Antes da web - Parte 25

Da série Antes da web
Um conto erótico de CLAUDIO
Categoria: Homossexual
Contém 1376 palavras
Data: 14/12/2020 15:55:50

PARTE 25 – CLAUDIO

Eu saio correndo de casa, com lagrimas no rosto, sem saber para onde ir, Marcelo não estava em casa e eu não tinha mais para onde ir.

Eu paro de correr quando chego na praça da cidade, algumas pessoas me olham, mas ninguém fala nada comigo, apenas sussurram entre si.

Eu passo a mão no rosto, secando qualquer lagrima que o vento não tenha secado na corrida, depois sento no banco que fica de frente para igreja.

Passo alguns minutos ali, pensando na vida e tentando apagar da minha mente o que meu pai me falou, mas tudo que eu escutava era: "TA EXPLICADO PORQUE VIVE GRUDADO NO MARCELO, ELE DEVE GOSTAR DE TER UM VIADO DOIDO PARA DAR O RABINHO SEMPRE A DISPOSIÇÃO"

Como aquele filho da puta teve coragem de gritar isso para mim?

Sem muito pensar, eu me levanto do banco da praça, a noite estava movimentada, poderia ir para casa do Marcelo, mas estava sem a chave da casa e não queria voltar para buscar.

Resolvo ir para casa de Dário, talvez o Senhor Lopes me deixasse dormir na academia. Bato na porta e Dário me atende, ele manda eu entrar, pergunto pelo pai dele e ele me diz que tinha saído.

Dário me encara, acho que ele tinha percebido que eu não estava muito bem, porém não me pergunta o que esta acontecendo, ao invés disso, ele me leva para o seu quarto e pergunta se eu estou com fome.

Eu estava, então ele vai buscar um lanche e depois me entrega. Eu como em silêncio, quando termino digo que não tinha lugar para dormir.

- Pode ficar aqui, pode dormir aqui comigo, a cama é grande, ou você pode dormir no quarto do meu pai, ele vai dormir com a namorada de novo.

Eu agradeço, Dário sai do quarto e volta com um par de roupas do seu pai, ele me entrega e me manda tomar banho.

Quando saio do banheiro, ele coloca um filme na TV para gente assistir, eu deito na sua cama e fico assistindo e acabo dormindo.

Quando acordo, olho o relógio no meu pulso, era duas horas da manhã. Dário dormia só de cueca ao meu lado, olho para o seu corpo.

Ele era um rapaz gostoso, tinha um corpo liso e magro, ate um pouco feminino. Passo a mão pelo corpo dele, ele se mexe e acaba acordando.

- Oi? Ta tudo bem?

- Ta sim, mas poderia ficar melhor.

Antes que ele falasse alguma coisa, eu o abraço e o beijo, sinto os braços dele envolta do meu corpo, me abraçando enquanto ele correspondia ao meu beijo.

Puxo Dário para cima de mim, faço ele sentar na minha barriga, depois coloco seu pau para fora da cueca e puxo o corpo dele pro meu rosto.

Eu seguro o cacete de Dário e coloco na boca, era a primeira vez que eu o chupava, seu pau não era muito grande, nem estava duro, enquanto eu o chupava, coloco uma mão dentro da cueca dele por trás e fico alisando sua bunda, fico mexendo ate encontra seu caminho.

Aliso seu cuzinho e começa a enfiar o dedo, Dário solta um gemido e seu pau fica um pouco mais duro na minha boca.

Eu paro de chupar e faço ele deitar na cama, depois tiro sua cueca e começo a me despir, quando fico pelado, coloco uma camisinha, eu levanto suas pernas, colocando cada uma no meu ombro e fico roçando meu cacete nele.

Eu vou entrando, enfiando meu pau duro no cuzinho de Dário, que me recebe com um sorriso no rosto. Eu não queria pensar em mais nada, porém eu ainda ouvia a voz do meu pai na minha cabeça, me chamando de viadinho, isso me fazia foder o Dário com mais vontade e força, o fazendo gemer alto, apenas seus gemidos calavam a voz na minha mente.

Eu não sei quantas vezes gozei, nem em quantas posições eu o fodi, mas no final nos dois estávamos acabados, minha ultima gozada foi no peito dele, que recebeu minha porra com um sorriso de satisfação.

Quando eu acordei já era mais de meio-dia. Dário não estava na cama, eu o encontro na sala, ele conversava com Alex.

Eu falo com os dois, agradeço Dário mais uma vez e digo que tenho que ir para casa. Os dois tentam me convencer a ficar mais ali, porém eu volto para casa, encontro meu pai dormindo bêbado no chão da sala.

- O que você esta fazendo aqui? - Ele pergunta quando escuta eu entrar em casa, ele tenta se levantar, mas não consegue, desequilibra e cai.

- Vim para casa.

- Aqui não é mais sua casa, não quero viado debaixo do meu teto.

- Pai...

- Pai porra nenhuma, vaza daqui, você já é quase de maior, se vira, da o cu pra conseguir dinheiro, né isso que viado faz?!

Eu não o respondo, meus punhos se fecham então saio da sala. Vou para o meu quarto, pego minha mochila, jogo algumas roupas, quando eu volto, ele estava bebendo na boca de uma garrafa.

Não falo nada, apenas saio daquela casa. Pelo horário, logo Marcelo estaria voltando, eu pego a chave da sua casa e resolvo esperar no seu quarto.

Sento no chão do quarto e fico esperando ele chegar, não vejo a hora passar, mas passou mesmo sem eu ver. Talvez tenha cochilado sentado, não sei, nem escutei quando o pai do Marcelo estacionou o carro.

Só percebo que eles chegaram quando escuto vozes na sala. Eu continuo ali, sentado no chão, talvez estivesse sendo dramático, mas pensar em contar tudo o que aconteceu, tinha tirado minhas forças.

-... Tem que ver isso - Marcelo diz abrindo a porta do quarto - Porra, que susto!

Ele diz quando me vê, eu estava de cabeça baixa e levanto para olhar para ele, não consigo dizer nada, lagrimas voltam a cair do meu rosto contra a minha vontade.

- Claudio? - Ele me chama e num piscar de olhos já estava ajoelhado ao meu lado.

Meu amigo me abraça perguntando o que aconteceu, mas como eu não digo nada, ele só fica ali, me abraçando é prometendo que iria ficar tudo bem.

Em algum momento, Dona Cida entra no quarto, sem me soltar, Marcelo pede para que ela nos deixe sozinho e ela sai.

- Desculpa - eu digo depois de muito tempo. - molhei sua blusa toda.

- Não tem problema. Quer conversar?

- Não - eu respondo - mas talvez eu precise...

Então eu começo a contar tudo, Marcelo me ouvi em silêncio, sem me interromper, ele não fala nada mesmo quando eu chorava tanto que não conseguia continuar a falar, Marcelo apenas esperava, me dando o tempo necessário para continuar.

Quando termino de falar, ele me abraça e promete mais uma vez que vai ficar tudo bem, ele me ajuda a levantar do chão e me faz sentar na casa.

- Fica aqui.

Marcelo me deixa ali sozinho no seu quarto por muito tempo, quando volta, não está mais sozinho, seus pais estão vindo atrás dele.

- Você fica aqui - Diz Dona Cida e me abraça. - essa casa sempre foi sua.

- Vai ficar tudo bem filho - Seu Airton passa a mão na minha cabeça e depois sai do quarto. Dona Cida me solta e segue seu marido.

- Pronto, agora é oficial, tenho um colega de quarto. Só não peida muito tá.

Dou uma risada, sei que é isso que o Marcelo quer, ele também sorri.

- Cara, vai tomar um banho para jantar, você não deve ter comido nada.

Eu vou pro banheiro tomar banho, Marcelo entra para me entregar uma toalha e roupas limpas, que eu tinha esquecido de pegar.

De banho tomado, encontro todos reunidos na sala, Marcelo avisa que encomendou uma pizza e que logo estava chegando. Depois que comemos, eu e ele vamos para o quarto, Marcelo pergunta se eu quero fazer alguma coisa, peço para ele apenas me contar como foi seu fim de semana.

Lembro que ele tinha falado alguma coisa sobre a professora do seu primo na semana anterior, será que ele tinha visto ela?

Marcelo hesita, mas quando digo que é para me distrair, ele começa a contar sobre seu fim de semana.

CONTINUA...

Obs.: O começo da proxima parte já esta disponivel no wattpad.

wattpad - escritosc

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