A escola me apresentou as melhores pessoas e piores que já conheci sem dúvidas.
E foi ano passado, no 2° Ano do ensino médio que eu conheci a Gi. Uma das grandes amizades nesta vida que apresentou ao Lucas, seu irmão e depois meu namorado. Ela tinha 17 (fez 18 em Julho) e eu tinha 16 (fiz 17 em Junho)
Ela era morena com mechas loiras e cabelos cacheados, uma cintura e coxas invejáveis e um rosto angelical, todo delicado. Eu costumava chamar ela de "Patriçona", porque ela tinha uma cara e jeito de patricinha, porém tatuada e usava roupas do tipo que vai pro bailão e desce até o chão. Era a patricinha de quebrada.
Nós já éramos melhores amigas quando ela me chamou pro aniversário de 18 dela só para garotas na casa dela mesmo (o Lucas ia passar fora pra não atrapalhar).
Eu fui vestida com um top preto até a barriga e uma saia jeans bem curta até nada fora do meu normal. Chegando lá nos esperava muitas cervejas, bebidas e as outras amigas da Gi. Eu já havia bebido algumas vezes, mas nunca tanto é não tem diversas bebidas como aquele dia, por sorte já estava certo entre meus pais, eu e a Gi que eu ia dormir na casa dela com mais outras duas colegas que moravam mais longe.
Durante a festa extravasamos como se fosse o último dia de nossas vidas, cantamos bêbadas, dançamos e falávamos alto. Gi foi quem mais se soltou, afinal não se comemora 18 anos duas vezes, durante os funks era quando mais se empolgava, no meio das amigas, descendo até o chão. E no meio de uma dessas danças, ela me puxou e colou seu corpo ao meu, esfregando a bunda em mim enquanto descia até o chao.
- Me aperta com força - disse Gi
Eu então entrei no jogo, imaginei como Lucas faria comigo nesta situação e fiz o mesmo. Agarrei a cintura dela com ad duas mãos, colei meu corpo ao dela e levemente dei um beijo no seu pescoço, e ela desceu até o chão. Na segunda vez, beijei mais forte, a ponto de deixar uma marca em seu pescoço e foi quando a música terminou.
- Ahh eu vou pegar mais bebidas na cozinha, você me ajuda Mari ? - disse ela pra mim super tranquila, fingindo não ter sentido absolutamente nada.
Eu fui ajudar sem entender e inconformada sobre como eu havia sentido toda aquela tensão misturada em tesão e ela não havia sentido absolutamente nada.
Entrei com ela na cozinha que ficava bem no fundo da casa e falei com ela enquanto ela pegava as bebidas na porta da geladeira :
- Bom, e aí ? - perguntei pra Gi
- Ah ? Obrigado por vir me ajudar ? - disse ela
- Não, não isso. Me refiro a agora de pouco, dois minutos atrás, lá fora, você e eu lembra ? - lembrei pra ela
- Ah foi divetido - respondeu ela
- É, eu sei foi mais parecia que...que.... - disse eu meio gaguejando
- Eu ia te beijar ? Óbvio que não né Mari, acho que alguém bebeu demais hein, hahaha. Você tá namorando lembra, e não é um qualquer de quem estamos falando, e do meu irmão queri...
Antes da Gi terminar a frase quando estava fechando a porta da geladeir, eu dei um beijo nela, parei por alguns segundos e se olhamos, logo ela avançou a mim e continuamos o beijo.
Era minha primeira vez beijando outra garota, e dela aparentemente também, e lá estávamos nós, cunhada e irmã, mas naquele hora isso nem me passou pela cabeça, eu estava beijando a garota mais bonita e desejada da sala, da escola e talvez do bairro, e com certeza a boca que tinha o beijo mais molhada e gostoso que já havia sentido.
- Acho que a gente bebeu demais né - disse a Gi com um sorriso.
- Não tenha dúvidas disso - respondi a ela rindo também
- Pega as latinhas, eu pego as garrafas, vamos pra fora, demoramos demais aqui já - disse bem humorada a Vi
Então voltamos pra festa lá fora, até a hora de todos irem pra casa e eu com as outras 2 garotas ficamos pra dormir lá.
Sei que vão querer ver quem é a Gi, e as fotos de como eu estava vestida e ela também então o email : marimorimescritora@gmail.com
