5.
Esperamos alguns diaszinho se passarem para aquele tema se tornar comum em nosso cotidiano e também para pensarmos com calma sobre como iriamos fazer. Eu preciso dizer, eu estava me sentindo levíssima, mesmo sem ainda termos feito, o fato dele saber me fez ganhar o mundo.
Edgar estabeleceu algumas regras, sem garotas de programas por conta dos riscos e também sem conhecidas, como amigas minhas, amigas dele, vizinhas, primas e entre outras. Pensamos até em ir para cidades vizinhas, mas se achássemos uma pessoa que entende completamente desse assunto e que toparia curtir tal aventura sem o risco de haver exposição, ele não via problemas. Ele me disse isso no próprio dia que ele fez o jantar para conversarmos sobre o tema. Depois disso ele não falou mais nada, sei bem o porquê, ele não queria parecer tarado apressando as coisas.
Pois bem, ele estabelecendo suas regras, fiquei remoendo quem poderia ser a pessoa qual eu convidaria. Tem outra coisa que estipulamos como regra, o fato de ser eu a pessoa que vai escolher o tipo de mulher, eu quero decidir se ele vai comer uma moreninha, branquinha, negra, gordinha, baixinha, peituda, gostosona, recatada, velha, nova. Isso me deixava louca de tesão, só em casos extremos e específicos ele poderia reivindicar. Eu parava naquele grupo das “Cuckqueans” e ficava horas pesquisando até que me veio uma pessoa na cabeça:
F A B I !!!
Fui no instagram dela, ela tinha 30, um pouco mais velha do que nós, eu 23 e ele 26, mas ela era uma delicinha, branquinha, magrinha e de olhinhos verdes e cabelo castanhos ondulados. Os olhos verdes dela davam um ar de devoradora, e ela não era magrinha por ser fitness, tanto que tinha uma barriguinha flácida e eu gosto disso, quero que meu fetiche seja com ar de caseiro e não um filme pornô.
Marquei um encontro com ela naquela lanchonete, no mesmo horário da última vez que marcamos ali. Ela me falou que sempre foi a corna e nunca foi a outra, então me coloquei no lugar dela e imaginei alguém me chamando para ser a outra e eu não toparia jamais, em hipótese alguma, de jeito nenhum. Por isso queria marcar um local para conversarmos.
Marcamos, ela achou que eu queria um desabafo ou algo do tipo e de fato, eu contei que revelei para o Edgar e ela ficou feliz. Trocamos uma ideia até eu tomar coragem:
- Fabi, eu queria que fosse com você nossa primeira vez. – Ela parou, levantou uma sombrancelha e ficou em silêncio durante alguns minutos.
- Amanda, você me mostrou ele, e ele é lindinho e você é linda, mas eu não sei se sou ideal.
- É que em você eu confio, é nossa primeira vez, estamos nervosos e você seria a pessoa com quem me sentiria super a vontade para me fazer de corninha.
- Não sei se meu marido toparia, acho que ele é ciumento o bastante para permitir eu ser penetrada por outro macho. – Ela deu um gole no suco. – Ok, uma única vez, só para quebrar o gelo da primeira vez de vocês, mas lembrando, será uma vez e em hipótese alguma meu marido pode ficar sabendo.
- Obrigada. – Meus olhos brilharam, meu sorriso ficou de orelha a orelha e minha ppk começou a molhar.
- No sábado, meu marido tem futebol, ele sai as 18h e volta lá para as 23h, eu sempre saio, posso dizer que você quer desabafar, ele sabe dos nossos encontros e jamais vai pensar que vou estar. – Ela aproximou a cabeça para sussurrar. – Sendo fodida pelo teu macho. – Aquilo me deixou louca de excitada, senti minha bucetinha melar na hora.
Chamei o uber para ela, dei o dinheiro e quando ela se despediu com um abraço, falou baixinho no meu ouvido. – Tchau, minha corninha! – Me fez arrepiar o corpo todo. E partiu.
Agora a questão seria com o Edgar, fui para casa, chamei ele e a mostrei, ele ficou pensativo, ocioso e topou, Fabi era bonita, ele não tinha do que reclamar e sem dizer que a regra era essa, eu escolhia.
.... Chegou o tão esperado sábado ...
Era início de noite de céu estrelado e clima gostoso, eu estava no térreo do prédio esperando por ela, até que o seu uber chegou, ela saiu e estava o significado de menos é mais; Usava um vestidinho preto de alça e florido em branco com elástico na cintura, curto e rodado, ela não tinha muito peito mas estava com decote bonito, um lápis preto nos olhos e um batom vermelho. Um pedaço de mal caminho, sorte do Edgar que vai comer uma gostosa assim. Feliz por proporcionar uma transa com uma gatinha dessas.
Ela veio com um sorriso e me abraçou, eu também estava usando um vestidinho rodado, combinamos e senti uma ligação vindo disso. No abraço, seu perfume exalou.
Subimos, no elevador ela conferiu o look, enquanto seu delicioso perfume doce tomava conta do ambiente, conferiu o batom e soltou o comentário:
- Bora acabar com o boy. – Nós duas rimos, já que estávamos só nos duas e aquilo me deixou louca, ela falou “boy” de um jeito banal, mas esse “boy” era o meu Edgar, ela falou como se fosse ali dar para um cara sendo que esse cara era ele, isso me molhou na hora.
Chegamos no apartamento, mal abrimos a porta e lá estava ele nos esperando.
- Olá, muito prazer Edgar. – Fabi falou indo abraçar ele.
- O prazer é meu, Fabi. – Os dois se abraçaram com dois beijinhos.
E eu admirei aquela cena como se estivesse em câmera lenta...
Recado:
- Quero agradecer a todos os comentários do capitulo anterior e em especial o da Gabi(@melga) que foi maravilhoso, me senti confortada, muito obrigada. E sim, eu entendi sobre o curta e longa-metragem e dei boas risadas e concordo com você em tudo sobre esses alfas! Muito obrigada.
- Novamente, muito obrigada pelo comentário de todos, são como combustivel.
- Beijos de luz. <3