Capítulo 14
O sol começava a nascer e a casa estava silenciosa. Renata sentou na mesa da cozinha, segurando a sua caneca com café e leite.
Pela janela entrava uma brisa fria da manhã, que ela fazia questão de sentir, mesmo estando enrolada na sua manta.
Ligou o notebook e pesquisava no Google qual era a forma mais adequada de cuidar de um cadeirante. Ela percebia o quanto Patrick se sentia constrangido e infeliz pela excesso de proteção que estava recebendo de todos, principalmente de Matheus.
Entre leituras de vários sites, concluiu que precisava proporcionar ao genro condições para que desenvolvesse a sua independência.
Começou se livrando de alguns móveis desnecessários da casa, para que a cadeira pudesse circular melhor. Os objetos necessários do dia a dia, ela colocou onde Patrick pudesse ter acesso para pegar sem precisar do auxílio de alguém.
No banheiro, mandou instalar barras de ferro para que ele pudesse se apoiar, facilitando para a execução das suas necessidades fisiológicas e higiene pessoal com mais independência.
Um dia, quando acordou, Matheus percebeu as barras de ferro na parede do box e perguntou:
_ Mãe, o que é aquilo nas paredes do box?
_ Barras de ferro. _ Ela respondeu sentada no sofá, sem tirar os olhos do celular.
_ Isso eu sei. Não sou cego. Eu quero saber o porquê você as colocou lá.
_ Ora, Matheus, para que o Patrick possa tomar banho!
_ Você tá querendo me foder, né? Só pode! Ele já fez as asneiras de tentar tomar banho sozinho e agora com aquelas barras lá. Aí mesmo que ele vai se sentir estimulado.
Renata o olhou de um jeito repreensivo.
_ Essa é a intenção! Patrick não é doente e nem um bebê. Ele precisa se sentir seguro e bem. E, para isso, precisa reaprender a ser independente.
_ Caralho, mãe! Ele já caiu no banheiro e cortou a testa. Se continuar teimando em tomar banho sozinho, a próxima queda pode causar uma lesão mais grave! É isso que você quer?
_ É lógico que não, Matheus! _ Ela respirou fundo tentando manter a paciência. _ Você precisa entender que não é bom para o Patrick se sentir dependente para tudo.
_ Eu sou o marido dele e não me importo de me dedicar a cuidar dele. É a minha obrigação. A gente precisa aceitar a realidade. Patrick não é mais o mesmo. Ele precisa de mim. Não complique ainda mais as coisas.
_ Excesso de proteção não faz bem para qualquer cadeirante.
_ O que você quer que eu faça? Que trate o meu marido com negligência?
_ Claro que não, Matheus! Caralho! Que cabeça dura! O Patrick está infeliz!
_ Eu sei disso.
Matheus sentou no sofá apoiando a cabeça nas mãos. Tentava conter as lágrimas, mas foi inútil. Ela sentou ao seu lado e o abraçou.
_ Filho, eu só quero ajudar.
_ Eu estou tão exausto, mãe! Estou me sentindo um merda! Ele não merece nada de ruim que aconteceu. Porra! Eu não posso fazer nada para mudar essa situação! Eu não posso fazer nada para que ele volte a andar, que fique feliz e nem posso matar aqueles desgraçados que fizeram isso com ele! Não pude protegê-lo naquela noite infernal.
"Mãe, eu sou um inútil! "
_Não, meu amor! Você não é um inútil! Pelo contrário! Você está cuidando muito bem do Patrick. Está sendo amoroso e dedicado. E você não podia impedir que o mal tivesse acontecido. Não foi culpa sua. Mas, você precisa se cuidar para poder cuidar do seu marido. Filho, você tá acabado! Trabalha muito, não dorme e nem come direito. Liga toda hora para saber se ele está bem. Isso acaba sendo sufocante pra ele!
"Sem contar que você interrompeu os estudos e nunca sai para se divertir."
_ Ou eu arcava com as despesas médicas do Patrick ou eu pagava a pós. E nem preciso dizer que o meu marido é prioridade. E você acha justo que eu saia para me divertir, enquanto o meu marido está numa cadeira de rodas?
_ Filho, eu não disse para você sair sozinho. Saia com ele. Leve-o ao cinema, teatro, barzinho...sei lá. Vocês precisam relaxar um pouco.
_ Eu estou muito cansado. Tenho medo de ser um péssimo marido. De não fazê-lo feliz! Eu o amo tanto, mãe!
_ Eu sei, meu bem. Você está muito longe de ser um péssimo marido.
Patrick ouvia toda a conversa no corredor próximo à sala. Era a primeira vez que via
Matheus chorar desde o atentado, pois o loiro sempre evitava demonstrar tristeza e fragilidade perto dele.
Voltou para o quarto. Ligou a TV, mas não prestava atenção na programação exibida.
Sentia pena do marido e incômodo por ser um peso para ele. Ver Matheus infeliz o deixava melancólico.
Ele temia sair na rua. Tinha vergonha de chamar atenção devido à cadeira de rodas. No entanto, sentia que Matheus precisava se divertir um pouco e sabia que o marido não aceitaria fazer isso sem a sua companhia.
Depois de alguns minutos, Matheus se certificou que não havia nenhum vestígio de choro em seus olhos.
Entrou no quarto levando a bandeja de café da manhã.
_ Bom dia, príncipe. Tá acordado há muito tempo?_perguntou sorrindo e dando um selinho em seguida.
Patrick sorriu também e o abraçou.
_ Eu acordei ainda agora. Amor, eu amo que você traga o café da manhã pra mim aqui no quarto. Isso é muito romântico. Mas, eu gosto muito da sua mãe e gostaria de tomar café da manhã com ela e você na mesa.
_ Nos fins de semana tudo bem. Mas, durante a semana nós acordamos muito cedo para trabalhar. Não há necessidade de você levantar tão cedo.
_ Eu só quero curtir a companhia da minha família. Eu tomo o café da manhã e depois volto para cama. Pode ser?
Patrick acariciava o rosto de Matheus o olhando de um jeito doce.
_ Eu não me importo de trazer o seu café da manhã. Mas, se é o que você quer. Então, tudo bem.
Matheus envolveu o seu braço no pescoço de Patrick, trazendo o rosto dele próximo do seu, e o beijou.
_ Eu quero te fazer um pedido.
_ Você não pede, amor. Você manda.
_ Quero sair.
Matheus o olha como quem diz "Como assim?"
_Nós passamos muito tempo dentro de casa. Precisamos nos divertir um pouco.
_ E para aonde você quer ir?
_ Eu ainda não sei. O que você sugere?
_ Bom...
_ Nada que seja muito badalado, ou lugares com muita gente. Eu ainda não me sinto à vontade para ficar em público.
_ Tranquilo, meu amor. A Cinthia me ligou ontem nos convidando para passar o fim de semana na sua casa de praia. Ela vai dar um churrasco na beira da piscina. Disse que não vai convidar muita gente. Só a galera íntima mesmo. Acho que seria uma boa pra você, porque vamos estar entre os nossos amigos.
Patrick ocultou de Matheus o medo que sentia em sair de casa. Mas, estava disposto a se sacrificar para que o marido pudesse se sentir feliz.
_ Eu acho ótimo. Mas, tem um probleminha. A Cinthia é muito amiga do Jonas e do Bruno, se ela quer reunir a galera, com certeza, irá convidá-los. Creio que você não quer conviver no mesmo espaço que eles.
_ Vou ser sincero. Eu não suporto olhar para as caras daqueles dois, mas estou disposto a fazer esse sacrifício.
_ Sério mesmo, amor?
_ Claro! Pelo seu sorriso eu sou capaz de passar por cima do meu ranço por qualquer pessoa. A sua felicidade é o que há de mais importante nesta vida.
Cinthia pulou de felicidade quando viu o carro de Matheus se aproximando do portão da sua casa de praia. Estava com saudades de ver o casal pessoalmente, já que as conversas, ultimamente, eram via chamada de vídeos, mensagens, ligações e áudios.
Patrick tentava disfarçar o seu medo por estar fora de casa. Abraçava a si mesmo como forma de autoproteção e observava receoso a rua, pela janela do carro.
Matheus percebeu a aflição do amado. Mas, preferiu fingir que não estava percebendo para não constragê-lo.
Como forma de amenizar a aflição de Patrick, Matheus segurava firme a sua mão e tentava distrai-lo com uma conversa banal. Aos poucos, Patrick foi se sentindo menos tenso.
A rua da casa de Cinthia era pouco movimentada, todas as casas eram para fins de passeios e não havia asfalto. O chão era de areia parecida com a da praia, que ficava perto dali. O fato de saber que não haveria muitas pessoas na rua para observá-lo, deixava Patrick mais tranquilo.
Isabel e Cinthia os receberam com um abraço caloroso e vários beijos nas bochechas.
Do portão da casa, eles ouviam o samba nas potentes caixas de som da DJ.
_ Você convidou muita gente?_ perguntou Patrick a Cinthia, temendo ser o centro das atenções dos convidados, por causa da cadeira de rodas. Detestava a possibilidade de ser visto como o coitado.
_ Não se preocupe, amigo. O som está alto, mas lá dentro só tem o Rafa, a Olivia e o Betinho.
Intermente, Patrick sentiu um alívio por Matheus não precisar esbarrar com Jonas e Bruno. Para garantir a paz, ele nem se atreveu a perguntar pelo casal.
Quando eles entraram na casa, Rafael interrompeu o seu trabalho na churrasqueira para cumprimentá-los. Olivia e Betinho saíram da cozinha para fazer o mesmo.
Aos poucos, diante de conversas divertidas, risadas, comidas e bebidas, Patrick foi se sentindo à vontade e alegre, o que agradava muito Matheus, que fazia tempos que não o via assim. O que o louro não imaginava é que o seu sorriso era um dos motivos da felicidade de Patrick.
_ E aí? Vai rolar aquele salpicão que só você sabe fazer?_ Isabel perguntou a Patrick com a intenção de o fazer se sentir útil.
_ Claro! Com todo prazer.
_ É melhor você fazer mesmo. Eu fui fazer e a Bel logo disse: "Nem toca no salpicão que Patrick que vai fazer!"_ Olivia dizia imitando Isabel com uma voz fina.
O salpicão que Patrick preparava sempre fazia sucesso nos churrascos. Ele estava feliz relembrando de receber elogios por um feito seu.
O dia seguia ensolarado e alegra na casa. O cheiro do churrasco exalava pelo ar e a música alta dava um clima de alto astral.
Quando Cinthia e Rafael estava na psicina. Isabel se aproximou dos outros, que estavam próximos à churrasqueira. Ela trazia o celular numa mão e um copo de plástico com cerveja na outra.
_ Cara, o Buba é foder! Chamei a bicha pra vim pro churrasco e ele está cheio de gracinhas não querendo vir._ ela bebeu um gole de cerveja para ajudar a engolir a insatisfação._ Porra, acabou de me mandar mensagem dizendo que não vem. Tá na bad.
_ Por que Bruno está na bad?_ Por mais que Patrick quisesse evitar aborrecer Matheus com esse assunto, a curiosidade falou mais alto.
_ Você não tá sabendo, irmã?
_ Não, Betinho.
Betinho sorriu satisfeito em poder fazer uma fofoca. O que mais o satisfazia era poder contar a Matheus sobre a separação do casal.
_ Bichaaaa! Jonas e Bruno se separaram!
Matheus desviou os olhos do celular para Betinho com uma expressão de espanto.
_ Você não vai falar mal do meu amigo não, né Betinho?
_ Mal não, Bel. Vou falar a verdade. Bruno estava louco do cu dele achando que o Jonas estava tendo um caso com o Rafa. Aí a bicha contratou um detetive para vigiar os dois. O detetive era uma anta de galocha que se deixou ser descoberto e abriu o jogo para o Jonas, que ficou puto e pegou as malas e meteu o pé de casa!
_Ca-ra-lho!_ Matheus gritou batendo palmas e gargalhando. _ Que veado ridículo! A bicha sonsa,que pagava de equilibrada, e eu ainda era tido como o louco da história, quando na verdade ela é tão ciumenta que tinha ciúmes de um cara hétero. Além de doida é burra!
_Cara, eu fiquei muito puto que Bruno foi desconfiar justo de mim! Primeiro que nem de pau eu gosto. E mesmo se Jonas fosse mulher, eu não seria um canalha de trair a Olivia.
_ Você, com certeza, não aguentaria o pauzão do Jonas, Rafa. Ainda mais aquela pistola potente.
_ Não precisa descer o nível, Betinho.
_ Ah, a Patrick vai pagar de santa agora? Justo a senhora que já sentou muito naquela piroca.
Matheus lançou um olhar furioso para Betinho. Patrick gelou de medo da reação de Matheus e olhou para Betinho de um jeito reeprendedor.
_ Iiiih! Parei por aqui. A última vez que você me olhou assim, eu fiquei com um olho roxo.
_ Vai! Continua falando merdas. Ativa mesmo o ciúme do Matheus pra você ver o que é bom pra toçe_ desafiou Rafael rindo.
_ Eu acho que isso é só uma fase. Logo os dois vão voltar.
_ Ah, Patrick, eu não sei não. Pô, Jonas tá putasso. Mas, também, né? Sacanagem do Bruno. O meu amigo se mata de trabalhar e Buba fica de neurose.
_ Ah,mas eu vou defender o meu amigo. Do jeito que você fala parece que Jonas é a vítima da situação.
_ Mas, ele é, Bel!
_ Que vítima, Rafa? O Jonas negligencia o marido, passa a maior parte do tempo ausente e nem na cama comparecia. Você não quer que ele desconfie da infidelidade do marido?
_ Desconfiar comigo foi um absurdo.
_ Então o negócio tá melhor do que eu pensei? Deus é justo! Aqueles dois estão tendo o que merecem. E na real, Bruno é uma puta e tem medo que outra puta faça com ele o que ele fez comigo. O Jonas também é outra puta, que logo logo vai meter galha na cabeça da talarica, assim como fez comigo. Uma vez cafajeste, sempre cafajeste.
_ Eu gosto da Brunosa, mas ela está sendo burra de dar molhe para a Daniela puta nipônica. Não vai demorar muito pra piranha devorar o boy dela.
_ Quem é Daniela?_perguntou Matheus.
_ É a bicha estagiária, que Bruno colocou dentro de casa. Aquilo ali é uma pistoleira. Bel, eu se fosse você dava um toque no seu amigo.
_ Bem lembrado, Betinho. Eu vou dar um alerta no Buba. Esse Dani anda botando muita merda na cabeça dele.
_ Quer dizer que Bruno vai ser envenenado pelo mesmo veneno que me envenenou? Caralho, não tinha como não ficar melhor.
_Ah, gente! Eu odeio que fale mal do Buba. Ele pode ser o que for, mas é meu amigo.
_ Vamos mudar o rumo da conversa? Esse negócio de ficar fazendo fofocas pode dar merda. Ainda mais que nenhum dos dois estão aqui para se defenderem.
_ Patrick como sempre fazendo a conciliadora. A boazinha._ Betinho debochou.
Matheus envolveu os abraços por trás do pescoço do marido e o beijou.
_ O meu amorzinho não é venenoso como você , Betinho. Meu lindinho é da paz.
_ Quem diria, hein. Matheusona gado de Patrick.
_Ele me faz tão feliz, que não tenho vergonha de ser gado deste homem maravilhoso.
_ Oh, my love!_ Patrick disse sorrindo, apaixonado.
Eles se beijaram, sobre os gritos de todos.
À noite, o grupo de amigos resolveu sair para irem a um barzinho, que tinha como atração música ao vivo.
Patrick ainda não se sentia confortável para sair em publico e negou o convite.
_ Se quiser, pode ir, amor. Eu fico aqui descansando.
_ Até parece que Matheus vai te deixar aqui sozinho. Neurótico do jeito que ele é.
_ Não vou mesmo. Eu que não sou besta de trocar a companhia do meu amorzinho para ficar ouvindo as suas groselhas.
_ Aí, bicha. Assim você me "magoa." Eu queria tanto a sua companhia. Você com a sua doçura e gentileza iria agradar a minha noite.
Por mais que o dia foi ensolarado e com um clima ameno, a noite fazia antítese. A temperatura havia caído um pouco.
Matheus e Patrick se abrigavam sob o edredom, assistindo filme abraçados.
_ Eu adoro os nossos amigos, mas esse silêncio sem eles é tão bom!_ dizia Patrick se aconchegando nos braços do marido, apoiando a cabeça em seu peito, enquanto recebia um cafuné.
_ Tenho que concordar contigo. Betinho então, fala pelos cotovelos.
_ Sabe que eu tô sentindo falta da nossa caminha? Sei lá...me acostumei a dormir em casa.
Matheus desceu a mão até a nuca de Patrick e deslizava a ponta dos dedos. O ruivo fechava os olhos, erguendo a cabeça, expressando prazer.
O seu corpo se arrepiava. Matheus se animou com a possibilidade de uma transa e substituiu os dedos pela boca. Explorava a nuca com beijos e deslizava a língua, fazendo Patrick gemer.
Penetrou a mão por baixo da blusa do pijama do ruivo e tocou delicadamente dos seus mamilos.
Diante da sensação de prazer, Patrick amolece o corpo, entregando-se. A mão de Matheus desce até o pau do ruivo, e para a sua alegria, estava ereto.
Animado, mudou a posição ficando de frente para Patrick. As línguas se saboreavam num beijo intenso e molhado.
Em seu ouvido, Patrick sentiu a língua do marido, ativando o seu tesão.
_ Você quer?_ Matheus perguntou surrando ao pé do ouvido.
Patrick pôs a mão no pênis do loiro por dentro do short do pijama. Estava duro como uma barra de ferro, e a cabeça úmida, chorando de prazer.
Sentiu-se extremamente feliz por ainda ser capaz de excitá-lo.
_ Você me quer?
_ Muito.
_ Então, eu estou pronto.
Matheus ficou de joelhos em frente a Patrick, para que esse pudesse tirar a sua roupa. Começou pela blusa e foi beijando o peito e a barriga até chegar no short, que retirou.
Iniciou o oral. Deliciava-se com o gosto do pau do marido, que ainda cheirava a sabonete do banho que tomara há uma hora atrás.
O pênis pulsava em sua boca, enquanto Matheus mexia os quadris lentamente para que Patrick pudesse dominar a situação.
Erguia a cabeça, revirando os olhos.
_ Meu deus! Amor, você é incrível.
Os gemidos e a demonstração de prazer do loiro o deixava mais seguro de si. Para animar ainda mais o companheiro, Patrick massageava os testículos, enquanto chupava gostoso.
_ Puta que pariu! Caralho! Como você é gostoso! Eu sou muito sortudo em poder foder essa boquinha deliciosa.
Matheus sentia que ia gozar. Estava louco de tesão sentindo o mais alto dos prazeres.
Tentou retirar o pênis, anunciando o orgasmo. Porém, Patrick o segurou e disse com cara de safado.
_ Dar leite para o seu bebezinho._ disse seguido de uma lambida na cabeça e voltou a engolir o membro. Matheus não resistiu e gozou demasiado.
Matheus o beijou sentindo o gosto da própria essência.
_ Agora é a minha vez._ disse sorrindo de um jeito malicioso.
Deitou Patrick na cama e retirou a sua roupa, enquanto o beijava. Deitado, por cima do marido, o olhou de um jeito tão meigo que transmitiu a Patrick uma energia boa. O sorriso de Matheus o acalmava, os seus braços lhe traziam uma sensação de proteção.
Trocaram beijos ardentes.
Patrick sentiu o seu corpo vibrar, quando a boca úmida do marido engoliu o seu pênis.
Contudo, sua alegria se converteu em vergonha quando a sua ereção se dissipou. Sentiu péssimo por não poder proporcionar prazer ao marido. Quis chorar. Temia desapontar o homem que amava.
No entanto, Matheus não quis deixá-lo constrangido. Abriu as suas pernas e deslizou a língua no cuzinho do ruivo, que voltou a sentir prazer.
A língua do loiro trabalhava com maestria. Às vezes, interrompia a linguada para dar leves beijinhos e prosseguia novamente.
Relaxado, Patrick sentia um prazer intenso que não sentia há tempos, naquela língua fenomenal. Sentia-se no paraíso.
Matheus subiu até a boca dele e o beijou. Patrick acariciava os cabelos e o rosto do amado, enquanto trocavam beijos e olhares ternos.
_ Você é maravilhoso! Eu amo o seu corpo._ Matheus dizia beijando o peito do marido, que estava feliz por ser desejado pelo homem que ama.