Bom dia povo!
Já vai tempo esse ocorrido, eu nem me lembrava mais desse causo, ate que um dia desses pra trás, conversando com um cumpadi meu lá do nortão do Mato Grosso, acabei me recordando!
Esse bom amigo, com toda certeza vai estar sentado no rancho de sua velha oficina, nos fundos da sua chácara, arrumando uma peça ou outra, tirando ferrugem de algum metal, bem à moda antiga, com suco de limão rosa. Fumando um paiêro cheiroso, ouvindo umas modas de viola, chapéu carandá de lado, guasqueando umas talas de couro, sovando outras, amolando uma ferramenta, verificando as espoletas de algum cartucho de muniçao, regulando uma alça de mira, passando óleo de nogueira em alguma coronha...
Tudo isso acompanhado do chiado das cigarras, coisa bem típica daqueles rincões quase esquecidos de um Brasil gigante e lindo, conhecido por poucos!
Às vezes proseio com esse cumpadi, que é de outra época também.
Conversamos sobre muitas coisas, e dia desses, o papo pendeu pros lados de assombração. Conversa que em determinados momentos no passado, nem se tocava no assunto, dependendo a época do ano, e o local onde se estivesse.
Quem morou na roça, fazenda ou sítio pelos interiores do nosso Brasil, sabe do que estou falando!
Era do nosso conhecimento, que , em época de quaresma, a coisa ficava diferente. Eu, desde pequeno, imagino que muitos outros também, ouvia dos mais velhos, que época de quaresma era pra guardar respeito. Semana Santa então, nem se fala!!
Diziam que as coisas ruins ficavam à solta por aí!
Coisas ruins à que me refiro, eram almas penadas, demônios, todo tipo de assombro, tanto de cemitério quanto de campo aberto.
De todos esses seres sobrenaturais, o que mais me causava arrepios, só em me imaginar topando com a criatura feroz, era o famigerado lobisomem!!!
Pois o que não faltava, eram relatos dos mais velhos.
Nunca fui cagão, e pela criação que tive, eu era bem valente.
Valente sim, mas cismado igual burro estrela. Eu saia à cavalo durante a noite, e tentava não pensar nessas coisas, do contrário poderia ficar com alguma má impressão.
Afinal, o que não faltava pelos lugares em que eu passava no passo lento com minha montaria, eram locais desertos, escuros e, segundo alguns, mal assombrados.
Eu como todo rapaz que cresceu naquele regime boiadeiro, sabia que se devia carregar algum amuleto ou patuá benzido.E durante o tempo em que viajei com boiadas, nunca me apartei das minhas tralhas de arreio algumas dessas proteções.
Naquele tempo se usava de um tudo, desde rosário de madeira, folhas de ervas bentas, parar na igreja e pegar um pouco de água benta para lavar as peças de metal dos arreios, cruzes feitas com galhos de cedro, orações de São Jorge costurada em saquinhos de pano virgem e penduradas em colar, guizo de cascavel no bolso, uma tira de couro da sucuri, presas de caititu, dentes de jacaré, guias feitas com olho de cabra e de boi (tipos sementes)...
Cada um tinha sua devoção, podia não falar no assunto, mas todos tinham suas proteções.
Eu costumava ver algumas coisas, até achava que era besteira da minha cabeça. Alguns boiadeiros viajados diziam que no velho Mato Grosso, havia um tipo de rama ou cipó, que se você passasse por baixo, ficaria sem rumo, atordoado, perdido, e com algum tipo de alucinação.
Sei lá, se era ou não verdade, cada um tem sua maneira de pensar, mas me aconteceram muitas coisas estranhas.
Pelo meu jeito de ser, a vida que eu levava, despertava a raiva de muita gente mal intencionada e invejosa.
Por sorte, trabalhava para o meu pai, aquele bugre pantaneiro que cito em inúmeros causos que conto.
Ele era uma pessoa muito boa, de coração generoso, vivia para ajudar quem quer que fosse, sem nunca pedir nada em troca.
O Miguelito era assim, companheiro, atento, e se não tivesse resolvido virar peão de boiadeiro, teria se tornado um pajé da tribo onde nasceu. Se não me falha a memória, ele era guarany kaiowá, não sei de que região. Bem, acho que se escreve assim, se não, me desculpem pelo erro, não é minha intenção ofender nossos irmãos índios!
Um dia conto como meu pai o conheceu, lá pras bandas do pantanal da Nhecolândia, onde o bugre teve um problema com o capataz e o comissário da comitiva onde trabalhava, e não fosse meu pai intervir, talvez o Miguelito teria ficado jogado sem vida em alguma moita, ou virado comida de piranha!!!
Sei que aquele bugre baixinho, pele bem escura por conta do sol no estradão, olhos puxadinhos, barbinha rala e meio falhada, era um bom amigo. Falava pouco, porém, seu humor era dos melhores, e volta e meia, gostava de tirar um sarro da minha cara, por conta das minhas biscatices.
Eu agradava ele quando levava uma rapa dura bem feita, ou cocada cremosa. Minha mãe fazia com côco seco ralado em casa (dava um trabalho do cão), depois colocava tudo em um tacho grande, e ia misturando doce de leite mais clarinho, daqueles feitos no fogão à lenha e apurado durante uma semana só no calor da chapa. Ficava bom de um tanto, que tinha vizinho que ia à pé buscar um vidro desse doce lá em casa!
O Miguelito tinha as crenças dele, e recordo quando fazia suas rezas, danças, sempre falava " Nhaane… " (repetia isso muitas vezes), uma coisa assim, e não era sempre, mas quando precisava, ele usava um chocalho feito de cabacinha.
Três por quatro, lá estava eu precisando de umas rezas, por conta dos meus namoricos!!! 😂😂😂😀
E esse causo me aconteceu quando eu tinha meus 19, indo para os 20 anos de idade.
Última semana da quaresma, fim de março, quinta-feira, eu sem me importar com nada, joguei minha tralha no lombo do cavalo, e segui pra cidade.
Quando era mais moleque eu nem saia pra fora de casa, mas naquela altura da vida, cheio de amor pra dar, queria ver quem me segurava em casa!!!
Estava bem no fim da tarde quando saí da fazenda, doido pra dar uns beijos, uns amassos, e nada me faria mudar de idéia, nem os avisos do meu amado pai:
-- óia fio, nois tá no fim de quaresma, num é uns dia bao de sai pas estrada, e ocê sabe que até quando nois ta levano boi, nois anda poco...na sexta maió intão (sexta-feira Santa) … nois nem sai pro trecho… óia óia…!!!
E sai no passo viajeiro do cavalão, que tinha um trote largo, e muita disposição para andar.
Uma hora e meia depois, cheguei na vila, parei pra dar água pro Castanho, meu famoso Ligeiro. Eita cavalo bom, que só faltava falar de tão ensinado e trabalhado na lida de boi!!!
Fui subindo a rua como sempre fazia, olhando tudo e todos, até chegar na Praça da Igreja. Apeei, amarrei o cavalo, e fui arrastando as esporas pela rua e calçada, até chegar na sorveteria.
Haviam muitas pessoas de fora na cidade, visitando parentes,e dali uns dias seria Páscoa, e eu não poderia perder a oportunidade de ver algumas gatinhas!!!
Me acheguei na sorveteria, fui falar com minhas amigas, mas só a Tica estava no plantão servindo o povo.
Quando me viu parado na porta, veio toda arreganhada me cumprimentar, com um abraço apertado e uns 18 beijos no rosto! 😀😂😀😂😀😂
A baixinha só se soltava comigo, quando a morena que eu sempre dava uns pegas, não estava. Eu sabia que ela era doida pra dar uns agarros comigo, mas respeitava a amiga. Quando estávamos juntos, só os dois, ela ficava toda manhosinha, fazendo charme, olhar morteiro!!! 😀
Mesmo eu não tendo perguntado, ela foi contando:
-- Então Beto, hoje to sem a companheira aqui...ela ficou em casa de folga, e só vem amanhã. Acho que vai lotar a Praça amanhã e no sábado, você vem…?
Disse que não sabia ainda o que eu faria, e aproveitei pra pedir um sorvete e uma coca.
Ela me levou o pedido na mesa que estava na calçada, e por não haver movimento, ficamos jogando conversa fora.
A Tiquinha, mesmo sem querer, me falou uma coisa que me deixou animado. Contou que a nossa amiga, estava sozinha em casa descansando e aproveitando a folga, que seus pais haviam ido até Presidente Bernardes na casa da avó dela, só retornando no Domingo de Páscoa. Foram os pais e as irmãs da morena, deixando a moça descansando aquele dia.
Me fiz de desentendido, acabei de comer meu sorvete e matar a coquinha, pedi uns hall's cereja e fui pagar a conta.
Acertei tudo, dei um beijo safado e um esfrega na pequena, e sai falando que ia passar na casa de um amigo nosso, e prometendo voltar no sábado à noite.
Atravessei a rua, desamarrei o Ligeiro, montei e saí devagar pela rua. Ainda nem era 20:00hs, e sabendo que no outro dia não faríamos nada na fazenda, fiquei de cabeça fresca.
Segui para o rumo da entrada principal da cidade, passei pelo posto de gasolina, e invés de quebrar a esquerda e sair da vila, peguei sentido oposto, e fui seguindo para a casa da morena bunduda, doido pra sentir aquela delícia gemendo na minha vara.
Era uma outra vilinha afastada do centro, lugar com casas simples, rua sem calçamento e pavimentação.
Da sorveteria até lá, indo no passo com o cavalo, gastei uns 20 minutos. E quando fui me aproximando de sua casa, vi a morena na frente, falando com uma vizinha.
Essa vizinha era uma mulher casada, que tinha fama de puladeira de cerca, safada, e muito desbocada.
Sei que a fama dela não era das melhores na região, mas isso não me impedia de trocar um dedo de prosa com ela, afinal, eu também era mal visto por grande parte das boas famílias católicas da região!😈😂
Faltava um quarteirão pra eu encostar na casa da moça, e vi quando a vizinha, nada discreta, deu um cutucão na morena, sobre um cavaleiro que se aproximava.
A morena saiu pro meio da rua de terra, colocou as mãos na cintura, que era adornada por uma saia de tecido molinho, destacando à distância aquela anca de égua, velha conhecida minha!
Pelo sorrisão que abriu, constatei ter me reconhecido.
Quando me acheguei onde estavam, fui tirando o chapéu:
-- Boa noite meninas, vocês estão boas…
E já fui apeando, na sequência sendo abraçado pela morena, ganhando beijos no rosto, e toda atenção:
-- Mas que milagre você por aqui Beto… tá perdido ou o que?
A Tica me contou que você estava de folga, resolvi passar e dar um oi!
A vizinha com aquela cara de rapariga, me olhando com cara de cadela gulosa, me estendeu a mão e veio me cumprimentar.
E ficou me secando na cara dura:
-- Tô te conhecendo...você e sobrinho do Brancão né…
Tudo que era rapariga conhecia a biscate do meu tio!😀😂😀😂😀😂
Enquanto fui amarrar o cavalo no poste de Luz, que ficava quase em frente a casa da morena, ouvimos o marido da safada gritando e chamando ela.
A mulher saiu com cara de contrariada, e foi fazendo aquele falatório até entrar em sua casa, que era quase de frente a da morena.
Falei pra ela que a Tica havia comentado que seus pais haviam ido passar a Páscoa na casa da avó, e por isso fui fazer a visita.
A morena riu com aquela cara de safada, e quis saber porque não apareci de carro, pois ficaria mais fácil sair dali e dar uma namorada em um local mais tranquilo.
Disse que nem me atinei, e pensava que ela estaria trabalhando aquele dia…
Ficamos nesse papinho furado ali na frente da sua casa, eu secando aquela anca, ela com cara de tarada olhando pro volume da minha calça…
Já passava das 21:00 hs, os poucos vizinhos foram fechando as portas de suas casas, apagando as luzes, e logo só se ouvia a televisão da casa daquela vizinha safada.
Perguntei à morena se não poderia dar só um beijinho nela, tinha que aproveitar a ocasião de estar sozinha em casa...
Por mais atirada que minha amiga fosse, estava receosa em dar uns pegas ali na frente de sua casa. Alegando que os vizinhos poderiam falar para sua mãe que a fulana estava se agarrando com um rapaz na ausência deles.
Até aí tudo bem, eu podia compreender, mas vendo minha cara desolada, a morena perguntou se eu iria embora naquele horário, ou mais tarde um pouco, pois havia bolado um plano.
Olha o esquema como foi!
No fim da rua, tinha um pastinho cercado, onde alguns carroceiros soltavam seus cavalos. Esse pasto era de um sítio que ficava quase dentro da cidade, e dava volta naquele quarteirão. A entrada era na rua de trás,onde havia um colchete de arame farpado ( tipo de porteira ).
A morena pediu pra eu deixar o cavalo amarrado lá dentro do pastinho, e voltar a pé pelo fim da sua rua. Quando chegasse na sua casa, o portão estaria aberto, e a porta da sala só encostada. Era um quarteirão de caminhada, e assim, não chamaria atenção dos vizinhos.
Demos mais um tempinho, ficamos jogando conversa fora, e depois de uns 20 minutos, montei no cavalo e me despedi da gostosa, indo fazer conforme o nosso combinado.
Uns 5 minutos depois eu estava parando no colchete de arame liso da rua de trás. O bom é que não havia ninguém morando nos últimos terrenos daquela rua, e passei despercebido.
Entrei, fui puxando o cavalo pelo cabresto, e quando estava quase no rumo da casa da morena, deixei ele amarrado no esteio de um cocho de pneu cortado que havia por ali.
De onde estava, só se enxergava o muro da última casa da rua da morena, e pelo jeito, todos já estavam dormindo.
Deixando o castanho, fui andando devagar, igual um gato, tentando não fazer barulho no meio do mato.
Assim que saí no rumo da rua, atravessei o arame farpado da cerca e fui caminhando no meio da rua, desviando das valetas, e tomando cuidado para não chutar alguma pedra e alertar toda a cachorrada, que até então estava toda em silêncio.
Quando fui me aproximando da casa da morena gostosa, apertei o passo e na frente do local, virei à direita e entrei igual uma bala pelo portão, que estava quase aberto, e pela porta da sala que estava na mesma condição!
Dentro da casa, apenas a luz da cozinha estava acesa, e assim que me viu entrando, a morena foi trancar o portão, como quem não quer nada, deu uma curiada na rua, depois voltou trancando a porta da sala.
Me olhou com a maior cara de safada, chegou pertinho e me atacou com muito desejo.
Ficamos em pé na sala da casa trocando o maior amasso. Foi um show de mãos e beijos ardentes.
Eu e aquela morena tínhamos um caso há tempos , mas era uma emoção estar na casa dela, sabendo que alguém poderia chegar!
A gostosa me empurrou no sofá, e veio pra cima soltando as fivelas da minha calça de couro e da cinta. Abaixou minha calça e zorba e caiu com aquela bocona gostosa e carnuda mamando meu cacete, que já estava em estado febril àquela altura dos acontecimentos!
A gata com aquela boca macia mamava de um jeito que me alucinava. Era aquela mamada com a boca aberta, não encostando os dentes no meu cacete.
Era só língua e saliva quente que se sentia daquelas chupetas inesquecíveis que ganhava sempre que possível, daquela cavala morena!
Mamou minhas bolas, subia passando a língua até a cabeçona, depois engolia e fazia sucção, quase me matando de tanto tesão.
Eu estava quase pra gozar, quando ela percebeu minha condição, parou a mamada e me pedindo calma, foi até a cozinha buscar alguma coisa, que em breve eu descobriria do que se tratava!
Ela era foda, me conhecia muito bem, sabendo quando eu estava pra gozar, e quando estava atiçado pra comer seu cuzinho. E naquela noite, eu estava no pique pra arrebentar aquela bundona gostosa no meio!!!!
Ela me aparece na sala com um guardanapo no ombro, e segurando alguma coisa nas duas mãos, e ao se aproximar, senti aquele cheiro de manteiga caseira:
-- Hoje preciso de um refresco meu bem, amanhã e sabado vou trabalhar até tarde, tudo que não preciso é das pregas estufadas e ardendo...te conheço Betão… pela tua cara, hoje você não vai ter dó da tua pretinha né...
Ela me conhecia até pelo jeito de andar!
Ela se abaixou e foi besuntar meu cacete com a manteiga. Estava geladinha, e quando começou massagear meu pau, foi formigando, e tive que me controlar muito pra não gozar naquela hora.
Depois de lambuzar meu cacete, se levantou, pediu ajuda pra eu arriar sua saia, que era de tecido molinho e fino, presa por um elástico na cintura.
Quando cheguei com ela nos seus pés morenos, ela tirou as havaianas, pulou fora do tecido, e veio para eu tirar a calcinha.
De onde estava sentado, o pacote da buceta virgem ficava na minha cara. Não perdi tempo e abraçando aquela bundona grande e dura, trouxe a buceta na minha boca.
O tecido da calcinha estava impregnado com aquele cheiro gostoso de buceta melada.
Beijei, enfiei o nariz, e fui sentindo aquele calor gostoso que vinha daquela lapa de xana peluda, com grandes lábios salientes.
Abaixei a peça, deixei enroscada nos seus calcanhares, e afastando um pouco aquelas coxas grossas, fui enfiando a língua no meio da pentelheira negra que a morena possuía por toda extensão da buceta virgem.
Ela se apoiou na minha cabeça com os braços, tentando não melar meus cabelos de manteiga.
Conforme eu enfiei a língua no racho, ela tremeu as coxas, se arrepiou toda, se segurando para não gemer alto.
A certa altura, com minha amiga muito excitada, buceta encharcada, chutou a calcinha pra longe e pediu pra eu parar, enquanto se afastava, tremendo o queixo, toda arrepiada.
Ela morria de medo de perder o cabaço, e mesmo sabendo que ela queria casar com o lacre intacto, eu sempre tentava! 😀
Me levantei com o cacete pulsando de vontade, mandei ela ficar de quatro no sofá.
Lembro dela correr pegar uma toalha no banheiro, e forrar o local do abate!
Depois de arrumar o pano no assento do sofá, se posicionou com aquela anca arrebitada, e dando reboladas, foi passando o que havia sobrado de manteiga na porta do cuzinho, alisando e enfiando um dedinho para lubrificar o canal, que em instantes ficaria todo lascado e cheio de fissuras avermelhadas!
A morena limpou a mão no guardanapo, jogou ele no chão e pediu:
-- Vem pegar tua pretinha… vem peão safado… me come o cú daquele jeito...vem… Soca o cacetão!!!
Cheguei na maciota, encostei o cacete todo untado de manteiga na porta do cuzinho da morena, que já estava mais que acostumada às minhas investidas furiosas.
Segurei aquela cintura torneada, fiz pouca pressão, e a chapeleta foi sumindo, e logo que passou o pescoço, a bitela foi escorregando inteirinha naquele cuzão quente.
A morena estava com o rosto colado no encosto do sofá, fazendo aquela cara de aflição, boca aberta, olhos apertados, enquanto dava socos no sofá, tentando suportar o volume da minha rola rompendo o interior do seu reto.
Fiquei um pouco parado, pois se ela me conhecia, eu também sabia o que fazer com aquela gostosona.
Era só nos primeiros minutos que ela sofria, depois, era esperar a gata respirar fundo, abrir os olhos e começar me chamar de benzinho, amor, que aquela era hora da foda de verdade!
Minha amiga estando em condições, foi fazendo seu charme habitual, toda manhosa:
-- O meu amorzinho, mexe...vai… vem comer sua pretinha… vem…
E eu sempre ia, e fui… 😀
Tirava um pouquinho e socava, mais um outro tanto e socava de novo… até estar tirando a rola toda, deixando aquele oco arrombado, e socando com fúria, quase enterrando as bolas naquela bundona linda.
Perdi a noção do tempo naquela sacanagem gostosa, fudendo aquele rabo quente, até ela começar a se tocar.
Ela gozava rapidinho, e ficava louca, falando barbaridades, me deixando no ponto de bala!
Assim que começou a gozar, me chamar de tarado, filho da puta, cachorro, ordinário, teve aquele conhecido tremor, e gozou me agarrando com as mãos para trás, arranhando minha barriga e coxas.
Não pude suportar por mais tempo, e o gozo veio forte, com aquele gemedeira, o cheiro forte da buceta virgem da morena misturado à manteiga e suor.
Dei mais umas estocadas com raiva naquele rabão gostoso, cravei os dedos naquela anca, e a cada jateada de porra no fundo dos seus intestinos, mordia as costas da minha pretinha gostosa!!!!!
Fiquei em pé atrás dela, e esperei a rola parar de formigar um pouco.
Quando o cacete deu uma breve acalmada, tirei ele do meio daquele rabão, deixando aquele buraco arrombado vazando minha porra toda.
A morena se inclinou um pouco, e a gala escorreu toda do cú na toalha, fazendo uma tremenda meleca.
A sala ficou impregnada com aquele cheiro de rabo fudido, porra e manteiga!
Fui ao banheiro, passei uma água na vara, lavei com sabonete, dei uma bela mijada, e depois fui no fundo da casa fumar.
Enquanto esperava ela tomar um banho, fiquei sentado no escuro ouvindo a cachorrada latir, uivar e fazer arruaça na vizinhança.
Ela demorou a sair, dando tempo para uns três cigarros.
Quando chegou no quintal, eu estava encostado no tanquinho de lavar roupas, olhando a lua que estava quase cheia, com aquele brilho prateado no alto do céu.
Trocamos um amasso gostoso ali naquele lugar. A morena estava cheirosa demais, e aquela boca safada me beijava com uma vontade, que parecia querer me engolir.
Não deu outra, ela se abaixou,abriu minha calça outra vez, e mamou feito uma bezerra, me fazendo gozar na sua boca carnuda.
A malvada engoliu quase toda a porra... cuspiu parte da gala no tanque, lavou o rosto e pediu para esperar ela escovar os dentes.
Poucos minutos, ela apareceu toda linda, com cheiro de kolynos no hálito!
Me chamou para entrar na cozinha, e pediu para eu passar um café! Ela sabia e já havia provado do meu café.
Ligou o rádio e ficamos ali namorando, bebendo café e conversando. Isso até o rádio anunciar que era 1:30 da manhã.
Falei que precisava ir embora, tinha um trecho bom até chegar em casa, e durante nosso último amasso, ela brincou comigo, lembrando que já era sexta-feira Santa, e eu não devia estar pelas estradas a uma hora daquelas.
Ri da cara da morena, e disse que não tinha com que me preocupar, eu não tinha medo de nada, e aquele era um dia como qualquer outro.
E por ali morreu o assunto, fui me despedindo da gata, que entre carinhos e beijinhos, queria saber quando eu apareceria na vila.
Disse que no outro dia ou sábado eu estaria por lá, e se ela tivesse afim, teria um repeteco daquela nossa safadeza gostosa.
E da mesma forma que entrei, sai da casa!
A rua estava silenciosa naquele momento, desci andando devagar, até que cheguei no pasto pra pegar o cavalo.
O bicho estava quietinho, e quando me aproximei dele, soltou um relincho baixo e curto, coisas de cavalo quando sabem que voltarão para casa!
Puxei ele pelo cabo do buçal até o colchete, assim que fechei, senti meus famosos arrepios, e um mal estar no estômago. Até pensei que poderia ser por conta de alguma coisa que eu havia comido.
Na hora não dei muita pelota, ganhei estribo, montei e saí a passos lentos.
Quando estava no meio daquele quarteirão, a cachorrada da vizinhança começou uivar daquele jeito outra vez.
Se tem uma coisa estranha e meio sinistra nos cafundós de qualquer sertão perdido pelo Brasil, é um urutau piando agourento, ou cachorro uivando!!!
Quebrei rédea a esquerda, depois virei a direita, subi pela rua da casa da morena, logo estava na avenida do posto de gasolina, fui sentido centro, passei na frente da Praça da igreja, cortei pela rua de baixo, logo alcancei a rotatória, desci até o bebedouro, onde parei pro meu cavalo matar a sede.
Era a mesma rotina, parar ali e dar água para a montaria, enrolar um cigarro de palha bem comprido e cheio, igual um charuto, e depois seguir viagem.
As ruas estavam desertas, nem carro se ouvia pelos cantos.
Segui pelo começo do asfalto, logo mais adiante peguei o acostamento, e logo estava deixando as últimas casinhas da vilinha para trás.
Segui pelo mesmo caminho de sempre, e na entrada do cafezal onde eu cortava caminho, subi apressado com o cavalo.
Era um trecho bom até sair na boiadeira, então cheguei a espora, e fui passando a galope pelos pés de café, até sair do meio daquela roça, chegando no trecho onde plantavam feijão e outras culturas.
Subi pela terra fofa que havia sido arada e gradeada, e poucos minutos, cheguei no velho estradão, caminho que fiz inúmeras vezes durante minha juventude, e hoje me parece a lembrança de um sonho.
A noite estava fresquinha, a lua ia longe iluminando aquele sertão do Oeste Paulista, meu cavalo naquele passo viageiro ia cortando caminho.
Por conta da claridade do luar, eu podia ver por dentro nas invernadas das fazendas alguns quero-queros rabugentos implicando com alguma coisa próxima aos seus ninhos, dando rasantes ameaçadores fazendo zuada, corujas pousadas em cupinzeiros piavam e me acompanhavam torcendo o pescoço, alguns tatus saltavam no meio das moitas de capim e a gadaria toda deitada na beira das cercas, procurando um lugar mais aquecido para poder ruminar sossegada.
Segui soltando fumaça com meu cigarrão de palha, saboreando um hall's e lembrando do trato que havia dado no rabão da morena gostosona.
Passei pela velha árvore Farinha Seca, onde eu mijava, e segui para a estrada que saía em casa.
Quase chegando no encontro dos caminhos, meu cavalo ficou cismado, mascando freio e dando de anca, querendo manonetar, soprando as ventas.
Falei com ele, dei um tapa no pescoço, cocei a crina e fui tomando rédea, firmei nos estribos, me aprumei e fiquei esperto.
Quando se é cavaleiro, você começa a aprender as manias dos animais do seu uso cotidiano, assim como o motorista conhece o seu veículo de trabalho.
Aquele cavalão não era passarinheiro (que se assusta à tôa), refugador, então podia ser algum bicho, cobra, tatu, e fauna era o que não faltava naquela região!
Pelo claro da lua eu enxergava a uns 100 metros a estrada de rodagem, a única parte que não se via era o barranco alto da saída daquela boiadeira, pelo lado que a lua estava no céu, pro oeste, fazia uma grande sombra no local, que estava do meu lado direito!
Troteamos mais alguns metros, eu atento, peguei o meu pirainho (tipo de chicote) na cabeça do arreio, e fiquei batendo ele nas franjas da minha calça de couro. Meu cigarro de palha estava no fim, então joguei o toco de palha com a brasa quase apagando mais adiante, no meio do areião da estrada.
Nisso o cavalo parou, jogando a anca do lado esquerdo da estrada. E deu de querer empinar. Fiquei bravo, chamei na espora, falei com ele e nada. Até pensei que podia ter se assustado com o toco do cigarro que eu joguei, mas o cavalo era bom de todo tanto, que fiquei sem saber o que pensar!
Recuei ele na rédea, mas o castanho virou nos pés e quis correr pra longe dali.
Esbarrei com o cavalo, que corcoveou e empinou, e ficou rodando no lugar.
Dei um tranco de rédeas nas pernas do freio, fazendo ele parar com aquela putaria, que até então, eu nem imaginava do que se tratava.
E foi naquele breve momento que parei, senti um arrepio gelado no meu corpo, fazendo os cabelos da minha nuca ficar todo espetado pra cima, igual um galo índio antes da briga, quase levantando meu chapéu.
Meu coração começou bater forte, e deu um nó na garganta.
E para completar a situação esquisita, um cheiro muito, mas muito forte de cachorro molhado, misturado com carniça tomou conta do ambiente, 1000 vezes pior que uma catinga de curtume.
Aí o cavalo começou a sapatear outra vez, querendo disparar carreira, deu o que fazer para controlar o bicho.
Empinou muitas vezes, só que agora relinchando como se estivesse pego por um laço cerrado no pescoço.
Outra onda de arrepios percorreu meu corpo, da sola do pé, até o alto da cabeça, então, em um lampejo de lucidez, lembrei do que meu avô falava sempre:
-- Fio...se ucê tivé garrado co cavalo na incruziada ou quarqué camim… ucê alembra do Credo, da Ave Maria e do Pai Nosso… pede licença e passa sem oiá pa trais…
Corri a mão no meu rosário que levava preso na argola do loro do estribo, tirei meu chapéu e rezei conforme meu velho avô boiadeiro me ensinou.
(Nessas horas você apela pra tudo que é Santo, só quem viveu uma situação dessas sabe do que tô falando!)
A angústia e o aperto no peito passou, e quando coloquei meu chapéu e abri meus olhos, a coisa que eu vi, fez gelar até a minha alma.
Era um baita de um cachorrão preto, pelagem meio falhada nas pernas e na anca, mais do tamanho de um garrote de 18 meses, que vinha naquele passo de quatro pés, andando meio desajeitado, parecia até com um cachorro quando tá pra acuar um bicho.
Vinha fuçando o chão, soprando e dava uns rosnados feios, e ao passo que se aproximava, o cheiro ia ficando pior.
O cavalo sapateava pras duas bandas da boiadeira, nisso eu lembro que o bicho deu um passo mais pro claro da lua, e pude ver o olhar do penitente.
Era uma cor brilhante, amarelo um momento, e meio avermelhado de outro. Sei que era uma das coisas mais estranhas que eu tinha visto na minha vida. E olha que volta e meia eu sonhava ou via alguma alma perdida...
Eu fiquei com medo, não vou falar que estava com tudo sob controle não!
E nem me atinei na hora sobre o que aquilo poderia ser!!!
E da mesma maneira que mudou de lado na estrada, deu um tipo de esturrado, como se tirando alguma coisa engasgada da goela, virou pro lado do barranco e sumiu de um salto pros rumos daquela invernada.
Eu estava suando frio, e na hora que o castanho viu o caminho livre, saiu em uma arrancada que quase me derrubou do arreio.
Precisei me firmar no caco, senão teria ficado caído naquele lugar, e me arrumando, deixei o cavalo sair dali à toda.
Atravessamos o asfalto da estrada sem nem olhar se vinha alguma condução, e se tivesse, não daria nem tempo de parar, tamanho o arranque do cavalo naquele galope de fuga desesperada.
Mais uns 15 minutos, e lá estava eu enxergando as luzes acesas do terreiro da fazenda, e do alpendre de casa.
Até hoje quando lembro desse causo, fico arrepiado!!!
Quando o cavalo virou na porteira de casa, passou raspando minha perna no velho palanque de aroeira.
Subi na toda pelo corredor, passei pela casa e fui bater lá no mangueiro.
Nem encostei no galpão para dessarear o cavalo.
Tirei as tralhas, joguei tudo no chão e soltei o cavalo às presas no piquete.
Quando estava voltando na carreira pra casa, vi abrindo a porta da cozinha, e para minha surpresa era meu pai.
Que me vendo assustado, queria saber o porquê daquela correria no terreiro de casa.
Uns minutos depois, eu dentro de casa, sentado na cozinha bebendo um café, e fumando um cigarro, relatei com calma pro meu pai o que havia acontecido.
Ele não tirou sarro, nem ficou apelando comigo, apenas pediu para eu tomar um banho, me deitar e ficar em casa quieto, que no outro dia ele iria assuntar mais sobre o ocorrido.
Tomei um banho ligeiro, nem toquei a punhetinha me lembrando da foda de horas antes.
Fui me deitar, demorei para pegar no sono, só lembrando da coisa que eu havia visto naquele canto da velha estrada boiadeira.
Como não haveria trabalhos naquele dia, fiquei na cama até as 6:00 hs, e só me levantei quando senti o cheiro do café bem feito que minha mãe havia coado naquele instante.
Me troquei, e quando fui pedindo a bênção da mãe e do pai, olho na porta e lá estava meu velho e querido amigo Miguelito, só que naquele dia, não usava seu chapéu de carandá, não, o bugre estava com um tipo de faixa na cabeça feito de palha trançada e umas penas de papagaio, arara e mais outras que nem me lembro mais!
Sorria e me olhava com aquela cara de quem queria falar comigo.
A mãe chamou Miguelito para um café, mas ele se recusou, disse com aquele sotaque meio embolado, que ainda não poderia comer.
E me chamou com as mãos, e foi saindo para o terreiro.
Olhei pro meu pai, que só mandou eu ir rápido atrás do bugre.
Fomos andando até o galpão das tralhas, e se virando com olhar sério me pergunta:
-- Maaaai será que ocê muleco… sabenu da época que tâmo, num podia de tê ficado queto na vossa casa..êh…
Virou-se novamente, fez um movimento com as mãos e me chamou pra andar no meio da invernada.
E saímos do terreiro, entramos no pasto e fomos caminhando.
O Miguelito ia falando em sua língua, e balançando aquele chocalho, olhava para o chão como se rastreando.
Andamos mais de hora, até que ele rumou indo em sentido ao rio.
Andamos mais uma meia hora, e quando chegamos na prainha que margeava a água, foi se ajoelhando, fazendo uns movimentos com as mãos e entoando um tipo de canto.
Dava tapas no peito e balançava aquela cabacinha.
Eu me arrepiava a cada tapa que ele dava no peito e falava com voz magoada, alguma coisa sobre não sei o quê!
Passou tempo naquele ritual, até que abaixou a cabeça na areia, tomou um fôlego e ao se levantar, limpando a testa e o rosto, pediu com aquele jeito simples, mas muito sério, que era pra eu entrar na água.
Fui me despir, então o Miguelito mandou entrar do jeito que eu estava, com roupa e tudo.
Depois fez mais uns rituais andando na areia, enquanto eu me refresquei na água morna do ribeirão.
O banho me fez bem, fiquei até mais leve, e tempos depois voltamos pra casa.
Antes de entrar em casa, me pediu para pegar a camisa que eu estava usando na noite anterior.
Fiz conforme me solicitou, e quando cheguei no alpendre, vi meu pai e a mãe sentados conversando.
Quando me viram, quiseram saber se estava tudo bem, e como me sentia.
Relatei que me sentia bem melhor depois do banho de rio, e que precisava levar para o Miguel a camisa que eu estava usando na noite anterior.
Minha mãe com cara de preocupada, mandou me apressar e não deixar ele esperando, afinal, aquilo era para o meu bem!
Quando voltei para o terreiro, o bugre estava acendendo uma fogueira, e jogando umas folhas no meio.
Entreguei a camisa, e assim que ele soprou uma fumaça do cigarro que estava fumando na peça de roupa, separou um pouco de brasas da fogueira e atirou minha camisa nas brasas, junto umas outras folhas com ervas, pelo cheiro, conclui ter canela no meio daquilo tudo.
Depois me mandou ficar lá em casa e só observar, não falar nada!
Da camisa que usei na noite anterior, não sobraram nem os botões!!!
E não havendo nada mais para queimar, o bugre jogou areia por cima, juntou tudo, colocou as cinzas e tocos do resto da pequena figueira em uma lata, e saiu apressado indo para o rio.
Demorou umas duas horas por lá, e só retornou quando o sol estava a pino, caminhando calmo, cantarolando alguma coisa em guarany, e veio até o alpendre, se sentou e chamou meu pai e mãe.
Quando os dois vieram ter com o Miguelito, ele pediu alguma coisa pra comer, estava se sentindo fraco.
Minha mãe foi buscar os doces que ele gostava, pão, queijo, rapadura e um café forte.
Assim que comeu um pouco, olhou pra mim sorrindo e me pediu para buscar o meu cavalo castanho, o Ligeiro.
Meu pai não falava nada, só balançava a cabeça concordando com tudo que o índio me pedia!!!
Custei pegar o cavalo, mas depois de muita correria, cerquei o bicho no piquete, passei a corda e o levei até a frente da casa.
O cavalo estava assombrado, soprava as ventas, empinava, estirava tentando escapar, nem parecendo meu bom cavalão de lida.
Ao nos aproximarmos do Miguelito, o cavalo foi acalmando, o bugre se levantou e com um naco da rapadura que estava esfregando nas mãos, foi chegando perto do Ligeiro, que foi perdendo a cisma, farejando e soprando, mexeu os beiços, então esticou seu pescoção e foi lamber lamber as mãos do velho bugre, que com todo jeito deixou o cavalo lamber aquele farelinho doce nas suas palmas:
-- Ê má… tá beeeeeeem mai calmo o matungo é… ôhh cavalo...ôhhh…
E ficou brincando e alisando o castanho, que parecia outra vez o meu cavalo favorito!
Depois com suas mãos, fez uns sinais na testa do cavalo, me entregou a corda e pediu para eu deixar ele preso ali no mangueiro, aquele dia e noite.
Levei o cavalo até lá, coloquei um bom trato no cocho e deixei meu Ligeiro preso na curralama.
Depois me juntei a eles no alpendre, para uma prosa.
O Miguelito foi me explicar o que havia acontecido comigo naquela madrugada. O que eu tinha visto, o que era aquela coisa esquisita, que me assustou daquela forma.
Falou sobre espíritos e coisas que eu só vim compreender muitos anos depois!
Disse que a tempos não tinha notícia de um lobisomem (ele falou outro nome, mas não lembro como pronunciar ou escrever), e aquilo era um aviso pra mim.
Me tranquilizou, explicou mais algumas coisas sobre determinados mistérios.
E ficamos até o cair da tarde conversando sentados no alpendre.
Minha mãe e meu pai agradeceram mais uma vez ao velho peão Miguelito por tudo que fez por mim.
O bugre sorria e soltava fumaça do cigarrão de palha, comia mais umas colheradas da cocada cremosa... dizendo que não era nada demais aquilo.
Posso dizer a vocês que fiquei uns dias cismado, evitei ir à cavalo para cidade. Mas não durou muito aquele medo de topar com alguma coisa do além.
Eu nunca mais abusei durante a semana Santa, saindo e bagunçando pelos caminhos.
E durante minha vida, andando pelos sertões de Mato Grosso, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Tocantins… vi muitas coisas estranhas, de fazer todos os pêlos do corpo se arrepiar.
Um conselho a quem venha a topar com algum mal assombro pros caminhos.
Tentem não correr, fiquem firmes, pois com certeza, a coisa uma hora vai embora.
Acredite quem quiser, por mais esquisito ou fantástico que possa parecer, isso aconteceu comigo!!!
Nunca mais fui farrear ou fazer amor com as moças durante a semana Santa!!!
🐂🐎