Um Amor em Nova York - Parte III

Categoria: Homossexual
Contém 1893 palavras
Data: 12/04/2021 17:11:44

Chegando a casa de John, tudo que eu queria era tomar um banho quente e tirar aquela sujeira do meu corpo. Quando finalmente a adrenalina baixou, pudemos olhar um pro outro e ver seu próprio estado. Eu estava coberto de poeira e sangue das pessoas que se jogaram da Torre Norte. Não mencionei a vocês mas na pressa pra sair do prédio, eu acabei atropelando corpos de pessoas espatifadas que se pularam do WTC. O cenário de horror se misturava com a necessidade de se limpar daquilo.

-- Preciso de um banho!

-- O banheiro é logo ali -- Disse John com um olhar vazio

-- Você tá legal ?

-- Não.. mas vou ficar. Pode ir tomar seu banjo cara, tem toalhas no guarda roupa e roupas minhas que você pode vestir.

-- Eu não sei nem como te agradecer, o que você tá fazendo por mim...

-- Você salvou minha vida lá, então é o mínimo que eu posso retribuir

-- Eu ? Salvei sua vida ?

-- É! Se não fosse sua rápida decisão de sair do prédio imediatamente após aquela explosão, provavelmente eu ainda estaria lá tentando entender o que estava acontecendo e teria morrido quando a torre colapsou.

-- Mas eu não fiz nada, é que brasileiro tem esse costume de não ficar pra ver quando algo ruim acontece. Na verdade 'quase' todos -- Disse eu soltando um sorriso meio desconcertado.

-- Bem... isso salvou minha vida e de todas aquelas pessoas

-- Que bom que você está bem, quer dizer, que todos estão bem.

Falei isso e rapidamente me dirigi ao banheiro e nem esperei pra ver a reação dele. Ao ligar o chuveiro, pareceu que realmente a ficha tinha caído. A água suja de poeira e sangue se misturava as minhas lágrimas de uma profunda dor. Chorava inconsoladamente enquanto a água do chuveiro me lavava tanto de fora quanto de dentro. Passei o sabonete em mim umas 3 vezes pra tirar qualquer resquício daquele dia no corpo. Acho que fiquei quase 1h no banho e só me dei conta quando John tocou na porta perguntando se estava bem.

-- Hey cara! Tá tudo bem aí ?

-- Me desculpe, eu já estou saindo.

Saí do banheiro morrendo de vergonha por ter demorado esse tempo todo.

-- Desculpe eu não...

-- Sem problemas, o que nós dois passamos hoje, poderíamos ficar a noite toda em baixo do chuveiro que mesmo assim não se apagaria. Acho que estamos marcados pra vida toda após o que aconteceu.

-- Eu só quero comer algo e tentar dormir, se você não se importa

-- Lógico que não; bem vai se vestir, agora eu vou tomar banho pra também tentar tirar essa inchaca do corpo.

Entrei no quarto de John e peguei algumas roupas dele. É estranho falar isso com naturalidade, já que eu estava na casa de um desconhecido, de um estranho; mas o que eu poderia fazer ? A cidade acaba de ser atacada e estava um caos lá fora e ele foi a única pessoa que me ofereceu ajuda. Não poderia desperdiçar esse gesto.

Ao vestir roupa e me arrumar, deixei o quarto de John pra ele também se trocar. Fui até a sala olhar pela janela a fumaça que ainda saia do lugar onde estava as torres. O apartamento de John tinha vista pra ponte do Brooklyn e os prédios da Ilha de Manhattan. Mas só havia fumaça encobrindo tudo. Era tão triste e desolador ver aquela cidade daquele jeito.

-- Droga esqueci de tirar a toalha molhada da cama! Tenho que ir rápido antes que ele saía do banho.

Quando chego no quarto de John e abro a porta num impulso, me deparo com ele pelado exibindo sua bunda extremamente branca e com alguns pelinhos.

-- Perdão! Eu não sabia que estava aqui! -- Disse em pânico misturado com vergonha

-- Relaxa cara, nunca viu uma bunda não ??

-- Bom, já... mas fico constrangido. Acho que você deve estar muito desconfortável com isso.

-- Que nada, não me importo com nudez. Vou até me virar pra você me ver por completo

Nisso, todo sem cerimônias, John se virou e exibiu seu pênis na minha frente.

-- É... melhor se vestir né. -- Disse vermelho de vergonha

-- Você não gostou né ?

-- É que você praticamente é um estranho e está nu na minha frente sem pudor algum.

-- É que não tenho maldade na nudez. Mas se isso te incomoda, vou me vestir

-- Tudo bem, desculpa o incômodo

Nossa! Que americano doido. O mundo quase acabando e ele fazendo strip bem na minha frente. Ou será que eu que sou careta ? No começo dos anos 2000 era normal haver top less, praias de nudismo na Europa, mas isso nos Estados Unidos era novidade pra mim.

-- Juan me desculpa por aquilo no quarto, não estou acostumado com esse choque cultural e essas diferenças. Pra mim sempre foi normal ficar pelado sem constrangimento, mas entendo que pra você que é alguém de fora, foi muito constrangedor.

-- Tudo bem John... é que... Espera! Agora que percebi; durante esse tempo todo estamos conversando em português. Mas você não é americano ?

-- kkkk é sou sim, mas como trabalhei 6 anos em uma firma brasileira no 73° andar da Torre Norte no WTC, acabei aprendendo a falar português quase como um brasileiro.

-- Que louco né kkk

-- É

-- John tenho que ligar pros meus pais dizendo que estou bem. Você tem telefone ?

-- Ali em cima da mesa

-- Posso usar ?

-- Claro! Fica a vontade

-- Obrigado

*Ligação*

-- Alô mãe ? Sim mãe foi horrível! -- Disse chorando

-- Eu estava na primeira torre que foi atingida, senti o impacto do avião e o desespero. Foi um milagre eu ter sobrevivido

-- Eu sei que você tá apavorada mãe, mas eu to bem eu juro.

-- Meu hotel foi destruído pela queda das torres. Estou na casa de um 'amigo'

-- Não tem como eu voltar dona Helena, os voos estão paralisados por tempo indeterminado

-- Tudo bem... tenho que desligar agora, porque o telefone não é meu ok

-- Te amo!

-- Beijo.

3 SEMANAS DEPOIS DOS ATAQUES

-- John eu ainda não sei como me deixou ficar aqui esse tempo todo.

-- O que eu poderia fazer ? Te colocar pra fora de minha casa ? Não faço isso nunca né -- Disse ele rindo

-- Mas eu, um estranho que você mal conheceu em meio a um ataque terrorista, já me tornei quase hóspede da sua casa

-- E pode ficar quanto tempo quiser, faço gosto de você aqui

-- Você não existe cara! Você é demais!

-- E você é o brasileiro mais gente boa que eu já vi. Se bem que com esse nome tem cara de ser descendente de espanhóis

-- Meu pai é do Chile e minha mãe é brasileira

-- Ah sim!

-- Cara vamos dar uma volta no Central Park ?

-- Tem certeza ? Não tinha fechado lá por ameaça de bomba ?

-- Isso foi nos primeiros dias pós atentado, já faz 3 semanas agora

-- Tudo bem, se você insiste kkk

-- Se arruma aí que eu só vou terminar uma coisa rápida

Fomos para o Central Park, era por volta de umas 2:50 PM e o dia estava lindo. O céu que passou uns bons dias cinza por conta da poeira e fumaça, agora se encontrava azul e bem limpo. O sol brilhava intensamente.

-- Então esse é o famoso lago do Central Park ?

-- Gostou ?

-- É mais lindo pessoalmente do que nos filmes

-- Quer alguma coisa ? Um sorvete, um algodão doce ?

-- Tá me tratando como criança é cara ? -- Disse eu rindo junto com ele

-- Talvez. Porque pra 22 anos você tá bem novinho hahah

-- Então é assim kkkkk -- Disse fazendo cócegas nele

-- Ah assim não vale! kkkkk

De repente ficamos de frente um pro outro e nossos olhares se cruzaram. Ambos estavam sorrindo e se encarando, até que...

Me entreguei aquele momento e o beijei, achei que iria haver uma grande desavença da parte dele, mas pra minha surpresa ele também correspondeu de uma forma que não podia imaginar. Foi mágico.... o gosto da boca dele, o perfume, o cheiro suave... Nos beijamos de uma forma profunda de duas pessoas se completando.

-- John... eu...

[sussurrando] -- Xii, não diz nada. Apenas me beija desse jeito doce que você tem.

-- Você não está bravo ?

-- Bravo ? Como poderia estar bravo com alguém demonstrando carinho por mim

-- Bom, não sei, mas em geral os homens não gostam kkk

-- Gostam sim, eles fingem que não, mas no fundo adoram o contato com outros homens

-- Então você não está chateado ?

-- Lógico que não. Aliás pra te provar isso...

John me beijou de um jeito tão sexy e irresistível que eu simplesmente o agarrei e me contorci de tesão ao receber seus beijos suaves pelo meu pescoço e boca.

-- Desde o primeiro dia que te vi naquela sala, senti algo por você que não soube explicar. A situação em que nós passamos me fez esquecer isso por um tempo, mas não aguento mais. Juan, eu quero muito namorar com você

-- Namorar ? Você é gay ?

-- O que isso importa ? Se sou gay ou hetero ? O que vale é meu coração, o que estou sentindo. E nesse momento meu coração pulsa de vontade amar você, de beijar você, de fazer amor com você.

-- John tudo está muito rápido

-- Pra que atrasar a felicidade ? Pra que esperar um tempo que pode nunca vim ? Quase morremos naquele lugar, a vida é curta demais pra viver esperando.

-- Sabe de uma coisa ?

-- Diga!?

-- Você tem razão, o tempo a gente faz agora. É claro que eu aceito namorar com você meu amor!

-- Juan eu tô completamente apaixonado por você! Meu amor, EU TE AMOOOOOO!

-- Não grita kkk as pessoas tão olhando

-- Que se dane, eu quero mais é que vejam nossa felicidade

-- Essa cidade parece lidar bem com a sexualidade/LGBTs

-- Sim, aqui é uma cidade mais liberal e tolerante

-- Vamos pra casa ?

-- Vem, quero te mostrar uma coisa...

Chegamos em casa e já fomos diretamente pro quarto, tiramos a roupa e ficamos só de cueca. Nos enroscávamos como duas serpentes transbordando paixão ardente, eu o beijava tão intensamente que quase tive um orgasmo espontâneo. Cherei a bunda de John por cima da cueca e o cheiro era um dos melhores de toda minha vida. Enfiei minha face no seu traseiro, John dizia sacanagens das piores até as melhores possíveis. Depois tiramos a cueca nós dois, e John já foi chupando meu cuzinho cabeludo sem cerimônias. Sua língua parecia uma metralhadora dentro do meu ânus, eu gemia e me contorcia de prazer. John enfiou um, dois e até três dedos no meu rabo. Eu me sentia uma putinha nas mãos daquele homem, depois fizemos um 69 em que eu mamava seu pau e ele o meu. Ele se virou e abriu o rabo peludo pra mim e me fez lamber seu ânus. Praticamente ele forçou minha cara pra dentro da sua bunda suada e azedinha. Mas não era ruim não, sabe aquele azedo gostoso ? Era tipo isso, era um cuzinho suadinho com alguns pelinhos. Me acabei de tanto lamber. Depois ele passou lubrificante e eu fui arrombado de quatro e de ladinho por ele. Nós fudiamos de todo jeito, finalmente terminou numa cavalgada onde ele gozou dentro do meu cuzinho.

-- AAAAAAHHHH!!!

-- Aí meu cu! Aí

-- Toma! FUCK YOU BITCH!

-- Aí que delícia! Oh!

-- Gostou amor ?

-- John não sei se sabe, mas eu era virgem antes disso kkkk

-- Então foi sua primeira vez ? Não brinca! :O

-- Foi, e foi a melhor.

-- Vem, vamos pro banho que você me conta melhor.

CONTINUA.

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