Verdades secretas 42

Um conto erótico de Arthur Miguel
Categoria: Gay
Contém 3205 palavras
Data: 02/04/2021 20:25:02
Assuntos: Amor, Gay, Mistério, Sexo, Tesão

Capítulo 42

_ Meu amor, acorda! Amor!_ Ivan dizia dando leves tapinhas no rosto de Victor, mas o menino permanecia desacordado.

Com rapidez, retirou os cintos de segurança e abriu a porta do carro. Jogou o corpo para fora do veículo e puxou a perna presa com dificuldades.

Mesmo sentindo dor, se arrastou até o outro lado da porta, puxando o marido para o lado de fora do carro. Pôs os braços por baixo das aquicilas de Victor e o arrastou para distante do carro, onde avistou o veículo arder em chamas. A respiração ofegante e o coração acelerado, perturbavam ainda o seu estado de espírito.

Vendo-se naquela terrível situação deu um grito ensurdecedor de ódio, que o devorava por completo.

Preocupado com o amado, verificou se esse ainda tinha pulsação e para o seu alívio a resposta foi positiva.

Ivan começava a se desesperar vendo o sangue jorrar pela sua perna ferida. A dor aumentava ainda mais e temia ter uma hemorragia. O silêncio e a escuridão da noite o deixavam ainda mais preocupado de não conseguir ajuda.

Mesmo com todas as dificuldades, escalou a ribanceira com a intenção de pedir ajuda a algum motorista que passasse pela estrada.

Para a sua sorte, um caminhoneiro dirigia e parou ao vê-lo ferido.

_ Precisa de ajuda, moço?

_ Eu sofri um acidente. O meu carro caiu lá embaixo. O meu companheiro está desacordado. Por favor, me ajude.

O bom homem desceu do caminhão e foi até onde estava Víctor. Com medo de causar algum dano por tocá-lo, o homem chamou uma ambulância de um hospital particular, pois Ivan garantiu que tinha dinheiro para arcar com os custos.

Víctor despertou no dia seguinte. Sentia o seu braço e perna doerem. Aos poucos, foi recuperando a consciência e percebeu que estava em um quarto de hospital com o braço esquerdo engessado e tinha pontos pelo corpo.

O desespero foi inevitável quando se recordou de Felipe e Armando apontando armas para ele e Ivan. Preocupou-se com o marido. Temeu que esse tivesse morrido e gritou por seu nome desesperado.

Um enfermeiro entrou no quarto.

_ Cadê o Ivan? Cadê o meu marido? Por favor, me diz que ele está bem.

_ Ele está sim. Não sofreu lesões graves. Está no quarto ao lado.

_ Eu quero vê-lo. Você pode Chamá -lo, por favor?

_ Tudo bem._ disse o enfermeiro com um sorriso simpático.

Ao ver Ivan entrando pela porta, Victor chorou de emoção por ter certeza que ele estava vivo.

Ambos se abraçaram e se beijaram.

_ Meu amor, eu tive tanto medo de te perder._ disse Victor beijando o rosto de Ivan._ O que aconteceu?

_ Sofremos um atentado. Quando eu despertei, o carro caía na ribanceira e bateu numa árvore. Eu consegui sair do carro e te retirar de lá. Consegui a ajuda de um caminhoneiro que chamou a ambulância.

'Ainda bem que você está bem. Eu morri de medo de que...eu não gosto nem de pensar. Ah, meu amor, me desculpe por te por nesta situação. '_ Ivan disse acariciando o rosto de Victor.

_ Você não teve culpa de nada. Eu só não entendi o porquê do Felipe querer nos matar.

Ivan não conseguiu dormir naquela noite. Refletia e chegou a conclusão que ao saber de que Victor era o seu herdeiro, Sônia teria mandado o amante os matarem para ficar com a sua fortuna. Sentiu raiva de si mesmo por ter sido irresponsável por pedir a Renato para contar isso a Sônia, para causar raiva nela, e assim pondo a vida do seu grande amor em risco pela segunda vez.

_ Você não me merece. Eu só te fiz mal. Eu deveria ter morrido e você se salvado.

Ao ver as lágrimas de Ivan, Victor o abraçou forte.

_ Não diga isso. Eu morreria se você morresse. Eu te amo muito. Você não tem culpa de nada, meu amor.

_ Eu tenho sim. Eu mandei Renato contar para a Sônia que te fiz meu único herdeiro. Eu fui um burro! Pus a sua vida em risco.

_ Como assim? O que a sua mãe tem a ver com isso?

_ O Felipe tem um caso com ela. Se nós dois morressemos, ela herdaria o meu dinheiro. Eles poderiam ter atirado em nós, mas isso resultaria numa investigação policial, mas ela quis que tudo parecesse um acidente.

_ Não é possível, Ivan! Ela é a sua mãe!

_ Isso é o que mais me dói! Apesar de não haver amor entre nós, eu não esperava que ela chegaria a esse ponto. Depois adulto, eu deixei de me importar com a ausência de amor dela. Mas, quando era criança isso me machucava muito. Eu queria muito que ela me amasse como eu a amava, mas só recebia desprezo e, às vezes, palavras de ódio e agressões físicas e verbais.

Com o tempo, o amor que eu tinha por ela foi se dissipando. Mas, apesar de tudo isso, é assustador saber que a minha própria mãe tentou matar a mim e o homem que eu amo.

_ Oh, meu amor! Você não merece isso.

Ivan deitou a cabeça no colo de Victor e chorava descontrolado. Todas as mágoas que tinha de Sônia pesavam ainda mais no seu coração. Recordou do que fez a Victor e o seu sofrimento se multiplicou.

_ Eu sou um monstro do tipo que fere a pessoa que mais ama e não consegue ser amado por ninguém. Nem mesmo pela própria mãe.

_ Não! Você não é um monstro! Ela sim é. Se a Sônia não te ama não é culpa sua e sim porque é uma psicopata. E esse tipo de gente não tem a capacidade de amar. Só pensam neles.

'E você é muito amado por mim. O meu amor por você não nasceu no primeiro olhar. Ele foi conquistado. Você trouxe luz para a minha vida. Me ajudou no momento difícil. Me conquista a cada dia com esse seu jeito doce e carinhoso. Você me desperta admiração por cuidar de mim, pelo modo como trata a minha família e por ser esse ser humano incrível. Eu te amo tanto, Ivan. O que mais quero neste momento é tirar essa dor de ti e, se fosse possível, até pegá -la pra mim, só para não te ver sofrer.'

As palavras de Victor fizeram a sua consciência pesar ainda mais. A bondade do menino o fazia bem. Sentiu-se o pior dos monstros por tê-lo ferido.

_Eu vou cuidar de você. Você pode contar comigo para suportar esse sofrimento pelo o que a sua mãe te fez. Estou do seu lado.

Ivan o beijou.

_ Você é a minha vida, Victor. Eu não quero te perder.

_ Não irá. Agora temos que ir à polícia. Esses bandidos não podem ficar soltos por aí. Eu sei que deve ser difícil pra você. Mas, terá que ser forte e denunciar a sua mãe.

_ Não se preocupe com isso. Eu vou cuidar deste assunto. Eu vou aumentar o número de seguranças da nossa casa e vou passar a andar escoltado também. Inclusive, alguns deles estão nas portas dos nossos quartos.

_ Tudo bem.

_ Eu liguei para o Renato e a Andréia está vindo aí com ele e o seu tio Adrian.

_ Coitada da minha mãe. Deve está desesperada.

Andréia chegou no hospital desesperada. Abraçou o filho.

_ Eu tive um pesadelo com você e o Ivan. Sonhei que um demônio feminino os devoravam. O Renato me disse para não me preocupar, mas eu sabia que era um presságio para algo ruim.

Com medo de preocupa-la ainda mais, Victor omitiu da família sobre Felipe e Sônia, deixando-os pensar que se tratou de um acidente.

Depois de ver Victor, Renato foi para o quarto de Ivan, onde o empresário relatou todo acontecido.

_ Você tem informar a polícia agora!

_ Eu não posso fazer isso. Por acaso você se esqueceu que eles têm o vídeo e o taco de beisebol?

_ Que se foda essas merdas de vídeo e taco! Eles tentaram te matar, Ivan! A coisa está tomando um rumo muito perigoso.

_ Eu não posso agir de cabeça quente, Renato! Não posso perder o Victor.

_ E pode pôr a vida dele em risco para manter esse segredo? Ou você acha que a Sônia vai parar por aí, caso a polícia não for acionada? Burrice não combina contigo.

'Ivan, tudo aconteceu no estacionamento. Com certeza há câmeras de segurança que registraram tudo. Não há escapatória para o Felipe. Depois de preso e tomado uma boa dura da polícia, ele pode acabar entregando a Sônia.

'Quer saber? Conte a verdade para o Victor. Acaba logo com essa agonia. Se ele souber por você as chances de te perdoar serão muito maiores do que se souber pela boca dos outros. Principalmente, se for pelos bandidos.'

_ Ele nunca me perdoaria. Você não tem noção do quanto o Victor é importante pra mim. Eu não vou perdê-lo. Eu faço o que for preciso, mas não abro mão dele.

_ Eu odeio a sua teimosia. Ivan, se não teme pela sua vida tema pela do Victor. Ele corre risco de vida. Você quer que ele morra só para proteger o seu segredo?

_ Claro que não! Renato, eu não sei o que fazer. Eu estou com medo. Tanto pelas nossas vidas, quanto do Victor saber a verdade. Estou desesperado! Me ajude!

Renato caminhou nervoso de um lado para o outro. Olhou para Ivan de um jeito misterioso.

_ Eu já sei o que você deve fazer. Mas, terá que ter coragem e tudo terá ser minimamente planejado.

A ansiedade impediu que Sônia adormecesse naquela noite. Fumava demasiado, torcendo para que seu plano fosse bem sucedido.

Ao ouvir Felipe abrir a porta, ela correu para a sala aflita.

_ E aí?

_ Já pode reservando os vestidos pretos, porque agora você é mais nova mamãe enlutada.

Sônia sorriu e se atirou nos braços de Felipe.

_ Finalmente! Tudo vai voltar pra mim como deveria ter sido!

Ela sorria feliz.

_ Precisamos estourar uma champanhe. Você tem certeza que deu tudo certo?

_ Claro. Coloquei os dois pombinhos no carro e foram rumo à terra de pé junto.

_ Perfeito!

_ Você não se sente mal pela morte do seu filho?

_ Não faça pergunta difícil. Tudo na vida requer um sacrifício.

O casal teve uma torrida noite de sexo selvagem para comemorar o que eles acreditavam ter dado certo.

No dia seguinte, ligou para Regina na esperança de saber a morte de Ivan.

Para não levantar suspeitas, planejava perguntar se havia alguma novidade e assim receber a notícia da morte do casal.

Regina foi atender o telefone na aérea de serviços da casa, mas não imaginava que Maria estava no banheiro do local ouvindo toda a conversa.

_ Oi, dona Sônia .

_ E aí, Regina? Como estão as coisas por aí?

_ Eu tenho uma notícia ruim para dar a senhora.

Nessa hora, Sônia sorriu imaginando ouvir a desejada notícia das mortes do filho e genro.

_ O seu Ivan e o Victor sofreram um acidente.

_ Não me diga! Meu deus! Como está o meu menino? Não me esconda nada. Eu preciso saber que ele está bem.

_ Sim, dona Sônia. Eles estão bem. Sofreram um acidente de carro enquanto voltavam da boate. O seu Ivan teve alguns ferimentos, mas nada de grave.

Sônia sentia-se dominada pelo ódio. Olhava com fúria para Felipe adormecido na cama.

_ Dona Sônia! Dona Sônia!

Com ódio, ela desligou o telefone e avançou em cima de Felipe, o acordando com tapas e arranhões pelo corpo, agindo como uma besta fera descontrolada.

_ Seu desgraçado! Seu merdinha do caralho! Como pode ter sido burro e deixado que aquelas duas bichas sobrevivessem? Sua anta!

Felipe acordou assustado.

_ O que está acontecendo?

_ Está acontecendo que o Ivan e o Victor sobreviveram, porra! Nem se feriram gravemente. Você é um incompetente!

_ Pura que pariu! _ disse Felipe pondo as mãos na cabeça.

_Que merda! Está tudo perdido.

_ O pior de tudo é que eles me viram no estacionamento. Na hora que eu e o Armando os abordamos armados!

Nessa hora, Sônia lançou sobre ele um olhar demoníaco. Seus olhos semicerrados, vermelhos e furiosos desejavam fuzilá-lo.

Urrou como uma fera descontrolada.

_ Seu idiota! Como você aborda os dois num estacionamento, onde há câmeras e ainda por cima sem máscara? Você é muito burro!

_ Calma, Sônia!

_ Calma é o caralho! Seu imbecil! Já parou pra pensar que se ele for à polícia nós estamos fodidos? Podemos ser presos! Maldita hora que eu te dei esse trabalho. Você é um incompetente! Nem para matar dois veados você serve! Um trabalho tão simples que qualquer playboy homofóbico faz todos os dias.

'Bem que o meu pai dizia: " Se quiser algo bem feito, faça você mesmo." Eu te odeio tanto!'

Felipe ficou desesperado com a possibilidade de ir para a cadeia.

_ Eu não posso ser preso.

_ É claro que não! Imbecil do jeito que é vai me entregar de primeira. Você tem que fugir. Ir pra bem longe por um bom tempo!

_ Nem tudo está perdido. O Ivan ainda morre de medo de perder o namorado. A gente pode ameaça-lo. Caso ele procure a polícia, nós entregamos o vídeo ao Victor.

_ Você ficou louco? Quer que o Ivan chegue até a mim? Até agora é o seu rabo que tá na mira.

_ O seu também. Se eu cair, você cai junto. Ou, acha que eu vou deixar que comam o meu cu e o seu sai ileso? Nã, nã , ni, nã, não._ advertiu Felipe, balançando o dedo indicador.

O ódio de Sônia aumentou ainda mais.

_ Você vai fugir hoje mesmo. Vá para o Nordeste ou melhor fuja do país. Mas de carro. Nada de pegar avião. O Armando deve desaparecer também.

Armando viu a notícia do acidente de Ivan e Victor pelo telejornal matinal.

Ligou para Felipe exigindo a sua parte do dinheiro, o que deixou Sônia furiosa, já que a mulher julgava que o bandido não merecia receber nenhum centavo por ter falhado.

_ Cara, deu ruim e...

_ Me dê essa porra aqui.

Sônia pegou o celular da mão de Felipe e mudou o tom de voz para um do jeito doce. Ela disse que pagaria o homem o que ele merecia.

Marcou com ele o encontro para dali a duas horas numa estrada deserta. A loira alegou que precisava ser num lugar discreto para não chamarem a atenção.

Vestiu-se com uma calça de couro preta, uma blusa social e um par de luvas de mesma cor. Abriu o cofre pessoal e retirou uma alta quantia em dinheiro pondo tudo numa mala.

_ Vá para a casa e pegue tudo que for preciso para a fuga. Somente o necessário. Principalmente, dinheiro. Você terá que sumir do mapa.

_ Eu vou sair perdendo nessa porra? E a grana que o Ivan me dava mensalmente? O meu apê? A minha moto?

_ Você deve se preocupar em livrar a sua cara.

_ O meu dinheiro vai acabar. E você terá que me mandar mais.

_ Felipe, não vamos poder ter contato. A polícia vai acabar chegando até você.

_ Foda-se! Você não vai me deixar na mão.

_ Eu vou dar um jeito.

A mulher foi até o cofre e o pegou dinheiro e algumas jóias.

_ Isto e mais o que você tem vão dar para segurar as pontas por um bom tempo. Depois veremos o que fazer. Agora vá pra casa, pegue tudo e me encontre onde marquei com o Armando.

_ Eu vou sentir a sua falta.

O jovem a beijou.

_ Vamos logo.

Depois de obedecer às instruções de Sônia, Felipe chegou ao local marcado com Armando, que o aguardava. O homem fumava encostado no carro. Estava sério e temeroso.

_ Maldita hora que eu fui me meter nessa merda contigo, Felipe. A minha mãe ficou me cobrando um monte de satisfações. Foi um custo me livrar da velha. Agora, tenho que meter o pé sem mais nem menos.

_ Você não disse nada para a sua mãe, né?

_ Claro que não! Você me garantiu que não daria nada. Da outra vez que apaguei um cara num assalto, fui pego e fiquei sete anos preso. Foi um inferno. Eu não quero voltar pra aquele lugar. Agora estou no regime aberto. Se a polícia me pegar eu tô fodido. Cadê a grana?

_ A Sônia está trazendo.

_ Espero que ela traga mesmo. Caso contrário eu te apago aqui mesmo e depois caço aquela vagabunda.

Armando disse apontando a arma para Felipe, que assustado abriu os braços.

_ Calma, cara! Não precisa disso não.

Os jovens olharam para o carro de Sônia que se aproximava deles.

Ela desceu do carro trazendo a mala com o dinheiro.

_ O que está acontecendo aqui?_ Sônia perguntou vendo Armando armado.

_ É para garantir a minha grana.

_ Eu sou uma mulher de palavras. Está tudo aqui. Pode conferir.

Ela entregou a mala ao rapaz. Aliviado, ele pôs a arma na cintura e depositou a mala em cima do carro para iniciar a checagem.

_ Eu vou conferir mesmo. Espero que esteja tudo aqui.

Sônia puxou a arma que estava na parte de trás da calça. Apontou para Armando. Vendo a atitude da mulher, Armando arregalou os olhos e sacou a sua arma. Contudo, ele não sabia que assim como Fernanda e Ivan, Sônia também era uma boa atiradora.

Habilidosa, Sônia atingiu primeiro a mão armada do rapaz, fazendo o revólver cair no chão. Disparou quatro tiros no tórax dele.

Felipe arregalava os olhos, recebendo no corpo os respingos de sangue do amigo.

Caído no chão, Armando se debatia, agonizando numa poça de sangue.

A loura caminhou até ele sobre os seus saltos com o seu andar, involuntariamente, sexy. Mirou a arma em direção ao homem e disparou mais tiros: um no pênis, outros três no coração e o último na cabeça.

_ O que você fez? Tá maluca?

_ O que você queria? Que ele desse com língua nos dentes? Eu tinha que limpar a merda que vocês fizeram.

Sônia pôs a arma na cintura e abriu o porta malas do seu carro. Entregou uma pá nova a Felipe.

_ Cave uma cova para colocar o defunto.

_ Cara, que merda!

_ Anda logo, Felipe!

Ela ordenou Felipe a pôr o corpo no carro da vítima e ambos seguiram até um matagal.

No local, Felipe cavou uma cova com dificuldade. Em seguida, jogou o corpo dentro.

Quando ia começar a jogar a terra por cima do cadáver, Sônia ordenou que parasse. A mulher foi até o seu carro e retirou do porta malas três galões de gasolina e desperdiçou o líquido sobre o corpo. Acendeu um fósforo e ficou assistindo o fogo devorá-lo.

A mulher fez o mesmo processo com o carro do bandido.

A frieza de Sônia assustava Felipe. Sentiu-se arrependido de ter se envolvido com a mulher.

_ Você já fez isso antes, Sônia?

A mulher o olhou séria.

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Comentários

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Em outro capitulo Sônia disse que tinha que pensar no plano com cuidado e que tinha que ser inteligente blábláblá... portanto agora eu fico me perguntando: Qual era o plano original? Como o acidente deveria ter sido simulado? Quais foram as instruções que ela passou para o Felipe? A essa altura que a merda ja ta feita ela podia muito bem se livrar dele. Ele não tem mais utilidade pra ela e detestaria que ele fosse daqueles personagens que se redimem.

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Quando a Sonia mandou o Felipe parar de cavar, eu jurava que ela ia atirar nele e ia enterrar os dois rsrsrs.

Seria o Renato o salvador da pátria? Ansioso para saber o que ele e o Ivan vão fazer.

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To preocupado com o casal, e com esperança no plano do Renato. Mas ao mesmo tempo quero que o Ivan conte tudo ao Victor logo.

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Se lascou! Espero q Renato acabe com Sônia ! Toooooop

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Ainda acho que ela vai apagar o Felipe. E mais do que nunca, vamos esperar ver o que o Renato tem em mente hehehehhe

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