Refeito de minhas reflexões acerca de minhas memórias, e atendendo a um pedido especial de um bom amigo, o Dr Wagner, ou melhor, Dr. Pennafiel,e do amigo Juvêncio Bezerra (Juju), lá dos recônditos confins do Norte Mato Grossense, e outro, da capital Sul Mato Grossense, irei relatar uma de minhas muitas aventuras com rabos de saia.
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É do conhecimento dos que acompanham meus causos, que fui um grande filho da puta no quesito putanhagem e biscateações.
Tive um sem tanto de namoricos em minha época de juventude.
Em outros causos, contei do envolvimento que tive com uma moça morena de ancas largas igual uma égua quarto-de-milha, e seios dignos de uma vaca leiteira p.o. registrada em tais associações.
Estive em viagem de campanha levando uma boiada de Bataguassu para Três Lagoas, coisa rápida, uma semana de marchas.
Quando retornamos à nossa fazenda, senti aquela agonia que sempre me consumia quando passava quase 10 dias sem sentir o cheiro e o sabor de uma bela fêmea. Os últimos dias de marcha foram de sofrimento.
Acordava com o cacete duro igual uma pedra, tenso, pesado no interior da zorba, e sempre melado, causadas por minhas poluções noturnas.
Era uma agonia ter que andar montado num lombo de cavalo com o cacete duro. Ainda mais quando a ferramenta em questão é bem dotada em proporções de medidas. Comprimento e largura circunferencial!
Dormir e acordar pensando em bucetinhas, rabões carnudos, cuzinho apertados, seios macios e coxas grossas.
Sei que alguns dependentes químicos, quando internados ou reclusos por algum motivo, jurídico ou não, sofrem da abstinência. Sentem falta das químicas entorpecentes de drogas lícitas ou ilícitas.
Eu sentia a tal abstinência, mas era por conta de mulher, buceta…
Neste penar solitário, nem a punheta me aliviava as tensões. Estas, manipuladas e ministradas com habilidade de quem muito se masturbou. Mas nem assim. Aquela semana era de cio.
Quando chegamos em casa, desembarcamos a tropa e nossas tralhas,
minha cabeça, a de baixo, só pensava em sexo, trepada, fodas.
Entrei pela porta da cozinha e encontrei minha amada mãezinha terminando de refogar numa panela grande de ferro, couve com toucinho picado e frito. Um arroz bem soltinho com cenoura ralada, uma bacia grande, cheia de salada de tomates com almeirão, rúcula e alface. Tudo temperado com sal boiadeiro branco, pimenta do reino e limão cravo.
Aquele feijão gordo com linguiças, caldo bem grosso, e para completar o banquete caipira, uma leitoa gorda que estava terminando de estralar o couro em pururuca no forno de barro do terreiro. Os cheiros eram de levantar defunto da catatumba.
Por ser uma empreitada relativamente curta, estávamos no período das águas do fim de ano, mas a mãezinha sabia que chegaríamos no prazo estipulado por meu velho e amado pai.
Pedi a bênção de minha mãe, abracei minhas pequenas irmãs, e fui retribuído com o mesmo amor e carinhos de sempre. Mas, como de costume, minha irmã mais nova, levantou-se de onde estava, parou na minha frente, aquele pingo de gente, cruzou os bracinhos, balançou sua cabecinha loira com duas trancinhas feitas, bateu os pezinhos no chão e me intimou:
-Posso saber quando vou ganhar os docinhos do Tato? (Assim me chamava a pequena, e só ela)
Era uma formiguinha albina para doces, e eu estava em débito com ela. Havia prometido levar balas e tudo mais para as duas antes de viajar com meu pai. Só que havia me esquecido. Às vezes isso acontecia, o que causava o maior Deus nos acuda por parte da minha pequena e encimada irmãzinha.
Como era quinta-feira, prometi que no outro dia iria para a cidade e traria os tais doces e balas para ambas.
Foi motivo de alegria para as pequenas, que saltaram em mim, me enchendo de carinhos, fazendo minha mãe tecer um comentário:
-Como são essas duas, não! Quer dizer que se não fosse trazer doces, as duas doninhas ficariam brabas com o irmão?
Todos nós caímos na risada, por conta da cara que as duas lombriguentas fizeram.
Ainda era cedo, mas eu estava cansado, precisando de um banho. Tirar as poeiras do Mato Grosso dos meus cabelos.
Tirei minhas roupas encardidas no alpendre dos fundos, pendurei meu chapéu carandá pelo barbicacho no seu prego, fixado em um dos muitos esteios de aroeira antiga, que sustentavam todo telhado do entorno da casa.
Me enrolei em uma toalha, passei pela cozinha novamente, peguei umas bananas-maçãs no cacho pendurado perto do fogão à lenha em um gancho comprido em vergalhão grosso, e fui comendo até chegar ao meu quarto no fim do corredor da antiga casa da nossa fazenda.
Minha mãe ficava brava comigo em tais ocasiões, quando eu pisava com meus nada delicados pés descalços e suados no piso em vermelhão, encerado e lustrado com cera parquetina em palha de aço, e quando ficava rastro, já vinha xingamento:
-Oh meu filho, tenha dó né... custava calçar as chinelas antes de entrar pela casa deixando o chão todo marcado com esse pezão sujo...
Parece que estou vendo minha mãe com uma mão na cintura, a outra com uma colher de pau pesada apontando pra mim. Quanta saudade!
Entrei no meu quarto, acabei de comer aquelas bananas docinhas, atirei as cascas pela janela, peguei um calção, camisa e uma zorba. Fui banhar.
Demorei no banho, fiz a barba, dei uma atenção especial aos meus cabelos, que estavam ensebados. O caldo que escorria com o shampoo era vermelho.
Fiquei uma hora me ajeitando, até pensei em bater aquela punheta caprichada, mas queria guardar minha munição para o outro dia! Pensei comigo : -coitada de quem eu pegar de cata-cavaco!!!
Sai do banho todo cheiroso, encontrei meu pai na porta de seu quarto se preparando para tomar banho. Ele me deu uma piscada e pediu para eu descansar, que logo estaria comigo.
Cheguei na cozinha, devia ser umas 10:00hs, e fui direto na panela das couves, queria roubar um pouco. Logo veio um cutucão nas minhas costelas. Minha mãe odiava que assaltassem a comida antes da hora.
Sai no alpendre, pendurei minha toalha no varal, peguei minha carteira de cigarros que havia deixado em cima de uma mesa, perto do tanque de lavar roupas. Liguei o rádio e sintonizei uma música gostosa de ouvir, pedi um café a minha irmã do meio, e assim que ela me trouxe, fui espojar o espinhaço, não no chão, mas na rede.
Eu tinha uma rede vermelha, bem grande, ou como dizem lá pras bandas do nordeste, de quatro mocotós (de casal). Me deitei e com um impulso de pés, embalei as cordas da rede, que rangiam manhosas, e em certas horas, tinham efeito calmante, levando ao melhor dos sonos em milhares de madornas tiradas por mim, nos muitos momentos de descanso naquele lugar especial de minhas lembranças.
Matei o café forte, bem feito por minha mãe, acendi um Marlboro e fiquei maquinando alguma coisa para o outro dia. Eu precisava meter a rola em alguma safada.
Fiquei uma meia hora naquele ócio gostoso, olhando a cavalhada pastando ali perto, vez por outra um boi descia beirando a cerca, os bentevis faziam algazarra na velha 7 Copas, as rolinhas caboclas com aquele cantar preguiçoso em horas de sol à pino, minavam minha coragem e a de qualquer vivente. 😂
Logo ouvi o vozeirão do meu pai, que corria atrás das minhas irmãs em volta da mesa, e quando as alcançava, mordia suas barrigas e fazia cócegas com seu bigodão. As pequenas gritavam em desespero, e minha mãe ria a não poder mais daquelas cenas. Cenas que guardo em um lugar muito especial em minhas memórias e coração, e vez por outra, compartilho com os amigos e amigas leitores dos meus causos.
Assim que terminou sua sessão de molecagens com minhas irmãs, meu velho chegou onde eu estava deitado, carregando a garrafa de café e uma caneca nas mãos. Colocou mais uma dose do preto pra mim, outra para ele e me cerrou um cigarro. Meu pai sentou-se na mureta do alpendre, e ficou olhando para os confins dos horizontes sul e oeste.
A convite de minha mãe, que o fez assim que chegamos com a tropa no terreiro da fazenda, minha mãe havia convidado o Miguelito e o Simão para o almoço. Eles não fariam aquela desfeita com minha mãe. O Simão era cozinheiro dos bons, mas reconhecia os talentos de minha mãe nos temperos preparados para os de comer.
Meu velho cantarolava junto com o rádio um modão, soltava fumaça pelo nariz, deixando seu bigode todo esfumaçado. Eu achava muita graça naquilo, e ele sempre fazia para tirar algum sorriso da minha boca. Ele sorria pigarreando e dava um tapa no meu pé. Que saudade!
Meu pai havia ajustado para a empreitada da semana, três peões de Presidente Venceslau, e estes já deveriam estar em suas casas. Mas o Simão estava arranchado em nossa fazenda naquele mês, ajudando nas lidas. Era cozinheiro, mas trabalhava bem no curral para lidar com a vacinação e a marcação. Bom cavaleiro! O Miguelito, desse nem preciso dizer que era de casa.
Logo chegaram os dois. O Miguelito com aquela carinha de sempre, risonho e todo serelepe por conta do almoço especial no meio de semana. O Simão vinha fumando um cigarro de palha igual uma vela de promessa, de tão grande e grosso, e trazia nas mãos uma garrafa cheia com seus preparados com todo tipo de pimentas. Juro a vocês que salivo, só em me recordar do cheiro e do sabor daquilo.
Pediram licença e foram se achegando. Minhas irmãs já correram para abraçar o índio Miguel, que parecia mais uma criança. Minha irmã mais nova não era de fazer desfeita ao Simão, mas ela tinha medo dele por causa do tamanho. Era herança genética do seu pai, o velho Zico.
O Simão achava graça daquilo. Minha irmãzinha estendia sua mãozinha, que perto da mão do homem, parecia um mosquito. Cumprimentava e ia se afastando devagar, olhando pro alto e rindo sem graça. Mas era só nos comprimentos de chegada. Depois perdia a cisma, e até se pendurava nos braços do Simão, que pareciam dois galhos de tão grossos.
Vimos quando a mãe foi apressada buscar a leitoa no forno de barro, e passar com aquela maravilha soltando fumaça. Dava para ouvir os couros estalando. Aquilo atiçou ainda mais a nossa fome!
Ficamos proseando um pouco mais sobre as marchas, sobre bois e tropas, até que minha mãe aparece na porta da cozinha e avisa:
-Tá pronta a bóia meu povo!
Meu pai já mandou nossos amigos entrar e ir forrar os buchos. O Miguelito e o Simão lavaram as mãos no tanque de lavar roupas, deixaram os chapéus em um canto, depois eu e meu pai lavamos nossas mãos.
O Miguelito foi o primeiro a entrar pedindo licença, seguido do Simão, que entregou a garrafa de pimentas à minha mãe com toda a educação e respeito que ele possuía. Herança de seu pai, o velho Zico.
Minhas irmãs trouxeram pratos para as visitas e estas foram se servir no fogão à lenha. Era assim lá em casa. Ninguém servia ninguém, a coisa era farturenta, graças a Deus, mas sem frescuras e rodeios.
O Miguelito fazia uma serra no prato, mas era magro de um jeito, que carecia de ser estudado por endocrinologistas. O Simão era mais contido, mas voltava às panelas umas tantas vezes para repetir.
Meu pai estava fatiando a leitoa, que ao enfiar a faca afiada entre as carnes, o couro estalava, trincando, tamanha a crocância do assado!
Serviu a todos, que se espalharam pela mesa, foi um silêncio absurdo naquele momento. Minha mãe buscou umas cervejas bem geladas que estavam a muitos dias na geladeira, e aí a coisa ficou boa.
Aquela bela refeição foi acompanhada por limões espremidos por cima da carne de leitoa, as gotas da pimenta gostosa que o Simão havia levado, e as Antarcticas trincando de geladas para molhar a goela. Para minha mãe e as pequenas, nunca faltava tubaína vinda do bar do sr. Manoel português. Foi um almoço abençoado. Estávamos entre amigos. Mais que isso. Família!
E o que era bom, ficou ainda melhor. Fazia 15 minutos que estávamos comendo, ouvimos um ronco de motor diesel conhecido. Era meu amado tio e tia, que acabavam de chegar.
Outra festa. O Brancão não pode nos acompanhar naquela viagem, mas havia passado em nossa casa para saber se estava tudo bem com minha mãe e irmãs, e deixado combinado de ir almoçar na nossa chegada.
Minha tia chegou com outras tantas panelas, e doces, meu tio levou cervejas...foi uma festa!
Ficamos comendo e dando risada até às 13:00hs. Eu estava triste de tanto comer. Pedi licença e fui me deitar na minha rede favorita. Nem sei o que aconteceu depois. Acordei assustado com gritos que vinham de perto. Abri os olhos, olhei as horas, marcava pouco mais de 17:00hs.
Meus velhos heróis haviam levado uma mesa para debaixo da velha 7 Copas, e estavam jogando truco. Que alegria.
Meu tio gostava de jogar em parceria com o Miguelito. Pensem em um índio ladrão (blefador) no baralho. Meu pai e o Simão estavam firmes em suas manilhas, me acordando no 6 que gritaram, após a trucada do meu tio em cima do Simão.
Me levantei e fui olhar o tropel. Virei garçom do povo, indo toda hora buscar uma água gelada para o tereré, uma dose da amarelada do alambique, ou uma cervejinha para meu tio e Miguelito.
Era uma alegria a roda de truco!
Logo meu tio perdeu a queda, e eu entrei no lugar do Miguelito. Ganhamos! E logo o Miguelito entrou jogando com o Simão…
E assim ficamos até as 20:00hs. Quando meu pai sugeriu assar linguiça. E lá fui eu arrumar um canto e uns paus para assar os espetos.
E lá ficamos até depois da meia noite. Comendo linguiça bem assada, comendo o que restou da leitoa, salada…
Antes de ir embora, meu tio pediu para meu pai dar uma ajuda em um dos arrendamentos. Mas só no sábado, e no domingo ele faria um churrasco. Era para levar o Simão e o índio também.
Deixamos tudo combinado. Meu tio foi para sua fazenda, o Simão e o Miguel foram para o alojamento. Minha mãe e meu pai colocaram as pequenas, que dormiam nas redes, para dentro. E logo mais foram se deitar também.
Eu fiquei na rede, ouvindo rádio e pensando no que faria no outro dia. Seria sexta-feira, eu de folga… na cabeça só safadeza. E outra vez o cacete pulsou furioso dentro da zorba. Mas aguentei as pontas, estava cansado de bater punheta, queria sentir o sabor de um caldo de buceta! Precisava urgentemente de uma mulher para acalmar meu fogo!
Fui me deitar em meu quarto, passava das 2:00hs. Foi bater na cama e apagar.
Acordei às 6:00hs da manhã. O cheiro do café cheiroso que minha mãe havia acabado de passar, me alcançava no fim do corredor, invadindo as frestas de todo lugar. Parece que fazia de propósito. Enquanto coava o café, ela abria a porta, e a corrente de ar incumbia-se de todo resto. Cheiro de café, amo!
Levantei disposto apesar de ter me deitado tarde. O cacetão estava escapando do calção, chapeleta toda melada, mas estava decidido, eu ia trepar igual um cavalo naquela sexta-feira.
Quando sai do banheiro, estava trajado em roupas de lida, precisava correr as cercas e olhar o sal dos cochos…
Antes de chegar na cozinha, ouvi o barulho da caminhonete do meu pai. Perguntei para minha mãe onde meu pai estava indo. Respondeu que estava indo levar o Simão até sua casa em Epitácio, o homem precisava pegar umas roupas, e meu pai, ia comprar não me lembro o que. Mas que voltariam de tarde.
Nem precisava mandar, mas como de costume, meu pai pediu para eu dar aquela conferida em tudo, junto do Miguelito.
Estava sem muito apetite, tomei um café magro e comi um pedaço de bolo de cenoura com chocolate que minha tia havia deixado. Umas 10 bolachas de pinga, um naco de pão com 5 fatias generosas de queijo frito, duas broas, pequenas, e arrematei com duas míseras bananas-maçã. Afinal, me encontrava estufado da comilança do dia anterior.
Pedi a bênção a minha mãezinha, e fui pro galpão de tralhas me encontrar com o índio Miguel. Quando fui chegando, o bugre estava com seu cavalo nos arreios, e outro no meu aguardo. Aquele era sacudido mesmo!
Depois dos comprimentos matinais, perguntei se ele havia tomado café, e o danado sorriu e mostrou o pacote de bolachas de pinga que minha mãe havia arrumado pra ele, que estava levando as delícias no bolso de sua baldrana.
Joguei minhas tralhas no lombo do Conde, um cavalo branco grande, mangalarga que meu pai havia comprado lá pras bandas de Araraquara. Era uma região de bons cavalos!
Peguei o laço, pois sempre havia algum boi precisando de creolina em suas mazelas.
Saímos em passo lento, passamos pelo mangueiro, saímos pela lateral e pegamos rumo ao rio. Fomos proseando sobre coisas da vida. O Miguel sempre contava suas aventuras com meu avô, pai e tio em andanças pelo velho Mato Grosso, Goiás e outras paragens.
Meia hora depois, estávamos do outro lado do rio campeando uma boiada mais erada. Conferimos cada mourão de cerca e os cinco fios de arame liso que cercavam as invernadas. Reviramos o sal dos cochos, e só havia um boi mancando com uma bicheira no garrão traseiro.
Já o Miguelito ficava guapo, corria a mão em seu laço e nem dava tempo da gente pensar. O índio dava um apito (grito de boiadeiro), o boi não dava meio passo, e já se via pego pelo pescoço, berrando e corcoveando, preso e atado pelo cipó (laço) do velho e preciso Miguelito. Un buen amigo!!
Ficamos nessa lida até as 13:00hs. Eu e ele comemos as bolachas que minha mãe havia mandado em matula, e apertamos o passo para acabar logo com aquele serviço. Era sexta-feira, e eu estava tinindo de vontade de trepar!
Chegamos em casa depois de rodar a fazenda, passava das 14:00hs. Meu pai estava sem outro peão naqueles dias, por isso a coisa foi arrochada.
O Miguel foi tomar um banho, queria dormir um pouco, e eu fui me deitar na rede.
Estava cochilando após comer um pão com queijo, e só acordei quando meu pai chegou com o Simão.
Me avisaram que haviam passado na casa do tio, e ele havia peido para todos irmos pousar lá. Achei bom, mas avisei que só me veriam no outro dia.
Meu pai sorriu, olhou para o Simão e falou cutucando o companheiro: -não te falei que ele não ia hoje!
Meu pai só me pediu um favor. Levar o Simão até a fazenda do tio. Do contrário, o fusca ficaria pequeno para levar o povo todo! Acatei as ordens e disse que a hora que quisessem ir, eu estaria de prontidão.
E fiquei por ali na rede até quase às 17:00hs, quando meu pai me avisou que queria chegar um pouco mais cedo na casa do meu tio.
Pulei dos panos e fui me arrumar.
Tomei um banho caprichado, fiquei cheiroso, daquele modelo. Coloquei uma camisa preta com botões brancos, eu amava aquela camisa. Calça rancheira nova, bota preta, cinto e chapéu combinando com todo resto. Estava pronto para o ataque!!
Peguei um tanto de dinheiro, forrei a guaiaca, e fui aparecendo na sala. Nem preciso dizer a cena que minha irmã aprontou. Chorou e fez o maior bico do mundo. Estava inconsolável a pequena. Gastei uns bons 20 minutos acalmando a inocente, que sempre chorava enciumada quando me via todo arrumado!
Saímos da fazenda por volta das 18:30. O Simão ia comigo, meu pai, mãe e irmãs iam no fusca junto do Miguelito. O bugre ocupava tanto espaço quanto minhas irmãs. 😂
Chegamos na fazenda do meu tio beirando as 20:00hs. Quando desci para tomar a bênção dele e da tia, ele sorriu e me deu uma chave de braço, e apelou comigo, dizendo que eu estava arrumado demais só para dar umas voltas na praça. Pronto, outra crise de choro por parte da pequena, que desta vez foi socorrida pelo Miguelito, que era muito habilidoso com crianças.
Me despedi de todos e fui para minha caçada. Abri os botões da camisa, acendi um cigarro, liguei o rádio, coloquei o chapéu no banco e fui sentindo aquela sensação gostosa do antes de uma noitada de sexo. Meu estômago estava gelado. Aquela sensação de ansiedade. Como era gostoso sentir aquilo!
As opções da época eram muitas, mas deixei para pensar naquilo a hora que eu chegasse na vila.
Gastei uns 40 minutos, e quando estacionei perto da praça, vi aquele povaréu reunido em torno das lanchonetes. A sorveteria estava apinhada de pessoas. A noite estava quente, e o estabelecimento estava faturando.
Assim que desci e fui andando, já fui reconhecido e a festa foi gostosa. O João, meu amigo do açougue, estava meio alegre por conta das cervejas, e foi chegando gente e me cercando. Todos queriam saber das minhas andanças pelo Mato Grosso, e ansiavam por meus relatos e causos.
Já chegou em minha mão uma pequena dose de fernet, que matei de uma lapada, e aí liguei o motor de vez!
Avisei que estava indo dar um oi às meninas da sorveteria, e comprar meu hall's cereja. Passei pelas mesas e cadeiras, todas lotadas, e fui até o balcão. Minha morena e a Tica estavam igual lançadeira de tear. Correndo para todo lado, atendendo aos pedidos. Mas assim que me viu, minha amiga e jovem amante abriu um sorrisão dos mais lindos.
Me olhou de baixo a cima e falou chamando a Tica:
-Menina olhe aquilo ali...vestido todo de preto...sei não! Tá com cara que vai aprontar hoje esse Betão…
Fiz aquela cara de coitado, cachorro abandonado, e encostei no balcão. A morena largou tudo e veio me atender. Me olhou nos olhos e com aquela cara de malina me disse:
-Qual será a moça sortuda que vai cair nos teus encantos peão?
-Não sei minha gata, estou abandonado hoje!
-Larga mão de ser safado, quem não conhece que te compra Beto...
-Sabe moça, hoje eu to dando tiro em asa de marimbondo...to pegando fogo!
Falei me afastando um pouco do balcão, deixando à mostra a situação do meu cacete, que estava ficando enorme dentro da zorba. Isso só em olhar para a morena gostosa.
Ela sorriu safada, mordeu aquela boca carnuda e sugeriu uma coisa:
-Me pega a hora que eu for embora, vamos dar uma voltinha daquele jeito...o que você acha?
-Fechado moça...é melhor estar disposta, que hoje tô uma fera!!!!
Sem eu pedir, ela já pegou no balcão dois hall's cereja, me entregou e fez cara de tarada.
Paguei os drops, e fiquei olhando ela ir atender os clientes. A safada estava usando uma saia justa, na altura dos joelhos, deixando aquela anca toda desenhada por baixo dos panos.
Se eu triscasse no pau naquela hora, era capaz de gozar ali mesmo. Respirei fundo, depois comprimentei a Tica, e fui saindo devagar. Tirei meu chapéu da cabeça e coloquei na frente do volume do meu cacetão, que àquela altura, estava com a ponta meladinha do pré-gozo, e as bolas latejando de tão cheias e doloridas.
Sai na rua calçada, atravessei a rua e fui falar com a rapaziada. Custei a acalmar o fogo, mas depois de uns 20 minutos falando sobre boi e cavalo, meu pau deu uma envergada. Mas não podia sentar uma mosca, que o bichão saltaria igual mola.
O João foi buscar uma cerveja, e assim que voltou, uns 5 minutos depois me avisa que tinha uma moça querendo falar comigo. Fiquei feliz e triste ao mesmo tempo. Não podia dar uma mancada com minha morena cavala.
Me apontou a danada, que estava em um mesa com outras quatro garotas. Era uma morena bonita, cabelos molhados, boca em batom rosa.
Fiquei naquela indecisão, olhei para o relógio, para a moça, meu pau fora de controle, aquele formigamento doloroso do tesão reprimido. Minha morena só largaria o batente às 22:30, e às vezes se atrasaria um pouco. Então tomei a decisão. Decidi ir falar com a moça que não era da cidade. Pelo menos eu não me lembrava dela.
Disse pro João que iria até onde estavam as moças e me apresentar. Ele achou excelente a idéia. Arrumei o cacete na lateral da calça, coloquei o chapéu na cabeça, acendi um cigarro. Quando dei o primeiro passo indo em direção às moças, ouço um assobio conhecido.
Era a morena na porta da sorveteria me campeando com os olhos, me chamando com a mão.
O João ainda riu e comentou sobre os pressentimentos da minha morena, amiga e amante.
Resolvi ir até minha amiga, e se desse, falaria com as moças forasteiras.
Quando me aproximei da moça com cara de brava, ela foi falando insatisfeita:
-É virar as costas, e você já ia me deixar chupando o dedo, outra vez né Beto...não sou sua namorada, mas poxa, espera um pouquinho! Prometo que vou fazer valer a pena. E sorriu insinuante olhando para o tamanho do volume na lateral da minha calça.
Ponderei, e resolvi esperar por minha morena gostosa. E para falar a verdade, a moça não era tão bonita quanto ela!
Perguntei a que horas ela sairia, e me prometeu que até as 22:30 estaria na rua. E voltou para o balcão rebolando aquela baita bundona redonda. Bunda amiga e conhecida de anos e anos.
Voltei para junto da rapaziada, que me apelaram, dizendo que a patroa estava de olho em mim.
Nem dei bola para aquilo, e sabia da vontade que todos tinham em comer a morena. Mas sei lá o porquê, ela sempre me esperava. Sempre!
Custou a passar aquela meia hora, as moças da mesa mandando tchau e papeizinhos de balas dobrados pedindo beijo. E apesar de minha tara, esperei. Não me custou nada, e eu conhecia bem minha potranca.
Quando o velho sino da Matriz badalou uma única vez, dizendo a todos que era chegada às 22:30, meu coração até bateu mais forte.
E não demorou nadinha, logo vi minhas amigas, a morena e a loira baixinha atravessando a rua. Chegaram onde estava a nossa turma e foram cumprimentando a todos.
Eu dei um abraço na morena bem apertado, esfregando meu cacete nas suas coxas. Nem disfarcei, estava tão alucinado em excitação, que pouco me importava com quem estivesse do lado. A Tica me abraçou, e quando sentiu o volume do meu pau, ficou temerosa. Eu sabia que ela era doida para me dar uns malhos, mas morria de medo em se apegar.
As moças da mesa da lanchonete continuavam me olhando, mas eu não seria de algumas delas naquela noite.
Anunciei a rapaziada que estaria dando uma carona às nossas amigas, e logo estaria de volta. Ninguém acreditou em mim, pois sabiam como aquilo iria terminar.
Fomos indo para a caminhonete, e no trajeto, a morena me contou ao pé do ouvido que a Tica estava meio para baixo, esteve daquela maneira a semana inteira.
Eu gostava muito delas, como já relatei em outros causos, eram minhas amigas, acima de qualquer safadeza.
Na hora tive uma ideia. Quem sabe não seria aquele o momento para iniciar a Tica em trabalhos de rola e buceta. Sugeri antes de sairmos da praça, pegar umas bebidas para nós. A safada morena já ficou animada. Pensem em uma moça que ficava tarada quando bebia uns goles! A Tiquinha só balançou a cabeça em sinal de concordância.
As deixei por um instante na cabina e fui correndo até a lanchonete pegar umas bebidas.
Óbvio que fui até onde estavam as quatro me olhando. E quando encostei no balcão, ouvi da tal morena que eu era muito gato. E se quisesse, elas estavam em quatro! Bem ousadas. Mas confesso que as outras três moças não abriram o apetite de minha mira.
Peguei duas garrafas de vinho, e quatro de cerveja, prometendo devolver os cascos qualquer outro dia.
Paguei tudo e fui voltando para a caminhonete. A morena estava do lado de fora, olhando para as moças com cara de brava.
Quando sentei ao volante, entreguei as bebidas à Tica, que acomodou tudo em seus pés e foi se animando.
Quando arranquei pela rua, avisei as duas que eu estava tarado, e que se cuidassem. A morena riu muito, bem depravada, e por estar sentada do meu lado, me alisou a coxa e beijou meu pescoço. Eu que estava a mil por hora, fiquei ainda mais tarado.
Acelerei com pé abaixo, e assim que sai da cidade, fui direto ao meu abatedouro no meio do cafezal.
Da saída até lá, não fossem os buracos do asfalto precário, teria chegado antes. Mesmo assim, não gastei 10 minutos. Entrei pelo carreador e subi até um limpo na roça, onde eu manobrava e ficava voltado para a estrada.
Assim que estacionei, a Tica que estava meio desanimada, abriu o vinho, que o rapaz da lanchonete havia deixado a rolha meio frouxa, e deu uma golada no gargalo.
Eu e a morena até assombramos daquela atitude da baixinha, mas como queria afogar alguma mágoa, achamos graça.
Desci e a morena saiu pelo meu lado. Me agarrou e me deu um beijo tão safado, mordendo minha boca e lambendo meu rosto e pescoço. Eu que estava no cio, enlouqueci. Levantei sua camiseta e arranquei seu sutiã com violência. Pela lua crescente clara, pude ver o tamanho daqueles seios morenos pesados que tanto chupei em minha vida.
Cai de boca com uma fome desesperada. Não sabia se chupava, mordia ou lambia. A safada gemeu alto, soltou os cabelos, tirou meu chapéu e apertou minha cabeça contra aqueles peitões gostosos.
Para aumentar minha tara, a safada sabendo das minhas vontades, enfiou a mão por dentro da calcinha, mexeu na buceta virgem, depois passou a palma toda melada e com aquele cheiro forte em minha boca. Filha da puta safada.
Lambi a palma da sua mão, chupei os dedos, me impregnando com aquele aroma gostoso de fêmea excitada.
A safada ria, passava a mão melada nos seios e puxava minha cabeça para mamar seus mamilos com aquele mel de buceta.
Aquilo estava demais pra mim. Chamei ela para subir na carroceria, nossa velha conhecida e cúmplice de muitas de minhas trepadas por aqueles rincões do meu amado oeste paulista.
Calcei o pé no pneu e subi em um pulo. Minha rola estava para explodir de tão dura. Peguei ela pelas mãos e a trouxe até onde eu estava.
A morena tarada, abaixando na minha frente, soltou minha fivela, abaixou a calça e zorba, deixando meu cacetão pulsando furioso. Correu a mão da cabeçona até as bolas, e diante do melado da porra que brotava incessantemente de minha ponta caolha, exclamou admirada: - Beto, como sua rola tá tesuda meu amor. Dura demais!
E caiu com sua boca carnuda, engolindo metade da vara. Quando senti a ponta da vara em contato com aquela maciez de boca feminina, quente, molhada… não aguentei meia dúzia de sugadas. Gozei feito um cavalo em sua boca, fazendo minha amiga engasgar. Tirou a rola da boca, segurando firme o corpo veiudo do meu caralhão, balançando e punhetando. Me fazendo quase perder os sentidos.
Estava recuperando meu fôlego, ouço a porta do lado passageiro se abrir. Era a Tica, que havia matado mais de meia garrafa, e queria saber o que estava acontecendo ali na carroceria.
A morena contou que eu havia acabado de lotar a boca dela de porra, e continuava tarado.
Ainda assim, ela quis subir onde estávamos. Estendi a mão e subi a baixinha. Que assim que atingiu as latas da carroceria, reclamou que minha mão estava molhada. E limpou em sua calça a porra que havia em minha mão, e grudou em sua mãozinha.
Rimos demais na cara dela, que só virou o rosto, riu e sentou na carroceria atracada ao litro de vinho barato.
A morena pediu para eu pegar as cervejas, e com um pulo, fui buscar as garrafas. Quando subi de volta, a safada estava me esperando com a saia levantada. Sorrindo safada. Boca melada de porra, toda puta. Do jeito que eu gostava que minhas fêmeas fossem. Putas!
Abri duas garrafas no dente e entreguei uma a ela, que pediu para eu encostar na cabina. Encostei, dei uns goles na minha garrafa, e abaixei a calça outra vez e pedi mais. Queria aquela cavala morena mamando meu caralho.
A safada deu um gole comprido na cerveja, pegou um ar, e veio igual uma bezerra faminta sugar meu caralhão. Engoliu e fez sucção, mamou, engolia, babava, cuspia e lambia tudo. Dava umas paradas, dava outro gole na cerveja, e caia de boca outra vez.
Meu cacete havia gozado, mas estava em estado de pedra. Duro de um jeito que me causava um incômodo.
Pedi pra minha amiga ficar em pé onde eu estava. Trocamos de lugar, e assim que encostou na cabina, foi instintivo. Virou-se oferecendo seu rabão carnudo. Quem acompanha meus causos, sabe que ela era virgem, queria se casar com o cabaço intacto. Mas o cuzinho, este me dava e aguentava o azar.
Levantei sua saia, abaixei sua calcinha, e fui certeiro com a língua naquele cuzinho roxo todo suadinho. Estava salgadinho, mas com aquele cheiro de fêmea excitante. Abri com força seu rabão, enfiei a língua naquele cuzinho quente, arrancando gemidos altos da minha potra morena.
Em certo momento, ouvi uma garrafa sendo arremessada contra os pés de café. A moça estava excitadíssima com minha língua entrando e saindo do seu anel, que gritava alucinada, enquanto me deliciava em suas intimidades meladas, gritou e chamou a amiga:
-Tica...olha o que esse filho da puta tá fazendo… tá com a língua dentro do meu cú amiga… ai, ele vai socar o cacetão grosso no meu cú Tica...vai me rasgar...ai caralho…agora tá chupando meu cabaço...aaiii… não vou dar a bucetinha..não, não… Assim não Be...Betão...chupa só meu cú seu safado...ai não amor..aiiii...
Já contei a exaustão em meus causos, que sempre fui alucinado em mulher manhosa, fazendo dengo na hora da trepada! Eu fiquei possuído!!
Me levantei, abaixei a calça até os joelhos, e quem falava com a Tica era eu:
-Tica, vem aqui vem, ficar junto da nossa amiga...vem olhar eu socando o caralho no cuzinho dela… Vem Tica...se quiser, soco meu caralho em você também… quer Tica...quer?
Encostei a chepeletona grossa na porta daquele cuzinho roxo, senti as pregas fazendo bico, como se beijasse a ponta da minha rola. Segurei minha amiga pelas coxas, e quando dei a primeira empurrada, senti a pele de suas pernas se arrepiando. Ela sabia que toda aquela provocação não passaria impune.
Cravei meus dentes em suas costas, segurei minha fêmea como um garanhão faz com sua égua em hora de montar. Empurrei com força, e fui rompendo caminho por suas pregas, que se alargavam mais e mais à medida que meu cacetão veiudo se aprofundava em seu reto quente.
Minha amiga morena gritava alto, fazendo sua voz ecoar pelo meio daquele cafezal. Dava tapas e murros no teto na C10, mas jamais me mandava parar. Aguentava firme, sofria, tinha suas entranhas anais dilaceradas por meu caralho rombudo. Mas aguentava-se em suas dores. Queria me agradar. Era a minha fêmea de sempre. Sempre disponível, sempre afim. Minha morena, amiga e amante. Safada!
Quando encostei meu saco em sua buceta peluda, ataquei sua buceta, e massageava seu grelo pontudo, tentando aliviar seu sofrimento.
Ela cessou os gritos de dor, e aos poucos, sofrimento transformou-se em tesão, excitação. Daquele momento em diante, gemeria copiosamente minha fêmea morena. Era sempre assim.
Tirou minha mão do seu grelo, temia perder sua cabeça e a virgindade. Ela mesmo se masturbava em tais ocasiões.
E assim, estimulando seu grelo, por momentos passava a mão por baixo para sentir meu pauzão rompendo suas pregas, sentindo meu corpo pesando contra o seu, como se quisesse entrar por inteiro em sua bunda volumosa de filha de mulata, gozou. Gozou como uma fêmea. Berrou externando sua excitação e toda satisfação por estar sendo possuída por um jovem macho, viril, possuidor de experiência e malícias em dar prazer a sua fêmea. Gritou aos quatro ventos o quanto gostava e estava feliz por estar ali, alterada, louca, enrabada, dolorida, entranhas entupidas por meu caralhão veiudo.
Ouvindo suas palavras em tom de voz embargado, fiz ainda mais força, mordi muito mais suas costas, lambi e beijei o lombo de minha fêmea amiga. Senti aquela formigação, a rola parecia ter dobrado o tamanho, em grossura e comprimento. Em estocada derradeira, meus dedos atolados em sua cintura, meus dentes cravados em sua pele, lotei as profundezas de seu intestino com minha porra espessa. Foi com fúria que depositei a leitada naquele rabão gostoso que tanto comi. Gozei feito um animal!
Ficamos naquela posição. Ela debruçada no teto da cabina, eu por cima, e a Tica em silêncio do nosso lado. Uma amiga, companheira, cúmplice de nossas aventuras desde a adolescência. Muitos anos depois, a Tica me confessou que nunca havia se excitado tanto em sua vida, como naquela noite que fiz amor com nossa amiga na carroceria da C10. Disse que se masturbou muitas e muitas vezes, lembrando dos gritos da amiga, e da minha cara de possesso possuindo o ânus da morena com violência, igual um cavalo!
Depois de recuperarmos os sentidos e o juízo, tirei meu pau, ainda espertão e pronto para outra do cuzinho machucado da minha querida amiga. Esta suspirou aliviada, sorriu e confessou estar arrebentada por dentro.
Chamou a Tica, que de onde estava, fingia não estar ali. Mas estava em choque!
Abri outra cerveja, sentei de costas para o vidro da cabina, minha morena não estava em condições de sentar, ficou em pé, acariciando meus cabelos.
Ficamos ali, no meio daquele cafezal. Olhando para o céu, lua clara, as estrelas brilhando esparramadas por todo firmamento...
Bebendo o restante das garrafas, fumando e rindo de nossas loucuras. Éramos jovens, cheios de vida. Era aproveitar aquilo que a vida havia nos dado. Nossa juventude, beleza, vigor, saúde, lidído!
Saímos do local de nossa aventura, passava das 2:00hs da manhã. Fui levar minhas amigas às respectivas moradias.
A morena foi a última. Namoramos um pouco mais, e deixamos marcado para o amanhã novo encontro. E assim fizemos no outro dia. No mesmo lugar!
Era valente minha amiga, sempre pronta para me dar prazer. O melhor de seus carinhos! Amiga…
Sai da cidade passava das 3:30hs. Fui para minha casa. Queria tomar um banho, tirar cochilo, e me preparar para os trabalhos do sábado nos arrendamentos do meu amado tio.
Cheguei em casa, me banhei, troquei de roupa, mas não dormi. Eu era jovem, não sentia cansaço no corpo. Sai da nossa fazenda, eram 5:00hs da manhã, levando roupas e outras coisas para a noitada.
Precisava passar na cidade, pegar os doces e balas para minhas irmãzinhas.
E assim fiz!
Foi mais uma linda manhã de sábado quente em meu amado oeste paulista, que seria de lida de arreio, laço e boi. E à noite, bem, minha amiga estaria me esperando. E como todas as vezes, reforçamos os laços de nossa amizade pra lá de colorida.
Eita meu povo, que saudade!
🐂 🐎