Descobertas de Simone... (3)

Um conto erótico de Cigana
Categoria: Crossdresser
Contém 1027 palavras
Data: 09/06/2021 20:05:06

Foram dois dias ruins com minha irmã, mas ai entre sonhar, pesadelo, relembrar os sentimentos, resolvi realmente ajudar ela, sai do café, peguei as roupas junto com as duas peças intimas e fui para meu quarto, iria surpreender ela, matar uma vontade que estava voltando, o remorso já tinha sido esquecido e assim iria agradar a cada uma de uma forma natural, sem dar a bandeira de quem estava começando a gostar do universo feminino.

Continuando...

A sensação do primeiro conjunto feminino ainda era nítida, quando minha irmã pediu para eu ajudar com os ajustes, depois disto não havia me montado completo, mas em algumas idas ao banheiro, arriscavam olhar as calcinhas, a roupa de minha mãe, estas coisas. Os sonhos mesclavam com sentimentos por vezes eu lembrava o que tinha sonhado, por outras vezes apenas uma sensação de um sonho feliz, mas sem lembranças.

Eu negava a mim que as coisas estavam diferentes, negava que eu estava curtindo aquelas roupas e principalmente a calcinha e soutien, agora eram objetos que olhava não com o desejo de ver nas meninas, era a vontade de sentir o mesmo arrepio, sentir meu corpo envolto a aquilo.

Certa noite desci para pegar uma água, e quando me vi estava mexendo no pacote de doação, aonde sabia existir uma calcinha antiga e rapidamente coloquei escondido por dentro da roupa, sem vestir e rapidamente subi pro quarto.

Nesta noite não usei ela, parecia que tinha alguém me olhando cada vez que pensava em mexer na calcinha, minha preocupação era como esconder, aonde, e no fundo era saber como vestir sem ninguém me pegar, o coração pulava pra cada pensamento positivo e negativo. Essa sensação era muito gostosa, mesmo quando era a de ser pego, nunca havia sentido isto antes.

No dia que vi as roupas que havia usado lavadas no atelier, fiquei nervoso ou nervosa, confesso que nervoso por ser descoberto e nervosa por querer de alguma forma vestir aquelas roupas.

Minha irmã pediu a ajuda, como o desejo que até então eu recusava a assumir me consumia, acordei disposto a ajudar ela e a me ver novamente de menina, não sabia como iria fazer, aquela coisa que pensamos, arquitetamos e na hora vai tudo no fluxo e nem dá tempo de pensar, eu já percebia, já descobria em mim que o vestir-se de menina me deixava feliz, preocupada e ansiosa.

Quando sai do café e fui pro atelier, já não sabia o que tinha planejado, foi no automático o abrir o armário e pegar o conjunto de soutien e calcinha havia um imã entre eu e aquela roupa que não entendia, só sentia. Meu corpo estranhamente se adaptava a elas, eu tinha uma segunda vida, acabava de me perceber em uma dualidade, nem sabia se era certo, errado ou loucura, só sabia que me fazia sentir-me em um mundo especial.

E nessa eu me perdi nos pensamentos, acordei do transe com o chamado, desci com o nítido desejo de me ver vestida, tempos depois descobri que isso chamava montar-se, desci e meus olhares devem ter me entregue, pois minha irmã reagia diferente, era discreta, mas era diferente ou eu me via diferente.

Pra não ficar nítido disfarcei pegando uma roupa na mão e perguntando se tinha que ajustar, logo que ela voltou da cozinha, havia saído pra tomar seus remédios e me trazer um suco. Pra não perdermos tempo ela foi pedindo pra eu girar, anotava coisas, elogios e de repente um assobio, aquilo estava mexendo comigo, pois eu me sentia feliz e linda nas roupas.

Morri de vergonha quando sentei e paguei uma calcinha, nitidamente me surpreendi me reprimindo e brigando, minha irmã notou e logo falou:

- Se você quiser, eu te mostro como andar e sentar com este tipo de roupa, minissaia, saias e vestidos. Mas só se você não se importar.

Nossa aquela manha eu estava nas nuvens, passamos para a sala e lá tive quase 2 horas de aula de postura, sentar, andar, pois ela me fez colocar uma sapatinha de salto pequeno e assim completou a minha transformação. Ela nem eu sabíamos, eu imaginava que aquilo iria ser o gatilho para eu buscar repetir quando fosse possível, pois o bem estar era enorme devo ter dado muita bandeira, mas entre nós duas havia uma cumplicidade.

Fiz jurar não contar pra ninguém e assim terminamos o dia eu levando as roupas pra cima pra lavar.

Mas algo antes disto fez a manha ser o prenuncio de novas aventuras, minha irmã pediu para eu escolher uma roupa pra ajustarmos no saco ESPECIAL, eu fui lá e sem pensar muito escolhi um vestido de festa junina, peça única, aquilo realmente, definitivamente era a expressão máxima de que eu queria me ver mais uma vez vestida como menina.

Fiz, subi e no banho a sensação do soutien e calcinha agora estavam nítidas na pele, na alma e na mente.

Deu-me coragem, pra ousar.

Foram passando dois dias, como minha irmã não falava mais nada de experimentar roupas, eu já estava subindo as paredes e naquela noite ousei e indo dormir vesti a calcinha "roubada", fiquei ate perto da meia noite, puxando, tirando fotos, me vendo e apagando as fotos. Aquilo se repetiu por mais alguns dias, ousava a ponto de em duas noites acordar ainda com a calcinha e a marca do elástico forte no meu bumbum.

A adrenalina me consumia era o medo, algo que depois descobri ser tesao e a alegria de meu corpo ser perfeito para aquelas roupas.

A sensação só foi superada pela visita ao hospital, ver papai mexia com todos nós, eu parecia mais emotivo e era mais apegado, era a caçula. Papai devia ter percebido algo, pois ao final chamou minha mãe antes de nos despedirmos e percebi que o assunto referia-se a mim, achei lindo ele preocupar-se aquilo me aliviou a alma.

Já fazia alguns dias que dormia estranho, não sabia se era por usar a calcinha algumas vezes (todas) ou me corpo estava dolorido, aquela noite eu não consegui dormir, entre a emoção com papai e por que não estava me acomodando direito na cama. Na segunda iria falar pra mamãe.

Continua...

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