Ao abrir os olhos, espero minha vista melhorar, me sinto saindo de uma noite de bebedeira. Meu corpo pesa bastante e minha cabeça lateja muito. Davi surge com uma xícara de café.
- Eu já ia te acordar - ele se senta ao meu lado da cama e me entrega a xícara.
- Você sabe que eu não gosto de café - falei - Sei e também sei que você precisa tomar pra ver se melhora.
Peguei a xícara, assoprei e tomei, estava forte.
- Você tomou uns seis comprimidos pra dormir, sorte que não era tão forte. O que te deu na cabeça em fazer isso?
- Eu precisava apagar - falei e Davi me abraçou com força - Antes mesmo de tudo o que aconteceu, sinto que já não estava bem. Tem certeza de que não tentou nenhuma basteira?
- Tenho - afirmei envolvendo meus braços em torno dele.
- Que horas são? preciso ir pra faculdade.
- Você não vai pra lugar nenhum hoje... isso é uma ordem - ele sorriu pra mim e tentei retribuir.
- Eu te amo tanto - disse ele e beijou a minha testa.
- Onde você estava ontem? - perguntei - Eu precisava sair pra respirar... não é fácil descobrir que você tem um filho, e também eu fui tão filho da puta com você. Não devia ter falado da forma que falei.
- Você sabe porque fiquei assim?... acho que a visita daquela mulher e saber que você tem um filho com ela funcionou como um gatilho pra... - ele me interrompeu -... eu sei - ele se deitou ao meu lado da cama e senti novamente minhas pálpebras pesadas... Davi me envolveu com os seus braços e começou um cafuné e dessa forma peguei no sono de novo.
UM ANO ANTES
Eu estava lavando a louça quando Davi se aproximou por trás; em suas mãos girassóis, as peguei animado.
- Você ama girassol - ele falou e me joguei no seu colo, ainda segurando o buquê e ele me agarrou. Nos beijamos - Feliz dois anos juntos - ele falou e eu o beijei ainda mais.
- Deixa isso aí... vamos aproveitar que os nossos pais não estão em casa e ir pro quarto, até porque a surpresa não acabou.
Ao chegar no quarto havia uma vasilha com morangos e um fondue de chocolate.
- Como você... - ele me interrompeu -... nem adianta que não vou revelar meus truques.
Me sentei na minha cama, peguei um morango e mergulhei no chocolate e entreguei pra ele que deu uma farta mordida me beijando em seguida. Nossas bocas se sujaram de chocolate e ele deu uma lambida no meu rosto.
- Agora vou ficar grudando - falei - Ótimo. Já podemos até tomar um banho. Mais... - ele me puxou pra si - ...só depois que a gente se sujar mais - ele molhou o dedo no chocolate passando nos meus lábios e lambendo até o ultimo vestígio.
Ele me jogou na cama tirando meu shorts, fiz o mesmo com a camiseta e a cueca, ele também se despiu de qualquer peça de roupa que estivesse vestindo. Davi me colocou de quatro e sua língua invadiu o meu cuzinho me fazendo vibrar de tesão, ele cuspiu bem dentro e me invadiu com o seu dedo; ao mesmo tempo que sua língua fazia círculos em torno do meu anelzinho. Rapidamente meu pau ganhou vida e chegava a doer de tão duro, ele percebeu o quanto aquilo havia me animado e me virou de frente pra ele caindo de boca no meu pau como um verdadeiro esfomeado.
- Você gosta disso? - ele perguntou e balancei a cabeça em afirmativo, ele pegou nas minhas bocas enquanto engolia o meu pau e fez isso enquanto dedava o meu cuzinho me levando a um delírio inexplicável.
- Sua vez. Cai de boca vai... - ele puxou a minha cabeça em direção aquela rola na qual eu já estava viciado mais o contive: fui até o fondue e comecei a mergulhar o meu dedo no chocolate e sujava cada centímetro daquela rola enquanto olhava pra ele, e só quando ela estava bem suja de chocolate que fiz questão de limpar tudo, até o ultimo vestígio, e minha língua dançava daquele mastro maravilhoso até suas bolas com alguns pelos.
- Eu preciso te comer - ele falou e aquilo me fez sorrir - Porque não come? - perguntei lhe fazendo me beijar de forma quente e molhada. Ele foi por trás, me deu um forte tapa na minha bunda que depois deixaria a região vermelha mais na hora não ligamos pra essas consequências. Ele começou a me penetrar de forma lenta e ganhando uma velocidade incrível me fazendo sorrir de satisfação enquanto meu cuzinho era arrombado por aquela rola magistral. A minha rola magistral. Só minha.
Davi gozou na minha boca e aquela rola despejou uma quantidade absurda de sêmen - Mantenha na boca - ele falou enquanto foi até o fondue e pegou com a mão mesmo uma quantidade generosa de chocolate, colocou a sua rola na minha boca e por cima jogou o chocolate, misturando aquele líquido quente e salgado produzido pelo meu irmão com o doce do chocolate. Limpei o restante da rola do meu irmão e engoli tudo causando um delírio único e indescritível. Gozei e me joguei na cama ao seu lado, nos beijamos e fomos tomar o nosso banho.
- Gostou da surpresa? - ele chegou por trás, beijou a minha nuca.
- Imagina quando a gente morar junto então?
- Se prepara porque eu vou te comer todos os dias - ele me beijou.
- Sabe o que eu tava pensando... daqui um ano faço dezoito e a gente já pode morar juntos né? - ele concordou.
- O que você acha da gente aumentar a família... eu tava pensando na gente adot... - ele me interrompeu - Eu deixo você adotar um cachorro, mais o nome dele vai ser Zeus.
- Eu não estava falando em um cachorro... mais também quero um - fui por trás dele e o abracei.
- Eu estava pensando na gente adotar uma criança mesmo. Olha... não precisa ser muito novinha até porque é mais fácil adotar uma criança depois dos doze anos por que essas são as que menos tem fila mesmo. - ele riu mais parou assim que viu que eu não estava achando graça.
- Tá falando sério? - perguntou por fim - Porque não? quantos casais não adotam.
- Mathias... realidade chamando Mathias - e voltou a rir.
- Eu não sei que piada é essa que eu te contei.
- Mathias sabe a dificuldade que um casal entre dois homens tem de adotar uma criança independente da idade? imagina então se esses dois homens forem irmãos? que juiz vai dar uma criança pra um casal anormal criar?
- É isso que pensa? que somos anormais?
- Não é isso que eu quis dizer mais bota a porra da realidade na sua cabeça... Assim que morarmos juntos vamos ter que inventar toda uma história até pra ninguém ficar apontando o dedo e falar 'OLHA O CASAL INCESTUOSO ALI'.
- Mas... - ele me interrompeu - A partir do momento que decidimos viver isso já não somos normais. Automaticamente abrimos mão de várias coisas e uma delas é em ser pai... e se quer saber de uma coisa... eu nunca quis ser pai mesmo. Não tenho paciência pra crianças.
ATUALMENTE
Acordei com algumas vozes; uma delas era do Davi e a outra num primeiro momento não reconheci, mais logo me recordei. Era de Amanda.
- Eu quero o DNA. É um direito meu - falou Davi.
- Me magoa você duvidar da paternidade do seu filho mais tudo bem, é um direito seu. Amanha vamos fazer o teste e trago o Bernardo pra você conhecer.
INTERFONE
Davi foi atender e sua voz ficou distante demais, aparentemente ele autorizou a subida de não sei quem...
- Quem é? - perguntou Amanda.
- Um colega do Mathias, ele não foi hoje pra faculdade e acho que ele trouxe alguma tarefa.
- Ele tá bem? - perguntou Amanda.
- Vai ficar...
TOC TOC
Davi foi atender a porta e ouso Dimas o cumprimentar e ele fez o mesmo com a Amanda. Mesmo zonzo dos medicamentos fui até a sala.
- Dimas...
- A gente precisa conversar sobre ontem - ele sorriu, parecia sem graça.
- Ontem? o que teve ontem? - perguntou Davi.
- Foco aqui Davi... a gente precisa combinar como você vai conhecer o se filho...
- Ué, você teve filho com uma mulher? como você reagiu com isso Mathias? - Dimas realmente pareceu surpreso.
- Melhor a gente ir pro quarto... - Amanda me interrompeu - Me diz Mathias que pelo menos você gostou de saber que tem um sobrinho?
- Sobrinho?... começou Dimas - É assim que se refere ao filho do seu namorado?
- NAMORADO? - Amanda pareceu realmente em choque - Como namorados? eles são irmãos.
Agora Dimas que parecia surpreso - Irmãos?...
CONTINUA...
