Fatos Reais baseados em um Conto

Um conto erótico de Lukas Werner
Categoria: Heterossexual
Contém 1979 palavras
Data: 05/05/2021 19:27:15
Última revisão: 07/05/2021 11:06:14

Comecei a escrever contos aqui no ano de dois mil e nove.

Num intervalo de um ano, escrevi diversos contos à minha maneira, que me proporcionaram ter leitores,com os quais pude interagir conversando e criando laços de amizade.

Uma destas pessoas com quem interagia na época, através do extinto MSN, era uma jovem mulher capixaba, de apenas 22 anos que se chamava Rafaela.

Rafaela acompanhava meus contos publicados, e, conversávamos diariamente pelo MSN.

Um dia, propus a Rafaela a liberdade para escrever um conto para ela, sendo nós os personagens desta história criada para mexer com a imaginação de quem se propõe a ler.

Para minha grata surpresa, Rafaela topou, mostrando-se muito interessada e curiosa na história que poderia sair da minha mente imaginativa...

Sim, nem todos meus contos refletem histórias reais, mas, todos eles se referem a pessoas, personagens reais.

Eu vivia em Santa Catarina, e Rafaela no Espírito Santo. Não havia, naquele momento nenhuma possibilidade de nos conhecermos.

Há pouco tempo, eu havia saído do escritório que trabalhava. Na ânsia de fazer algo diferente do que fazia, acabei conseguindo um trabalho para fazer algumas viagens com um caminhão. Acabei gostando muito da liberdade de viajar, e desisti da vida administrativa para me dedicar intensamente na vida de caminhoneiro.

Eu ainda mantinha contato com Rafaela, e conversando com ela, tentei captar vários elementos que pudesse inserir na nossa "história" que estava para escrever.

Quem tiver curiosidade, o conto escrito para Rafaela está no meu perfil de contos escritos, e se chama "Um sonho de mulher".

Com essa nova vida de viagens, acabei me afastando do computador, consequentemente do MSN. Novas tecnologias vieram, o MSN se tornou obsoleto e logo se foram todos os contatos, inclusive, o de Rafaela...

Não sei de que cidade você está lendo este relato, mas, existe uma grande possibilidade de eu já ter ao menos passado perto de você.

A vida na estrada nos permite conhecer lugares, e as vezes poder voltar a estes lugares.

E, certa noite eu estava na BR 101 no Espírito Santo, e lá estava a placa do trevo de Aracruz. Eu já havia passado por lá outras vezes, e cada vez me vinha a lembrança de que aquela menina Rafaela, do meu conto, vivia ali, naquela cidade...

Mas, naquela noite, eu decidi não apenas lembrar, mas também procurar. Já tinham se passado 10 anos de nossas conversas, e mesmo assim eu me recordava o nome e o sobrenome de Rafaela...

Será que ela ainda vivia ali? Será que de lembraria de mim?

Uma rápida procura no Facebook, e lá estava ela. O tempo passou, mas ainda continuava com o mesmo rosto, a mesma feição e sempre muito atraente.

Com apenas um toque, cliquei em adicionar. Uns dois dias depois, veio a notificação de que Rafaela havia aceitado meu pedido de amizade.

E agora?

Será que ela se lembraria de mim?

Foi exatamente esta pergunta que fiz a ela no Messenger.

"Lembra de mim?"

E adivinhe o que ela respondeu?

"Me desculpe, não lembro".

Mas eu não desistiria assim. Tinha algo marcante nas nossas vidas.

"Lembra de um cara, uns 10, 12 anos atrás que escreveu um conto sobre você?"

"Não acredito! É mesmo você?"

A partir daí segui-se uma longa conversa. Sim, ela se lembrou.

Ela havia perdido o link do conto, eu acabei enviando de volta, leu novamente, e adorou novamente!

Nossas conversas não eram sacanas. Falávamos de tudo que havíamos vivido desde então. Era uma situação interessante, encontrar uma amiga virtual depois de tantos anos...

Passadas as novidades, não nos falamos muito. Mas, tínhamos trocado os contatos de Whatsapp, e vez ou outra surgia um oi.

Mas, eis que um dia, lá estava eu no mesmo lugar onde me recordei de Rafaela, na BR 101, trevo de Aracruz. Peguei o telefone, tirei uma foto da placa com o nome da cidade e mandei para a Rafa...

E ela respondeu:

"Cara, tava pensando em você hoje! Não acredito que está aqui!?!"

Não pude parar ali, naquela hora. Estava indo para Colatina, um pouco atrasado...

Mas, continuamos nos falando. E, não existia oportunidade melhor do que esta de finalmente conhecer pessoalmente Rafaela.

Tinha sido tão corrido aquele dia que eu não havia almoçado. E, disse isso a Rafaela, convidando ela para jantar,e perguntando se havia um lugar legal para gente ir naquela noite.

E assim foi...

Ela mandou a localização do restaurante de uma pousada. Eu tomei um banho, troquei de roupas e para lá fui.

Chegando lá, me instalei no balcão, pedi algo para beber enquanto esperava Rafaela...

E, logo ela chegou.

Primeiro, um abraço. Depois, a observação:

"Nossa, como você é alto".

Sim, como já disse em outros contos, tenho mais de 1.90m, claro, cabelos castanhos escuros, olhos verdes.

Mas, voltemos a falar de Rafaela.

Ela estava de chinelo, cabelo molhado, um macacão-shorts. Totalmente bem a vontade!

Ela?

Cabelos e olhos castanhos escuros. Cintia mais fina que o quadril, bumbum avantajado e seios fartos.

Sentamos a mesa, numa varanda externa do restaurante, e Rafaela me apresentou a Moqueca Capixaba, um prato com frutos do mar feito em panela de barro: delicioso.

Lugar agradável, comida deliciosa, companhia adorável. A noite estava perfeita!

Sou alguém muito comunicativo, logo, não ficamos sem assunto. A hora passou e a gente nem viu.

Não havia nada consentido de ir lá para ficar com Rafaela. De princípio, minha intenção era de ir encontrar com Rafaela, para jantarmos juntos e conversarmos, enfim, se conhecer e depois ir embora...

Mas, a companhia de Rafaela estava extremamente agradável. A conversa estava ótima! Ela sorria, apoiava a cabeça uma das mãos enquanto eu falava, atenta a cada palavra...

Eu estava encantado com a companhia de Rafaela, e acredito que ela com a minha.

Em algum momento daquela noite ela colocou as mãos sobre a mesa, e eu segurei suas mãos,e acariciei, o que foi prontamente correspondido.

Ali, naquele momento, tive a convicção de que o encanto era mútuo, e que eu e Rafaela poderíamos viver uma parte daquilo que eu havia escrito 10 anos antes.

Terminamos o jantar e ficamos conversando até o gerente do restaurante vir nos avisar que estava fechando, só assim pedi a conta e fomos caminhando na direção de onde estava meu caminhão.

Era uma rua pouco iluminada, e fomos caminhando lado a lado até chegar ao lado do caminhão, que não estava longe...

Então peguei na mão de Rafaela, e caminhamos alguns passos de mãos dadas.

Olhamos um para o outro. Olhei para os olhos de Rafaela, e depois para sua boca, e ela fez o mesmo gesto. Inexplicável, enquanto meu olhar dizia "quero te beijar", os olhos dela diziam "pode me beijar", e assim fiz, e parecia que nossas bocas tinham sido feitas uma para outra.

E ela disse: "que beijo gostoso".

Rafaela não queria que eu fosse embora, e eu também não queria ir. Ela insistiu que eu ficasse, mas disse que naquele momento não poderia me receber em sua casa.

Eu disse a ela que eu estava acostumado, que vivia na estrada e meu caminhão era minha casa. Outra preocupação dela era o fato de eu ter tomado duas garrafinhas de cerveja, e não estar apto para dirigir.

Eu não iria dirigir. Poderia dormir ali mesmo, pois minha cabine é leito, mas Rafaela insistiu que eu fosse pra pousada, e que dormisse lá.

Então, a pergunta certa no momento certo:

"Só se você for comigo..."

E ela, rapidamente respondeu:

"Só posso ficar até a meia noite".

E fomos em direção a pousada, e, para nossa surpresa, já estava tudo escuro e fechado.

Era o fim...

Ou não?

Voltamos para próximo do caminhão. Eu insistia que ela entrasse, mas ela se recusava.

Mas, o universo conspirava a nosso favor, e acreditem ou não: começou a cair alguns pingos de chuva, e só então Rafaela decidiu entrar.

Ela sentou no lado direito, eu ao volante. Liguei o som, coloquei uma playlist que eu gostava, e voltamos a nos beijar loucamente.

Fui conduzindo seu corpo de modo que se deitasse na cama do caminhão. Para que vocês tenham noção, é com 1,10 metros de largura por 2 metros de comprimento.

Ela se deitou, e eu beijava sua boca, seu pescoço enquanto minha mão passeava por seu corpo...

Soltei a alça do macacão-shorts que ela usava, tinha uma blusa decotada por baixo...

Ah! ... Os seios...

Eram fartos.

Puxei sua blusa para baixo e logo estava um de seus seios à mostra, e assim comecei a chupar com muita vontade.

Mas Rafaela ainda não estava à vontade. Se preocupava em alguém nos ver dentro da cabine...

Então, soltei as cortinas que estavam presas e fechei toda a área envidraçada da cabine. Aquilo foi uma surpresa para Rafaela. Ela não imaginava que existia aquilo. Ela estava confortavelmente deitada num local extremamente privativo...

Então ela se soltou...

E eu fui despindo Rafaela, até deixá-la apenas de calcinha. Era uma calcinha branca, pequena, que lhe caia muito bem.

Enquanto eu chupava seus seios fartos, minha mão já a tocava por baixo da calcinha. Podia sentir na ponta dos dedos o mel de sua excitação.

Enquanto eu chupava seus seios ela me perguntava: "Você gosta?" E eu respondia: "eu adoro".

Fui beijando o corpo de Rafaela abaixo, e com as duas mãos tirei sua calcinha. Fazendo isso, fui com a boca até entre as suas pernas, para sua surpresa que ainda perguntou:

"O que você vai fazer?"

E eu disse: "vou te chupar".

E, com imenso prazer deliciei minha boca naquela buceta gostosa. Confesso que naquele momento me veio a mente a descrição do conto inspiratório, e a felicidade de estar ali realizando o que um dia eu apenas imaginei.

Depois de chupar Rafaela por alguns instantes, fui tirando minha roupa, até abaixar a minha cueca e Rafaela ver na penumbra meu grau de excitação.

Me deitei sobre Rafaela, e a penetrei. Aquilo me deixou louco! A buceta de Rafaela era muito apertada, e tive até uma certa dificuldade de colocar meu pau (da grossura de um cabo de martelo) naquela buceta deliciosa que eu acabara de puxar...

Tive que me segurar para não gozar e estragar a brincadeira, rs.

Sussurrei ao seu ouvido: "que buceta apertadinha" enquanto ela dizia "você é louco".

Enquanto eu penetrava e estocava Rafaela, e colocou a mão por baixo de seu corpo e tocava seu clitóris, gemendo de forma deliciosa.

Não demorou muito para eu sentir uma pressão ainda maior sobre meu pau. Rafaela estava tendo um orgasmo, e quando senti isso, soquei com todas as minhas forças porque eu queria gozar junto com ela...

E assim fizemos...

Nossos corpos relaxaram no climax do prazer. Exaustos, satisfeitos... Fiquei estonteado.

Ficamos ali, alguns minutos abraçados, conversando, até que chegou a hora de se despedir. Nós vestimos, e fui levar, a pé, Rafaela até próxima de sua casa, que não era longe dali.

Não sou um deus do sexo. Não sou aquele cara que transa sem parar. Mas naquela noite, nossos corpos de encontraram de maneira perfeita. Rafaela tinha um brilho no rosto, difícil descrever em palavras. Eu ainda comentei sobre isso com ela...

Naquela noite, fui dormir extremamente satisfeito, e imagino que ela também.

No outro dia nos falamos, e ambos estávamos felizes pelo que tinha acontecido na noite anterior.

Não nos vimos mais desde então, mas vez ou outra nos falamos. Rafaela é uma pessoa incrível.

Decidi escrever esse conto, narrar essa história porque nos falamos hoje durante o dia, e, por acaso estou em viagem para o Estado que ela mora, e bem próximo dela, o que inevitavelmente me faz lembrar muito desta história.

Existem aqui muitos contos que foram baseados numa história real. Mas, a minha história real com Rafaela foi inteiramente baseada num conto, escrito aqui há mais de 10 anos.

*FIM*

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Lukas Werner

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