O QUE EU FUI FAZER COM A MALU? – PARTE III

Um conto erótico de Ricardo Gelo
Categoria: Grupal
Contém 3270 palavras
Data: 16/04/2021 04:33:26
Última revisão: 06/01/2023 02:45:20

Esta já é a terceira parte desta história. (Leia a parte I e II).

Depois que o negão saiu da suíte e foi embora, eu me deitei ao lado da Malu na cama do motel. Estava esgotado mental e fisicamente. Ela também estava exausta e apagou. Eu não demorei a adormecer. Acho que dormi umas duas horas, e nem cheguei a sonhar.

Despertei e vi Malu dormindo serena, deitada de costas e com as pernas abertas. Olhei aquela linda mulher nua, seu corpo ainda tinha na pele clara algumas marcas avermelhadas dos tapas e das pressões do sexo com o negão. A xoxota bem depilada estava inchada, melada do esperma que havia escorrido. Me levantei da cama sem fazer muito movimento e fui me sentar numa das poltronas.

A sensação era de viver um pesadelo. Eu estava me sentindo muito contrariado com aquilo. Tinha ido ao motel pelo convite de Malu de que iríamos ter uma noite só nossa de sexo. Mas ela já tinha tudo planejado com o negão e me fez a surpresa, que eu acabara de presenciar. Se eu soubesse antes não iria. Não era puritanismo meu, eu sou liberal e poderia até ter gostado de tudo se fosse bem combinado entre nós. Acontece que a Malu sempre era inusitada, não se guiava por fazer nada combinado, fazia tudo pela cabeça dela, e me colocava numa situação muito incômoda. Aquilo era uma das coisas que mais me incomodavam e somando tudo o que havia acontecido, eu achava que a Malu havia extrapolado, e estava me usando para fazer as suas safadezas. Ao mesmo tempo me tripudiar, me deixar com ciúme e com raiva da maneira como ela agia. Poderia perfeitamente ser uma forma de se vingar das minhas traições anteriores. Só que ela afirmava que não, que tudo era apenas para me agradar, para despertar o tesão nas minhas fantasias. Mas estava me incomodando como ela agia. E eu tinha planejado dar um basta. Resolvera manter as coisas como se estivessem normais, até no dia seguinte quando iria sair de casa e deixar um bilhete ou uma mensagem no celular. Eu ia seguir o plano traçado. Mas naquela noite, ali no motel, eu observava Malu deitada nua, estirada na cama, e me doía muito ter deixado a situação ficar naquele ponto. Ponderando, eu sabia que eu era o maior culpado. Eu adorava a Malu, ela era uma boa esposa e muito carinhosa. Tudo começara com a minha traição. Minha mulher era muito certinha e eu sempre fui um liberal e adepto da safadeza. Então, eu traía porque procurava fora de casa o que ela não me dava. E eu também não tivera capacidade de falar com ela e procurar me abrir. O resultado tinha sido aquele, onde ela descobriu tudo de uma hora pra outra, e resolvera adotar uma forma de ser que me deixava completamente inseguro e me sentindo meio desrespeitado. Estava decidido a dar um passo em direção a um fim daquilo, sem brigas e sem discussões.

Eu havia apagado as luzes da suíte, e deixara apenas uma luz no banheiro acesa, que projetava uma ligeira claridade no quarto. Malu seguia dormindo serena. Enquanto pensava em tudo aquilo, tive aquele momento de lucidez e distanciamento, que me fez analisar o caso com muita clareza.

Eu era uma pessoa que gostava mesmo de ser liberal, que sempre tive o desejo de levar uma vida mais devassa. Como minha mulher não se mostrava interessada ou aberta para discutir aquilo, eu fui naturalmente buscar minhas aventuras fora do casamento. E depois que comecei a trair a Malu, fui perdendo o receio de ser assim. Eu não deixara de gostar dela, apenas não tínhamos uma comunhão de interesses e nem na forma de ser e agir. Poderia ter sido diferente? Poderia, mas não foi. E as coisas se desenrolaram de um jeito que praticamente empurraram a Malu para uma posição de raiva, de sentimento de humilhação, de ser desprezada. Aí, ela, muito inteligente e tremendamente hábil, tratou de manobrar para transformar tudo, e conduziu de forma que tinha todos os argumentos e as provas de que precisava para justificar que tudo o que fazia era para ser como eu desejara. Mas eu sentia que ela poderia também estar me testando, me levando ao limite, somente para me massacrar e me colocar totalmente submisso a ela. De fato, a melhor coisa que eu deveria fazer era dar um tempo, cortar aquele processo, e me afastar. O tempo nos daria as respostas.

Distraído com os pensamentos, sem querer, bati o braço na taça que contivera a batida de coco, que estava sobre a mesinha de centro, e ela se espatifou no chão. O barulho despertou Malu que se ergueu assustada:

— O que foi isso amor?

Eu me abaixei para juntar os cacos com cuidado e disse:

— Nada, quebrei sem querer a taça da batida.

Malu se levantou e veio me ajudar, abaixando-se ao meu lado e pegando pedaços de vidro do chão. Estávamos ambos nus. Quando tínhamos pego todos os cacos e colocado num saco de plástico que servira para envolver as toalhas de banho, Malu deixou o material na cestinha de lixo do banheiro e me abraçou carinhosa:

— Amor, que bom que foi ter você aqui comigo.

Eu não rejeitei o abraço, não conseguia ser rude ou ríspido com ela. Malu sempre se mostrava muito meiga e carinhosa, o que me desarmava totalmente. Ela me beijou de leve nos lábios e eu pude sentir ainda o cheiro do pau do negão em seu rosto. Eu chamei:

— Vamos tomar um banho? Estou precisando de novo.

Malu simplesmente me acompanhou e eu novamente temperei a água, ela vestiu a touca para os cabelos, e nos metemos embaixo do chuveiro. Nos banhamos trocando carícias, e Malu estava bem amorosa, nem parecia que duas horas e meia antes estivera nos braços de outro homem e sendo possuída de forma muito intensa. Eu não falava nada e ela se manteve também calada, como se estivesse apenas apreciando aquela troca de carícias e cuidados no banho. Era como se nada tivesse acontecido e fôssemos o casal certinho que se amava e se agradava mutuamente. Aqueles momentos de ternura e amorosidade é que me deixavam muito intrigados, porque era como se Malu tivesse dupla personalidade. Já tínhamos tomado banho e eu a estava enxugando quando Malu perguntou:

— Então, você gostou da surpresa? O que me diz?

— Eu não gosto muito de surpresas. Especialmente desse tipo. Fico muito desconcertado.

— Ah, querido, vai dizer que não era uma das nossas fantasias?

— Malu, sim, pode ter sido uma das nossas fantasias. Mas não foi combinado, eu não estava preparado. Não gosto quando você resolve fazer e eu nem sou consultado.

Malu pegou com as duas mãos no meu rosto e veio dar um beijo. Ela sabia jogar com a sedução. Disse muito baixo, quase eu não pude ouvir:

— Tenho que confessar, achei que sendo de surpresa era mais gostoso. Fiquei muito excitada imaginando o quanto você ia sentir tesão ao me ver ao vivo. Nunca tinha visto.

A resposta dela me desconcertava. Parecia ser autêntica. Resolvi perguntar:

— Você fica excitada de fazer isso? Gosta de fazer sexo com outros para me provocar?

Malu já estava com o corpo todo colado no meu. Estávamos de pé dentro do banheiro e eu podia sentir o calor da pele dela me esquentando. Ela tinha uma expressão de desejo ao me fitar.

— Querido, é claro, eu não faço nada fingido. Eu estou inteira e fazendo tudo por nós. Eu nunca pensei que fosse gostar tanto de ser assim, safada. Eu morria de medo de você perder o respeito por mim. Mas eu me encontrei, sei que foi você que me ajudou a descobrir essa mulher mais libertina. E eu sei que você sente tesão quando sou assim. Vejo suas reações.

A coisa era complicada. Ela estava sentindo meu pau se endurecer entre as coxas dela. Meu corpo se aquecia e todas as sensações eróticas do desejo estavam me invadindo.

Tentei argumentar:

— Mas tem hora que parece que você está se vingando, tentando me humilhar e me diminuir, e essa sensação eu tenho, e me deixa inseguro.

Malu me beijou ainda mais intensamente. Sua língua estava provocante dentro da minha. Seus lábios sugavam os meus. Ela falou bem colado no meu rosto:

— Caramba Lu, que doideira! Eu amo você demais, eu já deixei a raiva das traições esquecida faz muito tempo. Superei. Eu merecia mesmo, era uma mulher que não estava correspondendo ao seu tesão. Não era parceira da sua forma liberal. Jamais quero me vingar de nada. É o contrário! Eu sou muito feliz de você ter provocado em mim o choque da mudança. Eu adoro, penso em você todo o tempo, e a coisa que mais me deixa excitada é imaginar o quanto você fica tesudo com as safadezas que eu faço.

Eu estava novamente envolvido pelo calor sensual da minha mulher, que se confessava tarada e me amando muito, e que se esfregava de modo muito sensual. Meu pau ficou duro e meu corpo vibrava novamente. Eu precisava dizer:

— Mas você me chama de corno, como se quisesse me diminuir, me ofender.

Malu me arranhava as omoplatas e o peito com as unhas como gostava de fazer, me beijava ofegante, e falou com voz rouca:

— Amor, é por tesão e não para ofender. Nunca vou querer isso. Você que me disse que gostava disso, que queria isso, e eu passei a ficar muito excitada quando tenho a oportunidade de fazer, de mostrar que você está sendo meu corninho mais tesudo. Me dá muito prazer, me excita, chamar você de meu corno, e acho que você também gosta. Não entendi como ofensa nunca. É uma realização nossa! Por que eu iria ofender o homem que eu amo?

Mais uma vez a minha cabeça rodava como se fosse um pião desgovernado. Meus pensamentos se embaralhavam, não dava para tentar entender naquele momento, e eu voltava a sentir uma forte atração, uma grande onda de amor e desejo por Malu. A imagem negativa dela se dissipou totalmente. Ficamos nos beijando mais um pouco, as mãos dela me acariciavam o corpo, e logo estávamos trêmulos de desejo. Eu mais uma vez me sentia totalmente tomado de volúpia por aquela amante deliciosa. Malu passou os dedos na xoxota e trouxe melados para que eu beijasse dizendo:

— Olha como estou melada de novo. Quero você. Muito! Me chupa inteira antes de me foder bem gostoso.

Ela agarrou nos meus cabelos como gostava de fazer e me puxou contra ela. Falou:

— Me chupa meu corno safado! Chupa sua esposa puta sem vergonha!

Primeiro suguei seus mamilos, que estavam túrgidos, e arranquei gemidos de prazer daquela fêmea no cio. Malu adora que eu chupe seus seios. Ela gemeu:

— Ninguém chupa como você. É maravilhoso!

Fui sugando os mamilos e sentindo que Malu ofegava. Eu já tinha feito minha mulher gozar muitas vezes apenas sugando seus seios. Eu sabia como chupar e ela delirava. E assim fiz. Ela estremecia de prazer com as mamadas e quando gemeu mais forte, me puxou pelos cabelos para que eu me abaixasse. Mas eu agarrei em suas coxas com os dois braços e erguendo-a do chão, levei-a para o quarto, onde coloquei sobre a cama. Malu ficou de pernas abertas e eu ajoelhado no chão passei a lamber sua xoxota. Primeiro dava lambidas suaves por cima, somente acariciando a vulva e os grandes lábios, depois dava pequenas enfiadas de língua na rachinha por onde escorria um caldo leitoso e melado. Imaginei que talvez as secreções dela se misturavam a algum resto de porra, mas naquela loucura da tara, não me deixava menos excitado, até me deixava um pouco mais tarado ao lembrar que minha esposa tinha feito o que fez também para me provocar tesão.

Num momento de pausa para respirar eu disse:

— Nunca chupei uma xoxota com tanto prazer e desejo na minha vida.

Malu gemeu como gata ronronando e falou:

— Ah, querido, posso meter com centenas de machos, pode ser o maior fodedor, que não é tão bom como você. Com você eu gozo muito mais! Você me ama, me possui inteira, me chupa querendo me levar ao delírio. Me sinto a própria deusa do amor. Isso ninguém faz. E ainda fica tesudo de me ver fodendo com outro. Você é meu macho generoso e corajoso de me deixar aproveitar assim.

Eu não esperava aquelas declarações. Estava emocionalmente fragilizado por tudo que acontecera, e por estar ali ouvindo Malu se abrir e confessar o que sentia. Meu coração parecia querer sair do peito. Parecia que eu iria chorar de emoção, meu desejo sexual me dominou de tal forma que passei a sugar o grelinho dela com muita pressão, fazendo Malu gemer alto, gozando. Ela tremia, ofegava, parecia ter uma corrente elétrica percorrendo seu corpo, e no auge do gozo ela me puxou pedindo:

— Vem, meu corno querido, safado, tesudo, me come gostoso, estou já gozando e quero que você goze comigo.

Naquela fala a palavra corno já não me ofendia mais, sabia que ela significava para Malu o marido safado e libertino que ela gostava e adorava deixar tarado. Saquei que ela fazia aquilo para aumentar a minha tara. Subi sobre ela num papai-e-mamãe e penetrei sua xoxota melada de uma vez, meu pau se afundou na xoxota, que parecia apertar a rola. Malu tem aquela habilidade de pompoar o pau que me alucina. Comecei a meter com força e ela pediu:

— Vai devagar, vai com calma, deixa eu desfrutar mais desse pau gostoso que eu adoro.

Para quem tinha visto ela dar para o negão da piroca grande, aquilo era um tremendo elogio. Diminuí o ritmo e passei a enfiar e recuar com calma, deslizando a rola dentro da xoxota que se contraía como se quisesse me ordenhar. O prazer era intenso. Era muito difícil resistir àquilo. Malu tinha aprendido muito, se tornara uma amante imbatível, e sabia fazer de forma que o prazer se tornasse incontrolável. Mais dois minutos naquele vai e vem e percebi que ela ficava novamente com a respiração acelerada, gemia, ofegava e passou a pedir:

— Vem comigo, querido! Goza junto, eu vou gozar de novo, meu corninho tesudo! Não tem negão pirocudo que chegue perto do que eu sinto com você.

Acelerei e entramos naquele transe alucinado de prazer que nos dá a sensação de morrer por instantes, as ondas de êxtase agitando nossos corpos como convulsões. Eu gemia alto e ela gemia rouca, os dentes trincados, cruzando as pernas sobre meus rins e me puxando contra ela. Gozei dentro, intensamente, vários jatos fortes, e quando as contrações foram diminuindo, eu mal conseguia respirar. Ela também. Tive que sair de cima e tombar ao lado dela para podermos colocar mais ar nos pulmões.

Ficamos uns minutos em silêncio, apenas ofegantes. Até que Malu estendeu o braço, fez um afago nos meus cabelos e disse:

— Querido, eu o amo demais! Nunca podia imaginar que você iria se incomodar com a surpresa. Esperei meses por isso! Fiz tudo achando que era uma fantasia deliciosa que estávamos realizando.

Eu demorei um pouco a responder. Tinha que tomar muito cuidado com minhas palavras. Pensei que Malu era inteligente suficiente de agir daquela forma para me envolver, me enredar nas suas tramas. Mas ao mesmo tempo eu achava que ela estava sendo sincera. E verdadeira. Resolvi sair por uma tangente:

— Amor, eu não sei de nada do que você fez ou faz, quer dizer, eu não tenho nenhuma participação, até você me revelar o que andou fazendo. Não fui envolvido, e não poderia saber.

— Mas eu sempre quis que você participasse. Depois que eu superei a fase de fazer as coisas por raiva, para dar o troco, entendi que o que deveria fazer era fazermos juntos. Mas você nunca quis.

— É verdade. Eu tinha muito medo de dar o aval para algo que eu não me sentia seguro. Estava com o trauma de ter sido pego em erro. Talvez fosse culpa. Medo da sua vingança.

— Amor, eu disse a você que sempre fiz tudo pensando em você junto, aproveitando tudo. Nunca entendi a sua recusa, achei que essa era a sua tara, ser traído sem saber por quem e quando. E me receber bem gozada e safada em casa. Pensei que era essa a sua tara de corno.

Não disse nada. Fiquei pensando em como é difícil nessas questões de sexo e de amor, encontrar o entendimento entre o casal, mesmo quando se gostam muito, quando são sinceros, basta ter havido uma traição para plantar a semente da discórdia e da desconfiança. Malu tomou o meu silêncio como concordância e falou:

— Amor, eu juro, prometo sempre falar com você tudo. Podemos combinar nossas aventuras juntos. Vai ser muito mais gostoso.

Naquele momento, me recordei de uma questão que sempre havia me incomodado e nunca tivera coragem de colocar. Eu suspirei fundo e falei:

— Malu, você nunca teve medo de doenças, de se arriscar? Fez sexo com muitos, não arriscou demais?

Malu sorriu meio sem graça, mas confiante.

— Querido, no começo depois que saí com o meu colega, eu me caguei toda de medo, tratei de fazer exames. Estava apavorada. Pois tinha feito sexo sem experiência e na base da emoção. Você assistiu ao vídeo. Depois minha médica me orientou, passei a me cuidar. Sempre usei preservativos na penetração. Só no final, eu pedia para os caras gozarem em meu corpo para ficar com o cheiro. Só pra provocar o seu tesão.

— Mas eu lambia você, não tinha riscos?

— Depois de um tempo passado, e com os cremes espermicidas que uso, as chances de perigo do contágio diminuem muito. Mas não existe risco zero.

— E a AIDS, você não tem medo?

— Eu passei a tomar um medicamento que previne exposição ao HIV. Senão eu não faria o que fiz. A médica me orientou. Mas não deixava gozarem em mim não. Só hoje o negão gozou, mas eu não quis cortar o clima na hora. Eu estava com a xoxota cheia de gel espermicida sem odor nem sabor. Me preparei para ele porque sei que ele é enorme e muito viril. Por isso aguentei tanto tempo. Eu já conheço o negão, é confiável, já tinha saído com ele umas duas vezes, esperando que você fosse e você nunca quis.

Fiquei calado. Pensava quanta coisa que a gente poderia ter conversado, esclarecido, e não fizemos. Comentei:

— Veja só, eu poderia ter perguntado tudo isso. Mas não tive coragem. Eu vivia um drama em silêncio e com muita tensão.

Malu finalmente percebeu que eu de fato estivera muito preocupado. E virando de lado me abraçou e beijou com carinho. Ela falou com voz sussurrada:

— Eu também poderia ter conversado mais. Mas achava que se falasse e combinasse, perderia o impacto excitante de levar você para uma situação já esperada. Mas depois das minhas primeiras vezes eu chamei você muitas vezes, sempre liguei e convidei, nunca podia imaginar que você estivesse chateado ou incomodado com isso.

Trocamos beijos carinhosos. Ficamos ali nas carícias por uns minutos sem falar mais nada. E naqueles momentos eu estava completamente em dúvida do que faria no dia seguinte. Aquela tinha sido uma noite reveladora, e dissipara muitos fantasmas entre a gente.

Malu havia deitado a cabeça no meu peito e ressonava. Adormecera com uma expressão muito feliz. E eu sentindo alívio, e sem saber o que faria. Acabei adormecendo também.

Só no dia seguinte saberíamos.

Continua.

mercurioliberato20@gmail.com

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Comentários

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Muito Liberal, terminei de ler esta parte hoje e achei o seu conto muito bom e muito bem escrito. Aí, fui ler os comentários e verifiquei que a grande maioria, inclusive mulheres, deixam claro a sua forma de pensar e julgar, o que identifica claramente ainda o grande peso machista na formação de nossa sociedade. A maioria deixa claro isso. Por isso é tão complicado acabar com o machismo, pois até as mulheres estão eivadas de formação machista. Você tentou explicar, mostrar, mas eu duvido que eles tenham admitido. Uma lástima. 3 Estrelas.

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3 estrelas novamente, mas ainda acho esta situação desconfortável, apesar do conto bem escrito.

Torcendo para ele sair de casa de uma vez rss

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Meu querido, sempre que leio um conto espero que o marido aja com um macho,mais sempre vejo homens submisso as esposas, cornos e obedientes, converso fico decepcionada.no caso da Malu ela consegue fazer de vc culpado p justificar os atos que ela faz, aconselho procurar um piscologo para tentar colocar a cabecinha dela de volta a razão,mais parabéns seu conto e bom, bjs

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Meus relatos, são feitos (escritos) geralmente na primeira pessoa, pois isso coloca o narrador como filtro dos acontecimentos. É ele que sente, que vê, que ouve, interpreta o que acontece, e depois conta, confessando suas vontades, medos angústias e alegrias ou frustrações. Eu AUTOR acho que essa forma de narrativa, tem muito efeito no conto erótico, pois coloca o leitor vendo e ouvindo tudo pela narrativa do personagem que relata, dando muito impacto, e até maior credibilidade ao que ele fala. Não existe o narrador contando para um leitor o que um personagem sentiu. Aqui é o personagem que diz o que sente, pensa e faz, e como reagem os que interagem com ele. Muitos leitores acabam confundindo o autor com o personagem narrador. Significa que foi muito convincente a narrativa do autor.

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Prezado Astrogilldo Kabeça e prazada Loira livre. Eu deixo claro, que a minhas intervenções aqui não são discussões, mas trocas de opiniões e análises dos fatos e das realidades que cercam esse universo. Quando eu falo que acho que algum comentarista é ou está sendo preconceituoso, não o estou ofendendo, não é esse o foco. É expor uma posição que o comentário dele ou dela deixa claro. Eu tentei explicar que o autor, coloca na sua história, personagens com as características que ele deseja ver expostas, analisadas, e sentidas através dos sentimentos daquele personagem e dos seus coadjuvantes. Não está nenhum autor aqui defendendo algo, conduta ou princípio. Já nos comentários é diferente. A gente expões nossas análises sobre o que comentam, e a visao que expressam. Você diz que considera difícil uma mulher ter respeito por alguém que deseja vê-la com outro homem. É um direito seu achar. Mas não é uma verdade completa. Quem já viveu no ambiente liberal de swingers, sabe que tem casais que se respeitam e vivem perfeitamente em harmonia nesse tipo de prazer. O fato de você não ser do meio (talvez até seja) pode levar a essa sua posição. Pode ser também que tenha também um certo preconceito quanto a essa atitude. Como saber? Você age conforme sente, e sente conforme pensa. Se pensa de um jeito suas ações levarão a sentir de um modo. A Loira Livre diz: "uma mulher não curte um cara passivo demais, mulher gosta de pegada, atitude." Ela é mulher, UMA mulher, mas não responde por todas as mulheres. Eu posso afirmar que muitas mulheres que conheci não confundem esse tio de atitude com outras. Respeitam e gostam de seus maridos e parceiros por sua atitude e coragem de viverem de um modo mais livre, mais assumindo de suas vontades, e sem ficarem presos aos padrões impostos pela sociedade machista e cheia de preconceitos. É exatamente isso que o conto tenta trazer, um casal que se vê confrontado com uma realidade da qual eles só tinham ideia na fantasia, e quando se transpõe para a prática é que as coisas se tornam mais claras e complicadas. Estamos vendo como um casal, com seus comportamentos específicos, reagiu diante desses fatos. É isso que eu tento mostrar, e fazer com que os leitores conheçam e analisem. Mas o que acontece é que a alguns leitores, no primeiro ou segundo episódio, já manifesta a sua indignação, ou revolta, pois essas atitudes mostradas, os agridem, tiram de sua zona de conforto, os retiram de suas já cristalizadas crenças de como deve ser a CONDUTA CORRETA DE UM MACHO, e pior, julgam a partir de sua forma de sentir e pensar. E quando entramos em discussão, (troca de ideias) ficam melindrados porque expomos que muitos, talvez a maioria, vê o mundo por sua ótica pessoal e cheia ainda de uma educação binária, homofóbica, machista e muitos outros preconceitos. Repararam que os fodedores na maioria são negões dotados? É um estereótipo, um preconceito que se repete. Já notaram que os machos gostosões e bonnitões são dotados? Não vemos nas histórias um homem bonito de pau médio e virando o tesão da mulherada. Mas eles existem aos montes. E existem muitas mulheres que fogem dos pirocudos para seus parceiros. Ou seja, para encerrar aqui: O AUTOR É OBRIGADO A CRIAR TAIS PERSONAGENS, DESENHÁ-LOS, PARA QUE A SUA HISTÓRIA POSSA MEXER COM O MESMISMO, MESMO QUANDO ABORDA OS MESMOS TEMAS. Quem não gosta não lê e pronto. Eu por exemplo não gosto de situações de abuso, de traição, de mau-caratismo, mas em meus contos essas coisas aparecem, pois elas estão em todos os cantos, faz parte da vida. É isso. O autor precisa ser muito aberto para propor situações além dos limites. Faz parte.

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É, Astrogildo, é como eu já disse em um capítulo anterior, uma mulher não curte um cara passivo demais, mulher gosta de pegada, atitude. Uma mulher pode gostar disso de vez enquanto, mas, logo perde a graça e ela vê que o mundo a sua volta é grande e cheio de opções mas tesudas e tentadoras. Quando isso acontece, o pobre do marido dança. É cruel, mas é verdade.

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Achei legal a discussão aqui posta. Nunca comentei o que falarei,mas acho necessário. Considero difícil uma mulher ter respeito por alguém que deseja vê-la com outro homem. No fundo ela deve ter um sentimento não manifestado de desprezo. Se elas já não respeitam caras sem iniciativa ou sem pegada,dirá um cara que se satisfaz assistindo-a fudendo com outro. Talvez ela demonstre alguma piedade,mas a plenitude do amor fica longe de ser completa. Também acho que um indivíduo que se realiza batendo punheta enquanto outro "acaba" com sua esposa,exprime contentamento,mas não felicidade. Sei que falar em "mulher" no sentido genérico é complicado. Mas em termos de dosimetria,não há equivalência no prazer entre quem fode na putaria puramente carnal com um enquanto o companheiro assiste e um outro que se acaba na punheta enquanto vê a mulher berrando na vara de outro. Aqui vai uma questão de gênero,mais que sexualidade: só uma mulher que vivencia uma experiência dessa pode colocar cada pingo nos is desse jogo.

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Vocês têm total razão amigos, não vou dar continuidade ao que está virando uma discussão. Vou dar por encerrado meus comentários com esse último que quero fazer apenas para deixar claro a minha satisfação por ser como sou!

Muito Liberal, que vacilo meu, entendi MUNDO LIBERAL. Agora fica até mais claro pra mim, para qual sentido a corda vai puxar a sua história, ou do seu personagem!?

Bom, não tem caixa ou armário que eu precise sair para ser mais feliz do que já sou! - Conforme já te falei, o meu grande tesão e satisfação sexual é dar prazer a mulher, fico louco de tesão ao sentir a pele, cheiro, corpo de uma mulher, ouvir seu gemido e saber que ela está gozando!!! - É nisso que me realizo e fico feliz...me desculpe se não tenho o mesmo gosto que você!!!

Quero deixar bem claro que não tenho preconceito por opção sexual ou qualquer outro preconceito! Já tive por algumas vezes convivência com gays, seja em trabalhos, festas ou qualquer ambiente onde estive... não me incomoda e desenvolvo uma conversa sem problema algum. Já tive proposta e indiretas de algo para o lado sexual, onde eu apenas disse não, por não ser a minha opção, não tenho atração, não tenho curiosidade em experimentar.

Eu tenho a mente aberta, ouço, faço minha avaliação e escolho. Abomino qualquer tipo de agreção física ou qualquer que seja, a quem seja, não aceito e impediria, denunciaria imediatamente pedofilia, zoofilia ou quaisquer do mesmo gênero!

Quanto a mulher gostar de carinho, concordo plenamente...apenas me parece que isso na visão do corno é papel apenas dele, onde a fantasia de ver a mulher dando para outro, é ver a mulher sendo possuída com pegada forte, com pressão, sem delicadeza. Não vi um conto sequer narrado por corno onde o comedor da esposa tinha o membro menor que a do corno, é sempre maior e mais grosso, será isso uma coincidência?!?! Ou uma tara do corno, que o comedor de sua esposa tem que ser esse homem grande, machão, viril, pauzudo, que goza muitos jatos de porra?!?!

Sensação é de necessidade desse tipo de homem, sendo então um tipo que precisa continuar existindo para que as suas histórias façam sentido!

Muito Liberal, quem sabe não te vejo por ai, talvez te vejo no canto de quarto de motel, segurando uma filmadora, com o pau duro de tanto tesão.

Grande abraço!!! Fiquem em paz!!!

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Não sei o seu e-mail Machoalfa, senão responderia diretamente e não por aqui. Acho que se faz necessário algum esclarecimento para suas colocações. E acho que serirá para muitos aqui. Em primeiro lugar, se leu bem eu NÃO SOU MUNDO liberal. Meu nome aqui é MUITO LIBERAL. É uma posição assumida, e para isso preciso me comportar como tal. Meus contos não discriminam atitudes, meus personagens gostam de sexo de todo jeito. Segundo, não confunda abreviações usadas na linguagem de twitter, com termos literários de uso corrente. Houve uma Reforma Ortográfica, na língua portuguesa (você sabe né?), e novas regras foram adotadas e algumas palavras abolidas ou alteradas em sua grafia. Não sejamos "conservadores e saudosistas" e vamos abraçar a modernidade sem macular nossa língua escrita. Não acha? Literatura eróticas também é cultura. DISCORDO de você quando diz que tudo é preconceito e machismo. Não se ampliou muito nada, apenas foi posto a nu o quão machista e preconceituosa é a nossa cultura de hegemonia branca elitista. Basta ler os contos e verá isso em quase todos. Quanto ao homem se definir como sendo heterossexual não tem como chamar de preconceituoso. Mas é preconceito, achar que serão minoria ou maioria. Isso é da sociedade, e não é bom nem mau. Não conheço pesquisas ou estatísticas sobre isso. Você diz: "Os cornos não estão a um passo de ser bissexuais? Pois procurando entender, me deparei com diversos relatos de cornos elogiando o membro dos comedores de suas esposas, chupando mulher enquanto eram comidas por outro cara, segurando a rola dos caras e direcionando para dentro de suas esposas".

VAMOS LÁ, ISSO NÃO OS FAZ BISSEXUAIS. É preconceito seu. Você não admite que um homem hétero, tenha a fantasia de ser corneado pela esposa, goste e se excite de vê-la trepando com outro, e já acha que ele é MENOS macho e menos hétero por isso. Só para sua informação, conheço muitos homens héteros, que se relacionam sexualmente com mulheres transexuais e travestis, e nem por isso deixam de ser héteros, ou seja, A SUA ATRAÇÃO SEXUAL É PELA MULHER, PELA FIGURA FEMININA, e não pela masculina. TERCEIRO: A prova do seu preconceito, se manifesta quando acha que se um macho hétero, segura o pau do amante da mulher, e chupa a boceta dela com o pau do amante lá, se torna menos macho e menos hétero. Você precisa ler mais, aprender mais, ser mais aberto. Tem homem que se diz hétero mas no fundo é um Gay macho alfa. Os "gays machos alfa" enchem o peito e contam vantagem por "não darem pinta", ou seja, se vangloriam por se passarem por "héteros" - como se isso fosse algum tipo de vantagem. Inclusive, são os primeiros a criticar e "odiar" outros gays que, por eles, definidos com os mais sortidos (e sórdidos) adjetivos, como "feminina", "bichinha voz de pato", "mulherzinha" e por aí vai... Veja bem, tem homens, que gostam da situação de "ser humilhado" pela mulher, mas é um fetiche, e eles sabem o que os agrada nisso. Mas não deixam de ser machos. Ficou claro? FINALIZANDO: Li e pesquisei com sexólogos e psicólogos, e muitos me indicaram que o macho que precisa ficar dando "pinta" de macho, se auto afirmando ALFA, no fundo, geralmente, é alguém que tem algum problema com isso, e se sente incomodado quando vê um personagem ou alguém, homem, agindo "contrário" ao "padrão" que ele estabeleceu como seu "modelo" correto de conduta. Não aceitar isso, achar que a pessoa é menos, é inferior, ou pior, denota uma visão preconceituosa, e se formos a fundo, veremos que isso toca em alguma ferida mal resolvida do pretenso machão alfa. Conheço homens que sonham e fantasiam fazer sexo com outros homens, mas se acham péssimos opor isso, se condenam e sofrem dentro do armário. E torna-se violentos e agressivos por isso. Quem é masculino, hétero, e se garante, não precisa bordar na camisa um logotipo "machooalfa", sacou? E se enganam aqueles que acham que a mulher prefere os pauzudos e brutos. Isso é mais um estereótipo do machismo, que até algumas mulheres tem. Mulher gosta de ser agradada, atendida, saciada, ouvida, acarinhada, e tratada com zelo e muita atenção. E tesão, claro, pois elas também gostam. Mas se você notar a quantidade de mulher que está preferindo uma mulher como companheira, vai entender que muitas estão se libertando dessa visão "antiga" e estereotipada que a sociedade machista cunhou por séculos. Juca Chaves, feio, baixinho, sem ser forte, era um dos maiores conquistadores dos anos 60 a 90, e teve como companheiras mulheres maravilhosas como Bruna Lombardi e outras divas. Saia da caixa e será mais feliz.

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Eu estou aguardando a continuação da história e confesso que estou ansioso para saber o rumo que tomou o relacionamento, que eu torço para que não se acabe ou esfrie.

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Mundo Liberal, eu não quero acreditar que você foi pesquisar estória, quero pensar que você entendeu quando eu usei esse termo. Não é esse o caso aqui, pois creio que se eu tivesse usado a palavra parábola, você também entenderia entre ela e a palavra história.

Mas já que tocou no assunto, realmente não é popularmente usada, caiu em desuso. Logo só será aceita as abreviações tbm, blz, pq, oq. Não é de se admirar que tantas redações do Enem tiram nota zero.

Claro que preconceito e machismo sempre foi tais. Eu não disse que não existem, apenas acredito que se ampliou muito, e tudo é preconceito ou machismo.

Pelo jeito que vai indo, chegará o tempo em que um homem sera chamado de preconceituoso apenas por se definir como hétero. Os héteros serão tão minoria, que passarão a ser os diferentes da sociedade!

Me explique se entendo errado, pois sou ignorante nesse assunto. Os cornos não estão a um passo de ser bissexuais? Pois procurando entender, me deparei com diversos relatos de cornos elogiando o membro dos comedores de suas esposas, chupando mulher enquanto eram comidas por outro cara, segurando a rola dos caras e direcionando para dentro de suas esposas. E para encerrar, diversos relatos, os cornos são totalmente submissos, ou pela esposa, ou pelo comedor delas, chegando a receberem ordem de ficarem no canto do quarto, olhando e sem poder sequer encostar em sua própria rola.

Realmente um corno sempre será humilhado, se age assim, gosta, não será diferente nunca!

Bom conto, história, estória, relato. Como desejar!!

Sem mais: Macho Alfa

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A palavra mais correta e socialmente aceita é história, sendo essa a forma preferencial. A palavra estória aparece em dicionários e no vocabulário ortográfico da Academia Brasileira de Letras mas não é unanimemente aceita.

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Só para lembrar. Estória não existe mais na língua portuguesa. Existe história, tanto a passada como a contada. E preconceito sempre foi preconceito, machismo sempre foi machismo. O mundo evolui, e a gente tenta melhorar. Mas tem os que se se acham superiores aos demais. A vida trata de mostrar que não é assim.

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