Meu primeiro casamento durou pouco. Éramos muito jovens e guiados pela paixão, acabamos morando junto logo depois de nos formarmos, com o tempo as personalidades vieram a tona, percebemos que éramos muito diferente em muitos aspectos.
Ele sempre muito imaturo, dizia que eu me preocupava demais, e ainda por cima ele mentia sempre, Percebi que apesar dos defeitos, muitos casais se moldam, mas no nosso caso, era óleo e água, não funcionava, resolvemos então, dar um fim nisso ele voltou para a casa dos pais e eu continuei pagando o aluguel e morando no imóvel, até que surgiu uma oportunidade de emprego melhor em uma cidade em crescimento do interior, então me mudei.
Estava eu então, solteira novamente nos meus 27 anos, nada melhor do que mudar de emprego, casa, cidade e amizades, a mudança traz desafios, mas também quebra uma rotina e vira uma aventura diária. Algumas tentativas de romances, frustradas, os achava imaturos, ciumentos demais, ou simplesmente não me significavam nada. Eu já estava perdendo a esperança quando conheci Jorge.
Jorge já era bem maduro, eu chegando nos trinta e ele nos seus quarenta e cinco anos, apesar disso, era um homem atraente, envolvente, inteligente, me impressionava e passei a admira-lo assim que o conheci e logo a admiração se tornou carinho e um sentimento forte surgiu. Além das qualidades pessoais, era muito bem sucedido, um jeito bem calmo e seguro de si, sem ostentar, morava em uma grande casa, a qual passei a morar em menos de um ano depois de conhece-lo, ele era divorciado e tinha dois filhos que raramente o visitavam, geralmente ele os via em encontros no shopping ou passeios de fim de semana.
Era um casamento feliz, nos dávamos muito bem, sem neuras, e assim se passaram os anos.
Depois de mais de uma década juntos, ainda nos entendíamos bem, mas ele agora buscava mais tempo sozinho, gostava de nos fins de semana sair com um veleiro que ficava numa marina em uma cidade a 150 km dali.
Não posso me queixar dele ter se afastado um pouco, afinal agora nos seus cinquenta e cinco anos, e eu já chegando nos quarenta, uma década vivendo juntos, nada melhor que um pouco de ar fresco.
Eu gostava de sair com minha amiga Carla, éramos como irmãs, trocávamos segredos, as vezes íamos em barzinhos ou baladinhas, ela era divorciada e eu com uma boa liberdade, já que Jorge estava sempre indo pro litoral pescar e sair com o barco. Ele não era o tipo ciumento, era seguro de si, eu apenas desconfiava que nesses passeios de barco nem sempre a pescaria era o verdadeiro motivo, algumas das vezes achava que haviam garotas, mas com certeza, era apenas diversão, já que ele sempre voltava atencioso, me tratava com carinho e estava sempre com uma motivação e empolgação fora do costume, ele voltava feliz demais para ter sido apenas uma pescaria.
Mas, da mesma forma que ele tinha suas liberdades, eu também tinha as minhas, ele mesmo me incentivava a sair com a Carla, me divertir, e nunca mostrou preocupação ou desconfiança, eu sabia que ele gostava de mim e confiava muito em mim, até porque eu jamais havia dado motivos, mas eu gostava das cantadas de rapazes bonitos e mais jovens nas baladinhas, onde a Carla muitas vezes acabava beijando alguém e as vezes acabava indo dormir no apto do cara, mas eu sempre tinha um limite,
me portava bem no ambiente, me divertindo, até dançando com alguns amigos mas não fazia nada em público, as poucas vezes que me excedi, estava protegida pelo anonimato, dentro de um carro, no escuro do estacionamento, onde deixava me levar pela aventura, trocando beijos e carinhos com algum desconhecido, isso acontecia raramente, e eu não contava nem pra Carla, o segredo era só meu e logicamente do rapaz afortunado que me encontrou num dia que o teor alcoólico tinha me levado para uma aventura mais ousada, mas cada vez mais eu estava indo mais longe, sempre com discrição e longe dos olhos das pessoas, da última vez, eu havia ido com a Carla, que saiu aos beijos com um rapaz bonito, disse que voltaria depois pra me buscar, temi que demorasse e como previ, foi ficando tarde e um rapaz de uns vinte e cinco anos, o Cláudio, me ofereceu carona, eu disse que estava esperando minha amiga e enviava mensagens insistentes pra ela, que dizia que já estava indo e nunca chegava, foi ficando tarde, e o Claudio, não desistia de mim, me elogiando e xavecando mas era aquela conversa de menino pouco experiente, mas muito insistente, acabei indo esperar a Carla no carro dele, estava em baixo de uma árvore no estacionamento e já era bem tarde, então começou a chover, os vidros embaçaram, ficamos os dois ali na madrugada, meu marido havia como sempre ido até a marina, eu estava até com um pouco de sono e um pouco sob o efeito do álcool, olhei uma mensagem da Carla dizendo que estava num motel para eu ter um pouco de paciência, foi quando rolou um beijo com o rapaz, meio que de surpresa, ele levou a boca na minha, e eu deixei rolar, surpreendentemente, o beijo estava muito gostoso, e foi ficando mais fogoso, molhado, as mãos dos dois já buscavam o corpo do outro, apertando, acariciando, e então,
ele levou minha mão até a virilidade dele, eu, já um pouco embriagada e levada pelo calor, fui deixando rolar, por um momento, me senti uma garotinha adolescente com o namoradinho, sem nada a perder, sem ninguém pra testemunhar, fui me entregando cada vez mais, naquele pouco espaço dentro do carro, no começo eu estava até relutante aos avanços dele mas com o tempo e o calor do momento, acabei segurando o pênis dele, dentro da cueca, acariciando enquanto ele me beijava ardentemente, então ele levou a mão por dentro da minha calcinha, e agora eu não mais evitando aquele ímpeto dele, fui abrindo mais a perna lentamente, que estava em cima da dele, pra facilitar as investidas dele, assim ficamos, ele brincava com o dedo dele, alternando no meu clitóris ou enfiando dentro da minha xaninha que já estava muito molhada, os dois pareciam se engolir aos beijos as vezes ele largava minha boca só pra me chupar o pescoço e lamber minha orelha e ia lamber, morder, chupar meus seios, quando se fartava dos seios, voltava num beijo frenético, gemidos abafados pela boca um do outro, ele dizia que ia gozar e só ai, eu largava o pênis, parava de acariciar, depois voltava as segura-lo, até que ele me fez ter um orgasmo incrível, me vi tendo tremores agarrada nele, a minha perna sobre a dele, sentindo o toque dele na minha pepeka, meu corpo todo se contraiu, aquela onda de choque se espalhando pelo corpo enquanto me escapavam gemidos descontrolados, ele percebeu e continuou me beijando e me tocando, me vi agarrada nele, até que os tremores foram diminuindo e eu fui relaxando, os gemidos ficando mais suaves,
eu ainda estava segurando o pênis dele, onde já brotavam aquelas gotinhas pré-gozo, então me inclinei no colo dele, sem cerimônia, abocanhei seu pau, fiquei sugando a cabeça enquanto masturbava a base com a mão, ele começou a gemer incontrolavelmente, se movia pra trás tentando se acomodar melhor, ouvi ele soltar um gemido agudo, daqueles dolorosos, então senti seu pênis se contraindo dentro da minha boca, e senti os jatos invadindo minha língua, quentes, um atrás do outro até minha boca ficar cheia do esperma dele, eu fui engolindo, engolindo, até que foi diminuindo, soltando as últimas gotinhas e continuei chupando até ele relaxar totalmente, deixando o pênis dele limpo, a minha boca impregnada daquele líquido gosmento, um gosto forte de sexo.
Me levantei, olhei a chuva ainda caindo, os vidros embaçados, me dei conta do que havia feito, nunca havia ido tão longe, e me senti diferente das outras vezes, que achava que tinha ido longe demais e iria me conter, desta vez, estava sem o peso na consciência, seria capaz de fazer tudo novamente, eu não era mais aquela mulher mais comedida, que bloqueava as investidas dos homens quando chegavam numa linha que eu impunha, desta vez, sabia que iria fazer isso novamente, eu havia gostado e não havia motivos pra não fazer, se ninguém ficasse sabendo, a vida continuaria do mesmo jeito.
Ajeitamos as roupas, vi nos olhos dele um ar de satisfação, de uma conquista, estava feliz, sorridente, ele olhava pra mim de um jeito carinhoso, eu um pouco descabelada me olhava no espelho do carro, me arrumando e vendo se não havia gozo dele em mim ainda, pra me comprometer, ouvi a mensagem no celular e era a Carla dizendo que estava ali pra me pegar e perguntava onde eu estava, sai do carro apressada, e ainda com o gosto de sexo na boca, entrei no carro dela, parado em frente ao barzinho já quase vazio, ela estava sorridente, nitidamente a noite dela tinha sido boa, e perguntou se eu estava brava com ela porque demorou e onde eu estava, eu disse que tudo bem, mas não dei detalhes, fomos pra casa dela, e eu acabei dormindo lá, no sofazinho da sala, era meu refúgio, dormi lembrando o que havia feito com um sorriso nos lábios e como sempre, não contei pra ninguém, e esperava que o rapaz, sabendo pouco sobre mim, não ter dado muitos detalhes caso tenha contado sobre a aventura dele com uma coroa casada.
Ainda o encontrei novamente, depois de algum tempo naquele barzinho mas esta história eu conto depois.
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