Naquela época, adolescente ainda, eu queria mesmo ter a Han pra mim, afinal aos 18 anos ela faria a cirurgia de redesignação sexual, como ela sempre me dizia, quando então tiraria aquele pinto ridículo e seria construída uma xaninha. Era tudo o que faltava pra ela ser realmente mulher, até porque os pais dela a tinham registrado como menina e ela tinha um implante de hormônios femininos de liberação gradual, que a fazia não ter nenhuma caractrística masculina.
Dessa forma, passamos dos 15 até os 18 anos, trepando feito dois tarados, quase todas as tardes, sem que os pais dela desconfiassem. Mas, um dia, quando tínhamos 17 anos, conversei com a Han e pedi a ela pra falar com seus pais pra gente namorar sem nos esconder. Ela ficou muito nervosa, dizia que seus pais não iriam concordar, só depois que ela fizesse a cirurgia, mas de tanto eu insistir, ela terminou por concordar. Não tive nenhuma dúvida, já tinha falado pros meus pais que estava namorando a filha dos vizinhos, o que eles aceitaram de boa.
Falei pros pais dela que queria namorar com a Han sem a gente precisasse se esconder deles. A princípio eles não aceitaram, dizendo que a filha tinha um problema e que meus pais não aceitariam nosso namoro.
- o senhor diz isso porque a Han é homem? Perguntei na bucha.
Os pais dela se entreolharam e me olharam com surpresa. O pai dela disse:
- é, sim. Vc não acha que seus pais não vão admitir que vc namore com um rapaz?
- Mas eles não precisam ficar sabendo. Quem vai namorar com a Han sou eu e eu amo ela. Quando ela fizer a cirurgia de redesignação sexual, ela será uma mulher como outra qualquer.
Eles sairam da sala, conversaram em particular e voltaram:
- Tá certo, rapaz. Mas nós só aceitamos esse namoro se vc ficar noivo da minha filha.
- Tudo bem, dr. Dae-hyun , eu aceito. Só não tenho dinheiro pra comprar as alianças, mas a minha palavra é minha assinatura de homem.
Ele me olhou bem sério, olhou pra esposa e pra Han, deu um riso e disse:
- não tem problema, meu filho, eu dou as alianças de presente a vcs dois. Minha filha, pelo que temos conversado com ela, gosta muito de vc. Ela é uma menina sensível, muito amorosa. Nunca a faça sofrer.
- eu amo demais sua filha pra fazer ela sofrer.
Dessa forma ficamos noivos aos 17 anos. No final de semana seguinte, os pais dela fizeram um churrasco com meus pais, pra oficializar nosso noivado. Minha mãe tava numa felicidade só (nem imaginava que seu filho único tava noivando com um rapaz da idade dele), abraçou e beijou muito a Han, dizendo que ela seria a filha que nunca teve. Eu e a Han rimos muito disso.
Passou-se rapidamente um ano desde o noivado, a Han já tava cursando o primeiro ano de medicina, como os pais queriam, e eu cursava robótica. Mas depois que ela fez 18 aninhos, uma menininhalinda,nós dois cada vez mais próximos, fazendo amor quase todos os dias, chegou a hora que eu tanto temia, dela ir pra Coréia do Sul com os pais fazer a tal cirurgia. Ela notou que eu tava apreensivodemais e ao mesmo tempo não queria ficar tanto tempo longe dela, que seria no mínimo seis meses, se tudo corresse bem, ou mais de um ano se houvesse alguma intercorrância. Isso me metia um medo danado. Os pais dela conversaram muito comigo, mostrando que tudo sairia bem, que ela era uma garota saudável e logo estaria de volta, agora como mulher. Mas nada me tranquilizava.
Eu e a Han passamos uma semana nos despedindo, nos amando loucamente. Fomos pra chácara dos pais dela, sozinhos, dormíamos juntos, passeávamos, tomávamos banho no lago, passávamos o dia todo juntos e parecia até que o tempo voava. Fazíamos amor todos os dias, às vezes de manhã, de tarde e a noite. Era uma loucura o que fazíamos. Era uma paixão louca.
Chegou finalmente, o domingo, quando ela e os pais iriam viajar. Eu preferia não ir ao aeroporto ver ela ir viajar, mas dessa vez ela insistiu muito e cedi aos seus apelos.
Soube pela mãe dela que a cirurgia tinha corrido bem. Depois de uma semana, houve algumas complicações. Eu fiquei super apreensivo, especialmente por não conseguir falar com ela.Mas depis de duas semanas, voltei a ter contato com ela, que me falou que tinha sido levada às pressa pra uti devido a uma intercorrência, que não quis me dizer o que foi. Mas já tava tudo bem.
Tava em casa estudando pra passar o tempo, muito embora estivesse de férias, o pai dela ligou pra mim e me ofereceu a oportunidade de ir pra Créia do Sul, que ele achava que minha presença lá, ajudaria a ela a se recuperar mais rápido. Topei na hora. No sábado, meus pais foram me levar no aeroporto. Fiz um voo de cerca de 25 horas, com uma escala em Los Angeles. Cheguei à Coréia a noite, num aerporto que fica quase cem km de Seul. O pai dela tava me esperando. Me levou direto ao hospital. Entrou e disse a Han que tinha uma surpresa pra ela. Eu entrei e ela ficou me olhando sem acreditar que eu estava ali, na frente dela, ela tava linda como sempre, bem mais pálida, quis se levantar e eu não deixei. Abracei ela na cama, ela chorava feito um bebê, me beijava, dizia que me amava muito, depois que as coisas acalmaram, ela olhou pro pai, os olhos cheios de lágrimas, sorrindo, disse:
- Vc, né, pai, me pegou de surpresa mesmo. Muito obrigado. Foi o melhor presente de 19 anos que eu jamais poderia imaginar. Vc e mainha se superaram dessa vez.
Dias depois da minha chegada, disse baixinho no ouvido dela que se eu fizesse um pedido, se ela respoderia sim:
- faça o pedido. Se eu concordar, vou dizer sim, amor.
- quer casar comigo, mocinha linda?
Ela me olhou, me abraçou, toda emocionada:
- Sim, sim, é tudo que quero, amor, ser sua mulher por toda minha vida!
Casamos lá mesmo na Coréia do Sul. Mas ainda havia algumas restrições para concumarmos o casamento.
Depois que a Han finalmente se recuperou a ponto do médico dar alta hospitalar a ela, mas ela ainda teria que fazer duas revisões nos meses seguintes, antes da equipe liberar ela pra voltar pro Brasil em segurança. Mas ela ainda não tava liberada para ter relações sexuais, que era nosso desejo no momento, fazer ela se sentir mulher totalmente. Eu tava louco pra trepar com ela. Ela percebia isso e tinha o mesmo desejo. Maso médico queria esperar até a recuperação total e a completa cicatrização de tudo o que foi feito, afinal, ela teve que fazer 4 cirurgias. Além disso, ela teria que fazer revisões anuais, ou presencial ou por vídeo conferência. Assim, ficamos na casa da avó dela. Mas a gente dava nossos pulos pra superar essa barreira.
Eu sempre dormia no quarto dela, num colchonete. O pai dela sempre nos alertava que ainda não era o momento de ter relações normais que um casamento permitia. Uma noite, quando todos estavam dormindo, ela me chamou baixinho, quase sussurrando:
- amor, amor, tá acordado? Posso te pedir algo? Quero fazer amor com vc.
- vc tá louca, é? A gente não pode fazer amor, vc tá em recuperação, louquinha. Eu sei que a gente tá com muita vontade, mas podemos esperar vc estar recuperada.
- eu quero fazer vc gozar. Já faz mais de um ano que a gente não faz amor. Vai, amor, bota essa gostosura de rola que eu chupo todinha até vc gozar na minha boca ou se vc quiser, no meu cuzinho. Vem,amor, faz amor comigo, goza em mim... eu sei que vc quer e nós dois precisamos nos amar.
Eu não aguentava ouvir ela falar com aquela vozinha suave, toda derretida, desejando ser comida. Mas fui com calma. Ela pegou meu pau, começou a chupar, uma chupada gostosa, que fazia tempo que eu não sentia. Não demorou muito e eu gozei na boquinha gostosa dela, que engoliu tudo e ficou com meu pau na boca até deixar ele limpo e mole.
- e agora, como vc vai gozar?
- eu já toquei meu clitóris, já senti que ele vai me dar muito prazer. Toca nele com seus dedos e me faz gozar, amor... agora eu sou uma mulher, tenho um clitóris... quando vc puder colocar seu pau dentro de minha bucetinha, ela tem 19cm de profundidade, seu pau cabe todinho dentro dela...
Assim passamos a ter relações sem penetração. Claro que não era a mesma coisa, mas sempre pansávamos nos bebenfícios futuros que teríamos, o que temos comprovado.
Depois que ela fez as últimas revisões, pudemos enfim voltar pro Brasil.
Meus pais ficaram meio chateados por não ter ido ao nosso casamento. Mas como o casamento coreano não tinha validade no Brasil, nos fizemos outrocasamento, o que deixou meus pais satisfeitos.
A Han tava liberada para ter relações sexuais. Assim, programamos ir pra chácara do pais dela, em lua de mel.
Chegamos na sexta-feira a noite, fomos direto pro lago tomar banho. Ela, pra variar, tava linda, feliz, uma mulher em todos os sentidos, carinhosa, meiga...
Fomos trocar de roupa pra dar um mergulho no lago. Ela me pegou de surpresa. Tava de vestido. Eu imaginava que ela estivesse de biquini por baixo, mas quando chegou lá, eu tava tocando ao violão a música “Happy together”, que ela dizia que era a nossa música, começou a dançar, bem sesual, com a lua cheia iluminando ela tirando o vestido aos poucos, mostrando aquele corpo lindo, gostoso, ficando completamente nua. Fiquei louco de tesão, meu pau ficou duro. Ela continuava dançando, nua, me chamando pra dançar com ela, mesmo sem música. Tirei a sunga, abracei ela, começamos a nos beijar, cheios de desejos, tesão... ela encostou meu pau na sua bucetinha, que ela havia deixado bem lubrificada pra que meu pau fosse engolido pela primeira vez por aquela buceta linda, com certeza gostosa.
- me coma do jeito que vc quiser, amor... Hoje sou toda sua, sou sua mulher, pra sempre... me come todinha, amor!... me faz sentir sua mulher!
Eu tava louco pra dar uma chupada naquela buceta, que eu já tinha visto, parecia uma buceta de mulher, mas como eu nunca havia feito sexo com uma mulher assim, ficava na dúvida se ela sentiria o mesmo prazer que uma mulher sente. Desci minha lingua chupando sua pele, chupei ao redor de sua buceta, seus grandes lábios, quando toquei seu clitoris, ela gemeu baixinho, me pedia pra chupar forte, acelerei meus movimentos com a língua, colocando meus dedos no seu cuzinho, e logo ela começou a gozar, a primeira gozada que ela deu eu chupando. Depois ela me disse que gozou mais de uma vez, que tinha adorado ser chupada por mim.
Como a Han, como qualquer transgênero, não tem lubrificação como a mulher, por não ter as glândulas de Bartholin, sempre que temos relações usamos algum lubrificante. Assim, puxei a Han pra cima de mim, esfreguei a cabeça de meu pau no sua bucetinha, queria fazer ela gozar e ela mesma controlar a entrada de meu pau, sem que ela se machucasse. Ela agiu como qualquer mulher, o que adorei. Começamos a fazer um entra e sai cheio de tesão, ela ficou alucinada, coloquei meu dedo no seu cuzinho, que ela adorava que eu fizesse quando ela chupava meu pau. Foi uma coisa muito gostosa, prazeroza, sentir pela primeira vez a bucetinha dela, que terminei por gozar dentro. Ela gozou outra vez, dessa vez comigo. Ficamos nos recuperando.
- Agora vc acha que sou uma mulher ou um homem, amor?
- Vc não é uma mulher...
Ela me olhou nos olhos:
- Não? Sério, amor?
- Não. Vc agora é verdadeiramente minha mulher e eu te amo, senhora Han-wool!
Apertei o play no som que havíamos levado e começou a tocar Happy Together , depois Forever By Your Side,Too Much Heaven e If. Aquela lua cheia, linda numa noite limpa, sem nuvens, era tudo o que desejávamos pra finalmente consumar nosso casamento. Dançamos à luz da lua, nus, reacendendo nosso fogo. Eu disse:
- Han, vamos entrar e fazer amor no nosso quarto? Quero entar nele com vc nos braços, como fazem os casais. Além disso, fico preocupado com esse vento frio, que pode te deixar doente. Eu tenho muito medo de vc pegar uma pneumonia.
- Tá bom, amor, vamos então!
Passamos 15 dias de lua de mel, fazendo amor todos os dias. A redesignação sexual da Han tava funcionando muito bem. Ela tava se sentindo uma verdadeira mulher, com eu gozando dentro da bucetinha dela todos os dias. Foram dias maravilhosos. De vez em quando a gente faz uma nova lua de mel. Parece até que nosso fogo nunca apaga.
Hoje temos 32 anos, 6 anos de casamento, mas deixamos o Brasil pra moramos na Coréia do Sul, onde ela trabalha como médica oncologista na clínica dos primos dela, que são médicos, e eu tenho uma empresa de informática, dando suporte técnico a outras empresas. Adotamos uma menina recém nascida que foi posta pra adoção, demos o nome de Ah-Ri (que significa Amada), que hoje está com 4 anos. E nosso amor um pelo outro é incondicional.
O que quis mostrar é que o mais importante é o ser humano, seu caráter, seu amor ao próximo. A Han é uma mulher transgênera maravilhosa. Nem sempre me lembro que ela é biologicamente um homem igual a mim, mas uma mulher, que somos almas gêmeas, se é que existe isso. Se existe uma vida após essa, já disse a Han que quero voltar pra me casar com ela novamente. Uma vida só não é suficiente pra vivenciarmos todo esse amor.
Eu, a Han e a Ah-Ri, deixamos beijos no coração de vcs, muito amor, paz e saúde.