***Esse conto foi lido por mais de setenta e três mil leitores desde que foi publicado há 1 ano e meio. Quase a população da cidade onde eu vivia quando essa história começou. Além disso ficou por várias semanas como o mais lido do mês. Jamais imaginei que teria todo esse interesse pois é uma história longa contada sem termos chulos, como era nossa relação de pai e filha.
Para agradecer tamanho interesse, reeditei tornando a leitura mais fácil, eliminando erros, repetições excessivas de nomes nos diálogos e melhorando o entendimento. É essencialmente o mesmo relato, pois a história que tivemos é a mesma evidentemente.
Para aqueles que não leram, é uma nova oportunidade e para aqueles que gostaram e querem ler novamente, há uma pequena atualização na parte 14.
Boa leitura e obrigado***
Trecho deste Capítulo:
“Mia saiu tranquila da sala da Doutora, dizendo que deveria voltar ao menos uma vez por ano. E que fisicamente tudo estava bem com ela. E brincando.
– Está tudo no lugar que deveria estar, papai. Você e a mamãe capricharam.
– Que bom, filha. É muito bom saber. Mas eu já sabia porque sempre tomamos banho juntos e sempre vi que você é perfeita.
– É, mas você não tinha visto lá dentro papai. E a Doutora me fez deitar a me abriu toda para olhar, falou sorrindo.”
Escrevi minha história com base em um pequeno diário secreto que comecei a escrever quando descobri que tinha uma filha. E como é uma história real e compreende 28 anos foi impossível resumi-la demais. Em alguns momentos parecerá fantasiosa, mas a fantasia foi o mecanismo que precisei usar para tentar fugir de meu enorme sentimento de culpa. Mesmo com o diário é impossível lembrar de cada dialogo palavra por palavra, mas eles exprimem a realidade do que aconteceu no momento. Aos 42 anos não consigo mais escrever no linguajar de um jovem como Mia utilizava. Ela usava suas gírias e seu modo jovem de falar, mas em meus diálogos sua fala está em uma linguagem mais formal.
Tudo vai acontecendo com calma no relato pois foi assim que realmente ocorreu e com muitos detalhes para explicar cada acontecimento. Para aqueles que não gostam, não é a leitura ideal.
Para não se alongar no tempo, será publicada cada sequência no máximo a cada 2 dias, após uma revisão em cada parte. Vamos à minha história.
Por anos tive que manter segredos. Porém, como tive que me silenciar por muito tempo sem que ninguém soubesse, a não ser meus pais, estou escrevendo esse relato para aliviar minha alma. Talvez o correto fosse uma terapia, mas o fato de haver um incesto não me traz a confiança para me abrir com um terapeuta. Assim, só me resta um site de Contos Eróticos para fazer esse desabafo.
Fui e sou um pai amoroso e sempre respeitei o espaço de minha filha, suas amizades, suas escolhas e seus desejos. Vou relatar aqui principalmente a parte sexual de nossa história, que foi a que me fez sentir-me mal por um tempo, mas nossa vida não se resumiu somente a esses momentos. Ela é muito maior e diversa, envolvendo amigas, familiares e tantas atividades que não vou relatar ou então escreveria um livro. Dito isso, por favor, não reduzam nosso relacionamento somente ao aspecto sexual, assunto principal desse relato.
Eu poderia explicar como me tornei pai solteiro somente com algumas palavras. – Me tornei pai quando fui informado que era pai aos 19 anos, poucos anos após minha primeira relação sexual com Olivia. Porém esse resumo deixaria os leitores sem entenderam os motivos do grande apego entre nós e de algumas circunstâncias do que aconteceu. Então me perdoem, mas vai uma explicação bem mais longa.
Tudo se iniciou quando eu fazia o primeiro ano do segundo grau. Morava em uma cidade do interior de São Paulo onde há uma excelente e tradicional escola com mais de 120 anos de idade. É uma escola grande e com excelente qualidade de ensino e só nossa pequena cidade não manteria essa escola, mas essa minha cidade é vizinha a uma grande cidade do interior, de onde a maioria dos alunos vem.
É uma escola tradicional e cara que atrai filhos das pessoas mais ricas da região e também filhos da classe média onde os pais se matam de trabalhar para sustentar seus filhos nessa escola. Filho de uma professora de matemática e de um funcionário de uma multinacional, eu dificilmente teria como estudar lá não fosse uma condição especial. Minha mãe era professora na escola e a política da escola sempre foi de que os filhos dos professores não paguem a cara mensalidade. E foi assim que estudei toda minha vida nessa ótima escola.
Como disse, muitas pessoas ricas tem seus filhos nessa escola. Outra nem tão ricas, mas com alguma função importante na sociedade. Muitos alunos chegavam e ainda chegam com seus motoristas particulares em carros elegantes e em alguns casos até com seguranças. E no primeiro dia de aula daquele ano vi uma garota que chegava escoltada por seguranças. Não dei muita importância, pois como disse, isso era normal acontecer, apesar daquela menina me chamar a atenção pois era linda. Morena, de olhos verdes e com um corpinho delicioso todo cheio de curvas demarcadas dentro daquele uniforme justo da escola com calça legging azul. Mas diante da ostentação de sua chegada, nem me interessei muito pois não teria chances, um pobre filho de trabalhadores de classe média.
Quando já estava em minha sala entre alunos que já tinha amizade desde a infância, ela entra em nossa sala toda glamourosa e ninguém, nem a meninas, conseguiram deixar de acompanhar seus passos até seu lugar. Os garotos admirando a gostosura daquela garota. E as garotas com inveja de sua beleza.
Com o passar dos dias ela foi se enturmando e fez amizade com todo mundo, inclusive comigo. Ela era bem extrovertida e até um pouco louquinha gostando de desafiar regras. Talvez por ser tão protegida, nos momentos em que não era vigiada, se soltava. Ficamos sabendo que seu pai era Desembargador e sua mãe Juíza e recebiam constantes ameaças, e por isso o cuidado excessivo com Olivia.
Dentro daquela enorme área onde a escola está implantada se libertava e podia ser ela mesma. E devagar fomos nos interessando um pelo outro, porém não alimentava nenhuma esperança devido às nossas diferenças sociais. No entanto ela não se preocupava nenhum pouco com isso e mesmo sabendo que eu era apenas o filho de uma professora foi se chegando cada vez mais até trocarmos beijos escondidos em locais pouco movimentados da escola.
Conforme a conhecia melhor fui me apaixonando por ela, pois além de ser muito linda, era um amor de pessoa e tratava a todos como iguais. Claro que era uma paixão juvenil e o problema era que fora da escola ela era extremamente vigiada e por isso não tínhamos chances de nos encontrar fora de lá. Até que ela começou a dar um jeito de convencer seus pais a deixa-la ir para a casa de uma amiga em comum no período da tarde com a desculpa de estudar. Sua intenção era que pudesse se encontrar comigo lá. Eu chegava antes dela para que seus seguranças não me vissem chegando e ia embora depois dela sair. Comigo também ia um amigo que estava ficando com nossa amiga. Estudávamos um pouco para justificar, mas na maioria do tempo ficávamos nos pegando. E com o tempo nossas intimidades aumentando e cada um desses dois casais ia para um cômodo da casa de nossa amiga.
Como disse, Olivia adorava quebrar regras por se sentir o tempo todo sob vigilância e claro que a curiosidade sexual fazia parte dessas quebras de regras. Devagar fomos aprendendo juntos sobre o sexo e antes do término do primeiro semestre tivemos nossa primeira relação sexual. E inexperientes, quando gozei ela me segurou com as pernas em volta de meu corpo e assim tivemos nosso primeiro orgasmo juntos e ejaculei no fundo de sua bucetinha. Eu tinha uma certa noção de que ela poderia engravidar e ela também, mas quando mostrei preocupação ela me disse que fazia só 5 dias que tinha ficado menstruada e não tinha problema. Antes do final do semestre ainda fizemos amor mais duas vezes, mas destas vezes com camisinha que eu havia providenciado.
As férias chegaram para nosso desespero, pois ficou muito difícil nosso contato. Por telefone era impossível pois seu telefone também era vigiado. Então algum contato que tínhamos era através de nossa amiga em comum. Eu não via o momento de que as férias terminassem para novamente estar com Olivia, mas quando as férias terminaram ela não apareceu no primeiro dia. Pensei que pudesse estar em uma viagem e chegaria nos dias seguintes. Mas para meu desespero os dias foram passando e Olivia não retornava. Através de nossa amiga tentava entrar em contato com ela que estava incomunicável. Ninguém mais conseguia falar com Olivia. Fiquei completamente desolado e sofria muito por não ter mais contato com meu primeiro amor.
O tempo foi passando e a única informação que tivemos da Diretora da Escola foi de que Olivia não retornaria mais pois tinha ido estudar no exterior. Eu chorei muito, não por ela ir, mas por não ter me falado nada. No entanto, devagar fui me conformando. Na verdade, jamais a esqueci pois a amava apesar de ser um amor tão juvenil. Porém a vida foi seguindo e os anos passando com uma sequela grave. Não consegui me apaixonar novamente. Até tive alguns namoros e algumas transas, mas sem nenhum animo da parte minha e por esse motivo nenhum relacionamento durou.
Aos 19 anos entrei na faculdade da Ciência da Computação entre os cinco vestibulandos com maiores notas, o que logo fez aparecerem muitas ótimas propostas de trabalho. Escolhi uma oferta de uma grande empresa de Tecnologia Multinacional e como estaria fazendo faculdade, precisaria estar somente um dia da semana na empresa e nos outros dias poderia trabalhar de casa, me dando a liberdade para estudar.
Um dia, recebo uma ligação em meu celular de um número desconhecido. Dificilmente atendia os números desconhecidos, mas algo me fez atender. Do outro lado uma voz grossa e potente começou a falar formalmente e perguntar meu nome. Para dizer meu nome sempre quero saber quem está perguntando e quando perguntei quem queria falar comigo e ele se identificou minhas pernas começaram a tremer e minha ansiedade disparou. Até comecei a gaguejar. Era o pai Desembargador de Olivia. Ele foi de poucas palavras, mas no final me fez um convite para ir até sua casa pois tinha algo importante para conversar comigo. Na esperança de rever Olivia aceitei na hora e marcamos para o sábado seguinte à tarde.
Quando cheguei em sua casa, minhas pernas tremiam de nervoso acreditando que iria me encontrar com Olivia após nosso namorinho poucos anos antes, mas quem me recebeu foram seu pai e sua mãe. A conversa começou gentil e devagar eles foram querendo saber como estava minha vida, o que eu estudava, se eu trabalhava, onde morava e outras perguntas. Estranhei, pois, parecia um interrogatório já que eram um Desembargador e uma Juíza, mas não deixei de responder porque não tinha nada a esconder.
Conforme iam falando meu estomago começou a embrulhar. Primeiro me contaram que após Olivia deixar a escola em que estudávamos juntos, ela foi enviada ao exterior na casa de uma tia. Após um ano ela quis retornar e seus pais não permitiram, segundo eles por sua segurança. E ficou lá esse tempo sem conseguir voltar para o Brasil gerando conflitos com seus pais. Tudo isso eles iam me contando e sinceramente não conseguia entender porque pessoas tão reservadas estavam me contando toda aquela intimidade familiar, apenas por eu ter tido um pequeno namoro com Olivia. Mas fiquei feliz quando me contaram que um dos motivos de Olivia querer voltar era por minha causa.
Aquela conversa estava muito estranha, sem nexo e intima demais para eu estar envolvido. Então eles me deram a notícia mais horrível de minha vida. Que após uma depressão profunda Olivia tinha se suicidado e que a notícia só não foi para os jornais pois eles tinham amigos influentes na embaixada brasileira daquele país. Nesse momento comecei a chorar, não um choro fraco, mas com soluços, mostrando toda minha tristeza. Sem interromper meu choro aguardaram que eu me acalmasse para continuar. Eles pareciam não querer demonstrar muita emoção, mas era visível que se sentiam tremendamente culpados pelo que acontecera a Olivia.
Em seguida vieram com outra informação bombástica dizendo que Olivia tinham deixado uma filha e sua mãe foi buscar a neta e me apresentou dizendo que se chamava Mia e me informaram que com a morte de Olivia a guarda da neta ficou com eles. E ela era realmente parecida demais com Olivia. Então comecei a entender o motivo de estar lá e comecei a passar mal. Senti um mal estar e já não conseguia me controlar. Eles perceberam como eu estava e foram buscar uma água com açúcar, algumas bolachas e suco e após uns 15 minutos estava um pouco melhor. Porém, nesses 15 minutos que se passaram fui ligando os pontos. Eu e Olivia havíamos feitos sexo desprotegidos. Em seguida ela desapareceu da escola. Então após quatro anos, do nada seu pai me fez um convite. E lá estava Mia que afirmavam ser filha de Olivia. Então ela só poderia ser minha filha. Mas esperei que eles confirmassem isso.
E foi o que fizeram. Sem mais delongas, disseram que Mia era minha filha e que eles tiraram Olivia da escola pois ela estava grávida e a notícia não podia se espalhar ou então eles poderiam ter sofrido ameaças com as vidas da filha e também da neta. E que por isso, enviaram Olivia para o exterior. Para ter sua filha lá e ninguém no Brasil ficar sabendo. Só que após o parto ela queria voltar ao Brasil e contar para mim, mas eles não permitiram. E por estarem longe de Olivia não perceberam o quão grave era sua depressão apesar da tia ter relatado a eles várias vezes, até que aconteceu o pior 6 meses antes e eles tiveram que abafar sua morte. E como só havia o nome da mãe na Certidão de Nascimento de Mia, ficaram com sua guarda. Eu não sabia se olhava para eles ou para a linda Mia sentada no piso da varanda entretida com um livro de histórias. Simplesmente não sabia o que fazer diante daquela avalanche de sentimentos bons e ruins. Se agarrava Mia ou se ia embora com ódio daqueles pais que provocaram a morte de sua filha, o amor de minha vida.
Então entraram no assunto pelo qual eu estava ali. Disseram que não poderiam ficar com ela. Que ela tinha vivido somente com a mãe no exterior e que nunca tiveram contato com Mia devido à dedicação integral a seus trabalhos. E como eu era o pai seria melhor que tivesse a guarda dela. Para provar que era seu pai um teste de DNA seria feito. Estava atônito, não sabia o que falar e mesmo meu coração já batendo forte por Mia, pedi alguns dias para pensar.
Quando pensaram que eu poderia não aceitar, mostraram finalmente ter sentimentos pela neta. Chorando muito a mãe de Olivia me implorou para aceitar. Ela disse que se arrependia muito da forma como havia tratado Olivia a afastando de mim e a isolando do mundo. E que pelas ameaças que eles continuavam a sofrer constantemente, era essa a vida que Mia também viveria se vivesse com eles e ela não desejava isso para a neta pois a amava.
Seu marido, com os olhos marejados, me pediu perdão por afastar Olivia de mim e implorou para que eu desse uma vida mais feliz a Mia, ou ela seria infeliz como Olivia foi. Esse argumento final deles realmente me abalou pois tinham razão e não iria deixar minha filha viver o mesmo inferno que sua mãe viveu, mas precisava de alguns dias para contar aos meus pais e ajustar minha vida para poder cuidar de Mia com amor.
Antes de deixar aquela casa, dei um abraço apertado em Mia que mostrou ficar muito contente e a partir daquele momento sabia que não conseguiria ficar mais longe dela.
Cheguei em casa atordoado, meus pais perceberam e logo quiseram saber o motivo pois sabiam onde tinha ido. Contei tudo a eles que também tiveram um mix de emoções ruins e boas, mas no fim ficaram felizes por saberem que tinham uma neta linda. E aceitaram me ajudar a criar Mia. Nos dias seguintes tomamos algumas providencias para recebe-la em casa. Como não tinha um outro quarto disponível ela dormiria comigo. Minha mãe trocou algumas aulas e ficou com um dia livre na semana para que eu pudesse ir ao escritório da empresa. Nos outros dias eu ficaria em casa e cuidaria de Mia enquanto ela não estivesse na escola. E nossa ajudante do lar estaria me ajudando também.
Duas semanas depois retornei à casa dos pais de Olivia dar minha resposta e não via a hora de ver Mia novamente. O amor que sentia por Olivia tinha sido transferido imediatamente para Mia quando soube que era seu pai. Conversamos sobre alguns assuntos burocráticos para que eu pudesse cuidar de Mia. De início não mudaríamos sua Certidão de Nascimento, mesmo fazendo o teste de DNA. Eu seria nomeado por eles Tutor de Mia até ela ter 18 anos, quando pudesse escolher o que queria fazer. Assim ela não perderia a Herança a que tinha direito sendo neta única. E foi por insistência deles, mesmo eu não querendo, que iam dar uma mesada para Mia, a qual eu disse que seria depositada em uma poupança para o futuro dela e não seria tocada até ela querer fazer algo com aquele dinheiro.
A conversa terminou bem e percebi, que eles realmente amavam Mia, a ponto de abrir mão dela para que fosse feliz. E pediram sigilo sobre serem os avós, para que Mia não corresse perigo e é claro que aceitei. Por esse motivo evitariam ter contato com a neta, mas sempre iriam querer ter informações sobre ela. Naquele dia mesmo peguei as coisas de Mia e após colocar em meu carro, a peguei no colo para leva-la embora. Pensei que ela fosse chorar ou estranhar, mas com as brincadeiras que fazia com ela, foi sem olhar para trás.
Fizemos o teste de DNA que mostrou que eu era realmente pai daquela lindeza. Ela logo se adaptou em minha casa e com seus avós e adorou ser mimada por eles e por mim. Após ter sido nomeado oficialmente o Tutor de Mia, comecei a procurar uma escola e logo ela começou a frequenta-la se adaptando rapidamente. Minha vida tinha virado de ponta cabeça em apenas um mês. Agora eu fazia faculdade, trabalhava e cuidava de uma filha. Foi assim que me tornei pai solteiro tendo somente uma diferença de 15 anos para minha filha.
Por tudo que havia acontecido a Olivia, queria dar a Mia uma vida que fosse a mais feliz possível com a ajuda de meus pais. Já sabia que seria muito amigo e compreensivo com minha filha e que apesar dos riscos ela teria a liberdade que sua mãe não teve. No dia que em que havia pego Mia, pedi a seus avós que fizessem cópias de todas as fotos de Olivia e me dessem pois queria que Mia sempre soubesse quem tinha sido sua mãe. E assim fizeram, o que serviu para me emocionar tremendamente vendo aquelas fotos de meu único amor.
Os anos foram passando e Mia levava uma vida normal e feliz. Bem, não tão normal pois eu fazia o papel de pai e de mãe. Ela ia à escola, tinha amigas e se divertia com elas.
Como nosso quarto era suíte e desde quando chegou começou a tomar banho comigo em banhos normais de pai e filha, Mia era sempre falante demais e adorava conversar e tirar dúvidas.
Minha mãe sempre foi daquele tipo fechadona que não gosta de ter conversas intimas demais, apesar de ser uma professora. Ela sempre foi carinhosa com Mia a ponto de mima-la demais, mas as conversas de mulheres que Mia precisaria ter quando chegasse à puberdade, certamente não seriam com sua avó. Eu era ainda muito jovem e nem sobre a sexualidade masculina sabia tudo, imaginem da feminina. Sabendo disso, comecei a pesquisar na internet sobre a puberdade feminina tentando ter informações para quando precisasse orientar Mia. Aprendi algumas coisas básicas sobre primeira menstruação e outras informações bem básicas mesmo. Mas ainda levaria algum tempo para Mia precisar disso.
Quando ela estava comigo já faziam quase 7 anos, parecia que nos conhecíamos desde seu nascimento. A única coisa que se lembrava um pouco era de sua mãe, talvez porque não a deixava esquecer mostrando sempre fotos de Oliva e contando sobre o pouco tempo que passamos juntos. Ainda não contava toda a história, mas Mia sabia que quando Olivia a teve eu não sabia de nada pois seus avós enviaram sua mãe a outro país.
Nesse período já tinha me formado e recebi uma ótima promoção com um ótimo salário. E o melhor, faria meus horários. Dessa forma, poderia ir todos os dias na parte da manhã ao escritório enquanto Mia estava na escola e ficar em casa à tarde trabalhando de lá e assim ficar com ela.
Com esse salário bem melhor decidi que era a hora de mudarmos da casa de meus pais e dar um pouco de paz e privacidade a eles que tanto me ajudaram. Financiei um apartamento com duas suítes e nos mudamos. E era bom pois ficava tanto perto da casa de meus pais como da escola de Mia. Aliás, com um bolsa que minha mãe conseguiu para Mia, houve um bom desconto na mensalidade e com ajuda financeira de meus pais pudemos mantê-la naquela mesma excelente escola onde tudo começou.
Foi bom pois Mia se mostrava inteligente e interessada nos estudos. E tinha uma característica peculiar. Era e é muito curiosa. Ao extremo. Tudo queria saber o porquê. Como se faz. De onde surgiu. E tinha que me virar para responder suas dúvidas. Aliás era comigo que Mia tirava todas suas dúvidas em momentos deliciosos de pai e filha.
Quando nos mudamos eu estava com 26 anos. E agora cada um tinha sua suíte e nossos banhos juntos diminuíram, mas não pararam pois pelo menos duas vezes por semana Mia vinha até minha suíte para tomar banho comigo. Não éramos de ficarmos nus sem motivo pelo apartamento, mas não tínhamos nenhum problema de ficarmos nus um na frente do outro. Era uma relação de amor total pai e filha sem nenhuma maldade. E normalmente ela também vinha dormir comigo, devido ao hábito de sempre ter dormido comigo na casa de meus pais. Mas lá tínhamos duas camas e agora eu tinha uma cama de casal em minha suíte e ela adorava o espaço e a TV grande.
Sabia que logo Mia teria a primeira menstruação e muita coisa mudaria e então curtia cada momento com ela. Era eu quem a ajudava a comprar roupas, mas dando liberdade para que as escolhessem. Às vezes, levava alguma amiga da escola junto e decidiam o que Mia comprava. Traumatizado pelo acontecera a Olivia, fazia o possível e impossível para não limitar os desejos e as opções de Mia.
A senhora que trabalhava para minha mãe agora me ajudava com o apartamento e Mia. Ela ficava 3 dias na casa de meus pais e 2 dias em nosso apartamento por semana. Assim não precisávamos ter alguém diariamente. Sempre que podia ensinava Mia fazer algo na cozinha que tinha jeito e já fazia muito bem algumas coisas mais simples. Outras vezes era eu que preparava algo. Enfim uma vida normal padrão classe média, muito aquém do que Mia poderia ter com seus avós maternos, mas com uma alegria que jamais teria com eles.
Falando deles, às vezes entravam em contato comigo para saber como Mia estava e se precisava de algo, mas sempre preocupados que com nossas conversas alguém pudesse descobrir que Mia era sua neta. Preço a pagar por combater bandidos perigosos.
Percebendo que os pelinhos em sua xoxota já começavam a aparecer e seus seios a tomar forma, tive uma conversa com Mia em um banho.
– Mia, minha filha. Você já está ficando moça. Acho que é hora de pararmos de tomar banho juntos.
Ela me olhou com uma carinha de que não tinha gostado.
– E porque isso? Você é meu pai e sou sua filha. Não tem problema nenhum.
– Mas todas as filhas nessa idade começam a ficar com vergonha porque o corpo vai mudando.
– Elas podem ficar, mas eu não fico. Eu sei que estão aparecendo alguns pelinhos aqui em baixo e os biquinhos aqui dos meus peitinhos estão mais salientes, mas não tenho um pingo de vergonha.
– Nem é para ter, pois você é muito lindinha. Mas tem muitas pessoas que podem não achar isso correto.
– E alguém vai saber? E se souber o problema é nosso. Por mim, vou tomar banho com você para sempre.
Sem querer parecer que estava evitando a situação aceitei, mas deixando Mia livre para decidir.
– Então está bem Mia. Mas quando você quiser parar não precisa nem falar. É só não vir mais.
– Pode deixar. Vai esperar sentado, falou dando uma gargalhada.
Porém com as pequenas mudanças em seu corpo sabia que era a hora de falar com Mia sobre a menstruação. Criei coragem pois nunca é um assunto fácil para um pai falar com uma filha, mas não tinha ninguém para fazer isso, então teria que ser eu mesmo. Dei uma nova estudada no assunto e então conversei com ela. Descobri que com as amigas ela tinha algumas informações bem básicas e com nossa conversa ficou mais segura para quando acontecesse. E fiquei muito mais seguro para falar sobre sexualidade com ela pois aquela conversa tinha sido muito mais fácil e tranquila do que eu tinha imaginado. Por uma dessa coincidências do destino sua primeira menstruação veio no momento em que estávamos tomando banho juntos em meu banheiro. E como já tínhamos conversado sobre isso ela não se desesperou.
– Papai, se nós não tivéssemos conversado sobre isso, eu iria morrer de susto agora. Iria pensar que estou morrendo.
– Que bom que isso não aconteceu Mia e você já sabe do que se trata. Depois do banho você coloca um daqueles absorventes que compramos.
– Pode deixar. E você disse que as mulheres ficam muito irritadas alguns dias antes de menstruar. Espero não ficar irritada com você nas próximas vezes.
– Cada mulher é de um jeito, foi o que eu li. Espero que você seja daquelas calminhas, falei brincando.
Eu não tinha nenhum experiencia sobre esses assuntos e tudo o que eu sabia eram teorias lidas na internet. Mas o que mais queria era poder orientar bem minha filha.
Com sua primeira menstruação veio a preocupação dela poder engravidar. Ela só era pouco nova de quando sua mãe engravidou e a partir desse dia essa seria para mim uma preocupação diária. Não queria que Mia perdesse sua juventude como acontecera com Olivia. No momento certo teria que leva-la a uma ginecologista para orienta-la. Antes, porém fui tentando conversar com Mia explicando que agora ela já era uma mulher e que poderia ficar grávida. Curiosa como sempre, me perguntou como poderia engravidar e quase gaguejando tive que explicar, porém falei da forma mais neutra possível.
– Mia, a mulher engravida quando tem relação sexual com um homem.
Ela ficou com o olhar perdido pensando por um pouco e quando já temia que perguntasse sobre a relação sexual, mudou de assunto me deixando aliviado.
Nossa relação não mudou. Mia continuou tomando banho e dormindo comigo de vez em quando. Seu corpo já tinha mudado muito. Estava acinturada e com um quadril larguinho e bumbum arrebitado. Seus seios tinham um formato lindo de cone no tamanho um pouco menor do que médios. E sua barriga era um ponto alto. Sem nenhum exercício era retinha. Aliás tinha puxado Olivia em quase tudo. Para a idade já estava alta e suas pernas longas e roliças eram perfeitas. Seu rosto parecia de um anjinho com seus cabelos morenos encaracolados naturalmente e seus lindos olhos verdes. Toda vez que olhava Mia nua não tinha um pingo de desejo impuro, mas tinha um orgulho tremendo de sua beleza e sempre me vinha o pensamento que teria trabalho com os garotos.
Aos 28 anos também estava me cuidando bem indo à academia no horário que podia e junto com Mia, comendo o mais saudável possível. Ao contrário de Mia e Olivia, sou loiro, mas também tenho os olhos verdes e sempre fui bem assediado, mas como já disse antes, com meu amor por Olivia, mesmo depois de saber de sua morte tinha dificuldades de me relacionar. Vez ou outra arrumava alguma namorada para me aliviar, mas sem intenção de levar avante. E quando elas começavam a colocar pressão para ir a minha casa e conhecer minha filha, eu terminava o relacionamento. Mia sabia desses namoricos e nunca tentou impedir, mas seu modo de falar mostrava que ficava desconfortável com esse assunto e por esse motivo eu evitava.
Legalmente não era pai de Mia ainda, pois conforme combinado com seus avós maternos, essa mudança seria feita quando fizesse 18 anos. Isso se ela desejasse. Frequentemente ela entrava nesse assunto comigo, dizendo que a incomodava o fato de legalmente não ser seu pai. E já ficava com ela uma cópia do teste de DNA que fizemos onde comprovava que era minha filha. Isso a ajudava, pois era sua garantia afetiva que eu estaria sempre com ela. Porém, todos, mesmo os que tinham informação que eu só era seu tutor me reconheciam como seu pai pois ela fazia questão de me chamar de papai sempre. E a quem pudesse surgir alguma dúvida quando precisava examinar o documento que me nomeava como tutor, ela dava uma explicação rápida. Assim não restavam dúvidas a ninguém de minha paternidade.
Com o lindo corpo que estava, vi que era o momento de leva-la para uma consulta com uma ginecologista e quem sabe começar a tomar pílula, para que o pior não acontecesse.
Quando o dia da consulta chegou combinamos que eu iria entrar na consulta com ela, conversar sobre algumas preocupações minhas e depois sair da sala para que tivesse sua consulta com privacidade. Quando fomos recebidos tive um certo alivio vendo que a ginecologista era bem jovem, o que poderia ajudar no relacionamento com Mia.
E depois das apresentações comecei a conversa com Mia ao meu lado só ouvindo.
– Doutora, estamos aqui para a primeira consulta de Mia. Sou eu quem estou com ela, pois ela não tem a mãe, nem irmãs, primas e as avós não são abertas a esse tipo de conversa. Mia vive comigo somente e por esse motivo sou eu quem a acompanho nessa consulta.
– Eu entendo, tenho aqui outros pais que são responsáveis pelas filhas e eles as trazem à consulta. Não se preocupe.
– Achei que esse era o momento de traze-la pois a mãe dela engravidou com um pouco mais de idade do que Mia tem agora. E pensei que talvez ela pudesse, com orientação médica, tomar a pílula. Tenho medo que ela perca sua juventude.
Mia me olhava tratando de um assunto que nem sempre tinha me aberto com ela. Na verdade, estava curiosa e fascinada pelo que eu falava, demostrando minha preocupação.
– Então, sua preocupação é a preocupação de 10 entre 10 pais e mães nessa idade, falou a Doutora sorrindo.
E continuou.
– Mia é ainda muito jovem e seu corpo está em formação e não seria conveniente iniciar a tomar pílula com essa idade. Seria muito hormônio em seu corpo que no futuro poderia trazer alguma complicação.
– Entendo Doutora e sou pela liberdade de escolha de minha filha. É claro que se pudesse escolher a faria esperar o máximo de tempo possível para ter uma relação sexual, mas não vou impedir se ela quiser. Como resolver essa preocupação dela poder engravidar?
Mia olhava para mim com uma cara cada vez mais espantada por tudo que eu estava falando. Ela ia se encolhendo na cadeira mostrando que estava com vergonha. Apesar de conversarmos sobre tudo, nunca tínhamos chego àquele ponto. Mas estava lá naquela consulta com o intuito de resolver aquela questão e não deixaria passar.
– Entendo sua preocupação como pai, o que é natural, mas com minha experiencia em cuidar de jovens percebo que a forma mais eficiente de empurrar para frente essa possibilidade de uma relação sexual precoce é ela tendo prazer por ela mesma. Quanto mais ela conhecer os prazeres que ela pode ter sozinha sem precisar de uma relação sexual, mais tempo vai demorar para ter uma relação sexual. E ela precisa de alguém de extrema confiança com quem possa aprender e com quem possa compartilhar sobre isso.
Nesse momento tanto eu quanto Mia nos encolhemos na cadeira com vergonha do que a Doutora falava. Mas Mia mostrava um brilho nos olhos parecendo que havia descoberto algo muito importante. Eu não tinha como não responder, já que iniciara aquele assunto.
– Mas Doutora, Mia só tem a mim. Sou homem e não teríamos essa liberdade para que ensinasse sobre isso a ela ou para que ela me contasse algo.
– Como te disse, o ideal seria uma mulher, mas se Mia não tem uma mulher a quem recorrer e você é a única pessoa em quem ela confia, vai ter que ajuda-la e fazer isso para ela. Ou então ela, ou vai aprender de forma errônea ou por curiosidade vai matar essa curiosidade da forma não desejável.
Quando falou isso olhou para Mia e perguntou diretamente:
– Você já se tocou Mia? Você já se deu prazer?
Nesse momento Mia não sabia onde enfiar a cara e eu também não sem saber qual seria a resposta de minha filha que imaginava inocente. E ela demorava e não respondia me olhando encabulada.
– Pode falar Mia. Se você confia em seu pai não tem nada a esconder. Nem agora e nem no futuro.
Olhando para o chão Mia respondeu.
– Sim eu já fiz isso.
– E você acha que foi tudo bem? Que não precisa aprender mais nada?
Continuando olhando para o chão e ainda mais envergonhada.
– Não Doutora. Não deu muito certo. Foi bem diferente do que minhas amigas me falaram.
Eu ouvia tudo aquilo não acreditando. Primeiro que minha doce filha já se masturbasse e também que ela fizesse isso e nunca tivesse percebido. Nem uma mera desconfiança.
Em seguida a Doutora perguntou a Mia, se ela teria a liberdade e a confiança de tratar desses assuntos comigo que me surpreendeu respondendo decidida.
– Sim Doutora, se meu pai me ensinar sobre esses assuntos e me ajudar vai ser bom. Eu confio demais nele e não vou ter vergonha. Só se ele tiver, falou com um sorrisinho acanhado.
Ainda me recuperando do baque do que havia ficado sabendo.
– Claro que vou ficar encabulado, mas se for para o bem de minha filha, vou fazer qualquer coisa.
Então a Doutora encerrou aquela primeira parte da consulta falando mais algumas coisas.
– Não se preocupe. Como disse, tenho outros pais nessa situação e com o tempo eles vão ficando mais relaxados nesses assuntos com as filhas. O que tenho a falar é que com o amor que você tem pela sua filha, deve ir na medida do possível tirando todas as dúvidas que Mia for tendo sobre sexualidade, principalmente no que que se refere a ela ter prazer com a masturbação ou outra curiosidade. Se você conseguir, pode ficar tranquilo que ela não precisará da pílula tão cedo.
E olhou para Mia e disse.
– Entendeu Mia? Tenha paciência e vá com calma curtindo cada coisa gostosa em sua hora. Assim seu pai não vai ficar preocupado e você não vai perder sua linda juventude. Aproveite.
– Está bem Doutora, falou uma Mia vergonhosa.
Afinal, toda aquela conversa se tratava de sua intimidade e de sua vida sexual.
Deixei a sala para que Mia tivesse sua consulta ginecológica e fui para a Sala de Espera. Enquanto estava se consultando eu me perguntava o que estava acontecendo. Será que tinha errado na escolha da médica? Seria ela muito jovem e, portanto, muito liberal? Sabia que ela tinha razão em dizer que se Mia matasse sua curiosidade sexual lentamente, demoraria muito mais a ter sua primeira relação sexual, mas isso seria o ideal se ela pudesse fazer isso com uma mãe ou com uma irmã e não com um pai.
E o problema maior. Sabia que a partir daquele momento seria refém da terrível curiosidade sexual de Mia e ela sempre teria o argumento que havia sido a Doutora quem tinha orientado daquela forma. Essa era minha verdadeira preocupação, muito além da vergonha de tratar aqueles assuntos com ela. Mas sabendo que ninguém mais poderia fazer isso, não tinha como não aceitar.
Mia saiu tranquila da sala da Doutora, dizendo que deveria voltar ao menos uma vez por ano. E que fisicamente tudo estava bem com ela. E brincando.
– Está tudo no lugar que deveria estar, papai. Você e a mamãe capricharam.
– Que bom. É muito bom saber. Mas eu já sabia porque sempre tomamos banho juntos e sempre vi que você é perfeita.
– É, mas você não tinha visto lá dentro. E a Doutora me fez deitar a me abriu toda para olhar, falou sorrindo.
Na hora fiquei vermelho e Mia percebeu.
– Não precisa ficar vermelho.
– É que isso não é coisa que se fale com seu pai. Lá de seu interior íntimo.
Então Mia deu início ao que temia. Ela estava usando o argumento da Doutora.
– E por que não? A Doutora disse que você tem que conversar sobre tudo comigo. E matar minha curiosidade. Você não pode mais dizer que não posso falar de alguns assuntos com você.
– Está bem. Te amo minha filha. Vou fazer o máximo que puder.
– Obrigado papai. Também te amo.
Nesse momento me deu um frio na espinha quando pensei que meu objetivo em levar Mia à ginecologista era de tentar terceirizar para ela as orientações sexuais para Mia. E ao invés disso a Doutora havia aberto a Caixa de Pandora e não tinha certeza o que iria sair de dentro dela. Até porque, a sexualidade de Mia iria aflorar dia após dia e não uma vez por ano nas consultas e ela tinha que ser acompanhada e orientada diariamente. E eu não estava preparado para o que viria.