Verdade secretas último capítulo segunda parte

Um conto erótico de Arthur Miguel
Categoria: Gay
Contém 3323 palavras
Data: 10/05/2021 19:40:11
Assuntos: Amor, Gay, Mistério, Sexo, Tesão

Último capítulo segunda parte

Ivan não resistiu a beleza angelical do seu Solzinho adormecido ao seu lado. Despertou-o com beijos na bochecha e pescoço, enquanto acariciava o belo corpo magro do marido.

_ Feliz aniversário, meu neném.

Víctor acordou sorrindo e virou-se, ficando de frente para Ivan. Abraçou-o e o beijou.

_ Feliz aniversário, meu amorzinho! Que você seja muito feliz. Que consiga muito sucesso, dinheiro e muito sexo...só comigo...é claro.

Ivan levantou e caminhou em direção à porta.

_ Aonde você vai, Ivan?

_ Você já vai saber.

Ivan saiu e retornou com Alice e uma bandeja de café da manhã. Nela havia todos os alimentos de dejejum preferidos do marido.

_ Feliz "bessalio", papai Víctor!

A menina, que ainda vestia o seu pijaminha, estava um pouco sonolenta coçando o olhinho. Ela subiu na cama e o abraçou, deitando a cabecinha no ombro do pai.

Víctor a beijou no rosto.

_ Obrigado, meu amorzinho. Eu te amo muito, filha.

Ivan depositou a bandeja na cama.

_ Oh, meu amor! Obrigado! Eu amei. Você fez a Maria vir só para preparar este café da manhã? A gente não tinha combinado que ela não viria trabalhar hoje para poder vir à festa mais tarde?

_Não foi a Maria quem preparou tudo isso.

_ Não?! Quem foi?

_ Eu e a luazinha.

Victor o olhou espantado como quem diz "Eu não acredito!"

_ Por acaso o senhor meu marido está duvidando da minha capacidade de preparar o café da manhã?_ Ivan perguntou pondo as mãos na cintura e semicerrando os olhos.

_ De jeito nenhum! O meu maridinho é muito habilidoso.

Víctor pôs uma uva na boca de Ivan e a beijou.

_ Eu tenho uma surpresa para você.

_ É o meu presente?

_ Ainda não. Ivan suspendeu manga do casaco e mostrou o antebraço para o marido, que ficou surpreendido com a tatuagem do moreno. Eram os nomes de Victor e Alice formando o símbolo do infinito.

Alice que ainda não sabia como se escrevia o seu nome ficou olhando sorrindo por achar o desenho bonito.

_ Que lindo, papai!

_ Oh, meu amor! Eu nem sei o que dizer... Eu...nossa!

Victor se atirou em seus braços e o beijou.

_ O que é isso, papai Ivan?

_ É o seu nome e o nome do papai Víctor.

_ Eu também quero ter uma, papai!

_ Só quando você crescer!_ respondeu Víctor.

_ Por quê?

_ Porque só os adultos podem ter tatuagens.

_ Ivan, será que vai dar tudo certo para hoje a noite? Esse bufê que você contratou é de confiança?

_ Claro, meu bem! Eu sempre os contratei e eles nunca me decepcionaram. Pode ficar tranquilo que a sua festa de vinte anos será perfeita como você.

_ Será que ela vem? Só de pensar eu já fico tenso.

_ Não fique. A sua mãe foi convidada. Mas, ela pode vir como pode não vir. Não crie expectativas. Apenas aguarde.

Víctor abaixou a cabeça para comer e Ivan acariciou o seu rosto.

Após tomarem o café da manhã, Ivan decidiu malhar na academia da sua casa.

Na cozinha descascando uma maçã para Alice, Víctor se viu louco de tesão ao ver o marido entrando vestindo um camiseta preta folgada, que valorizava o seus músculos magros, um short também preto, ambos de tecido poliamida. Nos pés um par de tênis esportivos. O boné preto com detalhes brancos virado para trás deu a Ivan um ar jovial, o que deixou Víctor ainda mais encantado.

O moreno entrou cantarolando, indo até a geladeira para pegar uma garrafa de energético e saiu distraído, sem perceber que marido lambia os lábios e o olhava de um jeito malicioso.

O loiro foi até o jardim, onde a babá brincava com Alice e pediu a mulher que levasse a pequena para passear na praia.

_ Não a deixe tomar banho e nem molhar os pés. Está muito frio e ela pode se resfriar.

_ Não tem "gaça" ir à "paia" e não tomar banho!

Alice reclamou cruzando os bracinhos e fazendo carinha de brava.

_ Você pode catar conchinhas! Trazer um monte de conchinas bonitas para brincar depois.

_ Mas eu "quelo " tomar banho de mar.

_ Querer não é poder! Você não vai tomar banho e pronto!

_ Mas eu "quelo "!

Alice começou a bater os pezinhos e chorar, fazendo pirraça, deixando Víctor nervoso, pois queria que a filha saísse logo para aliviar o tesão.

_ Alice, já chega! Quem manda aqui sou eu! Você não vai tomar banho e ponto final! Você quer ficar de castigo lá no cantinho do pensamento? Você ficou lá ontem por causa de pirraça. O Ivan te mima muito. Mas, eu não.

A menina fez um sinal negativo com a cabeça.

_ Então, pare de pirraça e vai passear com a tia Ester. E se comporte.

Victor deu um beijo no rosto da filha, que saiu em seguida com a babá.

Ele havia dado folga aos empregados naquele Sábado. Somente as babás e os seguranças trabalhariam naquele dia. Ester cuidaria de Alice durante o dia e a outra babá durante a noite, para vigiá-la na festa, enquanto o casal aproveitava a noite.

Com a casa vazia, Víctor entrou correndo e retirou todas as roupas na sala.

_ Amor!

Ivan que pedalava na bicicleta, olhou para a porta. O seu pau se alegrou vendo o corpo nu de Víctor diante dele.

O menino o olhava de um jeito doce e sorria com malícia.

Excitado, Ivan interrompeu os exercícios e caminhou em direção ao amado, o puxou pela bunda para junto do seu corpo, sorrindo com o ar de safadeza.

_Delicia!

Ivan o beijou.

_ Vamos fazer amor, Ivan?

_ Não. O amor é que vai nos fazer._ Ivan disse mordendo os lábios e direcionando ao marido um olhar devorador.

Puxou-o para si e o beijou ardentemente. Sem interromper o beijo, Víctor pôs uma mão por baixo da camisa de Ivan e explorou o seu peito. Com a outra, entrou na cueca do marido e acariciou o seu pau, o deixando ainda mais animado.

_ Eu não tenho maturidade para te ver lindo com esse bonézinho.

Ivan acariciava a bunda de Víctor, de baixo para cima. Em seguida, penetrando dois dedos no seu cuzinho pulsante.

O loiro retirou a blusa do moreno e deslizava a língua sobre o seu peito, descendo até a barriga, onde beijou e deu leves mordidinhas. Ajoelhado, retirou o short e cueca de Ivan.

Olhava sorrindo para o grande mastro ereto do marido. Lambeu a cabeça do pau com gosto, antes de mamar gostoso.

Ivan segurava os cabelos de Víctor, erguendo a cabeça para cima, gemendo, enquanto metia delicadamente na boquinha deliciosa do seu Solzinho.

_ Eu vou gozar.

_ Oba! Quero leitinho.

Ver Víctor peladinho, ajoelhado submisso com a língua para fora, o deixou em transe. Não resistiu a bela imagem e gozou na boquinha de Victor.

O loiro cuspiu o líquido leitoso e foi puxado para cima, onde recebeu um beijo de Ivan.

O moreno o deitou numa cadeira de couro, e beijou a sua boca, abrindo as suas pernas e ficando entre elas.

Seus membros se roçavam, enquanto se saboreavam num beijo intenso e demorado.

Víctor ergueu a cabeça e começou a gemer, sentindo a boca do moreno os seus mamilos. O loiro o puxou para cima e beijou o seus pescoço, enquanto Ivan penetrava os dedos entre os seus cabelos.

_ Delicia! Gostoso do caralho! Empine esse rabo pro seu macho!

Víctor obedeceu, virando de costas, empinando a bunda. A sua cabeça estava apoiada nas costas da cadeira e gemia, sentindo a língua de Ivan o invadindo.

Sentindo leves tapinhas nas nádegas, Victor entendeu o recado e começou a rebolar na língua de Ivan, que ia a loucura de desejo.

Posicionou o pau na entrada do cuzinho rosado e beijava a nuca do loiro enquanto entrava. Um arrepio percorria em seu corpo e as estocadas aumentavam.

Ivan se deliciava mordendo levemente as orelhas de Víctor, enquanto o comia.

_ Eu quero sentar gostoso em você.

Ivan sorriu e se afastou. Víctor levantou da cadeira e faz sinal para que Ivan sentasse.

E assim o fez. Suas bocas se beijavam, enquanto Víctor sentava frenético sobre o seu pau e Ivan apoiava as mãos naquela bundinha branca.

Os gemidos eram intensos. Sussurravam palavras quentes e o labareda da paixão ardia em seus corpos nus e deliciosos.

Ivan ordenou que Victor sentasse virado para o lado oposto.

Assim o fodia com força, enquanto o masturbava. Ambos atingiram ao orgasmo.

Cansado, Ivan relaxou na cadeira e Victor mudou de posição, sentando de frente para ele, o beijando.

_ Você atrapalhou os meus exercícios, neném safadinho.

_ Deixe de ser injusto comigo! Eu não te atrapalhei não! Até te ajudei a fazer movimentos e garanto que assim perdeu mais calorias.

Ivan segurou o rosto de Víctor com as duas mãos e o beijou sentindo um carinho muito grande pelo marido.

_ Eu já posso ser o seu personal trainer.

_ Não pode não.

_ Por que não?

_ Gostoso e lindo desse jeito, eu vou querer te comer e não vou conseguir fazer nenhum excercios. Você me deixou louco, menino.

_ Você também me deixa. Me deixa louquinho de tesão. Vamos fazer mais um pouquinho?

_ Que isso, bebê? Mais?! Que fogo é esse, Solzinho?!

_ É o meu aniversário de vinte anos e você tem a obrigação de me comer vinte vezes.

Ivan sorriu e o beijou.

Víctor percorria os olhos pela festa a procura de sua mãe entre os convidados.

A sua tristeza foi grande quando viu Renato chegar sozinho trazendo um pacote de presente nas mãos.

"Ela não veio. Será que a minha mãezinha deixou de me amar?" Foi o que perguntou a si mesmo sentindo uma dolorosa tristeza e com os olhos umedecidos.

Ivan reparou a tristeza do marido e puxou para abraçá-lo.

_ Está tudo bem, meu amor!

Renato se aproximou o abraçando. Sorria tentando ser simpático para amenizar o clima.

A festa estava do jeito que Victor desejou. Com a presença da família e amigos.

Por mais que os seus familiares não gostassem de Ivan, eles tentaram manter a educação e só o cumprimentaram de um jeito formalmente frio. Virgínia falava com Ivan com um pouco mais de alegria, aos poucos estava aceitando a relação do amigo.

Luíza foi com muita resistência, devido às insistências da mãe.

_ Deixe de ser turrona, menina!

_ Eu não tenho estômago para olhar na cara do Ivan.

_ Pense no Víctor. Ele sempre foi tão bom conosco. E gosta muito de você. E ainda tem a sua sobrinha.

Na festa, ela abraçou e beijo Víctor, o felicitando pelo seu aniversário. Fingiu não ver Ivan e foi ficar perto de Gael e Virgínia, deixando Fernanda envergonhada.

_ Me desculpe, Ivan. Sabe como é a sua irmã.

_ Eu sei bem como ela é. Mas, tá tranquilo. A raiva dela foi por causa das coisas que fiz a Gael. Ele é amor da vida dela.

Fernanda acarinhou o rosto do sobrinho e se afastou para conversar com uma amiga.

_ Eu sinto muito por você e Luíza. Eu queria muito que vocês dois se dessem bem. Tá certo que ela ama o Gael, mas você também é irmão dela! Não é justo que te trate assim pelo resto da vida.

_ Deixa ela, amor. Hoje é um dia muito especial para que você esquente esta linda cabecinha loira com isso. Pelo menos ela gosta da sobrinha.

Ivan disse observando Luíza segurar Alice no colo e a beijar.

Gael se aproximou de Ivan tocando em seu ombro, o chamando para mostrar algo perto da psicina.

Víctor os observava um pouco tristonho.

No entanto, o seu coração bateu acelerado e um sorriso brotou em seu rosto ao ver Andréia entrando no local.

Ela vestia um vestido bege, largo, que tinha um comprimento que ia até os joelhos.

Os seus cabelos estavam livres e sedosos, com cachos feitos com babyliss. Trazia nas mãos dois embrulhos de presentes: um para o filho e outro para a neta. Pacotes esses que entregou a recepcionista.

Ela sorriu para o filho.

Tomado pela felicidade, Victor correu em sua direção com os braços abertos, chamando a atenção de todos a sua volta.

Mãe e filho se encontraram num abraço giratório. As emoções afloraram em seus corações. A dor da saudade se retirou dando espaço para a alegria do reencontro.

As lágrimas escorriam pelos olhos azuis do menino.

_ Mãezinha, eu nem acredito que você veio! Eu...Eu...

O seu coração batia tão forte, que impediam de se expressar com palavras.

Ela o abraçou e secou as suas lágrimas.

Adrian observava sorrindo o reencontro de mãe e filho.

Ivan também olhava sorrindo vendo a felicidade do marido.

_ Não precisa ficar nervoso desse jeito. Olha o coração, meu amor.

Andréia segurava as mãos do filho, que estavam trêmulas e geladas. Ela o abraçou novamente.

_ Eu senti tanto a sua falta, mãe! Pensei que não queria mais me ver. Não se afaste de mim mais não? Você é muito importante pra mim. A sua ausência me doeu muito.

_ Me desculpe, meu amor? A mamãe promete que nunca mais vai se afastar de você, meu bebê. Você perdoa a mamãe? Perdoa todas as palavras duras que eu te disse?

_ Eu te perdoou. Eu te amo!

Renato se aproximou trazendo Alice no colo. Andréia sorriu ao vê-la e a tomou em seus braços.

_ Oh, piquitita da vovó. Que saudades! A vovó trouxe um presente para você e outro para o papai.

_ Obaaaaa!

_ Qual é a palavrinha mágica, filha?

_ Por favor!_ a menina disse empolgada.

Os três adultos riram.

_ Não, meu amor. Aquelas palavrinha mágica que dizemos quando ganhamos um presente.

_ "Obigada", vovózinha!

_ Oh, meu deus! É muito linda essa princesa! Vovó ama tanto!_ Andréia disse beijando a menina.

_ Agora vem com o vovô, que o papai e a vovó precisam conversar.

Renato a pegou dos braços de Andréia e se afastou.

Víctor a levou para o seu quarto. Durante o caminho mostrou a casa empolgado. Dizendo o que havia escolhido para a decoração.

_ Aqui está melhor para conversarmos. Está mais sossegado.

_ Como você está, meu filho? Está mesmo tão bem quanto me disse na carta?

_ Sim, mãezinha. Eu estou ótimo. Só estava triste porque sentia a sua falta e agora a minha felicidade está completa. Eu gostaria de poder te visitar com a Alice.

_ Claro, meu bem. A minha casa também é sua e da piquitita. Inclusive, o Renato comprou um barco. Nada é tão luxuoso quanto o iate do ..._ Andréia disse fazendo cara de nojo._ Enfim, vamos sair para pescar semana que vem. Vocês podem vir conosco. O papai, a Roseli e o Adrian também irão.

_ Eu vou adorar! Irei sim com a minha filha.

_ Você também pode visitar a minha casa quando bem quiser. O Renato sempre vem. Você pode vir com ele.

_ Víctor, eu amo muito você e a minha neta e não pretendo mais me afastar de vocês. Mas, não vou frequentar o mesmo ambiente que o seu marido. Exceto em festas de aniversários suas e da menina. Fora isso, manterei a distância dele.

"Eu vou cuidar de você. Você pode contar comigo para o que precisar. Se aquele nojento encostar a mão em você para te agredir, não se acanhe em bater na minha porta ou me ligar. Eu saio de onde estiver para te dar abrigo e proteção. "

_ Obrigado, mãe. Mas, o Ivan não é esse monstro que você pensa. Ele é um ótimo marido e pai para a nossa filha. Ele está muito arrependido pelo que fez e me faz muito feliz.

_ Que assim permaneça. Porque ele tem a obrigação de tratar muito bem. Mas, eu não quero falar nele. Eu não quero mais me afastar de ti e da minha neta. Amo vocês dois incondiciolmente, mas vou deixar uma coisa bem clara: eu nunca vou aceitar o seu marido. Então, eu peço que nunca tente uma reaproximação entre mim e ele.

_ Eu lamento muito pelo fato de as duas pessoas que eu mais amo não se dão bem como antes. Mas, eu respeito a sua vontade, mamãe. Pode deixar que eu nunca vou te pedir para que aceite o Ivan. Só não gostaria que ficasse um clima de briga entre vocês.

_ Desde que ele te respeite e não faça mal nem a ti e nem a minha neta, no que depender de mim não haverá brigas. Mas, se ele ousar a tocar num fio do seu cabelo e o mato sem me importar com as consequências.

Victor a beijou no rosto, se aconchegando em seus braços, sentindo o carinho e a proteção do amor materno.

Víctor caminhou até a varanda do seu quarto com uma caneca de chá, que aquecia as suas mãozinhas frias.

O vento gelado que vinha do mar brincava com os seus fios dourados. Mesmo agasalhado com um conjunto de moletom cinza, o frio atingia o seu corpo.

Apoiado ao guarda-corpo, observava da varanda o mar agitado, quebrando as ondas na praia, produzindo um som que se harmonizava com o canto das gaivotas. Para se aquecer, bebeu um gole do chá de maçã.

Sorriu ao sentir que o marido o abraçava pelas costas, beijando o seu rosto. Assim como Víctor, Ivan vestia um conjuto de moletom, porém o seu era preto. Nos pés, ambos usam pantufas pretas.

A chuva começou a cair molhando as árvores e as plantas do Jardim, produzindo um som relaxante.

Sentiram um delicioso aroma vindo da cozinha. Como sempre Maria estava caprichando no almoço.

O casal permaneceu abraço em silêncio, desfrutando da paz daquele dia frio e cinzento.

Víctor virou para trás e os seus lábios se encontraram com os de Ivan num beijo caloroso. Ivan acariciava o rosto do loiro e ambos transmitiam amor pelos olhares.

_ Meu Solzinho, eu te amo tanto.

_ Oh, meu príncipe.

Víctor sorriu e retribuiu o amor com um abraço.

Eles ouviram passos apressados pelos corredores e a porta do quarto foi aberta com brutalidade. A pequena Alice teve o rostinho iluminado com meigo sorriso ao ver os dois pais se abraçando na varanda. Ela apertou as própria bochechas, com os olhos semi-cerrados.

_ Vocês são tão fofinhos!

O coração da menina se aquecia todas as vezes que presenciava uma cena afetiva dos pais. Abriu os braços e foi em direção eles, os abraçando e os despertando sorrisos.

Ivan tomou a filha nos braços e a beijou no rosto.

Víctor sorria vendo o marido e a filha trocando afetos e disse:

_ Oh, eu amo vocês, meus tesouros!

_ Papai Ivan e papai Víctor, vamos ver o filme da Moama?

_ De novo, filha?! Você já viu esse filme tantas vezes!_ exclamou Victor.

_ Ah, vamos, gente, por favorzinho?_ pediu a menina com uma vozinha e um sorriso encantador, que não deu outra alternativa aos pais a não ser aceitar.

Desta vez, a menina não quis assistir na sala de cinema. Preferiu estar no quarto dos pais, assistindo deitada sob o edredom.

As cortinas foram fechadas impedindo que a luz do dia entrasse no ambiente, que somente tinha a TV como iluminação.

Como Dora havia faxinado o quarto um pouco mais cedo, o local ainda exalava um cheiro agradável de lavanda.

A família Matarazzo se aconchegou na cama confortável, abraçados. Víctor apoiava a cabeça no ombro do marido, que fazia cafuné nos seus cabelos loiros. Alice deitava entre as pernas dos pais, abraçada com o seu coelhinho de pelúcia rosa.

Por alguns segundos, os olhos do casal se encontraram e ambos se sentiram confortáveis. Os seus corações transbordaram bons sentimentos, que foram irradiados pelos olhores ternos.

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Comentários

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Lindo! Maravilha de ep. Muito amor, carinho.

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Eu não tenho palavras para expressar minha alegria e amor por esse EP...

Ver Ivan assim uma pessoa totalmente diferente do começo da historia.

A-DO-REI...

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DEUS É MAIS! Obrigado Senhor! Andréia rompeu a bolha! Hahahahahahaha. E o Victor dando bronca na Alice sobre banho de mar ficou igualzinho a mãe, #medo hahahahahahahahahaha

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