Brincando com Fogo (Parte 3)
Olá! Eu sou a Rosa!
Vamos ao terceiro encontro... A leitura será mais envolvente e picante, com muitas loucuras – guardarei boas lembranças. (risos)
Enfatizando o relatado nos contos anteriores, meu maior entrave era e ainda é o dilema entre razão e emoção. Eu sabia que o cara com quem estava saindo era casado, ele deixou isso bem claro desde o início. Na condição de evangélica, portanto, eu não deveria ter saído com ele. Na minha cabeça, parecia evidente que nada do que estávamos vivendo aconteceria, mas aconteceu – tanto é verdade que ocorreu e que gostei que estou aqui para contar o que fizemos em nossa terceira noite de aventuras.
Por escancarar a porta das minhas fantasias sexuais, ele conhecia muito bem várias das minhas vontades reprimidas. Sabia que eu tinha muita curiosidade em fazer sexo no carro – um desejo bobo, aparentemente. Sei que muitas garotinhas já viveram isso na mais tenra idade. Eu, todavia, não tinha experimentado e tinha esse direito. Ou não?
Aproveitando a oportunidade que teria de pegar um carro emprestado com outro bombeiro na noite seguinte, ele me convidou para dar uma volta pelo centro da cidade. Aceitei, inicialmente, já sabendo o que teríamos no cardápio, pois tínhamos feito alguns planos. Nos dois encontros anteriores, ele comentava que não estava do jeito que ele queria, mas que aprontaríamos estripulias com mais tranquilidade no dia em que saíssemos num carro particular. Ele conseguiu o carro, avisou que estaria disponível no outro dia e reforçou as tratativas de antes, assegurando que seria maravilhoso! Na hora, achei tudo perfeito, meu corpo tremeu, minha boca ficou ressecada, a xoxota pulsou fortemente e viajei nas elucubrações que ele ia construindo... Entretanto, minutos depois, quando o senso de racionalidade se apoderou de mim, recuei. Surgiu a amargura do pecado, culminando na temporária desistência. Celular nas mãos, WhatsApp ligado, não titubeei:
“Desculpe, não irei. Estou muito cansada do trabalho”.
Ele leu a mensagem e, muito compreensivo, respondeu:
“Passei o final de semana pensando e elaborando esses encontros. Consegui o carro para amanhã. Vamos deixar de lado as aventuras, sem problema. Aceite pelo menos me ver hoje, nem isso pode? Será na viatura novamente, não podemos nos expor demais. Confie!”
Tentei dizer não, mas estava louca para tê-lo por perto, sentir o cheiro dele, o toque. Respirei fundo, assumi novamente os riscos e respondi:
“Tudo bem. Aceito um breve encontro, apenas para conversar. Será que dessa vez vai respeitar a minha decisão?”
A resposta, ele sempre a tinha na ponta dos dedos ou da língua:
“Sempre respeitei e sempre respeitarei. Já fez algo forçada?”
Ele me desarmava com as respostas, era verdade. Tudo o que acontecera teve o meu consentimento, eu quem precisava impor limites e fazer com ele o que faço com todos os outros, impondo minhas recusas e deixando patente: EU NÃO QUERO! Como a teoria é uma forma simplificada da existência humana. A vida real é bem mais dura e nos bate fortemente! Eu não conseguia me sair dele, não sabia o que fazer.
Fui tomar banho. Enquanto ensaboava meu corpo, imaginava os planos dele, tudo o que havíamos combinado. Aliás, tudo o que ele prometera! Eu era apenas uma jovem aprendiz, disposta a tudo – o difícil era o encontro. Nos braços dele, eu já desistira de tentar, era apenas o observatório das experiências que a carne pode ofertar, genuína e gratuitamente. Será que ele teria coragem de cumprir todas as promessas? De me levar à loucura? Por pouco não gozo ainda durante o banho – prospectar os nossos momentos tão próximos me deixava sempre muito excitada: minha buceta latejava, estava com vontade de meter novamente. Se estava errado ou não, como ele tanto dizia, eu queria aquele homem dentro de mim e ligaria, se fosse preciso, o botãozinho do “Foda-se!”.
Sairíamos apenas para conversar. Então, vesti-me de forma muito simples e recatada, como realmente sou. Pus um vestidinho decente, daqueles que identificam qualquer mulher evangélica, e sandália rasteira, sem nenhuma maquiagem. Recordei-me de um pedido que ele me havia feito. Novo dilema. Entre a ligação de que ele estava saindo e a mensagem informando que estava chegando, devo ter tirado e colocado a calcinha umas cinco vezes. Foi quase que um jogo de bem-me-quer x malmequer. Felizmente, venceu o bem-me-quer e saí sem calcinha. Não falaria nada, seria uma surpresa. Na verdade, eu sabia que se ele me tocasse entenderia quais as minhas intenções. Ou será que uma mulher sai de casa para encontrar um homem, sem calcinha, por causa da cotação do dólar, na Dow Jones?
Entrei no carro. Rodamos pela cidade e paramos exatamente na praça central, ao lado da igreja. Ele não disse absolutamente nada. Baixou a calça, colocou o pau para fora e ordenou:
– Todo seu, pode chupar!
– Você está louco? O fumê do carro é 100%?
– Não trabalho na PRF. Venha logo, abra esse bocão e chupe! Chupe aqui e agora, na frente de todo mundo!
Não tive escolha. Obedeci e dei a primeira abocanhada. Eu chupava por cinco, não mais que dez segundos, e ele me puxava pelos cabelos, dizendo:
– Olhe para o povo! Está vendo aquele casal?
– Ele está olhando para cá, vamos sair daqui!
– Chupe essa porra, caralho! Não queria viver isso, chupe!
Eu quase ia à loucura ouvindo aquelas ‘grosserias’ dele, quase ordenando. Olhava para o pau dele, olhava para frente, observando todas as pessoas que estavam na praça, e voltava a lamber. Lambia, chupava, dava mordidinhas, sempre com intervalos para olhar o comportamento das pessoas ao redor. De repente, ele me interrompe:
– Olhe para aquele senhor acolá. Ele não para de olhar em nossa direção. Vou subir um pouco o cacete e vai chupar com a certeza de que ele sabe que estamos aqui e tem uma safada mamando num caralho, entendeu?
Eu me senti uma safada ouvindo aquelas palavras. Esperei. Ele se apoiou no bando, ficando mais exposto, e caí de boca, com voracidade. Minha buceta queria explodir, eu babava de tanto mamar. Quando imaginei que ele gozaria, o safado desceu os vidros embaçados do carro, ligou o veículo e disse:
– Leitinho agora não, vamos sair!
Saímos com os vidros fechados – eu não era louca de me deixar descobrir. Abri o porta-luvas e limpei meus lábios, todos lambuzados da minha saliva.
– Para onde iremos agora? – perguntei.
– Rumo ao desconhecido. – foi a resposta.
No trajeto ‘rumo ao desconhecido’, voltamos a conversar. Ele sempre era muito atencioso, comunicativo, super inteligente – não guardo segredo em relação à admiração que tenho por ele e aproveito para reforçar o que já ouvi de várias amigas: nós mulheres gostamos de sexo, mas o que nos cativa de verdade é um homem inteligente, educado, cheio de surpresas; um homem que nos faz sorrir e nos coloca num patamar de autoestima que supera nossas próprias expectativas sobre nós mesmos. Como é importante se sentir importante. Ao lado dele, eu me sentia plena.
Ele não sabia da ausência da minha calcinha – ela ficou em cima da cama, melada.
Paramos num local bem tranquilo, parecia um sítio. Na verdade, paramos no meio do nada! Estávamos apenas nós dois, a viatura, e o medo de sermos flagrados naquela situação. Quanta loucura! Ele me levou para uma estrada entre a cidade e o distrito vizinho e entrou numa estrada carroçal.
Eu estava bastante excitada, molhadinha, mas continuava quieta, sem dizer uma palavra, apenas conversando e observando as ações dele, sondando as redondezas. Ele entrou por aproximadamente mil metros. Parou. Fez o retorno e voltamos, em direção à via estadual. De repente, ele para, a pouco mais de 200 m da via. Não disse nada. Puxou o freio de mão, veio para junto de mim e nos beijamos. Ele pegou na minha coxa, enquanto me beijava e foi subindo com a mão, até que, ao buscar a minha xoxota, surpreso, percebeu que eu estava sem calcinha. Ele parou, parecia perplexo. Passou alguns segundos sem acreditar. Senti, pela reação dele, que não esperava aquela atitude de minha parte. Fiquei extremamente feliz ao perceber que eu o tinha verdadeiramente surpreendido. Para uma mulher reprimida sexualmente, impedida de sentir prazer por toda uma vida conjugal, era uma realização pessoal impagável. Poxa, eu estava surpreendendo um homem experiente, o cara que me fez virar a chave da ingenuidade. Não tinha como não estar feliz! Eu estava exultante! Logo eu, a santa, a mulher que exigia, no ápice da minha retração moral, que seria apenas conversa, eu estava ali, mais uma vez entregue e com as pernas abertas, sem calcinha. Era o ‘xerecard’, o cartão do indulto, a celebração da vontade de dar com o desejo de comer.
Refeito da surpresa, nós nos agarramos e começamos a fazer amor dentro do carro. Ele pediu para eu me sentar de lado, no colo dele. Tentou penetrar, não conseguimos. Voltamos a nos beijar. Interrompi o beijo e, sem pedir autorização, fiz o que mais me realiza, mamar. Chupei-o novamente. Novos beijos, mais carícias. Ele me colocou de lado novamente e retomou a penetração, dessa vez pelo meu rabo. Deu certo, ele conseguiu me penetrar. De ladinho, abraçada a ele, sentia cada centímetro daquela carne quente e dura me singrando as entranhas. Ele metia, eu rebolava, empurrando o rabo para que a penetração fosse plena. Foram momentos de carinho, mais um anal maravilhoso que ele me proporcionava. Achava que ele gozaria ali e no meu cu. Ele parou. Perguntei:
– Algum problema?
– Vamos transar em movimento?
– Como assim? – perguntei, assustada.
A resposta dele foi ligar o carro e me puxar:
– Venha, sente em cima!
– Estou no período fértil, esqueceu?
– Hoje eu trouxe camisinha! – na resposta, um sorriso de menino safado, levado da breca.
Ele abriu a carteira, retirou a camisinha, rasgou a embalagem com a boca, colocou a danada no pau e reiterou:
– Venha, sente em cima!
Subi e já desci cravada, entalada com tudo dentro da buceta. Sentada de frente para ele e de costas para o para-brisa do carro, ele me penetrava e tentava conduzir o veículo. Eu o enchia de beijos, chupadinhas leves no pescoço e abraços apertados. Sentia o pênis completamente enterrado em mim e rebolava, vagarosamente, tentando não atrapalhar as manobras que ele fazia. Metíamos e nos aproximávamos da via. Estávamos muito felizes e meu tesão foi ao ápice quando ele declarou que também vivia uma experiência inusitada. Estava muito bom, foi muito bom! Quando o carro saiu da mata e apontou na via, ele quis entrar e continuar transando. Tive medo, achei arriscado demais e saí. Já imaginou se dá merda? Ele retirou a camisinha e a guardou dentro do carro. Não entendi, mas silenciei.
Retornamos para a cidade, entre gargalhadas e alisados – ele dirigia e me bolinava, pegando na minha xoxota e, quando dava, enfiando um dedinho. Não tínhamos gozado ainda – era muita adrenalina, mas sem gozo. Para que gozo se o tesão estava nas loucuras que fazíamos?
Decidimos ir a um local público, onde a viatura pudesse parar sem gerar suspeitas. Nada melhor que um ponto de pronto atendimento de saúde. Paramos em frente a uma das UPAs da cidade. Ele inclinou o banco do carro e começou a me chupar. Estranhamente, agora era ele quem me chupava e olhava para as pessoas. Ele parecia tenso, assustado. Eu olhando para a cara do safado que tinha roubado a minha razão e não acreditava no que fazíamos. Parecíamos dois adolescentes. Ele me pediu para subir um pouco o quadril. Eu também estava diferente, em relação ao último encontro. Estava amando ver aquele homem dentro das minhas pernas e me lambendo toda e me chupando. As chupadas dele eram maravilhosas, davam-me muito prazer (Depois, ele me enviou fotos do banco da viatura. Eu melei tudo! Nossa, morri de vergonha quando recebi as fotos! (risos)
Ele pegou a camisinha, bicho mão de vaca, fez reuso e me penetrou mais uma vez. Metemos ali, em frente a uma Unidade de Pronto Atendimento de Saúde, caladinhos, sem que ninguém nos ouvisse nem nos flagrasse. Durante bom tempo, ficamos entregues ao prazer e eu, mais uma vez, brincando com o fogo, com a mangueira, com o bombeiro, gozei e fiz gozar.
O que mais gosto nele é que depois da transa ele sempre me abraça, cheira, sorri, conversa e fica olhando com aquela carinha de satisfação que me diz claramente o que nunca tive: “Bbzinho, foi bom, eu amei! Eu adoro meter em você”. Sabe, eu adoro quando ele diz: “Quero você pra mim, princesinha do papai!”.
Como me sairei dessa paixão, confesso que ainda não sei. Já fiz ensaios, estamos brigados novamente, inclusive. Acabei de enviar esse relato para ele. Ele revisa, acrescenta, faz sugestões. Pelo menos foi assim nos anteriores, revisamos online, no WhatsApp. Prometi que seriam quatro contos, um para cada noite, e nada mais, além de recordações. Pelas reações dele, tenho a impressão de que, finalmente, ele vai me deixar seguir a minha vida, sem insistir mais. Talvez ele tenha cansado de ser enxotado todos os dias, depois de cada noite que temos. Estou confusa, preciso pensar sobre o que serei sem ele ou aceitar que, apesar dos medos, eu quero continuar.
Rosa
...
Espero que tenha gostado deste relato, viajado na história, e aproveitado para fazer reflexões sobre certos medos e tabus que existem, ainda hoje, principalmente, entre as mulheres.
E que o conto tenha deixado você com a xoxota PIMQ – Pulsando, Inchada, Melada e Quente, com vontade de gozar. Se não ficou assim, o conto não presta, pode jogá-lo no lixo, pois a finalidade dos textos adultos é apenas uma: fazer gozar. Ou se chega até eles com o desejo de excitar e gozar ou, já estando com vontade do gozo, as leituras serviriam para catalisar o processo. Ler um conto erótico e não culminar com, no mínimo, uma gozada é uma Vitória de Pirro, ou seja, não valeu a pena! Sendo assim, espero que este texto tenha valido a pena para você, não apenas uma vez, mas duas, três, quatro, cinco... Afinal, mulheres conseguem isso, gozar várias vezes seguidas, desde que desejem. Se nunca explorou essa capacidade eminentemente feminina, esse limite do seu próprio prazer, fica o convite:
– Que tal descobrir quantas vezes você consegue gozar, sem interrupções, depois de ler um conto erótico e ficar com a priquita completamente PIMQ, em nível máximo? E então, aceita o desafio?
...
Uso nomes diferentes nos contos porque, depois que comecei a divulgar meus textos com amigas, algumas gostaram tanto que me enviaram histórias reais que aconteceram com elas para que fossem transformadas em novos relatos. Portanto, nem todas as narrativas foram comigo, mas todas foram baseadas em fatos reais que passaram pelos atenciosos cuidados do meu feminino e observador olhar.
As histórias mais recentes, dentre elas esta que você acabou de ler, não são de amigas minhas, mas de amigas das minhas amigas, ou seja, a propaganda boca a boca está funcionando!
Fico feliz ao saber que as mulheres estão perdendo o medo de falar sobre as experiências que viveram – isso é muito bom – e mais feliz ainda por saber que estou servindo como referência para as aventuras, no mínimo excitantes, que estão chegando até mim. Divulgando histórias de pessoas com as quais jamais tive contato, percebi que a sexualidade, apesar de muito limitada, em tese, possui um cabedal infinito de variações. Quando penso que já li de tudo, chega uma história interessante que merece estar aqui.
Agradeço a cada uma das protagonistas que, confidenciando vivências tão íntimas, enchem-nos de fantasias, desejos e curiosidades. Pelo menos é assim que fico a cada nova transa que participo – usei a palavra participo por me sentir na cena, escondidinha, observando cada detalhe que me esforço para contar para vocês.
Se você também quiser compartilhar a sua história para que ela seja recontada por mim, aqui, entre em contato:
pequen.a@outlook.com
Sua identidade será mantida em segredo.
Talvez seja impressão minha, mas, em razão das inúmeras leituras que já fiz, neste e noutros sites do gênero, mulheres são mais detalhistas e realistas que os homens; as nossas histórias possuem maior verossimilhança e são mais excitantes. Não mencionei que também somos mais safadas porque isso já é óbvio demais! (Gargalhadas)