Capítulo 3
Gael abria a porta da sua casa e conduzia Victor para dentro. Puxava o menino pela cintura e beijava-o com volúpia.
Ivan permanecia com a expressão de seriedade. Em nada o agradava ver Gael beijando outro homem.
_ Seja bem-vindo, lindinho.
Victor sorria abraçando Gael, que devido ao efeito do álcool perdeu o pudor e apalpava as nádegas do menino sem se importar com a presença da irmã e do primo.
Envergonhado, Victor se afastou de Gael, sentindo vergonha das pessoas presentes.
_ Qual é? O que que tá pegando?
Victor não respondia. Apesar de estar gostando de ficar com Gael, estava um pouco arrependido de ter aceitado a sua proposta de ir até a sua casa. Victor foi vencido pelas insistências de Gael, do tio e da amiga Virgínia.
O que mais o incomodava era o jeito em que Ivan o olhava como se ele fosse um inseto repugnante, que merecia ser esmagado.
_ Eu acho que devo ir.
_ Eu posso chamar um táxi. _ Invan disse entre os dentes.
Gael o abraçou e o beijou.
_ O único lugar que você vai será para o meu quarto._ Gael beijou-o novamente e o pegou no colo levando para o quarto.
Ao olhar para o lado, Ivan viu Luíza jogada no sofá adormecida, devido ao efeito do excesso de consumo de bebida alcoólica. O rapaz queria sair correndo dali, pegar o primeiro avião que partisse para a Suiça. Contudo, não poderia retornar, já que deveria ir ver o pai e assumir a empresa.
Foi para o banheiro tomar um banho. Nu debaixo do chuveiro, enquanto a água caia sobre o seu corpo, socava a parede imaginando Gael fodendo com o garoto loiro.
Gael deitou Victor na sua cama e seguiu beijando o pescoço do menino. Aos poucos, foi retirando a sua própria camisa e a de Victor sem interromper o beijo.
Nervoso, Victor se afastou e disse:
_ Eu nunca fiz isso.
Gael o olhou espantado, erguendo a sobrancelha.
_ Você tá me dizendo que é virgem?
Victor confirmou com a cabeça.
_ Virgem de tudo?_ Gael perguntou com uma expressão maliciosa.
_ Sim. Totalmente virgem.
_ Quantos anos você tem?
_ Eu...bom... vinte.
_ É mesmo? Em que ano você nasceu?
Victor ficou calado por alguns segundos para fazer um cálculo mental. Como não era bom de matemática respondeu:
_ 1995.
_ Então, você tem vinte e cinco anos?
_ Eu... me equivoquei nasci em...
_ Me diz a verdade. Quantos anos você tem?
Victor coçou a cabeça e disse timidamente:
_ Dezessete.
Gael se jogou na cama.
_ Virgem e menor de idade.
_ Eu sinto muito.
_ Sente por quê?
_ Você tá chateado comigo?
_ Não.
_ Então, a minha idade não é problema pra você?
Gael o olhou nos olhos e o beijou novamente. Começou retirando a bermuda preta de Victor e beijou as suas coxas e barriga.
_ Você promete ir com calma?
_ Vou com toda calma do mundo. Relaxe, benzinho. A primeira vez pode parecer um pouco estranha, mas se você ficar bem relaxado pode ser prazerosa também.
Victor sorriu e deslizou a mão até o pênis de Gael, o acariciando por cima da bermuda.
Gael fez o mesmo em Victor, pondo a mão por dentro da sua cueca iniciando uma masturbação.
Naquele instante, os gemidos de Victor ecoavam pelo quarto e os seus corpos soados rendiam-se ao prazer.
Gael percorria a língua por cada centímetro da língua do loiro, que se contorcia de prazer.
Aproximou a boca ao pé de ouvido de Victor e ordenou sussurrando com uma voz grossa e excitante:
_ Me chupe.
Sedento de desejo, o loiro obedeceu. Ajoelhou-se diante de Gael, e retirou a sua bermuda e cueca.
Seus olhos brilharam diante do mastro rígido e bem dotado de Gael. Naquele momento, Victor sentiu-se sortudo de ter aquela pica saborosa só para ele.
Devido a falta de experiência, a segurou com força.
_ Calma, bebê! Vai devagar.
Victor sorriu e começou a masturbá-lo. Gael ergueu a cabeça para cima, gemendo com os olhos fechados. Sentiu o seu pênis ser engolido pela boca quente do menino.
_ Ah, caralho! Que delicia! Veadinho gostoso da porra.
Ver a satisfação do companheiro, deixou Victor ainda mais excitado. Por conta a isso, mamava da melhor maneira que podia. Por ser inexperiente, temia não agradar o parceiro.
Masturbava-se enquanto chupava o pau de Gael e gemia com o pênis na boca.
_ Pare._ Gael ordenou retirando o seu pênis da boca de Victor.
O menino temeu ter feito algo de errado e olhou assustado.
_ Você não gostou?
_ Não é isso. Eu não quero gozar agora. Quero aproveitar bastante esse seu corpinho gostoso.
Sentindo os dedos de Gael penetrar os seus cabelos, Victor foi puxado de volta para cima da cama, sendo conduzido a sentar no colo do moreno.
Victor sentia o pau de Gael próximo ao seu ânus e isso o deixou ainda mais excitado.
Sentiu a língua de Gael deslizar pelo seu pescoço até chegar aos mamilos , que eram o seu ponto fraco. O menino amoleceu nos braços do parceiro e sentiu arrepios pelo corpo.
Rapidamente Gael girou o jogando na cama de costa e percorreu a língua da nunca até a bunda de Victor, dando tapinhas e leves mordidinhas.
_ É até pecado uma bundinha linda dessas nunca ter sido comida por ninguém._ Gael disse com um sorriso malicioso, fazendo Victor sorrir da mesma forma.
Com os dedos, afastou as duas partes das nádegas de Victor e penetrou a língua no ânus rosado do menino.
Sentir a língua úmida penentrar o seu cu era uma sensação tão nova e deliciosa que gemeu como uma mulher atingindo o orgasmo.
_ Ai! Puta que pariu! Isso é muito bom!
Gael saboreava o ânus do parceiro acariciando as suas costas e nuca.
Girou Victor para a sua direção e mirou os seus lindos olhos cor do oceano.
_ Eu quero que seja especial pra você. Que não importa onde estiver e com quem estiver que sempre vai se lembrar deste momento.
Beijou a boca do menino, segurando o seu queixo.
Gael levantou-se e caminhou até o closet. Victor ficou admirando o belo corpo do parceiro.
Gael retornou com um frasco de lubrificante nas mãos, deitou na cama novamente e começou a beijar Victor.
O menino sentia o coração bater acelerado. Estava demasiado nervoso e naquele instante sentiu medo.
_ Eu tô pouco nervoso.
_ Você precisa relaxar, senão vai dificultar a penetração. Não há o que temer. Perder a virgindade é só um momento da vida. Fique tranquilo.
Sentir Gael acariciando os seus cabelos e o olhando com ternura fez com que Victor sentir-se mais seguro.
Um beijo ardente foi selado antes que Gael puse-se as pernas de Victor sobre os seus ombros e com os dedos passava o lubrificante no cu do loiro.
_ Ai! É gelado! _ Victor disse sorrindo.
Gael sorriu e o beijou.
Victor recordou-se que antes de sair com Gael , Adrian havia lhe dado umas três camisinhas dizendo para o menino ter juízo.
_ Eu tenho camisinhas.
Gael ignorou o loiro e penetrou lentamente o pênis no ânus de Victor. O loiro sentiu como se uma faca atravessasse a sua carne e gemeu de dor.
_ Para! Para! Para!
Gael retirou o pênis e abraçou Victor.
_ Benzinho, você tem que aguentar a dor. Eu vou pôr e ficar parado um pouco para o seu cuzinho acostumar.
_ Eu não sei se consigo.
_ Consegui sim, delicinha. Relaxa, neném.
Gael penetrou novamente . E como prometeu, ficou parado por alguns segundos até iniciar o movimento lento. Para fazer com que Victor relaxasse, Gael o masturbou enquanto comia o seu cu.
Os gemidos do casal chegaram até os ouvidos de Ivan, que estava deitado ao quarto ao lado, numa posição fetal.
Ivan cobria os ouvidos e lágrimas escorriam pela sua face. Sentia um misto de raiva e tristeza. Desejava invadir o quarto e arrebentar a cara de Victor.
Do outro lado da parede, o casal entregava os seus corpos ao extremo prazer, liberando os seus líquidos aos gemidos.
Domingo é conhecido como um dia descanso, em que as pessoas o utiliza para o lazer, reunir-se com a família, ir à praia, praças ou cinemas. Contudo, uma mãe solo, dona de casa e universitária não tem o privilégio para desfrutar o primeiro dia da semana.
Domingo para Andréia é dia de fazer as tarefas domésticas e se dedicar aos estudos. Como a tarde estava ensolarada, a mulher decidiu lavar as roupas.
Percebeu que as roupas do filho não estavam dentro do cesto de roupas sujas.
_ Esse menino nunca traz as roupas para cá. Garanto que estão todas espalhadas pelo quarto.
Andréia foi até o quarto de Victor para recolher as roupas, já pensando no sermão que daria ao filho.
Como havia previsto, as roupas do adolescente estavam espalhadas pelo chão e cama. Ela recolheu uma por uma e percebeu que por baixo de uma blusa do rapaz havia a bombinha de ar do filho.
Andréia ficou preocupada. Temia que Victor tivesse uma crise de asma e a bombinha não estivesse por perto.
Imediatamente, interrompeu os afazeres e se arrumou para ir até a casa de Virgínia levar o objeto.
Passou pela madrasta às pressas.
_ Aonde você vai com tanto pressa?
_ Você acredita que Vitinho esqueceu a bombinha de ar? Eu vou lá na casa da Virgínia levar pra ele.
_ Esse menino é um desmiolado. Só não esquece a cabeça em casa porque está colada no pescoço.
_ Exatamente.
O cão latia devido a presença da jovem mulher loira que chamava por Victor. A mãe de Virgínia a recebeu com um sorriso abrindo o portão.
_ Boa tarde, Patrícia.
_ Oi, Andréia! Que bom te ver!
_ Eu trouxe a bombinha de ar do Vitinho. Você acredita que ele esqueceu em cima da cama? É um perigo andar sem essa bombinha.
_ Nossa! Mas o Vitinho já saiu tem umas duas horas.
Preocupada, Andréia franziu o cenho.
_ Como assim saiu?
_ Uh, é! Foi à parada LGBT com a Virgínia.
_ O quê?!
Vendo a expressão de espanto de Andréia, Patricia percebeu que o menino havia saído escondido da mãe.
_ Você não tá sabendo? Ele e a Virgínia foram à parada do orgulho LGBT. Ah, não acredito que eles mentiram pra nós. Eu só deixei a minha filha ir porque ela disse que o Victor iria com a sua autorização.
Andréia ergueu a cabeça e deu um tapa na coxa. Sentiu raiva por ter sido enganada.
A loira ligou para o filho, que não atendia o celular.
_ Quer saber? Eu vou lá agora. O Victor vai ver o que vai acontecer por ter me feito de palhaça.
_ Espere um pouquinho, que eu vou contigo.