Capítulo 6
O casal entrou no quarto do luxuoso motel aos beijos. As chamas da paixão ardia em seus corpos.
Dois meses sem sexo os deixaram loucos de tesão e necessitavam matar a fome.
Entre amassos e carícias as suas roupas foram arrancadas e jogadas pelo chão.
Jonas o jogou na cama e subiu sobre ele beijando a sua boca. Bruno abriu as pernas para que o parceiro ficasse entre elas e assim pudesse sentir o pau rígido de Jonas roçando na entradinha do seu ânus, pulsante, que implorava por aquela pica.
Bruno interrompeu o beijo e virou o marido, ficando por cima dele.
Um sorriso sacana brotou dos lábios de Jonas, pois presumia o que aconteceria. Fechou os olhos erguendo a cabeça para cima, sentindo a língua de Bruno percorrer em seu pescoço, enquanto acariciava o seu pau.
A boca do jornalista foi de encontro ao pênis do marido e lambeu a cabeça, massageando os testículos.
_Caralho! Essa é boquinha gostosa me deixa louco._ Jonas sussurrou seguida de gemidos, fodendo a boquinha deliciosa do parceiro.
Bruno mamava com vontade, matava a fome de dois meses sem sentir o gosto daquele pau que o deixa louco.
_ Me dar leitinho, mozão?
Bruno pedia mordendo os lábios e o direcionando um olhar penetrante.
_ Pu-ta-que-pa-ri-u! Quer leitinho, safada? Então toma.
Jonas o puxou pelo cabelos até a sua boca e o beijou, estalando um tapa sonoro naquelas nádegas macias e avolumadas.
Jonas sentou na beira da cama e Bruno se ajoelhou diante dele para dar continuidade ao sexo oral. Lambia, chupava e masturbava levando Jonas ao orgasmo, melando toda a sua boca.
Para seduzir o amado, Bruno deslizou a língua sobre o lábio superior para limpar o líquido.
Jonas o pegou pelo pescoço mordendo o lábio inferior e deu um leve tapa no rosto do marido.
_ Minha putinha gostosa. Só minha._ disse antes de beijá-lo.
O orgasmo não foi o suficiente para Jonas. Ele queria mais. Muito mais. Puxou-o e jogou na cama de bruços. Subiu e beijou as costas e nuca de Bruno, o deixando arrepiado e o fazendo gemer de um jeito manhoso.
Desceu a boca até as nádegas e as beijou e mordeu levemente.
_ Abre esse rabinho gostoso pro seu macho, delícia.
Com muita vontade ter o cu invadido por Jonas, Bruno obedeceu sorridente, ficando de quatro para o marido.
Os seus gemidos ecoavam pelo quarto. A língua de Jonas o deixou piscando.
Jonas lambia fazendo um ângulo de 360 graus, beijava a entradinha, em seguida penetrava.
Animado, Bruno rebolava gostoso na língua do marido.
_ Ah, caralho! Aiiiii! Aiiii, amor! Me coma gostoso. Acaba com o meu cuzinho.
Com o pau latejando, Jonas o umideceu ainda mais com a saliva, mirou na entradinha do cu e penetrou gostoso segurando nos quadris de Bruno.
Ambos aceleraram o movimento dos seus quadris e gemiam alto.
Sentindo os seus cabelos sendo puxados Bruno beija Jonas com a cabeça virada para trás.
As posições se invertem. Bruno propõe que terminem o sexo na banheira de hidromassagem, onde senta gostoso na pica de Jonas, enquanto se beijam.
Abraçados o casal segue fodendo. Bruno vai a loucura quando sente a mão de Jonas no seu pau e a boca no seu mamilo enquanto o come.
_ Piroca gostosa da porra! Putão safado! Aiiiii!
Bruno geme gozando na mão de Jonas e ser faz o mesmo dentro de Bruno.
_ Que delícia! Puta que pariu! Você era tudo que eu precisava, Bruninho. Meu bebezinho gostoso. Amorzinho da minha vida.
Sem sair de cima de Jonas, Bruno o beijou e acariciou os seus cabelos.
_ Eu estava sentindo falta de você. Estava com muita saudade mesmo.
_ Como assim saudade, Bruno? Você me ver todos os dias.
_ Saudade de ficar juntinho do jeito que estamos agora. Ah, Jonas, eu te amo tanto. Eu quero poder te curtir. Mas, você só pensa em trabalho.
_ Tudo que eu faço é para o nosso bem.
_ Eu sei disso. A nossa vida financeira está ótima. Eu só quero ficar com o meu nenenzinho.
Jonas o beijou.
_ Hoje é um dia muito especial. Não vamos estragar falando disso?
_ Tudo bem. Você tem razão. Eu quero aproveitar ao máximo.
Bruno o beijou e saiu da banheira.
_ Eu vou pedir alguma coisa para comer. Eu estava pensando em lagostas e um vinho tinto para acompanhar. Pode ser?
_ Claro, meu benzinho. Se alimente bem para você ter energias e aguentar até o amanhecer.
_ Como assim?_ Bruno perguntou sorrindo.
_ A gente só sai daqui quando o dia clarear e você tão ardido que nem vai conseguir sentar.
Bruno jogou um pouco de espuma em Jonas.
_ Babaca!
Jonas o puxou para dentro.
_ Ah, amor, eu preciso fazer o pedido._ disse Bruno gargalhando enquanto Jonas o fazia cócegas.
Faturas e boletos espalhados pela pequena mesa redonda da sala deixavam Matheus inquieto. Olhava com aflição, apoiando os cotovelos sobre a mesa e penetrando os dedos entre os cabelos.
A calculadora ao seu lado mostrava que o número de despesas era maior que o dinheiro disponível.
Renata entrou na sala com o aspirador de pó ligado, o barulho do objeto o atormentava.
Rose regava as plantas, que Patrick temia que não resistissem às negligências de Matheus.
As duas mulheres decidiram ir até a casa do casal para ajudá-los com a faxina para a recepção de Patrick, que receberia alta daqui a alguns dias.
_ Eu tô fodido, gente! Não sei o que fazer.
Rose e Renata o olharam sem entender do que Matheus se referia. O jovem enconstou as costas na cadeira e respirou fundo.
_ O que houve, meu filho?
_ Eu somei todas as nossas despesas, mais o valor da compra da cadeira de rodas comum, a de banho, o valor mensal das sessões de fisioterapia, medicamentos , consultas...enfim, tudo. Eu não tenho dinheiro para pagar tudo.
_ Use o dinheiro que você tem na poupança. Não são milhões, mas já ajudam em alguma coisa.
Rose girou a cabeça negativamente como forma de desaprovação.
_ Ele não pode usar. Deu todo o dinheiro a Jonas, mesmo sem ele ter cobrado pelas despesas da internação do Patrick. Deixou o orgulho falar mais alto.
_ Ah, Matheus, eu não acredito que você fez isso!
_ Eu fiz. O que você queria que fizesse, mãe? Ficasse devendo ao Jonas?
_ Você não estava devendo nada para o Jonas. O meu genro não te cobrou nada. Matheus, você é muito cabeça dura!
_ Tia Rose, o Patrick é o meu marido. Cabe a mim fazer tudo por ele. O Jonas não é nada nosso!
_ Agora você precisa do dinheiro. Matheus, nessas horas nós temos que saber aceitar ajuda. Se não quisesse aceitar por você, aceitasse pelo Patrick. E olha que o meu genro até sugeriu que você poderia pagar parcelado, já que fazia tanta questão em pagar.
_ E ele correu pra fazer fofocas pro Bruno e esse fez fofocas pra você. Se eu tivesse aceitado, o seu filhinho estaria falando um monte de merdas. "Ah, o Matheus é tão orgulhoso que agora depende do dinheiro do meu marido. " Não! Eu dispenso a ajuda deles.
_ O meu filho jamais faria isso! Quem fez isso com ele foi você, quando Bruninho precisou ficar na casa da sua mãe.
_ Bom, a Rose tem razão. Já que você fazia tanta questão de pagar, então aceitasse que fosse parcelado. Eu até te ajudaria.
_ Você poderia me arrumar algum, mãe? Sei lá, você poderia fazer algum empréstimo no banco.
Renata o olhou tristonha.
_ Oh, meu filho, eu adoraria te ajudar, mas não posso no momento. Ainda estou pagando um empréstimo que fiz no banco e estou muito atolada de dívidas. Eu só posso ajudar com o que eu ajudo.
Matheus olhou para o PlayStation 4.
_ Eu vou vender algumas coisas. O PlayStation, a mesa digitalizadora, o microondas, o iPad, IPhone e o notebook. Com a venda desses itens dar para dar entrada numa cadeira de rodas, o resto eu parcelo no cartão de crédito.
_ Nossa! Uma cadeira de rodas é tão cara assim?
_ É sim, tia. E eu quero comprar uma confortável para o Patrick, já que ele vai ficar a maior parte do tempo nela._ Matheus disse entristecido.
Renata sentou ao seu lado e o beijou na testa.
_ Eu sinto tanto que vocês estejam passando por isso. Mas, eu tenho fé em Deus que tudo vai dar certo. Eu vou te ajudar no que for possível.
_ Obrigado, Mãe.
_ Filho, você não pode vender o IPhone. Precisa de um celular!
_ Eu vou pegar um andróide de segunda mão. Sabe o que mais me preocupa? É que agora mais do que nunca terei que sair para trabalhar e o Patrick precisa que alguém cuide dele e eu não tenho dinheiro para pagar alguém para fazer isso.
Renata arregalou os olhos e deu um leve tapinha no braço do filho.
_ Tive uma ideia! Pensa comigo. Você precisa de dinheiro e além de vender algumas coisas, terá que fazer alguns cortes nas despesas certo? Então, precisa de uma companhia para o Patrick. E se vocês fossem morar lá em casa?Renata sugeriu sorrindo. Ela nunca gostou da ideia de Matheus sair de casa e agora via uma chance de tê-lo de volta.
_ Morando lá em casa você cortará a despesa do aluguel, da internet, gás, luz e condomínio e com esse dinheiro poderá arcar com as despesas médicas do Patrick. E a Marília passa o dia inteiro lá em casa me ajudando com as tarefas domésticas ela pode fazer companhia pro Patrick.
_ Renata, a Marília já é velha. Você acha que ela serve para cuidar do Patrick? E se ele precisar ir ao banheiro ou tomar banho?
_ O Marquinhos mora ao lado e pode ajudar. E Matheus não vai ficar vinte e quatro horas no trabalho. Além do mais, eu conheço o Patrick. Ele é forte e independente. Não vai demorar muito para fazer as próprias coisas sem precisar de muita ajuda.
_ A ideia é boa, mas o Patrick não vai gostar, mãe! Ele detesta que você nos ajude, imagine morar na sua casa.
_ Nessas horas difíceis não devemos ser orgulhosos. E essa situação não será para sempre, só até tudo se resolver._ disse Rose.
_ Vocês têm razão. Mas, eu preciso falar com o Patrick e...
_ Matheus, o Patrick não tem condições emocionais e psicológicas para tomar decisões . Não é nem bom encher a cabeça dele com esses assuntos. Agora, meu filho, cabe a você tomar as decisões que são melhores para vocês. É claro que você vai comunicá-lo, mas é você que tem que tomar as rédeas da situação.
_ Mas, eu nunca dirigir a nossa vida. Patrick era a cabeça da relação. Era a pessoa mais adequada pra isso. Sempre foi mais ajuizado que eu.
_ É, Matheus, a hora crescer chegou._ disse Rose dando um tapinha nas costas dele.
Dani descia as escadas correndo, assustado, tentando escapar. O vermelho do sangue escorria da sua boca rosada fazia um contraste com a sua pele alva. Um hematoma arroxeado contornava o seu olho pequeno herdado pelos seus ancestrais sul-coreanos.
Ao chegar no último degrau foi puxado pela blusa por um homem de meia idade, de pele branca, gordinho, calvo e grisalho.
_ Seu desgraçado! Eu vou te matar!
Dani o empurrou para trás resultando na queda dos dois, já que o homem não o soltou antes de cair.
O homem partiu furioso para cima de Dani. Subindo em seu colo e imobilizando os seus braços, em seguida o socou.
_ Pare, por favor!
_ Eu vou te matar!
O homem interrompeu o soco e o abraçou chorando. Dani permaneceu em silêncio.
_ Olha o que você fez comigo! Olha o que me fez fazer.
_ Calma, vamos conversar.
O homem levantou e foi até o bar. Permaneceu chorando enquanto enchia o copo com uísque.
Dani levantou em seguida e sentou no sofá. Ficou observando o homem chorar por alguns segundos. Aproveitou que ele estava com a cabeça abaixada e correu para a porta. Imediatamente, o homem o alcançou e o segurou pelos braços.
_ Você não vai a lugar algum.
Dani deu uma joelhada nos testículos do homem o fazendo se abaixar de dor, em seguida, chutou o seu rosto e o acertou com um porta retrato, que estava numa mesinha próxima a porta.
Aproveitando que o homem estava desmaiado, Dani pegou as chaves do carro e a sua carteira retirando o dinheiro e a jogando no chão.
Correu o mais rápido que pode até a garagem e partiu num carro preto.
Sonolento, Bruno olhou para o relógio que marcava 3 da madrugada. Ele e Jonas foram despertados com o som da campanhia.
Ao olhar pela tela do celular, no aplicativo das câmeras de segurança da sua casa, se espantou ao ver que era Dani.
_Quem chama essa hora?_ perguntou Jonas sonolento.
_ É o Dani!
_ Quem é Dani?
_ O estagiário da redação...o japinha que organizou a minha festa surpresa.
_ O que ele quer?!
_ Como é que vou saber, Jonas?
_ Deixando ele entrar.
Jonas acompanhou Bruno até o portão. Ao abrir, eles se espantaram ao ver Dani machucado e em prantos.
_ Bruno, me ajude? Por favor!
Dani se atirou em seus braços, trêmulo e em prantos.