O caminho até a casa de Bia era curto, porém pareceu a quilômetros de distância, tamanho a confusão que minha cabeça estava. Chegando lá, ainda fiquei alguns minutos parado na frente da casa, tentando processar tudo, envolto em pensamentos. Acordei com a mãe de Bia me chamando.
-Alexandre? Tudo bem? Tá fazendo o quê aí parado menino?
-Oi tia Maria, desculpa me perdi no meu pensamento. A Bia tá em casa? Queria conversar com ela.
-Entendi... Tá sim, vou chamar ela.
Senti o olhar desconfiado dela, mas logo se virou e foi atrás da filha. Bia estava linda, vestida com uma blusinha confortável e com um short curto devido ao calor. Ela veio saltitante até mim.
-Oi, Xande!
-Oi, bia, tudo certo?
-Melhor agora!- ela disse zombeteira.
- Haha, eu também... Então vim conversar com você sobre ontem.
-Ai meu Deus, que nervoso hahaha. Você não veio me dar um fora não né? Jesus, você veio dar um fora. Não me dá um fora não, Xande, por favor.
Bia estava toda nervosa, as palavras apenas pulavam da sua boca.
- Não, Bia. Claro que não, olha pra você. -disse tentando ser charmoso, vi ela ficar vermelha.
-Desculpa, Xande. Meu deus... Que vergonha. Eu... Eu só tô nervosa sabe, ontem foi um dia bem agitado e eu... Eu finalmente te beijei. Você não faz idéia quanto tempo eu esperava aquilo.
Agora eu que fiquei vermelho.
-Eu não imagino mesmo, até porque nossa relação antes era bem diferente disso, né?
-Eu sei, eu nem sabia porquê eu agi daquele contigo... Na verdade eu sei, eu... Eu gosto tanto de você, Alexandre... Nossa que bom finalmente falar isso, hahaha. Desculpa por antes, tá? Eu só tava com ciúmes de você.
-Eu...
-Por favor, não me acha doida. É só você. Eu não sabia o que fazer, sentia algo no meu peito e não sabia como me livrar daquilo. Depois de ontem eu sei... Sempre sentir o que eu tô sentindo agora, eu... Eu beijo você.
Ela veio até mim e nos abraçamos, olhamos nos olhos um do outro e nos beijamos novamente, dessa vez com muito mais carinho e calma do que a última vez, não demoramos muito, estávamos na frente da casa dela afinal.
-Eu beijo você... E tudo fica bem... -disse Bia.
-Eu... Eu trouxe um presente pra você.- disse entregando a caixa de bombons embrulhada.
-Obrigada, Xande! Não precisava disso.- ela disse chacoalhando o presente.- Chocolate!? Você acertou logo de primeira meu presente favorito!
Ela me deu um selinho toda animada e saltitante.
-Que bom que você gostou!
-Amei! Eu sabia... Sabia que a gente tinha uma conexão.
-Foi sobre isso que eu vim falar com você, Bia. Ontem quando a gente... se beijou e.... Enfim. Eu nunca tinha sentido isso, uma conexão tão rápida com alguém.
- Eu também, Alexandre. Parecia que nós namorávamos a anos né... Foi muito especial pra mim.
- Pra mim também, foi diferente de tudo que eu já senti. Por isso eu vim aqui falar com você. Eu queria saber... Se você aceita namorar comigo.
Eu senti o corpo dela travar, seus olhos ficaram cheios de lágrimas e seu lábio tremeu de leve. Ela me abraçou, me apertando torta contra seu corpo. Ouvi ela chorando baixinho no meu ouvido. Ela se afastou um pouco, com a mão entrelaçada atrás do meu pescoço e com um sorriso gigante no rosto.
- É claro que aceito, Alexandre!
Nós beijamos novamente, ela dava beijinhos no meu rosto todo pulando de felicidade.
-Desculpa, Xande, eu só tô tão feliz, mas tão feliz!
-Ta tudo bem, eu tô muito feliz também!
-Eu sei, mas é diferente pra mim, eu gosto de você faz tanto tempo. É como um sonho meu se tornando realidade. Você me pediu em namoro! Acho que esse é o dia mais feliz da minha vida!
-Eu vou tentar fazer você falar isso todo dia a partir de hoje.
-Meu Deus, que homem fofo que eu tenho!-ela me beijou novamente.
-E que mulher linda que eu tenho!
-Alexandre... Eu vou te falar algo, eu não quero que você fale nada, eu quero que quando aconteça seja tão real quanto o que eu vou te falar. Eu te amo. Eu te amo de verdade. Eu sei que o pessoal da nossa idade fala isso da boca pra fora, só pra agradar o outro, mas eu sei que o que eu sinto é real e nunca senti isso por ninguém. Eu te amo!
Eu fiquei paralisado com as palavras dela, e senti que eram a mais profunda verdade, vindas direto do seu coração. Ela me viu imóvel, me beijou novamente pra me tirar do transe.
-Eu sei que quando vier de você vai ser de verdade também, não se assusta comigo falando desse jeito por favor. Tô sendo sincera com você... Eu queria tirar isso do meu peito faz tanto tempo.
Eu beijei ela novamente. Dessa vez fomos interrompidos por sua mãe gritando por ela.
-Bia!!! Entra pra casa!
-Mãe??
-Anda!
-Desculpa, Xande. Amanhã a gente conversa mais tá bom?
Ela me deu um último selinho e voltou saltitante pra casa. Sua mãe estava na porta esperando, ela me deu olhar severo, entendi o recado e fui andando de volta pra casa. Com a cabeça a mil pensando em Bia. Nossa ligação era mesmo diferente, eu nunca tinha sentido com outra pessoa. Com Ana Clara era especial, nós dividimos tudo, desde o ventre da nossa mãe, até a cama, era uma ligação de uma vida inteira. Com Bia era diferente, como um furacão, de repente e arrebatador. Um sentimento não se sobrepõe ao outro, não se opoem, nem ao mesmo se comparam, são únicos. Eu estava desesperado.
Cheguei logo em casa, o jantar já estava pronto então comi com a minha família. Logo após eu terminar de lavar a louça o telefone tocou, minha tia atendeu e disse que era pra mim.
-Oi, Xande! Sou eu, a Bia. Tô te ligando porque meus pais conversaram comigo, eles querem que você venha em um jantar aqui em casa. Tudo bem?
-Claro, Bia. Que dia?
-Acho que vai ser sexta, mas durante a semana eu confirmo.
-Ok, combinado.
-Não se preocupa tá, é só pra eles conhecerem melhor você.
-Ta tudo bem, não vai ser a primeira vez que serei interrogado por pais furiosos hahaha
-Verdade, mas vai ser a primeira vez que eu sou! Mas tá tudo bem eles são bem tranquilos.
-Sim, pode deixar que eu vou fazer o papel de namorado perfeito.
-Você já é perfeito! Xande, você pode chamar a Aninha eu tenho que conversar com ela.
-Claro, amanhã na gente conversa mais na escola. Tchau!
-Tchau! Te amo!
Aquilo ainda me deixava atordoado. Chamei Ana Clara pro telefone e ela logo veio. Meu tio me chamou na sala.
-Eai, garoto, como foi?
-Deu tudo certo, tio. Pedi a Bia em namoro.
-Olha só que galanteador, achei que a sua geração não fazia mais isso.
-Não falo por todos, mas eu ainda faço. Sexta vai ter um jantar com a família dela, viu pedir pra eles também.
-Olha só, um homem idoso já! Pedindo prós pais hahaha. Me faz lembrar de mim e sua tia. Sábado eu não vou estar aqui, mas domingo chama a Bia pra vir aqui também, vamos fazer um churrasco.
-Ok, combinado!
-Eu já conheço a Bia a bastante tempo, sei que ela é uma menina boa, então você tem a minha benção, tenho certeza que sua tia concorda comigo.
-Obrigado, tio.
- Vocês dois são ótimas crianças, tenho certeza ué vai dar tudo certo. Mas tenha juízo, viu!
Ele levantou, deu um tapa nas minhas costas e foi para o quarto. Ouvi bia gritando para minha tia.
-Tia, vou atender no meu quarto!
E saiu correndo, minha tia deu alguns segundos, desligou o telefone da sala e foi se deitar. Fiquei um bom tempo vendo TV até me sentir cansado e decidir ir dormir. Quando passei em frente ao quarto de Ana Clara vi que ainda estava com a luz acesa, provavelmente ainda conversando com Bia, sobre o que eu só poderia imaginar. Me arrumei para dormir e deitei na cama, não muito depois Aninha entrou no quarto. Ela estava com um pijama curto que usava pra dormir normalmente.
-Estavam conversando até agora?- perguntei.
-Sim, quando a Bia se empolga ela fala sem parar. Além disso o assunto estava bom.
-Ah é? E sobre o que estavam falando.
-Sobre você obviamente.
-Me sinto lisonjeado!
-Quem disse que era coisa boa? Hahaha, brincadeira. Eu nunca tinha visto ela tão feliz...
-Eu sei, deve fazer muito tempo que ela queria isso.
- Você não tem idéia.
Ana pediu espaço na cama e deitou ao meu lado, cara a cara. Nós abraçamos.
-Ela gosta tanto de você...
-Ela disse que me ama.
-Não posso culpar ela. Você é bem fácil de amar.- ela me beijou a ponta do nariz.
-Eu tô com a cabeça a mil, com você... Com ela...
-Eu sei, eu tô desse jeito a alguns meses já, não tá sendo fácil.
-Desculpa por estarmos assim...
-Não tem problema. Por você vale a pena...
Beijei seus lábios de leve, como que pedindo permissão. Ana logo correspondeu me beijando de volta, beijos carinhosos, logo se transformando em beijos de desejo. Ela montou em cima de mim tirando a blusa do pijama, liberando seu seios para o toque de minha boca.
Lambia e mordia de leve seu mamilo enquanto aperta o outro seio, arrancando gemidos leves da minha irmã. Ela acariciava meus cabelos enquanto rebolava na minha rola explodindo de dura no shorts do meu pijama.
Subi beijando seu pescoço e sua orelha e ela gemeu mais forte, sentia sua bucetinha pegando fogo contra minha barriga. Peguei ela no colo e a levantei, logo ela me abraçou com as pernas, se esfregando em mim enquanto me beijava com tesão, ficamos assim um tempo, até que deitei na cama e tirei minha roupa, minha rola bateu dura na minha barriga, ela olhava com desejo. Puxei seu shortinho e calcinha de uma vez também, me posicionando por cima em um papai e mamãe.
Enquanto nós beijamos com fulgor eu sentia sua cama roçando na minha rola, extremamente molhada, ela se afastou da minha boca.
-Mete em mim maninho...
Minha pica achou a entrada como que por instinto e entrei até o fundo dentro de sua buceta, os gemidos que Ana dava me instigaram a meter cada vez mais forte. Ela pedia mais e mais, estávamos em um transe de amor. Senti que estava me aproximando, diminui o ritmo para prolongar o sexo. Nos beijamos com força e sentia ela rebolando na minha rola, percebi que ela estava aumentando o ritmo e os gemidos ficaram mais altos. Alcancei sua bunda com minha mão direita e apertei com força, enquanto a mão esquerda me dava apoio. Voltei a estocar com força e velocidade, ela pedia mais no meu ouvido e eu a atendia, durante mais alguns minutos continuamos nessa dança até que percebi que ela estava próxima de gozar. Passei a meter mais rápido, cravando minha unhas na pele perfeita de sua bunda, ela gemeu mais alto. Meti fundo. Gozamos juntos. Passado o êxtase nós olhamos e nos beijamos.
-Eu te amo.
Disse a ela, e adormeci em seus braços.