo...

- Eu tô de folga, amanhã.

Era mentira. Mas, naqueles dois meses sem se verem, Gil tinha tirado serviço pra um monte de colegas, por estar solteiro e ter moto, o que facilitava sair do quartel em qualquer horário. E assim um monte de soldados lhe devia favor, inclusive o sargenteante que estava de guarda naquele momento. Ele só precisava dar um telefonema, pra combinar tudo, antes da meia noite. E Leia, claro, adorou a mentira, e aí mesmo é que ela insistiu no sexo. Continuou punhetando lentamente a rola grossa que amava, e argumentou:

- Antão? Se tu não tem que ir amanhã cedo... a gente bem que pode...

- A gente bem que pode namorar amanhã, o dia todo! Mas só se tu estiver melhor!

- Eu já tô melhor, agora!... Veeem... por favorzinho...

- Eu já sei o que vou te dar!

Gil levantou da cama pra deitar do outro lado, atrás de Leia, pensando em comer sua viada de ladinho. Não seria como o “encaixe” mágico, a posição preferida deles, mas daquele jeito o lado machucado do rostinho da boneca ficava pra cima. O macho guiou a própria rola para a sua bainha, no cuzinho da travesti, e Leia ajudou se posicionando e arreganhando o cuzinho, puxando a nádega que estava por cima com a própria mão.

Gil meteu o mais lentamente possível, com carinho e cuidado extremos, alucinando Leia. A bichinha inevitavelmente lembrava da enrabada de ladinho, com penetracão muito lenta, que o negro Zuca lhe tinha dado. Era um tesão morno, constante, que ia crescendo à medida em que a piroca de seu homem a ia abrindo, num movimento quente e facilitado pelos restos de porra em seu cu. Leia já gemia muito quando Gil, depois de meter tudo, a abraçou e passou a punhetar com dois dedos o luluzinho dela. Aí a putinha se descontrolou e passou a reclamar.

- Aiinnnhhh... não, Amor!... ááá... assim, não!... eu vou gozar... não faz assim...

Gil acelerou a punheta em sua viadinha, tentando fazer com que ela gozasse logo. E Leia, por sua vez, começou a tentar rebolar na piroca do macho, pra que ele não a deixasse sozinha no êxtase. Mas aquilo excitou Leia ainda mais, e ela gozou, gritando como louca, femininamente, com a mão de seu homem apertando seu piruzinho, enquanto ela ejaculava.

Depois que se acalmou, Leia ainda protestou porque Gil ia tirando a trozoba de dentro dela.

- Aaaahhh... maldade... tu nem gozou...

- Esporrei dentro ainda agora, no box. Foi sensacional.

- Mas... mas eu quero leitinho pra dormir...

- Safada!

- Goza na minha boca, amor... por favor... prometo que durmo...

- Mas teu machucado...

- Tu bate uma punhetinha... coloca só a pontinha dele nos meus lábios.

- Só se tu prometer que é a última sacanagem! Depois disso tu tem que dormir!

- Prometo! Juro!

Gil sentou na cama ajeitando a cabeça da travesti em sua perna peluda, e Leia tentou ficar com a ponta da glande lilás de seu macho na boca. Mas os movimentos da punheta incomodavam seu rostinho machucado. A viada então ficou separada da rola amada, acariciando o saco de Gil, e incentivando:

- Vem, amor... me dá teu leitinho... bem na boquinha... avisa quando tiver chegando... eu num vivo mais sem tua porra na minha boquinha... na minha boquinha e no meu cuzinho... vem... por favor...

Não passaram cinco minutos até Gil gemer um “tá vindo”, e Leia abocanhar a cabeça da piroca para em seguida ser premiada com mais uma esporrada de seu amor. Mesmo com dor no rosto a travesti engoliu o que pode do esperma quentinho, e até lambeu umas gotas que escorreram pelo cacete. Era a porra de seu homem! Do homem de sua vida! E Leia saboreava o reencontro, e engolia feliz.

Daquela vez Gil não urrou com o próprio orgasmo, como costumava fazer. Só gemeu um longo “Huuuuuh”, de boca fechada, e depois ficou o tempo todo acariciando a cabeça de Leia, até ela dormir. Ele estava absolutamente focado em cuidar de sua bonequinha.

Leia tinha brincado que ia tomar leitinho e dormir, e foi isso mesmo o que aconteceu. O estresse do estupro, o retorno de Gil, a enrabada maravilhosa no box, o gozo na mão de seu macho, os remédios, tudo combinado teve um poderoso efeito relaxante sobre a travesti, e ela caiu num sono profundo.

Gil saiu da cama segurando a cabeça da bichinha e substituindo com cuidado a sua perna por um travesseiro. Não tinha sono. Um monte de perguntas sobre o estupro de Leia giravam na sua mente. Sentia uma raiva poderosa, mas surda, fria, e queria muito matar o estuprador. Mas antes de tudo isso vinha o bem estar de sua namorada trans.

O rapaz ligou para o quartel e pediu favores. Disse que era um caso de acidente grave na família, e ganhou dois dias com trocas de serviço. Era um soldado exemplar, forte, inteligente, muito bem sucedido em todos os requisitos, e acima de tudo muito honesto. Todos gostavam dele, e o sargenteante e o oficial de dia facilitaram sua vida.

Depois de falar com o quartel Gil lembrou que tinha que combinar a mentira do “acidente grave na família” com sua irmã e, através de Gilda, com sua mãe, caso alguém ligasse pra sua casa. Com o pai não podia contar, mas com a mãe era hora de romper com a hipocrisia. Há meses Gil sabia que a mãe tinha descoberto sobre ele e Leia, e que ela o apoiava em silêncio, mas os dois nunca tocaram no assunto. Gilda estava muito preocupada, mas não queria ligar, sabendo do momento delicado. O mano resumiu tudo para a indiazinha, que ficou mais aliviada, e os dois trocaram mais ou menos as mesmas perguntas que Gil já se fazia, sobre o acontecido.

Gil ainda falava com a irmã, quando ouviu um grito medonho de mulher, vindo da casa ao lado. Um grito selvagem, de horror, seguido de gritos de uma senhora de alguma idade:

- MEU PAI!!! MATARAM MEU FILHO! MATARAM MEU FILHO!!!

Sem que Gil imaginasse, era Dona Eunice, mãe de Joacir, que tinha achado o filho todo ensanguentado no chão de sua área externa, perto do tanque de levar roupa. O estuprador tinha se arrastado para ali, mas logo depois tinha desmaiado, não conseguindo respirar direito com uma costela partida.

Gil ouviu os gritos, mas a princípio não associou com o estupro de Leia. Se assustou um pouco, disse pra Gilda que precisava desligar, e foi ver se sua viadinha tinha acordado com toda aquela gritaria. A travesti dormia ainda profundamente. Com a janela do quarto de Leia fechada, Gil ficou ouvindo, tentando entender o que acontecia, mas não pescou muita coisa, e os gritos pararam.

Lembrando da cozinha desarrumada, e das manchas de sangue, Gil pensou em começar a limpar e organizar tudo, para que Verônica não visse o estrago pelo menos em sua cozinha. Como precisaria pegar vassoura, rodo e pano de chão, teria que ir lá fora na área dos fundos, e por isso foi pegar cueca e bermuda no banheiro, para se vestir.

Mas assim que Gil colocou a bermuda, começou uma série de pancadas fortes na porta de aço da rua, acompanhadas de um chamado insistente e desesperado por sua sogra:

- Dona Verônica! Dona Verônica! Acode, pelamordeDeus!!!

Gil correu para a porta, para acabar com a barulheira antes que aquilo acordasse Leia. Abriu e era uma senhora negra, obesa, de óculos, na casa dos 60 mas muito robusta. Desesperada, a mulher ficou meio sem graça quando viu aquele rapaz desconhecido, só de bermuda. Tentando olhar pelos lados do corpo de Gil, Dona Eunice procurava desesperadamente pela mãe da travesti.

- Dona Verônica taí? Ela taí? É urgente, moço!

Gil reconheceu a voz que tinha ouvido gritar pouco antes, mas ainda não entendia o que tinha acontecido. Por instinto sabia de uma coisa: não podia deixar aquela mulher ver as manchas de sangue na cozinha! E da porta da rua, da casa de Leia, se enxergava numa reta a porta dos fundos, da cozinha, passando pela sala e corredor. Se aquela mulher continuasse esticando o pescoço, se balançando prum lado e pro outro de Gil em busca de Verônica, ela ia acabar vendo as poças de sangue.

Pensando rápido, Gil segurou os ombros de Dona Eunice, para que ela não olhasse mais pelos lados, e falou:

- Calma, minha senhora. Dona Verônica não está. Eu sou o genro dela. O que que aconteceu?

Dona Eunice olhou Gil com o estranhamento causado pelo “genro” mas entendeu logo. Todo mundo sabia que o filho de Dona Verônica era viado, e ela não tinha tempo pra preconceitos.

- Uns bandidos, moço! Invadiram minha casa e quebraram meu filho todo! Acho que tá morrendo! Liga pra ambulância, pelamordeDeus!

Gil já havia entendido que a mulher morava ali do lado. Mandou a boa mãe cuidar do filho, e deixar a porta de casa aberta que ele ia ligar e depois iria até lá, ver o que mais podia fazer para ajudar.

Não havia Samu, naquela época. Gil ligou para um hospital e um posto de saúde, e simplesmente não tinham nenhuma ambulância disponível. Na urgência, lembrou que do cartão do taxista que tinha levado Gilda e ele na festa onde a irmã conhecera Marcelo. Pegou na certeira e ligou pro profissional. O motorista tava ocupado, mas indicou um outro, que disse que chegaria em 10 minutos.

Com corrida de taxi e pagamento combinados, Gil foi olhar se Leia ainda dormia, e só depois foi até a casa vizinha. No meio da sala modesta Dona Eunice rezava desesperadamente, ajoelhada no chão, com Joacir deitado ao lado, sem conseguir nem mesmo deitar no sofá. Gil viu o rosto do homem todo arrebentado, cheio de cortes com sangue pisado no nariz, boca, supercílio, e com hematomas no rosto, e notou que ele tinha dificuldades pra respirar.

Naquele momento o que passou pela cabeça do soldado é que um mesmo grupo de bandidos tinha invadido as duas casa, currado Leia e espancado o vizinho. Gil desconfiou que o homem estava com costelas quebradas, pela respiração e imobilidade, e ajeitou os braços do ferido numa posição de descanso. Mas ao fazer isso primeiro a mão deslocada de Joacir doeu, e depois o antebraço do outro lado, quebrado. E o filho de Dona Eunice abriu os olhos com a dor.

Joacir viu Gil debruçado sobre ele, reconheceu o soldado e se desesperou. Achou que o namorado do viado que ele tinha currado tinha ido à sua casa para o matar. Começou a tentar gritar e se debateu como um insano. Gil ainda tentou acalmá-lo mas só Dona Eunice conseguiu que o espancado ficasse quieto de novo. Pouco depois, mãe e filho partiam pro hospital, depois de Gil pagar o táxi.

De volta à casa de Leia, Gil estava intrigado com os dois casos de violência. O bairro era pobre e muita coisa parecida acontecia nas ruas, mas invasão de casas, assim, não eram comuns. Mas o rapaz tinha coisas por fazer. Verificou novamente que Leia ainda dormia, e foi se dedicar a limpar as manchas de sangue na cozinha. Evitando pisar no sangue, Gil abriu a porta dos fundos, da cozinha pra área, e só então as engrenagens se encaixaram, dentro de sua cabeça.

Leia havia lutado com seu estuprador. Isso era claro pelos móveis da cozinha. O sangue no chão, bastante sangue, não era de Leia. Os pezinhos dela deixaram pegadas no sangue, em direção ao banheiro. Então aquelas eram as últimas manchas. E havia um desenho no sangue, que indicava algo grande arrastado pra fora. Talvez um corpo. Talvez o corpo do agressor de Leia! Arrastado por ela mesma, depois dela conseguir dominar o estuprador.

Gil lembrou do botijão de gás misteriosamente caído, no dia em que ele tinha comido Leia e a sogra, juntas. E pensou na reação de Joacir, há pouco, quando abriu os olhos e o viu, tentando imobilizar o ferido. Com essas lembranças em mente, Gil acendeu a iluminação da área dos fundos, e desceu os degraus da cozinha para a área prestando atenção em cada detalhe. Viu pequenas gotas de sangue, algumas esticadas, marcando um caminho da porta até o muro que separava as duas casas, nos fundos. No meio do caminho havia uma concentração maior no lugar onde Leia tinha chutado por último a cabeça de Joacir. E depois umas poucas gotas no muro. E Gil entendeu tudo!

E entendendo tudo, a preocupação de Gil com a limpeza das manchas de sangue não era mais para evitar o desespero da mãe de sua travesti, mas proteger Leia de qualquer acusação. Joacir daria entrada no hospital e aquilo iria parar na polícia. O soldado, então, fez uma limpeza minuciosa da cozinha, com água sanitária, e encontrou no chão uma faca artesanal, antiga, de lâmina longa de aço preto. Uma faca que ele nunca tinha visto, e que não combinava com nada que Dona Verônica tinha em casa. Uma faca que talvez... Gil pegou a faca com um pano, e a enrolou numa sacola plástica de supermercado. Não sabia muito sobre impressão digital no cabo de madeira da faca, mas por cautela decidiu guardar.

Com cozinha, corredor e banheiro, limpos, era a vez da área. A limpeza ali foi mais difícil, por causa do chão de cimento áspero, mas Gil ficou satisfeito com o resultado. Pegou uma lanterna de casa, que ele sabia onde sua sogra guardava, e examinou o chão de perto. Nenhum olho veria sangue dentro de casa ou na área dos fundos de Leia. Mas de repente ele lembrou do outro lado do muro. Buscou com a lanterna e viu umas poucas gotas de sangue onde Joacir tinha caído, e muitas perto do tanque de lavar roupa. Pulou o muro, tranquilo por saber que Dona Eunice e o filho estavam no hospital, e limpou todas as manchas próximas do muro minuciosamente, deixando as outras. Pronto!

Gil trancou a porta dos fundos da casa de Leia, tomou outro banho, e se deitou agarradinho e pelado com sua viada. A raiva que ele tinha do estuprador tinha quase passado. Ele viu o que sua travesti tinha feito com o bandido. O sentimento que predominava em seu peito era de amor e admiração por sua boneca. Leia sabia como se defender! Gil dormiu feliz, grudado de conchinha em sua fêmea.

De madrugada, ainda com tudo escuro, Leia acordou com o hematoma de novo latejando. As lesões em seu rosto eram sérias e o efeito da primeira novalgina tinha passado. Sentiu atrás de si o corpão de seu homem, ressonando suavemente, de barriga pra cima, e quase chorou de felicidade.

Tentando não despertar Gil, Leia se levantou lentamente, mas não adiantou. Seu macho acordou, e ainda zeloso e preocupado com sua travesti perguntou onde ela ia. A bichinha estava amando aquela atenção toda. Colocou a ponta dos dedos no inchaço do rosto, e respondeu:

- Tá doendo de novo... preciso de outra novalgina.

- Eu pego pra tu, florzinha.

- Mas preciso fazer um xixi também.

- Antão vamos juntos.

Coisas da intimidade de casal, logo depois Leia fazia xixi sentada na privada, segurando seu luluzinho pra baixo com uma mão, como sempre, e abraçando o corpo peludo e nu de Gil, de pé à sua frente, com o outro braço. A travesti tomou o remédio, bebeu água, e voltaram para o quarto. Ela tinha perdido o sono, e queria conversar com seu homem. Tinha muito o que falar. Sentou na cama, e Gil sentou ao lado.

- Gil... eu conheço o bandido que me currou.

- Eu sei, florzinha.

- Não! É sério! Conheço mesmo. E tô com medo. Foi mais por isso que te chamei.

- Ah! Num foi porque tu me ama, não?

Leia deu um tapinha de leve no braço de Gil, dizendo “Teu bobo!” em tom de brincadeira, e Gil reagiu jocosamente, fingindo se proteger e gritando baixinho, de mentirinha: “Ai! Não me bate! Não me bate! Socorro! Travesti assassina! Vai me matar também!”

Leia parou assustada. Menos por Gil saber que ela tinha batido em seu estuprador, e mais pelo namorado ter brincado com o que mais ela temia, naquele momento. De olhos arregalados ela perguntou quase sem voz:

- Ele... morreu?

- Não. Foi pro hospital. Tá com pelo menos uma costela e um braço quebrados, mas acho que não morre disso, não. Mas tu não precisa ter mais medo dele. Nunca mais.

Gil fez um resumo do que tinha acontecido enquanto Leia dormia, contando inclusive que ele tinha socorrido o estuprador da travesti, sem saber quem era. Divertiu-se com essa ironia. Mas Leia continuava preocupada.

- Ái, Gil... tô com medo é da polícia...

- É... pensei nisso. Vão fazer perguntas no hospital. E lá tem polícia.

- Meu Deus! Ái, amor... quero ser presa, não...

- Calma... foi ele que te atacou...

- Mas ninguém vai acreditar! Vai ser minha palavra, de travesti... de puta... contra a dele...

- É. Mas espia... ele te ameaçou com uma faca, num foi?

- Foi. Colocou bem aqui, na minha garganta. Mas não ficou marca, ficou?

- Não. Mas acho que achei a faca. É uma comprida, de aço preto, né?

- É! É escura. De cabo de madeira.

- Antão! Guardei. Deve ter as digitais dele. Se te acusarem de alguma coisa, a gente tem isso, pelo menos.

Leia abraçou seu homem agradecida. Sua insegurança e medo de incriminação não diminuíram muito, mas o fato do namorado ter pensado em a proteger, a enternecia. Pouco depois, porém, a viadinha lembrou das manchas de sangue.

- Ái, Amor! Bora na cozinha! Tenho que limpar aquilo tudo, antes de mãezinha chegar amanhã de manhã!

- Calma, Florzinha! Já fiz isso... limpei tudo dentro, os degraus, a área... e até a área do vizinho.

- E ninguém te viu?

- Nada. Já tava tarde, e a vizinha já tinha ido pro hospital com o filho escroto...

Leia deu um suspiro de alívio, e toda carinhosa se pendurou com as duas mãos no pescoço forte de seu macho.

- Ufa! Eu te amo demais, Amor! Tu é tão bom pra mim!

- Tenho que ser, né? Depois do que eu vi hoje... vai que tu resolve me bater, que nem fez com o cara? Tu estropiou ele todinho!

- Ái, Gil! Pára! Ele merecia até mais!

- Tô brincando, tua boba! Ele mereceu o que teve. Merecia até mais, mesmo! Sabe duma coisa?

Gil se achegou pra perto de Leia e beijou a bichinha nos lábios. Olhava a sua fêmea apaixonadamente quando continuou a frase:

- Se eu encontrasse com o sujeito logo depois de te ver machucada, e soubesse que era ele, eu acho que matava!

Os dois se beijaram e foi Leia quem tomou a iniciativa de se atracarem num beijo de língua, mesmo com o beijo repuxando um pouco os tecidos lesados de seu rostinho inchado, e causando dor. Foi como juntar fogo e gasolina, e logo a viadinha gemia desesperadamente de tesão, mantendo as bocas coladas e as línguas enroscadas numa batalha de prazer.

Gil foi chegando pra trás na cama, e sentou de pernas cruzadas. E Leia o envolveu com suas pernocas, para sentar de frente no colo dele. Beijavam-se ardentemente mas logo o macho parou para erguer a camisolinha da travesti pela barra, e deixar a trans nuazinha. Olhando para as tetinhas com marcas de biquíni de Leia com gula, o rapaz elogiou, enquanto começava a ordenhar os dois pequenos seios:

- Teus peitinhos cresceram, gostosa! Tão um tesão!

- Aiiinnnhhh... amor... huuummm... são pra tu... tudo que faço no meu corpo... huuummm... é pra tu....

- Antão posso mamar quando quiser, né?

Leia puxou gentilmente a cabeça de seu homem, para o seio esquerdo dela, e logo gemia forte se deliciando com as intensas mamadas de Gil. Ela quase não acreditava. Há umas doze horas ela conversava com o viadinho Sandrinho, ali naquela mesma cama de casal. As duas bichinhas tinham falado sobre Leia montar e produzir o menino e elas transarem com Gil. Mas na hora era só ideia, porque então a travesti não sabia se voltaria a ter seu namorado.

Mas agora Gil tava ali, cuidando dela, protegendo, alucinando a boneca com mamadas loucas em sua tetinha, e ela puxava a cabeça do macho contra seu seio de menina-moça e começava a se esfregar no delicioso pau dele, todo duro, que bolinava o piruzinho mole e o saquinho da boneca. A felicidade de Leia era quase completa.

Mais uns minutos de sarro, em que a boca do macho mamou uma tetinha e depois outra da viada, e Gil segurou com força as costas de sua bichinha e foi deitando Leia na cama, mantendo-se agarrado a ela. A travesti abriu suas pernas e coxas grossas, levantou os pezinhos em um frango assado, e com uma das mãos escondeu piruzinho e saquinho repuxando em direção ao próprio umbiguinho, e assim fazendo com que seu cuzinho ficasse mais exposto. Os dois entendiam movimentos e pensamentos um do outro, e o namorado teve que fazer poucos ajustes para encaixar sua piroca de volta no cuzinho de sua boiolinha linda.

O casal se olhava nos olhos, e Leia sentia a cabeça da rola que mais amava no mundo abrindo ela toda por dentro. Dessa vez a viada não fez força pra fora. Queria que seu macho a abrisse mesmo, dilatasse, arrombasse toda, marcasse a presença dele em seu reto, como dono de fato e de direito de seu corpo e de sua alma. Seu homem! O homem de sua vida!

Gil logo bombava forte no cu de sua amada. Uma fêmea travesti que ele tinha orgulho de ter transformado de menino-viado enrustido, em boneca sensual e linda, toda feminina. E agora somava a esse orgulho a admiração por Leia ter coberto de porrada o canalha do vizinho, que a tinha currado. Que mulher! E que tesão aquele tubo de carne quente apertando seu pau! E que corpo!

Gil apoiava as mãos fortes nas coxas grossas de Leia, ajudando a viadinha a manter as pernas pra cima e ao mesmo tempo se mantendo alto, sobre ela. Assim ele resistia à tentação de voltar a beijar aqueles lábios sensuais, pensando no machucado do rostinho da boneca. E daquele jeito ele tinha uma visão do corpinho tesudo de sua trans, durante as pirocadas. Via as tetinhas pontudas, de auréolas e mamilos roxos e grandes, balançando pra cima e pra baixo no ritmo da foda. E via o rosto lindo de Leia, com aquela expressão de tesão que ele adorava, franzindo as sobrancelhas, arregalando os olhos e mantendo a boca entreaberta como se implorasse por chupar a pica de seu dono.

Aquela posição tinha consequências para a boneca. Quanto mais o corpo de Gil se inclinava pra trás, quase ficando em ângulo reto com o corpicho da bichinha, mais a piroca do macho fazia pressão na próstata da viada, quando o namorado metia. E Leia se desmanchava de tesão! Sentia o peso e a força de seu homem, com aquelas mãozonas em suas coxas, e via na cara de tarado de Gil o prazer que ele tava tendo, comendo a viadinha. E isso se juntava ao prazer de fêmea penetrada, e de viada levando pirocada na próstata, pra fazer Leia quase gozar.

Mas a viadinha tinha outros planos. Queria gozar, sim, mas do jeito preferido deles, e juntinhos! Leia colou as mãozinhas no rosto másculo de Gil, e implorou:

- Pára! Pára, Amor! Por favor! Assim não!

Gil tava tão concentrado na foda que não entendeu de imediato qual era a intenção de sua boiolinha. Parou assustado, achando que a tivesse machucado. Preocupado com Leia, pensou que talvez o estuprador tivesse ferido sua viadinha por dentro, e a dor só aparecesse agora, por causa da posição.

- Que foi? Tá doendo?

Safada, Leia se aproveitou da preocupação e fez que sim com a cabeça, simulando um arzinho tristonho, e Gil cuidadosamente tirou a pica de dentro da viadinha, mantendo-se ajoelhado na mesma posição. Então, com a mesma velocidade com que tinha girado seu pé no rosto de seu estuprador, surpreendendo o monstro, Leia girou as pernas e o corpo, e se colocou de quatro, de sapinho, com a bunda pra Gil, também surpreendendo completamente seu namorado.

E Leia olhou pra seu homem por cima do ombro, e completou:

- O que tá doendo é a falta que eu sinto do teu “encaixe”! Me come de quatro, por favor!

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Comentários

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O Gil conseguiu se redimir, e voltou a ser o namorado perfeito....que felicidade ver o meu casal junto de novo.

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