As Cicatrizes de Madá, "Puta" Mulher Linda!

Um conto erótico de Causos do Cowboy
Categoria: Heterossexual
Contém 7292 palavras
Data: 28/04/2021 17:09:14
Última revisão: 30/04/2021 06:46:42

Entre lágrimas, aquela mulher, tentando ocultar seus lindos olhos azuis, me perguntou:

-O que um peão bonito igual a você, quer com uma puta feia como eu...?

Bom dia, tarde ou noite, amigos e amigas, leitores assíduos dos meus causos.

Hoje resolvi contar um causo sobre aventuras (entre tantas) que tive em uma casa de facilidades!

Pois bem, foi assim que se iniciou uma das aventuras que tive em ambientes de noite adentro.

Fato ocorrido em 1996, no início daquele ano.

Eu havia ido pessoalmente tratar de uns assuntos para meu amigo/patrão, o Véio!

Fui à Marília, era coisa de negócios, bois!

O Véio, com sua costumeira delicadeza, estava soltando fogo pelas ventas, brabo mesmo!

Estávamos quase no fim do período das águas, e por um atraso, e falta de empenho por parte de um encarregado de serviços, a reforma de uma das muitas cercas da Fazenda próxima a Bataguassu, estava atrasada. Muito atrasada!

Saí da fazenda com ordens de não me demorar muito, pois o Véio queria ir pessoalmente até as suas terras do Mato Grosso do Sul:

-"óia Beto, ocê vai e vorta no rastro...num vai se ademorá pur lá homi… quando vorta, noi vai lá na fazenda e eu quero vê se a tar de cerca sai ô num sai...hum! Dorme por lá mêmu, oia os boi e se vale a pena, pago e mando buscá!

Montei na S10 cabine dupla preta, zerada, cheirando a plástico no interior, e fui para a bela Marília.

Se fecho os olhos, ainda vejo a cena. O Véio estava em pé na escadaria do alpendre, na mão um rebenque, na boca seu cachimbo fumacento, e para o lado de fora, bem à mostra, o cabo do seu 38tão cano longo.

Aquele serviço havia atrasado por lambança do encarregado. Eu havia contratado o sujeito, e me sentia culpado pela indolência do caboclo. Depois viemos a saber dos ocorridos.

O filho de puta, estava vendendo rodilhas de arame liso, e algumas lascas de cerca, por fora, por baixo dos panos! Ladrão, Sacana…

Mas isso é um outro causo.

O Véio jamais perderia a oportunidade de ir para Marília. Ele adorava o ambiente com moças de carinhos pagos, rostinho jovens de putas universitárias. Creio que ele ajudou a formar muitas daquelas moças, com suas generosas gorjetas.

Mas o homem estava inconsolável, brabo igual um urutu cruzeiro acuado em vara na toca de algum tatu, ou cupinzeiro.

Marcava umas 13:00hs, quando sai buzinando e acelerando.

A viagem foi tranquila, entre cigarros, halls cereja e umas modas do Tião Carreiro e Pardinho, cheguei na rotatória da bela Marília, estava quase 16:00hs.

Eu sabia onde ir, e lá segui até o endereço do escritório do boiadeiro que estava vendendo um lote de bois magros.

O Véio havia ligado, deixando avisado que eu chegaria no fim da tarde. O homem conhecia muito bem o Véio, e por saber que era dinheiro certo, resolveu me esperar.

Chegando no escritório do boiadeiro, fui recepcionado por sua bela secretária. A moça era uma gata. Usava camisa e uma saia justa na altura dos joelhos. Uma anca digna de muitas análises por parte de uma banca avaliadora (meus olhos):

-Olá, boa tarde, o Dr.Fulano está aguardando na sala dele, por favor, me acompanhe…

Me acompanhou até a porta do escritório do Dr. Boiadeiro, bateu e abriu.

Quando me avistou, o homem me tratou com todo respeito, e foi perguntando se eu aceitaria um café, ou um whisky, pois o avançado da hora, pedia algo mais de acordo para molhar as palavras. O Dr. Pé de cana era bom de gole, pois no canto de uma estante cheia de livros de capa grossa, havia um bar. As garrafas eram das melhores bebidas que o dinheiro podia comprar, e quase todas, com seus líquidos pela metade!

Após os comprimentos e toda aquela convenção social, a bela secretária, fazendo carinha de dengosa, enrolando seus longos cachos dourados nos delicados dedos de suas mãozinhas de secretaria-amante, pediu ao seu patrão-comedor:

-Posso ir agora doutor? Estou cansadinha…

O homem, esquecendo-se de mim por um instante, virando sua cadeira de espaldar alto em couro preto, fazendo cara de bode velho babão, abre uma gaveta, pega um maço de notas azuis (R$100,00), e entrega à cansada moça secretária. Como era gostosa!

A trabalhadora moça, pegou o dinheiro de suas velhas mãos salientes, e por sentir segurança em minha presença, o doutor apertou seus dedos e fez cara de safado.

Sei que esta moça ficou sem graça com aquela demonstração de liberdade que gozava junto ao seu patrão. Saiu apressada, com as mãos cheias de dinheiro ganho por seus méritos! Dignou-se a dizer um tchau seco para o peão aqui. Safada!

Quando ouvimos a porta da frente fechar, o homem levantou-se da cadeira e foi em direção às suas refinadas bebidas. Pegou dois copos, gelo e foi enchendo, enquanto arrumava a cueca dentro da calça, como se houvessem pulgas a lhe atormentar:

-Rapaz, essa moça ainda me mata, ou me leva à falência… o que não se faz por uma bela chupeta… putinha gostosa… do jeito que eu aprecio, meu rapaz… jovem, bonita, safada e prestimosa… a tirei da sarjeta!

Era um tipo estranho o sujeito, mas um apreciador das velhacarias!

Conversamos sobre os bois, me mostrou umas fotos de sua fazenda, que era afastada uns 20 km da cidade. Falou dos tais bois magros que tencionava vender, pois suas invernadas estavam raspadas, não comportando nem um cabrito a mais.

Também falei das nossas rotinas, e de alguns serviços atrasados, por conta de más contratações:

-Tem que ficar em cima meu jovem, de gerente à peão, se descuidar, tomam posse de suas terras, e como ratos, roem seus patrimônios!

Concordando, em partes, com as ponderações do doutor, permaneci como ouvinte e espectador de suas explanações, acerca dos gerenciamentos das terras de boi e plantio.

A conversa foi até às 20:00hs, e o homem não demonstrando vontade de voltar para o sacrossanto recinto de seu lar, propôs me levar para jantar em um de seus locais favoritos. Segundo ele, era local novo e recheado de belas moças:

-Me acompanha até lá Beto, sei que você e o meu amigo sempre param naquele outro local… mas essa é novidade… e caso aprecie, fale pro Véio quem tem muito capim novo para cavalos velhos cansados… é meu convidado. Amanhã vamos olhar os bois, e depois, você liga para aquela raposa velha contando o que achou do gado!

Sem nada melhor para fazer, aceitei o convite do doutor boiadeiro. Este, ficou muito satisfeito com minha aceitação!

Eu pouco provei do whisky, mas o homem virou em um gole o seu, e foi indo até a porta, gesticulando as mãos, me chamando.

Quando saímos do escritório, dei idéia ao homem para me acompanhar na caminhonete. Ele até insistiu para eu ir na sua Mercedes, que estava estacionada do outro lado da rua, mas eu, sendo velhaco em assuntos de álcool e volante, não cedi aos apelos do Dr. Pudim. Fomos na caminhonete.

Dentro da cabina, o cheiro de novo da máquina, contrastava com o cheiro de tonel de alambique que o Dr. Tinguá ostentava. O distinto homem era um beberrão, contumaz!

Rodamos pela cidade uns 20 minutos, cortamos grandes avenidas, paramos em alguns sinaleiros, o homem fumando igual uma chaminé, falava de maneira debochada, como sua bela secretária se ajoelhava atrás da mesa e chupava seu pinto até gozar. Segundo ele, não perdia uma gota sequer. Por este motivo, era regiamente recompensada a bela secretina, digo, secretária!

Quando estacionamos na frente do local, fiquei surpreso. Era um bairro afastado, mansões bonitas, muros altos cheios de trepadeiras, ruas largas… local acima de qualquer suspeita!

Descemos, travei as portas no controle do alarme, e fomos nos dirigindo a um portão de madeira da entrada social do estabelecimento.

O Dr. Pinguço apertou o botão preto do interfone, e logo uma voz macia, sotaque sulino falou de lá:

-Oi, quem é? (Bem manhosa)

-Boa noite meu anjo, é o Dr. Tal!

-Ah meu anjo, vou mandar abrir o portão…

Não demorou segundos, já ouvimos passos apressados vindo nos recepcionar.

Quem abriu o portão era uma moça linda, branquela, bem baixinha, longos cabelos loiros, olhos azuis, usando blusinha e mini saia (curtíssima), aparentando uns 25 anos, no máximo (gostosa):

-Oi meus queridos, entrem...hoje o movimento está devagar, meio de semana é assim...tudo bem doutor, cowboy...entrem!

Beijinhos e roçadas de peitos na minha barriga, a loirinha cavalinha foi à frente nos guiando, rebolando seu rabão empinado! (Cachorra safada)

Quando entramos no quintal da luxuosa casa, constatamos não haver nenhum carro ali dentro. Depois soube que os distintos senhores deixavam seus carros em estacionamentos ou locais afastados, e chegavam ao local por meio de táxis. Evitando um flagra, quase sempre seguidos por litigiosos divórcios!

Quando chegamos na sala da pecaminosa casa, que caprichosamente fora transformada em bar, com balcão, sofás e poltronas macias, encontramos apenas um cliente. Um homem de calvície lustrosa, gravata afrouxada e paletó jogado em um canto. Este bebia acompanhado por três moças loiras.

A loirinha cavalar que nos recepcionou, pediu para aguardarmos por ali, que logo a gerente viria ter conosco. Saiu apressada, indo chamar a tal cafetina.

Um rapaz que estava no balcão do bar veio até onde estávamos para saber o que iríamos beber. O Dr. Putanheiro pediu sua garrafa de whisky, copo com gelo.

Logo estávamos bebendo, ouvindo uma música, quando a chefa das acapetadas apareceu com um bando de gauchinhas.

A responsável por aquele covil de perdições era de estatura mediana, seios volumosos, olhos verdes, um pouco acima do peso ideal para seu porte e altura, mas linda tal qual suas subordinadas sacanas.

Deviam ser umas 8 moças loiras, todas com carinhas de anjo (😈), olhos azuis, cabelos amarelados, roupas curtas e muito sensuais:

-Boa noite doutor… o senhor não decepciona, sempre aqui para nos visitar… sentiu saudades, é? Meninas… andem...

E as belas moças foram se aproximando, se apresentando, falando seus nomes (fictícios, de guerra), beijos, abraços e insinuações… foi aquela galinhagem gostosa!!! Todas do local conheciam o doutor, mas o cowboy despertou o interesse das belas mariposas albinas, que pairavam à minha volta, como fosse eu lamparina. (Abraços à Natália Delux - Nat Pantera).

O doutor, muito sacana, pegou duas e as acomodou em seu colo. E foi alisando suas pernas e bumbuns. Apalpando seus jovens e rijos seios, fazendo ambas baixarem as alças de suas blusinhas, deixando seus belos seios brancos de aréolas e mamilos rosas de fora. O safado mamava uma depois da outra, e a putaria começava naquele instante.

A cafetina olhou para o barman, fez gesto com o dedo indicador, e logo tocou música de ritmo dançante.

As moças dançavam animadas, fumando cigarros, bebendo do whisky do doutor, champagne… risos, olhares, a porra toda que antecede uma noitada com moças de aluguel e cama!

Eu, sentado, sendo agarrado por duas moças, as primeiras a tomar iniciativa para o meu lado, ambas beijavam minha boca, blusas erguidas, roçavam seus seios maravilhosos em mim, e vez por outra, os levavam até minha boca para serem chupados.

Meu companheiro fiel de lutas, animado que só, incomodava-se pelo aperto da zorba e rancheira. Pulsava furioso, queria aninhar-se nos por dentro das duas.

A todo instante meus dedos procuravam as bocetinhas de minhas companhias. Ambas, quase todas depiladas, apenas filete de pentelhinhos aparados.

Enterrava meu dedo médio até onde alcançava, rodopiava do teto ao piso, retirava levemente indo caçar partes mais afastadas, corrugadas, bem quentinhas. E permaneci namorando as duas putinhas lindas, naquela lida perversa de dedo, cú e buceta!

Essas, não deixando por menos, agarravam meu membrão, que bem endurecido e avolumado, destacava-se pelo lado esquerdo da minha rancheira.

Quando eu senti aquele frio na barriga e fisgadas nos ovos, meu cacete pulsava ainda mais, igual um sucuri por baixo de uma sacaria, fazendo o jeans saltar. As loiras se entreolharam, riram, morderam seus lábios inferiores, arregalaram seus faróis azuis, e ficaram bem fogosas.

À partir dali, a cada socada de dedo, eu comecei a sentir suas bocetinhas aumentar a temperatura e quantidade de lubrificação. Uma das duas, a que estava em minha perna esquerda, ainda mais ousada, abriu bem as pernas, afastou a calcinha bem para o lado, passou o dedo no grelinho rosadinho, brincou com seus salientes lábios vaginais em cor rosa bebê, enfiou dois dedinhos em sua grutinha ensopada, siriricou com raiva, fazendo cara de aflita.

Logo após aquela cena que durou poucos instantes, a linda mocinha puta, retirou seus dedinhos da sua fenda caríssima, sorriu com rostinho de moleca levada, levantou a mão na altura do meu rosto, com palma fechada, abriu seu indicador e médio, fazendo um V, mostrando a viscosidade de sua abundante lubrificação vaginal de coloração esbranquiçada. Putinha safada!

Me fascina tais demonstrações de excitação, percebendo meu interesse, a safadinha pergunta:

-Quer cowboy?

Sorri para ela, balancei a cabeça em afirmação, e mais uma vez me surpreendeu a tal putinha de luxo. A sacana passou aquele melado gostoso nos mamilos da companheira de ofício, e seguida em seus próprios, não me deixando outra escolha, senão mamar em ambas, guaxo, cheio de vontade, de forma furiosa…

Essas riam, sentiam cócegas, gritinhos manhosos de moça em abstinência de vara! Duas safadas perversas, putas!

Meu companheiro de farra havia parado suas saliências com suas companheiras, e acompanhava com atenção minha performance safadosa. De lá, me incentivando gritava:

-Dá nelas peão, dá nelas…

Nada se compara a um ambiente daqueles, no sentido de aura sexual. Falo por mim, que só em passar perto de um prostíbulo sentia meu cacete esquentar dentro da zorba!

Entre a pegação, e promessas de levar as duas para o quarto e fuder de forma insana, nas mais variadas posições, vi meu companheiro de noitada, o Dr. Buceta, carregando uma das moças em seu colo, e outra pendurada em seu pescoço, indo para o abatedouro luxuoso.

A bela cafetina só me observava, parecia querer estar no meu colo.

Antes de levar as duas para o quarto comigo, resolvi comer alguma coisa, o álcool estava subindo rápido demais. Pedi para as meninas me aguardarem ali mesmo, estava precisando aliviar a bexiga e depois, comer alguma coisa.

Me explicaram onde ficava o toilette, e sob protestos, deixei as duas panterinhas loiras me aguardando com seus lindos seios à mostra. Que putaria!

Após o alívio causado por uma bela mijada com o pau duro igual um prego de dormente (urinei fora do vaso, confesso), parei no balcão do luxuoso bar e perguntei ao caixeiro da zona se havia alguma coisa para comer, além das belas loirinhas.

Este riu da minha brincadeira, me relatando que faziam porções e lanches. Pizza só às sextas-feiras, e churrascos vespertinos aos sábados e domingos.

Pedi um cheese salada (o famoso X Salada) e uma coca-cola bem gelada para acompanhar. E que me servisse uma cerveja enquanto aguardava meu pedido ficar pronto.

O rapaz com cara de cachorro de folia (cachorro que acompanha cadelas no cio por dias e dias), anotou em papel apropriado minha escolha, e foi indo para um local, que pela planta da casa, deveria ser uma copa e logo mais adiante, cozinha.

E foi aí que tudo começou. Com o pedido que fiz de lanche e coca-cola.

O rapaz sumiu pela casa, e logo voltou para o balcão. Assim que pegou uma cerveja gelada, pediu para eu aguardar sentado e bem acomodado junto às moças. Essas acenavam e mandavam beijinhos com seus seios branquinhos de detalhes rosas à mostra.

Arrumei meu chapéu na cabeça e minha rola na zorba, e antes de voltar, ouço uma voz que me chamou atenção.

Era uma moça jovem também, aparentando minha idade, ou pouco menos. Loira igual as outras, cabelos presos por um coque, olhos azuis bem claros, boca carnuda, nariz bem feito levemente arrebitado, sobrancelha bem amarelinha, decote que deixava à mostra parte de seus volumosos seios. Cintura fina e anca larga, que mal cabia dentro do vestido preto que estava usando. As coxas também eram bem grossas!

Era linda a moça, mas o que chamou minha atenção, foi a cicatriz que a linda tinha estampada no rosto. Cicatriz grossa, avermelhada, parecia uma letra C, destacada sobre a sobrancelha esquerda, descendo até o meio da bochecha.

Fiquei hipnotizado pela beleza da moça, que havia vindo avisar que os alfaces haviam acabado, e se porventura, não poderia ser outro lanche, sem a verdura.

Me intrometi na conversa, encarando a moça, disse que fizesse qualquer um, eu não faria questão daquele lanche.

Ela me olhou e baixou seu olhar, passou a mão sobre a cicatriz virando o rosto, tentando esconder o motivo de sua vergonha.

Não me contive e perguntei seu nome. A moça, demonstrando incômodo, de rosto virado, me falou meio sem jeito:

-Madalena moço, na noite… me chamavam de Madá!

Achei aquela moça uma delícia, e quis saber se ela atenderia no salão.

Novamente me respondeu de cabeça abaixada:

-Não mais, faz tempo moço...tô marcada agora!

Não tardou e uma das putinhas lindas que me aguardava veio até onde eu estava, e toda arrogante me fala:

-Cowboy, larga a mão...para de falar com a "Talhada"...vem…deixa a tal feia quieta moço... ela vai fazer teu lanche...daí tu come e depois nos devora, daí…

A moça ficou ainda mais sem graça, virou-se, foi saindo, mas antes que desse o terceiro passo, pedi para aguardar ali mesmo.

A putinha linda, que agora estava acompanhada de sua outra companheira, fez cara de insatisfeita, abaixou a blusa e toda nervosinha, mãos na cintura, falou em tom de birra:

-Mas não to vendo uma coisa dessas… o que tu tanto quer com essa daí peão, me diz...não somos do teu agrado, ou vai dizer que tu ficou afim da Talhada...era só o que nos faltava amiga!!!

Fui até a moça da copa, segurei seu braço e pedi para me esperar ali mesmo. Que não saísse daquele lugar.

Ignorando as duas putinhas, inconformadas com meu excesso de atenção para com a tal moça da cicatriz, fui falar com a cafetina, que estava de papo com o único cliente presente na casa, além de mim e o Dr. Boiadeiro Pudim de Cachaça.

Cheguei onde estava a mulher, pedindo licença ao homem e suas companhias, perguntei se a gentil senhora poderia me dar um minutinho de sua atenção. Esta levantou-se e de pronto veio ao meu encontro. Era perceptível uma leve embriaguez na mulher, que colocou suas mãos em meus ombros, olhou no fundo dos meus olhos, querendo saber qual era o assunto, me deu a palavra.

Perguntei quem era a moça da cozinha, com a cicatriz, e se haveria a possibilidade de levá-la para o quarto comigo.

A cafetina sorriu, me pediu um cigarro, que depois de aceso e tragado com a pose de deboche, que só uma puta tem ao fazê-lo, fez um comentário:

-Quem diria...a Madá ainda desperta interesse nos homens...quem diria… ainda mais vindo de um homem igual a você peão...estou surpresa, ela sabe?

Eu disse que não, que só havia pedido para ela me aguardar por ali, perto do balcão do bar.

A cafetina, abaixou as pálpebras, puxou tragando o cigarro por alguns segundos, desprendeu o filtro dos lábios pintados em batom vermelho (em excesso), torceu a boca, soltou a fumaça para o lado e gritou:

-Madá, venha cá...rápido mulher…

As putinhas escoradas umas nas outras acompanhavam o desenrolar dos fatos, incrédulas.

Quando a Madá chegou, cabisbaixa, sem graça, ficou do meu lado esperando o que a cafetina tinha a lhe falar:

-Mada, mulher… o peão está afim de você! E aí mulher...vamos trabalhar??? Ou vai deixar passar essa bela oportunidade… (apontando sensualmente pra mim).

Madalena levantou os olhos, estavam pegando fogo, assim como suas bochechas e todo o resto de seu belo rosto. Parecia empolada, acometida por alergia!

Tomei iniciativa e perguntei de forma direta:

-Quer ir comigo para o quarto Madá...quer fazer amor comigo bem gostoso?

A cafetina vendo a demora da resposta por parte da moça, tomou a iniciativa e decretou:

-Madá, hoje você larga seus afazeres na cozinha, e vai logo mulher, ou eu me candidato à sua vaga…

Me olhou tarada, passando suas unhas no meu queixo, fazendo cara de safada, passando a língua nos lábios!

A moça sorriu discretamente, me olhou, e criando coragem, perguntou:

-O moço tem certeza disso?

Respondi sua pergunta agarrando seu corpo, levantando seu rosto e beijando sua boca rosada.

Aquilo foi o fim da picada, e não tardou, as duas que estavam comigo vieram se queixar com a patroa. A mais atiradinha quem falou pelas duas:

-É isso mesmo? Vamos perder o homem e a noite para a cozinheira? Com essa cara feia igual um monstro???

A cafetina, mulher experiente nos seus 40 e poucos anos de vida, me pediu outro cigarro, mas antes de acender, falou calmamente:

-Olha menina, tu é puta nova, ninfetinha, um bebê na vida da noite… tu não sabes de nada… fica quietinha no teu canto, não fale mais nada da MINHA PRIMA, a Madá… isso mesmo, ela é minha prima de sangue, sua cadelinha dos infernos...SAIAM DA MINHA FRENTE, AS DUAS, AGORA!!!!!

As putinhas com cara de poucos amigos foram saindo, mas nem cartearam com a chefa. A mulher tinha autoridade, e sabia ser bem convincente!

Acendeu o cigarro, tragou, pediu uma bebida, enquanto o barman abastecia sua taça, me direcionou um sorriso e falou toda sensual:

-Vai agora com a Madá, peão... garanto que não irá se arrepender, ela é um furacão na cama...e Madá, no meu quarto!

Madá olhou para ela com indecisão no olhar. A prima e chefa do ambiente, enfiou a mão no decote, retirou uma chave presa em chaveiro de metal em formato de coração e entregou à Madá. Depois, foi se virando e balançando a mão, nos mandando sair do salão: - vão, andem…

Nem olhei para os lados, peguei a moça pela mão, e fomos caminhando para o balcão do bar. Lá, pedi para o barman uma garrafa de champanhe, duas taças e cancelei o lanche, pois a cozinheira iria se atrasar.

O rapaz sorriu, balançou a cabeça e me deu um 👍!

Pedi para Madá me levar até o quarto da sua prima cafetina. Esta foi me conduzindo, meio cabisbaixa, e a certo momento de nossa breve caminhada, passou para o meu lado esquerdo, tentando esconder seu rosto marcado pela cicatriz.

Eu pouco me importei com aquela marca, pois minha atração foi pelo conjunto todo. A voz, aquela boca linda, aqueles seios imensos e a bela anca que mal cabia dentro da roupa!

Depois de atravessarmos um longo corredor, paramos no fim, bem em frente a porta do quarto da sua prima. Madá abriu a porta, e por seu instinto de fêmea dos amores pagos, entrou e ficou me olhando de cima, abaixo!

Entrei, deixei a garrafa e as taças em cima de uma mesinha, peguei a chave de suas mãos, tranquei a porta, me virei, tirei o chapéu e fui desabotoando a camisa.

Madá me olhava no fundo dos olhos. E dos seus olhos azuis, eu sentia uma tristeza imensa. Era um olhar de vergonha, raiva…

Eu, livre da camisa, soltei a fivela, tirei a cinta, arranquei as botas e meia, depois soltei o botão da calça, abaixei o zíper, e vagarosamente fui me despindo. Meu cacete estava em estado febril.

Madá, quando pousou os olhos no volume do meu cacete, com a chapeleta escapando por cima da zorba, respirou fundo, comprimiu os lábios, fechou os olhos, com a mão esquerda alisou seu ventre, e com a destra, massageou calmamente seus seios volumosos…

Parecia que eu era o profissional do sexo pago, não a moça Madá!

Baixei a zorba, deixei tudo no canto, caído no chão daquele lindo quarto de cafetina. Me aproximei, abracei o corpo da moça, que rapidamente colou seu rosto no meu peito, tentando esconder sua cicatriz, motivo de tanta vergonha e receio.

Sorri, rocei meu corpo no dela, que arrepiou-se ao sentir meu pauzão pressionando sua barriga. Levantei seu queixo, olhei bem no fundo daqueles olhos azuis, que àquela altura, estavam vermelhos e chorosos.

Fiz menção em beijar sua boca, mas antes de atingir meu objetivo, fui interpelado pela linda moça Madá, que naquela hora, chorava:

-O que um peão bonito igual a você, quer com uma puta feia como eu, marcada, motivo de piada…?

Dei a resposta que ela merecia. Peguei com carinho seu rosto, segurei com as duas mãos, e beijei com paixão aquela boca rosa, linda!

Madá estava com gosto de tempero em sua língua, seus lábios salgados pelas lágrimas. Mas era linda demais, Madá. Gostosa!

A moça me abraçou com tanta força, me beijava com um volúpia, de forma diferente. Madá beijava minha boca, lambia e chupava. Passeou sua língua safada e saudosa por boca de homem, por todo meu rosto. Foi um amasso delicioso que recebi da antiga e talentosa puta, Madá!

Quando sentiu-se mais segura quanto minhas intenções, parou de me beijar, afastou-se um pouco, me olhou com cara de incrédula, tapou a boca com a mão, e balançando a cabeça falava:

-Não tô acreditando nisso...eu, uma china marcada, toda desarrumada, feia...e tu vai se interessar por mim… com a casa cheia de guria nova…

Novamente abracei aquele corpo de proporções desejáveis, pedi um sorriso. Ela me deu. Pedi um beijo. Ela me deu.

Pedi a ela para nunca mais se achar feia. Madá abaixou os olhos e quis esconder seu rosto em meu peito. Não deixei!

Levantei com cuidado seu rostinho com a mão no queixo, virei o lado esquerdo, onde havia a tal cicatriz, e sem receio, beijei a marca vermelha de cima a baixo.

Beijei e lambi!

A linda Madá, de rosto marcado, ria e chorava, alisava com carinho meus cabelos...rindo e chorando!

Se ainda houvesse resquícios de dúvidas por parte dela, minha atitude colocou por terra seus receios. Fui recompensado com todos os carinhos que uma mulher daquele porte poderia me oferecer. Coisas que o dinheiro não pode comprar.

Madá soltou seus longos e dourados cabelos, já não havia vergonha nem restrições em seu olhar aceso de fêmea desejada.

Namoramos naquele quarto-suíte bonito, bem decorado.

Madá me masturbava com suavidade e força. Era um manipular intenso. Com meu cacete preenchendo sua mão direita, Madá dedilhava com seu dedo indicador, até o mindinho, a parte de cima do meu pauzão, e com seu polegar, fazia pressão por baixo, massageando o canal e nervão central, causando-me uma sensação maravilhosa.

Como conhecia os segredos do sexo, a linda Madá!

Não tardou, fiz o anúncio de minha gozada que se aproximava a passos largos. Porém, Madá, velha conhecedora dos segredos de madrugada alta em alcova macia, interrompeu aquela punheta safada de arrancar suspiros, e pegou a cabeça da minha rola com a mão, apertando forte. Apertava e soltava…

Aquilo diminuiu a vontade de leitar sua mão habilidosa.

Fazia aquilo e sorria safada, balançando os cabelos.

Quando parou, me chamou para um banho, pois estava com calor, precisando tirar o cheiro da cozinha e temperos do seu corpo.

Eu que sempre amei mulher suada, não deixei ela pensar.

Empurrei Madá para a cama, e sem deixar chances para desistências, mergulhei por cima, agarrando suas coxas grossas, levantando o tecido de seu vestido, e indo caçar a fonte de suas saliências.

Enfiei meu nariz no meio daquele volume que sua calcinha rosa mal escondia. Pelinhos dourados escapavam pelas laterais, junto, um líquido viscoso, quente, com cheiro de buceta suada e xixi.

Madá abriu bem as pernas para subir ao máximo o vestido, logo se fechou, arrancou a calcinha rapidamente, abriu-se igual uma flor, deixando sua linda buceta rosada, de lábios discretos, com um clitóris mais volumoso, muito, mas muito rosa.

A deliciosa puta tinha uma pentelheira dourada por cima da xana. Era lindo o contraste. Rosa e dourado!

Passou os dedinho pela vulva, estava melada, deu tapinhas enquanto remexia seu bumbum e perguntou safadosamente:

-Gosta assim peão...gosta? Chupa ela...gosta?...cheiro de buceta...gosta?...chupa!...me chupa… chupa e depois soca esse cacetão em mim peão!!!

Lambi e chupei tanto aquela buceta, com tanta vontade, pressionando seu grelo com a língua, que não houve opção à Madalena, senão entregar-se a um orgasmo dos mais intensos. O cheiro de fêmea tomou conta do ambiente.

Suguei tudo quanto pude daquela seiva efluente, tendo minha cabeça prensada por aquelas coxas grossas, como pilares de mármore.

Meus amigos, fiz minha língua percorrer ligeira do grêlo ao cuzinho. Madá gemia, contorcia-se. Era o orgasmo preso a tempos. Refreado por vergonha e insatisfação consigo mesma.

Aquela voz manhosa pedindo carinho, me agradecendo por proporcionar sentimentos tão intensos, fizeram minha fúria sexual atingir um nível insuportável.

Montei naquela fêmea gaúcha, que havia se transformado na Madá dos prazeres de outrora, agarrei sua nádega redonda com minha canhota, deixando a destra para agarrar seu decote, que não foi páreo para minhas mãos grosseiras. Rasguei sua roupa, liberei seus seios imensos, e mamei. Aflito, excitado, no meu cio de macho cobrindo fêmea.

Fui cutucando, investindo a ponta rombuda do meu caralhão contra suas carnes macias e muito úmidas. A cabeçorra entrou e foi rompendo caminho, sentindo suas partes internas se alargando. Escorria, de tão molhada. Era a buceta de Madá, quente, carinhosa, que solicitava meu corpo pesado sobre o seu, unidos por nossos sexos latejantes, em brasas.

A mulher gemia com todo seu corpo em estado de aflição. Eu, namorava seus imensos seios, abraçado, fazendo pressão com meu corpo sobre o dela.

Meu membro havia encontrado a barreira uterina, mas continuava furioso, investindo, pulsando... viril.

Madá, não conteve seus desejos, agarrou-me pelos cabelos, entre algumas lágrimas, de alegria, teve outro orgasmo, este, fruto da conjunção carnal de nossos corpos. Macho e Fêmea!

Um peão trecheiro mal afamado, uma prostituta de orgulho, corpo e alma feridos.

Fiz Madalena gozar como uma fêmea fogosa merece. Entre beijos que dei durante seu êxtase, os mais carinhosos foram por cima de sua cicatriz avermelhada. Linda mulher!

E não parei um minuto sequer de mexer e enfiar meu pauzão no fundo daquelas carnes rosadas, macias, de puta fogosa.

Logo, novo orgasmo. Esse mais calmo, sem lágrimas, só sorrisos…

E eu, valente em tais empreitadas, continuei.

Estocadas firmes, intensas… logo, nova onde de calores, contrações e contorções. Madá gozava outra vez. Esse, mais leve, soltinho...gargalhando e dizendo o quanto gostava de ser usada por um macho de verdade! Puta linda!

A fiz gozar não sei quantas vezes. Muitas vezes, isso posso lhes garantir!

Satisfeita, alisando minhas panturrilhas com a sola dos seus pezinhos, Madá, a moça da face talhada, marcada, agora sentia-se fêmea atraente. Mulher linda e fogosa, senhora de amores pagos caríssimos!

Satisfeita, pediu para eu me soltar de seu corpo. Queria recompensar-me por meus bons serviços prestados.

Como uma verdadeira fera dos prazeres, livrou-se do que havia restado de seu vestido, balançou a cabeça assanhando os cabelos dourados, posicionou-se de quatro na cama, encostou o rostinho no lençol ensopado com nosso suor e seus fluídos, e pediu:

-Coma meu cú peão...sem dó, é todo teu meu bem!

Olhei aquela bunda linda, branquinha, enorme. Em meio às enormes nádegas daquele rabo incrível, seu cuzinho rosado se espremia entre os montes. Era lindo, pregas bem salientes, piscavam enquadro Madá, sorrindo me chamava para o amor do sexo anal.

Macho que sou, safado de corpo e alma, devasso por vocação, agarrei e abri aquela anca de potra bagual gaúcha. Beijei e chupei muito o cuzinho carente da Madá. Puta solitária, relegada de suas funções do entretenimento para cavalheiros, por uma fatalidade, empurrada às funções de forno, fogão e copa. Uma mulher linda em todos seus detalhes, incluindo sua cicatriz em formato de lua crescente. Toda gostosa!

Esta ria, rebolava seu imenso rabo, mordia o lençol falando em voz sufocada: - Safado!

Posicionei-me, apontei a caolha bem na entrada pregueada em tons de rosa bebê. Fiz leve pressão, deixei metade da cabeça encaixada. De onde estava pude ver a pele das costas e bumbum de Madá se arrepiarem. A moça totalmente entregue e submissa, demonstrando muita confiança e determinação, agarrou-se no lençol pedindo:

-Enfia tudo de uma vez meu lindo, a Madazinha aguenta… vem!!!

Agarrei firme sua bunda, e fui empurrando. Ela estava tensa, não facilitava minha penetração, mas em momento algum pediu arrego. Grunhiu, mordeu os panos da cama, xingou nomes dos mais baixos, blasfemando, mas em momento algum desistiu. Queria retribuir o amor que havia lhe proporcionado. Linda puta valente!

Havia enfiado metade do meu caralho em suas entranhas. Resolvi dar uma parada. Queria Madá com seu anelzinho rosa mais laceado, mas estava difícil. Tirei um pouco e voltei a socar com força. Repetindo esses movimentos, arrancando de minha linda puta Madá, gritos e gemidos de dor.

Mas em momento algum me pediu para parar!

Quando vi quase todo cacete enterrado em seu canal, senti uma onda de calor tomar conta de meu corpo. Meu orgasmo se aproximava.

Madá gritou: - Aaaiiiiii… ele tá mais grosso… peão...aiiii…

Mas não desistiu, destemida Madá!

Meus testículos doloridos logo tiveram o merecido alívio. Gozei!

Empurrei até onde consegui, me joguei por cima do corpo da loira, que sob efeito das dores no interior de seu ânus, obviamente todo fissurado por dentro e por fora, esparramou-se por cima do colchão, comigo ainda furioso, profundamente engatado, estocando, mordendo suas costas, lotando seu reto com meu sêmen espesso. Gozei!

Ela gemia e tentava recuperar o fôlego, mas comigo por cima estava difícil. Recuperei minhas forças, respirei fundo, fui me levantando e tirando meu cacete ainda em alerta de 80/85%... pronto para novas investidas.

Quando olhei o cuzinho da Madá, deu até dó. Estava tão lindinho, rosadinho, fechadinho.

Deixei uma miséria! Mas a moça nem se importou. Estava sorrindo, toda sua, arrebentada, ânus sangrando, mas rindo lindamente.

Me deitei do seu lado, e fomos conversar, nos conhecer.

E lá pelas tantas, entre risos e outras coisas, Madá sentiu vontade de abrir seu coração comigo.

Me relatou tudo quanto se passou em sua vida.

Uma história parecida com a de outras tantas com quem eu havia me deitado, em longas noites de amores pagos!

Ela, uma irmã e sua prima sofreram abusos por parte de um ente muito próximo. Ela com idade de 12 anos, a irmã com 16 e a prima, a cafetina e proprietária daquele lugar, com 21 na época. Moravam em uma cidade no interior do Rio Grande do Sul. Fugiram com um caminhoneiro para Curitiba. Passaram frio e fome, até o inevitável destino reservado a muitas moças, que por falta de opção, ou por sentirem vontade mesmo, entregam-se à vida de amores pagos.

Passaram um ano na capital Paranaense, e por convite de um proprietário de luxuoso lupanar, deslocaram-se para terras paulistas. Primeiro a capital São Paulo, depois Campinas, e por último, Marília.

Sua irmã havia se casado com um cliente assíduo e ávido por sua companhia. Estava feliz, era mãe de filhos, e nem de longe parecia uma moça que um dia vendeu seus talentos em camas macias, nas noites até alta madrugada.

Tivemos um breve momento de silêncio. Madá me pediu um cigarro. Acendeu, sentou-se na ponta da cama, tragou, secou as lágrimas e prosseguiu com seu relato.

Contou o porquê daquela cicatriz enorme em seu rosto. Me disse que faziam 6 anos que carregava aquela marca dolorida.

Em Campinas, ela era disputada por dois homens abastados. Empresários riquíssimos. Gente importante da região.

Em uma noite que recebeu em seu quarto um dos empresários, o outro, tomado de ciúmes mortal, invadiu o quarto, e com um caco nas mãos, de uma garrafa que o infeliz havia quebrado, atirou-se sobre ela e o outro, que se amavam no momento do ataque, desferindo um golpe, que por muito pouco, não cega a visão do seu lindo olho esquerdo, de um azul magnífico.

O corte foi profundo, sendo necessárias muitas sessões de tratamento e terapias.

Como o agressor era homem importante, ficou dito pelo não dito. Afinal, ela era uma puta! Canalha covarde…

O outro, com quem estava na hora, auxiliou na medida do possível, mas quando viu que as marcas eram profundas, e seu belo rosto demorando a desinchar, desistiu de sua amante. Afinal, ela era uma puta! Canalha covarde…

E seguiram a vida. A prima passou a cuidar dela. Madá por sua vez, lembrando dos tempos de roça, ocupou-se dos afazeres do apartamento onde morava com a prima. Esta, esperta, muito ladina, pegou querência com um senhor de idade bem avançada. E segundo Madalena, este gentil e abastado senhor, antes de morrer, deixou uma bela soma em dinheiro para a prima.

Com tais recursos, a prima montou aquela e mais três casas de amores pagos destinada a senhores da alta sociedade interiorana paulista.

E quando melhorou um pouco os machucados causados pelo corte feito com o vidro, até tentou voltar a trabalhar na noite, mas sentia-se estranha, feia, sem coragem de encarar um homem de frente.

Segundo ela, até aquela noite!

Ela simplesmente abriu o coração, como se fossemos velhos amigos. Coisas da noite! 🌙

Chorou, riu, me namorou, e por fim, fomos nos banhar. Já passava e muito da meia noite.

Eu estava morto de fome, ela prontificou-se em buscar um lanche bem gostoso, e uma coca-cola.

Disse que iria para o bar esperar pela refeição, afinal, meu companheiro da noitada, poderia estar me esperando.

Madá tranquilizou-me, dizendo que o doutor, frequentador assíduo desse a abertura da casa a alguns meses, quando ia até o local, ficava até o raiar do dia.

Antes de sair enrolada em uma toalha, me deu um tremendo amasso, e pediu para eu aguardar ali mesmo.

Assim fiz.

Dei uma arrumada mais ou menos no lençol e me deitei enquanto aguardava.

Foi o tempo de um cigarro, quando ouço a porta se abrir.

Para minha surpresa, quem entrou foi a dona do quarto.

Ela me vendo peladão em cima da sua cama, arregalou os olhos, tragou o cigarro e riu feito uma Pombagira:

-Ah peão...tu não sabes homem… que vontade de me atirar por cima de ti!!!

E riu toda debochada, e ao se aproximar, me olhou de forma não safada, mas com um semblante de admiração.

Sendo direta no assunto, me agradeceu por ter feito o que fiz com sua prima.

Mais nada me disse, só abaixou-se até onde eu estava, e sem pedir licença ou permissão, beijou minha boca com muito carinho.

Sabe meus amigos e amigas, são momentos como aquele que guardamos pelo resto da vida, em local muito especial em nossas memórias!

E o resto da madrugada, fui tratado igual um rei no local.

Minha linda Madalena, Madá, me levou um lanche especial, e logo que terminei a refeição, nos amamos com muita vontade.

Fui acordado por Madá às 7:00hs da manhã. O doutor estava tomando um café, e ao me ver chegando, ficou todo feliz, fazendo graça e dizendo para eu levar o Véio até lá. Prometi que voltaria. E voltamos!!!

Antes de partirmos, a Madalena me chamou em um canto e me deu o maior amasso. Eu retribuí seus carinhos dando muitos beijos em sua cicatriz.

Ela ria e falava que ficaria com saudade!

A única despesa que foi cobrada do doutor boiadeiro foi a festinha com as duas muchachas, pois o que consumimos, nada foi somado à nossa conta.

Saímos do local, passava das 8:30hs, e fomos direto à fazenda olhar os bois magros do doutor.

Durante o trajeto, ele me perguntou como era a tal de Madalena na cama, pois achava ela gostosa demais, mas nunca teve coragem de pagar para comer uma puta com uma baita cicatriz no rosto, mesmo sendo bonita e gostosa. Afinal de contas, ela era uma puta! Doutor cuzão...

Deu certo, gado bom, negócio fechado, fui voltando para a fazenda, mas com promessa de voltar outra hora para acompanhá-lo em visita ao casarão dos prazeres, recheados de gaúchas.

Cheguei na fazenda, era por volta das 15:00 hs.

Quando cheguei na sede, estacionei na frente da escadaria do alpendre, já esperando ver o Véio cuspindo marimbondos por conta do serviço mal feito na fazenda do Mato Grosso.

Mas para minha grata surpresa, quando o Véio apareceu, não tinha nem cachimbo ou cabo de revólver aparecendo.

Só se via sorrisos e o lustro das botas do homem.

Quando cheguei e cumprimentei, este muito do sacana, me chamou para um café em seu velho escritório. Gritou a empregada da casa, que chegava sempre ligeira, igual um raio, pediu o bule e duas xícaras, pois precisava falar comigo um assunto muito sério, no seu gabinete!

Assim que nos acomodamos, pegamos um café cada um, a empregada saiu e fechou a porta, o Véio pitando um cigarrão de palha e eu meu Marlboro, fomos à reunião com assuntos de Estado:

-Ou Beto, carai… tô sabendo da noitada que ocêis teve onti… divia di tê ido mais ocê… mai tava aziado, virado no satanais… óh, vamo fazê assim… eu já falei co amigo lá de Marília, disse que ia levá o dinheiro dos boi na capanga pra ele, e nas discurpa de oiá mai uns boi...se tá intendenu eu né Beto!

Eu sorri, olhei para aquela cara de puta que só ele fazia quando queria, e apelei:

-Mais a muié sabe que o senhor vai pra olhar uns bois e umas potrancas gaúchas também...o senhor pediu permissão a ela pra ir?

Como todas as outras vezes, ouvi a pesada gaveta de sua escrivaninha se abrir, e de dentro, ele retirar o 38 e apontar pra mim, para na sequência dar um risadão daqueles de fazer voar morcegos e maritacas do forro da casa!!

Véio tranqueira, safado!!!! ❤

E proseamos até a boca da noite. No outro dia, às 4:40 da manhã fomos para a fazenda do Mato Grosso, com nossas bolsas de viagem, revólveres carregados, e a capanga cheia de dinheiro para pagar pelos bois e pelas potras!!!

Resolvemos as pendências da fazenda do Mato Grosso, mandei o sujeito embora, e depois de correr invernada com a peonada, voltei para a sede. Almocei tarde, passava das 13:00hs. Era quinta-feira, e o Véio estava de malinagem, parecendo moleque!

Deleguei mais umas ordens, disse que na outra semana estaria de volta, quando pegamos a rodagem, passava das 16:00hs.

Quando atravessamos o Rio Paraná, entrando em terras paulistas, o Véio muito do safado, mandou eu sentar o pé, que Marília ficava longe e queria chegar antes da meia noite no lugar.

Sei que ele e o tal Doutor Boiadeiro de bucetas fecharam aquele lugar até o domingo. Isso mesmo, fecharam e garantiram exclusividade para nós três.

Uma hora eu conto como foi aquela quinta, sexta, sábado e domingo. Dias de churrasco, chopp geladinho, e muita, mas muuuita buceta! 😀😀😀😈🔥

Me acabei nas ancas da Madá. Também fiz amor com a dona do lugar e mais duas meninas selecionadas e aprovadas pela Madalena.

A moça que havia desfeito da Madá na noite anterior, já não estava mais trabalhando no local.

Quem nos recepcionou toda linda, com uma roupa de festa, foi a Madá. Estava linda. O Véio adorou a moça, e a elogiou muito. Depois, no decorrer daqueles dias, o Véio falou que se fosse do conhecimento dele aquela agressão sofrida por ela, teria cuidado da situação. Homem que é homem não precisa fazer covardia com mulher!

Ele foi o único que não tirou sarro ou fez comentários maldosos sobre a cicatriz da Madalena. Ao contrário, achou ela uma delícia de mulher. E que corpo meu povo...que rosto lindo e que corpo tinha a Madalena!

Sei que a Madalena, ou simplesmente Madá, era linda. E aquela cicatriz, era um charme a mais naquela bela fêmea!

Eita tempo Véio…

🐂🐎

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Comentários

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poxa muito bom uma narrativa envolvente quye prende a atenao ate o final da historia show

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Muito obrigado meu compadre. Mas se gosta de uns causos sem muita sacanagem, procura que tenho umas passagens na minha vida cheias de emoções!

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Poxa amigo, conta como foram aqueles dias quinta, sexta, sábado e domingo ????

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Caríssima Garota Oculta, muitíssimo obrigado por sua visita em meu rancho. Muito me honra receber um comentário de pessoa tão especial! Sim, não é fácil convivemos dentro dos "ditos padrões", que a dita "sociedade" nos impõe. Para mulheres, sei que a cobrança é infinitamente maior. Cresci em um meio onde homens eram homens, tinha que ser valente e destemido, mas por exemplo, apesar dos pesares, nunca vi meu pai ou tio destratarem suas companheiras. Pelo contrário, minha mãezinha era uma conselheira do meu pai, assim como minha querida tia, fora para meu tio, mais que uma parceira de vida. Cicatrizes, visíveis ou não, causas físicas ou não...ambas terríveis, e só quem as carrega, sabe! Você, driblou seus "traumas", e com os limões (melões) que a vida lhe deu, fizeste uma bela limonada. E essa é a "sporca" da nossa vida... Cheias de altos e baixos...cabe a nós, termos a capacidade de bos reerguermos, ou nao..!

Beijos, e mais uma vez, grato por sua visita e comentário. 😘🌹

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Que lindo relato, cowboy! Não interessa a profissão que a mulher desempenhe. Se é uma poderosa advogada, ou se é uma prostituta, a autoestima faz parte da construção de sua personalidade. É inato. Toda mulher precisa de elogio. Precisa sentir-se desejada. A autocrítica é feroz conosco, e ter uma cicatriz aparente ou até mesmo oculta é uma tortura que não são todos os homens capazes de ter a sensibilidade de compreender, e mais, saber o que fazer para driblar. Nada comparável a uma cicatriz, mas eu mesma tive na minha formação quando uma jovem mulher problemas graves de autoestima com meus seios (você leu meus relatos em que descrevi isso), que tornaram-se um orgulho depois que alguns homens souberam valorizá-los como eles são. Cheguei a pensar em cirurgia, e hoje virou um motivo de risos internos. Muita sorte da Madá ter cruzado seu caminho!

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Malokero, bom dia meu amigo! Mais uma vez sou grato por suas visitas em meus causos. Sei que muitos que lêem e apreciam minhas histórias de vida, o fazem com alegria, curiosidade, e são solidários companheiros em meus saudosismos. Tento, caro amigo, transmitir em palavras alguns detalhes que me marcaram à época. Nem sempre consigo, mas isso é por conta de minhas limitações, hora físicas, hora falta de conhecimentos em nossa língua portuguesa. E assim vou tentando escrever de um jeito meio tosco e safado, mas com verdade e sentimento. Sinta-se sempre à vontade para visitar o rancho do Véio aqui no cdc. Nem precisa bater palmas é só empurrar a porteira e ir se achegando... não tem cachorro não... E para os amigos, nunca falta um café fresco no bule, um bom cigarrão de palha e uns causos de atravessar madrugada!!!

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Betao confesso que,depois que conheci seus contos quase nao leio outros. Voce transmite:emoçoes e sensações que ao ler o conto parece que eu mesmo as vivi parabens pelo conto e obrigado por transmitir um pouco de suas biscateaçoes sou teu fã cara

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Agradecido mais uma vez por sua visita, misteriosa e encantadora moça Pantera. Em tais estabelecimentos de diversões para adulto, creio eu, me encantavam as alvas, por ter sido uma destas características à me iniciar em trabalhos de noites em virilhas de moças. Porém, muitas foram, das mais diversas características. Sempre belas e gentis. Sinta-se sempre bem vinda ao rancho do velho peão, aquo no cdc. Um beijo bem encostado! 😘💕🌹

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Beto vc como sempre um romântico, eu viajo nos seus contos, consigo imaginar cena por cena, tão bem detalhados que parece que estou assistindo um filme, e essa atração por mulheres loiras de pele branquinha, me deixa lisonjeada e excitada, obrigada pela citação que fez a mim no conto, e com certesa eu fosse dessa epoca também teriamos muitas noites de sexo ardende, beijos da sua pantera

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N1, de fato, eu sou um homem que não me enquadro nos tais "padrões" dos dias atuais!! Um abraço, e muitíssimo obrigado pela visita e pelo comentário!✌👍

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Jasmim e Mario, grato pela visita... Hipocrisias...cinismos e cretinices! Bem isso! Bjos a abraços-!!🌹💓😘

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Excelente conto me fez pensar sobre um outro Brasil não tão urbano e tb não tão politicamente correto

Algo que está se tornando uma ditadura .

Parabéns pelo conto

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Interessante e educador este conto, relatando o comportamento e atitudes dos diferentes niveis da nossa sociedade, cínica e cretina.

Erotismo voluptoso e devassador que só os grandes mestres da arte sabem promover e proporcionar.

Adoramos

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