Mais um dia para contar do meu passado de sacanagens com meus vizinhos. Espero que tenham lido meus contos anteriores para situarem-se no momento em que me encontro agora. Tudo o que narrei na minha outra história tinha ocorrido na segunda-feira e hoje, terça, era o dia do jogo com os rapazes, algo que tinha se tornado um hábito.
Pensei em não ir à academia, porém achei melhor desviar minha cabecinha dos pensamentos sacanas que a dominavam, acreditei ser melhor me manter sã por um pouco mais de tempo.
O resto da manhã foi normal, com exceção da minha ansiedade que fazia com que eu procurasse um relógio a cada dez minutos. Foi uma manhã beeem longa.
Finalmente chegara a hora do nosso amistoso. Me atrasei propositalmente e fui dar uma conferida pelo vitrô do banheirinho da minha mãe, ficando melhor escondida de meus colegas de bairro. Todos já estavam na rua, com a bola nos pés, mas não jogavam, conversavam.
Carlos Alberto estava de pé, falando pelos cotovelos, e toda hora virando-se para Ricardo que sempre concordava com a cabeça. Com certeza contavam o dia edificante que tinham tido comigo.
Queria ter escrito um diário de verdade nessa época. Imagina se minha mãe encontrasse. Tava fudida. Muito bem, depois da minha divagação, vou continuar.
Ali, escondidinha, minha verdadeira vontade era tirar toda a roupa, aparecer na porta e deixar todos entrarem e fazerem o que quisessem comigo, mas eu ainda estava tentando manter um pouco de decência, tanto por medo do desconhecido quanto pelo prazer de deixá-los doidos por mim.
Preferi manter a discrição e fingir que confiava de verdade nos dois. Coloquei minha roupa de jogo corriqueira e sai.
– E aí, molecada, prontos pra jogarem.
Era como se aquele quinteto estivesse faminto. Mesmo eu estando com uma camiseta e short largos, eu nunca havia me sentido tão nua na frente de ninguém como eu sentia naquele momento. Mantive meu fingimento enquanto roubava a bola dos pés do Maquete.
– Qual é, não vão jogar não?
Continuam em silêncio, se encarando mutuamente e fica a cargo do Diogo quebrar a mudez da turma.
– A bobinha tá achando que o Tourinho ia conseguir se aguentar e guardar segredo! – Deu um empurrão no amigo – Mas eu aposto que deve ter sido exagero dos dois quanto ao seu boquete ser tão caprichado assim.
Mantendo minha personagem, fuzilei-o com meu olhar de raiva.
Jota alongou a conversa:
– Se você tivesse feito um bola gato só pro Rick com certeza ninguém iria estar sabendo agora, mas cê chupou o fofoqueiro do Tourinho…
– Fofoqueiro é teu cu!
Afrontei Carlos Alberto, que havia respondido Jota, deixando-o sem graça.
– Pô, Ju, não tinha como não contar, né?
– O Rick não contou! – repliquei.
Ele abaixou a cabeça e, quando foi levantá-la para me responder, eu disse:
– Agora já era. Fui!
Dei dois passos em direção à minha casa e Marcelo correu até mim, segurando meu braço.
– Não liga pra esses caras não, Ju!
Virei-me furiosa, mesmo que de mentirinha, e o olhei de cima a baixo.
– E você! – perguntei.
– Eu o que? – Maquete respondeu com outra pergunta.
– Você também tá afim de uma chupetinha?
Peguei-o de surpresa, mas mesmo assim ele abriu um sorrisinho.
– Então vai na esquina da tua casa e vê se tem alguma puta lá pra te chupar.
Desvencilhei-me e fui para casa tocar uma siririca em homenagem à minha performance digna de um Oscar.
Para tentar amenizar a situação, eles foram até em casa me chamar. Bateram palmas, tocaram a campainha, mas eu não apareci, mantendo minha marra. Mesmo assim eles jogaram na rua, sempre dando uma espiadinha na direção de minha casa. Na quinta-feira novamente tentaram me chamar, mas não dei bola. Assim que eles terminaram o jogo, percebi que eu não tinha um plano B para continuar bancando a putinha e só me restaria voltar a jogar na semana seguinte, como que colocando uma pedra sobre o assunto e, aos poucos, tentar ir para a cama com algum deles, mas provavelmente sacariam minhas intenções.
Fiquei meio desanimada ao perceber que meu plano tinha ido por água abaixo.
Ainda bem que a sorte sorriu para mim.
Minha mãe chegou do serviço e explicou que tinha uma tia que estava acamada havia muito tempo, e que, por ela morar longe, ficava isenta de ajudar, mas que agora, morando na mesma cidade, não tinha como não dar um apoio à família e por isso teria que se ausentar em alguns finais de semana. Por conta disso, na sexta-feira ao entardecer minha mãe saiu de casa, deixando a filhinha sozinha e indefesa para ser devorada por lobos famintos. Mas não foi bem assim que aconteceu.
Nenhum dos meus amigos apareceu na rua. Nem Ricardo que morava na frente de casa chegou a sair, pelo menos não que eu tenha visto. Eu tinha até desistido quando o telefone tocou e eu corri para atender:
– Alô!
– Alô! É da casa da Julietta?
Não reconheci a voz.
– Sim. Quem gostaria de falar com ela?
– Aqui é o William, amigo dela.
Ainda bem que ainda não tinha essa coisa de vídeo chamada pois meu sorriso de orelha a orelha denunciaria demais minha felicidade exacerbada.
– Sou eu, Jota. O que você quer. – Respondi com uma voz falsamente desanimada.
Não vou transcrever tudo o que ele falou aqui por que, além de eu não me lembrar, seria um tempo perdido demais. Para resumir, eles conversaram e perceberam que agiram mal e queriam pedir desculpas. Me fiz de difícil e ele, para compensar, me chamou para ir no barzinho que eles costumavam ir aos sábados, com tudo pago.
Se minha mãezinha estivesse em casa eu não poderia ir, “Filha minha não vai sair com um monte de amigo homem não!”, mas eu estava sozinha e carente de rola. Disse que ia pensar e falar com minha mãe. Toquei uma siririca para abrandar meu tesão e, meia hora depois, liguei para confirmar. Ele disse que me pegaria em casa, mas eu achei melhor não. Combinamos de eu esperar na casa do Maquete, já que o Rick não iria.
Como pela primeira vez em minha vida estava sozinha para me vestir, aproveitei o momento para colocar um vestidinho cor de vinho curto e justo, que ficou ainda mais curto e mais justo por tê-lo comprado há uns quatro anos e meu pai jamais ter me deixado usá-lo, um batom vermelho sangue, olhos pintados de preto para deixá-los ainda mais claros. Um cabelão loiro levemente bagunçado que realçava meu brinco de argola gigante e um salto que me fazia ver o mundo de um novo ângulo.
Ao me olhar no espelho do corredor não me reconheci. Estava parecendo uma verdadeira prostituta pronta para ir para a esquina mais próxima. E adorei essa nova Julietta.
Fui devagarzinho até a casa do Marcelo, distante algumas quadras de minha casa, tomando cuidado para não tropeçar em algum buraco com aquele sapato que eu poucas vezes tinha usado.
Maquete já me esperava do lado de fora.
– Uau! Você tá gatíssima, Juju!
– Cala a boca, Maquete!
– Pô, Ju, não posso nem elogiar.
Cruzei os braços e dei um golpe com meu quadril, empurrando-o para longe.
– Pode sim, seu bobinho! – eu disse rindo.
Ele aprumou-se após meu chega pra lá, e foi me cantando:
– Acho que visão melhor só tiveram o Rick e o Tourinho…
Fechei a cara, mas apenas de brincadeira.
– Com todo o respeito, Jujuzinha! Com todo o respeito!
– Aconteceu, Maquete. Não posso fazer nada.
– Concordo contigo, gata! Mas comigo teria sido melhor.
Olhei para ele dos pés à cabeça.
– Será?
Ele abriu os braços todo exibido.
– Tá me tirando, meu anjo!
Deu uma arrumada na camisa.
– Eu posso ser baixinho, mas, é como dizem, os melhores perfumes vêm nos menores frascos!
Abracei-o.
– Eu concordo, Maquete! Eu sou pequena também, só estou mais alta por conta desses saltões aqui.
Levantei o pé para mostrar o sapato, mas o que eu realmente exibia era minha coxa torneada e um vislumbre de minha diminuta calcinha vermelha.
Sacana que só, ele me segurou pelo pé para ver um pouco mais.
– Como você consegue andar com isso?
– Acho que prática, sei lá!
Ele então soltou meu pé e ficou com um ar mais sério, olhando longe. Virei a cabeça para a mesma direção e vi um casal a se aproximar.
– Boa noite, pai! Boa noite, mãe! – Disse Maquete.
A mulher sorriu. O homem apenas moveu a cabeça.
– Essa é a Julietta! Mora algumas ruas abaixo.
– Olá! – falei sem graça.
– Ainda estamos esperando o William! – Complementou Marcelo.
– Boa festa para vocês, crianças! – disse a mãe afetuosamente.
O pai o encarou e depois a mim, fitando-me da cabeça aos pés. Depois tornou a olhar para o filho e falou:
– Se for para aparecer bêbado em casa, melhor nem voltar.
Vi como minha companhia engoliu seco e calou-se enquanto os pais entravam na casa.
Para quebrar o clima pesado que tinha se formado, William apareceu com sua parati toda verde.
– Demorô, hein, Jota?
William desceu rápido do carro, me cumprimentou com beijinhos no rosto e o amigo com um aperto de mãos e um abraço. Passou o braço pela minha cinturinha e foi me levando para o lado do carona, abrindo a porta e me convidando a entrar.
– Vâmo entrando na minha caranga, Loira.
Tomei todo o cuidado do mundo para entrar no carro e mostrar o mínimo possível de minha calcinha, já que não tinha como ela não aparecer um pouco, e fiz questão de dar aquela arrumadinha no vestidinho ao sentar-me.
Maquete já tinha entrado no banco de trás e colocara sua cabeça entre os bancos da frente,
e a mão em meu ombro nu, já que meu vestido era tomara-que-caia, e me fazia uma agradável massagem. Mesmo com William tomando seu lugar de motorista, Marcelo continuou com a mão em mim.
O lugar não era tão perto, e também não era só um barzinho como Jota havia me dito. Era um lugar fechado que tinha uma área com mesas para o pessoal beber sentado e uma área maior com um palco, onde tocava um grupinho de pagode, e quem estivesse a fim poderia dançar. E havia muita gente dançando. Até mais do que sentado às mesas.
Diogo e Carlos Alberto nos esperavam em uma dessas mesas e ao nos verem levantaram para cumprimentar. Tourinho veio logo me abraçando e beijando as bochechas.
– Que bom que veio, Juju.
Ogro foi cumprimentando os amigos antes de vir em minha direção. Mesmo rabugento, me cumprimentou com dois beijos no rosto.
Desse ponto em diante é só história.
Jota e Ogro beberam apenas uma latinha de cerveja cada um, já que iriam dirigir. Tourinho e Maquete beberam mais, mas não exageraram. Eu, bom, eu estava bem à vontade no meio daqueles quatro safadinhos e, como eles me prometeram que pagariam minha conta, tomei todas as caipirinhas que consegui.
Quando estava bem altinha, decidi que era hora de dançar. Peguei o William pelo braço mas ele não quis dançar. Marcelo e Carlos Alberto também não. Não queria chamar Diogo por ele ser tão ranzinza. Mesmo sabendo que ele também não aceitaria, achei chato não chamá-lo.
Para minha surpresa, ele mesmo levantou-se.
– Vamos que eu danço com você. Esses manés nem sabem jogar bola, quanto mais dançar.
– Até parece que você sabe dançar alguma coisa!
Ele me olhou de cima a baixo e respondeu com um nova pergunta:
– Quer apostar comigo que eu danço muito melhor que você?
Dei de ombros e disse:
– Pelo menos você tem coragem. Assim não perco a noite.
Se eu tinha ficado surpresa por ele ter se oferecido, fiquei mais ainda quando ele se mostrou um verdadeiro pé-de-valsa, ou melhor, pé-de-samba. O cara podia até ser um Ogro, mas dançava como um verdadeiro profissional. Ele espalmou a mão nas minhas costas e conduzia a dança com perfeição. Eu sempre achei que sabia dançar, mas ele me deixou no chinelo. E o que é pior, me deixou excitadíssima.
Voltamos para mesa e eu era só elogios aos Diogo. Falei tanto da dança que nem me dei conta de que Tourinho não mais estava com os amigos. Foi William quem disse que ele estava ficando com uma mina e que, se não aparecesse, poderíamos ir embora sem ele.
Fiquei com um pouquinho de ciúmes, porém nada que mais uma caipirinha não curasse. Não demorou muito e tive que tomar mais uma por conta de um novo ciuminho.
Não havia sido só eu quem percebera como Ogro dançava bem e no momento em que ele se afastou para ir ao banheiro, umas sirigaitas foram até ele e logo estavam todas dançando agarradinhas com ele.
Para mim ele nunca ria. Estava sempre mau-humorado e sendo grosso comigo que vê-lo feliz daquele jeito, todo soltinho, fazia meu sangue ferver. Dava vontade de ir até ele, agarrá-lo a força e levá-lo de volta à mesa, ou a um outro lugar mais reservado. Só sei que ele também não voltou mais para a mesa e ficamos apenas nós três a conversar e a beber.
– Cê dança muito, Juju!
Marcelo me elogiou e William concluiu:
– É verdade, Loira. Você tem um remelexo deslumbrante.
Dei uma golada no meu copo sobre a mesa, matando o restinho de caipirinha que havia nele.
– Parem com isso, seus xavequeiros.
Maquete, porém, não se deu por satisfeito.
– Você tinha é que ter se tornado a nova loira do tchan.
Soquei de leve seu braço.
– Até parece!
– Concordo com o Maquete! – disse Jota – Além de ter um bumbum maior que as duas, você ainda é mil vezes mais linda!
Maquete, não satisfeito, acrescentou:
– E tem uma comissão de frente que deixaria as duas com inveja.
Isso foi dito com as duas mãos na altura do seu peitoral como se manipulasse um par de seios invisíveis gigantescos, bem maiores que os meus, que realmente são grandinhos.
Quando o relógio bateu umas 3 horas da manhã, e eu já estava até mais sóbria e com o ego nas alturas, virei para meus acompanhantes e disse que aquela festa já tinha dado tudo o que podia e os chamei para ir embora.
Sem qualquer sinal do Carlos Alberto, e o Diogo tendo o próprio carro, Jota aceitou me levar para casa. Ele e Marcelo pagaram minha parte e disseram que depois cobrariam dos outros dois.
Com o carro estacionado na rua, fomos andando até ele, comigo trançando as pernas a cada meia dúzia de passos. Em partes era o álcool que me fazia andar toda torta, mas eu aproveitava e me deixava caminhar com passadas trôpegas só para ter um motivo para eles me agarrarem a cada vez que eu quase caia, ou eu mesma me agarrava nos ombros deles para me escorar.
Maquete foi o mais favorecido pois era baixinho e tinha ficado menor que eu por conta dos saltos altos e, a cada vez que nos abraçávamos, ele se abaixava mais para me apoiar e meus peitões se amassavam todo no rosto dele.
Não querendo ficar para trás, Jota me amparava das quedas me segurando por baixo dos braços e dava uma apalpadinha nos meus seios pelo lado. Eu fingia que estava tão bêbada que nem percebia o quanto eles abusavam de mim mas sentia cada toque, cada bolinada, cada apertão que os dois safados me davam e, antes de chegarmos ao carro, minha bucetinha parecia uma cachoeira do tanto que escorria.
Na hora de entrar no carro, com William tendo novamente aberto a porta para eu entrar, eu estava tão sem-vergonha que eu me inclinei toda para dentro do carro, com um dos joelhos sobre o banco, por pouco não ficando de quatro. Perdi o equilíbrio, dessa vez de verdade, e fui tombando para trás, para fora do carro.
Sendo um verdadeiro gentleman, o dono do carro não me deixou cair, no entanto, sendo um safado de marca maior, encheu a mão na minha bunda e apertou com tanta força que deve ter deixado a marca dos seus dedos em baixo relevo na minha carne. Ainda mais que meu micro vestido subiu, sabe-se lá como, e eu senti a mão do Jota diretamente no meu bumbum.
– Obrigadinha, Jota. – falei me sentando – Ia ser um tombaço.
– Sempre às ordens, Loira.
Assim como na vinda, Marcelo já estava no banco de trás. Porém, como ele tinha bebido um pouco, estava mais soltinho e ao invés de apenas me massagear os ombros, ele foi subindo as mãos pelo meu pescoço, me fazendo um cafuné, passando os dedos nas minhas orelhas, me deixando bem relaxadinha.
O carro começou a mover-se mas eu nem prestei muita atenção. Estava só curtindo as carícias que recebia.
Valendo-se de minha moleza, Maquete voltou com as mãos em meus ombros e dessa vez foi escorregando-as para frente, entrando pela parte de cima do vestido e acariciando meus seios por debaixo da blusa. Foi tanto tesão que soltei um gemidinho de satisfação e apertei as pernas.
Meu estado de torpor era tanto que demorei a perceber que ele estava apertando meus peitões, quase abaixando a blusa.
No susto recuperei minha consciência e tirei suas mãos.
– Para com isso, seu safado!
– É brincadeira, Julietta! É brincadeira!
Ele já tinha se afastado, recostado no banco traseiro, mas eu não podia deixar essa brincadeira passar batida.
– Brincadeira é teu cu, Maquete.
Meus peitos tinham quase saído da roupa. Arrumei-os e me virei por entre os dois bancos. Bebinha como estava, fiz o movimento tão rápido e atrapalhadamente que o vestidinho enroscou-se no banco e meus peitos, que quase tinham sido despidos pelas mãos agradáveis de Marcelo, ficaram totalmente expostos e meu vestido todo enrolado na altura da cintura.
Dei um tapão na perna do safado e tentei levantar o vestido outra vez, sem sucesso, o que fazia meus seios balançarem a cada solavanco do carro e a cada tentativa frustrada minha de subir a roupa.
– Agora a viagem ficou boa.
Disse Marcelo recostando-se no banco e colocando as mãos atrás da cabeça.
Dei outro tapa nele, que desviou e ficou a rir.
– Tá achando engraçado, seu sem-vergonha!
– Eu tô! – Ele respondeu.
– Para com essa putaria! – berrou William. – Eu tô dirigindo, caralho!
Após a bronca, ele deu um tapão no meu rabo e começou a me empurrar.
– Se vai ficar de zuação, fique lá atrás. Não tô afim de bater minha caranga.
Eu tava meio que presa entre os dois bancos então não estava fácil para eu ir para o banco traseiro. William, sem perder a oportunidade, me empurrava com a mão espalmada na minha bunda, tendo até empurrado meu micro vestido para cima.
– Vai logo, caralho! – Ele gritava a cada tapa e empurrão que me dava – Puxa ela aí pra trás, Maquete.
Ele ainda não tinha percebido que meu vestido estava tão enrolado em minha cintura que mais parecia um cinto.
– Podexá!
Replicou Marcelo vindo para cima de mim, enchendo as duas mãos em meus peitões antes de me abraçar e puxar. Sua mão percorreu toda minhas costas até parar no meu bumbum que ele puxou com força, me desentalando do meio dos bancos e me fazendo cair sobre ele.
Peitos expostos. Bunda pra fora com duas mãos a apertá-la. Rosto colado ao baixinho. Não deu outra. Começamos a nos beijar loucamente, balançando no pouco espaço do banco traseiro.
Estávamos tão ocupados que eu apenas ouvi a voz de William bem longe.
– Pararam de brigar?
E um segundo depois.
– Caralho! Tão se pegando no meu carro.
De repente o carro parou.
– É bom vocês usarem camisinha, seus filhos da puta! Não quero meu carro sujo depois da trepada.
Levantei um pouco o corpo e abri um sorrisão de vagabunda para o Jota que me encarava pasmo. Ia mandar um beijinho para ele mas levei uma chupada nos peitos que me fez soltar um gemido alto. Abaixei a cabeça e voltei a beijar Marcelo, cuja mão acabara de entrar na minha calcinha e começava a me bolinar.
Percebi que o carro novamente se movia.
Sem qualquer delicadeza, Marcelo tratou de ir enfiando um dedo na minha xotinha melada. Gemi gostoso e passei a beijar o pescoço do baixinho que, estando com a boca livre, pediu ao amigo:
– Ô, Jota! Tem uma camisinha por aí?
– Cê vai pra uma festa e sai sem camisinha, seu viado?
– Qualé, Jota! Quebra essa pra mim!
Eu ainda o chupava o pescoço quando ele insistiu para o colega, dando dois tapões estalados no meu bumbum e completando com a frase que me deu um calafrio inebriante por toda minha espinha:
– A Jujuzinha é muito fogo pra eu apagar sozinho, Jota! Vai sobrar muito ainda pra você se acabar!
Puxei seu rosto para mim e voltei a beijá-lo, sem esperar a resposta do motorista, fiquei apenas prestando atenção enquanto o carro sacolejou mais um pouco antes de parar pela segunda vez.
– Só tenho três aqui!
– Vai servir.
Marcelo foi me empurrando para cima e estendendo a mão para William que destacava uma das embalagens do conjunto.
Sentei-me sobre as pernas de Maquete que já foi abaixando as calças, rasgando o pacotinho e encapando a rola.
Como William estava ajoelhado sobre o banco do motorista, contemplando a cena, ele tratou de levar a mão até meu peitinho e ficar apertando-o.
Tomei sua mão e a trouxe até a boca para chupar seus dedos longos.
– Ainda bem que não foi só o Rick que ganhou um bola gato seu, Julietta.
Dei uma lambida no dedo médio e depois desci sua mão de volta ao meu seio, perguntando:
– Ah é? E por que?
– Porque agora todo mundo sabe que você é uma vagabunda boqueteira!
Vendo a cara de cafajeste que Jota fazia, somente consegui ter um pensamento: “Agora sim a festa vai começar!”
Olhei para baixo e Marcelo estava terminando de desenrolar a proteção. Segurei a mão de William sobre meu peito e falei:
– Mas ele foi muito besta! Se tivesse ficado quietinho, teria que me dividir apenas com o Rick. Como foi fofoqueiro, agora tem que me dividir com todos vocês.
Soltei a mão dele e segurei o cacete pronto para me penetrar.
– Nem ao menos o primeiro da turma a me foder ele vai ser.
Afastei minha calcinha de lado e fui encaixando a piroca na minha bucetinha, deixando a gravidade fazer a maior parte do trabalho.
Marcelo passou a mão em minhas coxas, depois cintura, uma mão subiu para os peitos e a outra foi para a bunda. Ele soltou um gemido e falou:
– Cê não se importa em esperar lá fora não, Jota?
Olhei para o negão. Marcelo continuou:
– Não tô a fim de plateia na minha foda!
Ele fechou a cara mas atendeu o amigo. Porém, antes de fechar a porta, ele parou, deu uma última olhadinha e disse:
– Não vai zuar minha carroça, Maquete!
O que fez com que Marcelo respondesse:
– Relaxa, cara! Depois é a sua vez!
A porta bateu com certa força, diferente das outras vezes que ele empurrava com cuidado para não danificar seu carro.
Marcelo levantou o corpo e ficamos acompanhando o motorista afastar-se até sentar em um cotoco de árvore que havia ali. Foi nesse momento que me dei conta de que estávamos no meio de um matagal todo fechado, iluminados apenas pela luzinha interna que Jota tinha deixado acesa antes de sair.
– Agora somos só nós dois, Juju!
Nem terminou de falar e deu uma cravada de baixo para cima me levantando tanto que minha cabeça acertou o teto do carro. Como eu ainda estava tonta por conta de tantas caipirinhas, tombei para o lado e depois para frente, com os peitos direto na boca faminta de Maquete.
– Isso, putinha. Deixa eu chupar esses peitinhos gostosos.
Ele estava tão afoito que eu nem precisava fazer nada. Deixei meu corpinho todo mole à mercê dos golpes de Marcelo que me balançavam todinha, junto com o carro. Ao mesmo tempo que ele chupava meus peitões, suas mãos apertavam meu bumbum, com as pontas de seus dedos cravadas na minha traseira macia e grande.
– Vai, Maquete! Fode! FODE!
Me inclinei sobre ele e o beijei.
Nesse momento ele soltou minha bunda e me abraçou por inteira e me fez ter um sentimento diferente, não de putaria e sim algo mais romântico. O jeito que ele me segurava, me abraçava, me fazia sentir uma sensação de segurança que nem com meu primeiro namorado eu tinha sentido. E olha que ele não parou um segundo de bombar na minha bucetinha.
Como ele também havia bebido um pouco, ele começou a dar sinais de cansaço e para não perdemos o pique, comecei a ensaiar uns movimentos com meu quadril largo.
– Isso, putinha! Rebola na minha piroca!
Levantei-me um pouco e fiz uma pergunta puramente retórica:
– Gostou de me ver rebolando na balada, Maquetinho???
Ele abriu um sorrisão e soltou um tapa no meu bumbum.
Depois de uma resposta dessas, eu tinha que fazer jus a tal pedido.
Saquei a rola da minha bucetinha e mandei ele sentar-se direito no carro.
Com uma certa dificuldade arranquei a calcinha e passei minha perna por sobre as dele, encaixando a rola na minha xotinha e descendo em seu colo de frente.
– Se tivesse tocando um axé eu iria requebrar no ritmo da música.
Com as duas mãos em meus peitos ele perguntou:
– E como vai fazer sem música?
Sorri e respondi:
– Vou no meu ritmo, Maquetinho!
Arranquei de vez meu vestido todo amarrotado na altura da cintura, ficando completamente nua.
– Uuuuhhh! Que delícia de mulher!
Dei uma mordidinha sacana nos lábios e comecei devagarzinho, fazendo giros tão amplos com meus quadris que o cacete de Maquete quase saia de minha bucetinha.
Na mesma cadência do meu rebolado, ele passava as mãos em todo meu corpo. Coxas, barriga, seios, cintura, bumbum. Suas mãos não se aquietavam um segundo sequer, assim como meu quadril. Percebi que estar com um certo nível de embriaguez me ajudava a manter um movimento regular sem perceber o cansaço e podendo curtir bem o momento.
Parei por um segundo e encarei meu garanhão para depois mudar meu movimento para um sobe e desce básico, mas com descidas bem fortes, golpeando-o energicamente a cada descida.
Sua expressão mudou na mesma hora. De um relaxamento absoluto para uma deliciosa aflição com a aproximação de gozo.
Assustei-me com essa sexualidade excessiva que eu não sabia possuir, mas me animei tanto que acelerei meu quadril ao máximo que eu conseguia. Agarrei a camisa de Marcelo, chegando a arranhar seu peitoral de tanta força que eu colocava em minhas mãos. Ao mesmo tempo ele agarrou meus braços, fitando-me com um semblante desesperado de quem não sabia se pedia para eu parar ou acelerar mais ainda.
Independente de qual fosse seu desejo, eu segui no meu limite até fazê-lo gritar tão alto que William, não tão longe, arregalou os olhos na nossa direção, fazendo, inclusive, menção de levantar-se.
Não consegui ver se ele levantara pois fui arremessada para o lado pelo meu macho que usara toda sua força nesse último ato antes de começar a me xingar.
– Caralho, Julietta! Puta que o pariu! Vai se fuder, sua gostosa do caralho! Que gozada!
William colou o rosto no vidro traseiro do carro e viu o amigo praguejando ao vento, limpando o suor da face, encarando a mim e a ele.
Ao perceber nosso espectador, girei a manivela e abri o vidro.
– Cê ta bem, cara?
William perguntou ao amigo.
Marcelo arrumou-se sobre o banco como pode, mas mantendo-se deitado, e respondeu:
– Tô ótimo, negão! Caralho! – ele tentou levantar mas tombou para trás – Acho que foi a melhor trepada da minha vida!
Olhei para William que falou:
– Acho que não vamos conseguir usar o carro agora, Loira!
Pela janela aberta alcancei sua rola por sob a calça, já dura como pedra.
– E o que sugere, Jotinha?
Ele abriu a porta e me ofereceu a mão. Tomei-a mas antes de sair arrumei meu salto alto, não queria ficar andando descalça naquele fim de mundo.
Eu ainda estava sentada quando William abriu o zíper e sacou seu cacete, fazendo-o balançar pertinho do meu rostinho de princesa.
– Sabe com o que eu fiquei curioso, Loira?
Minha vontade era segurar aquela piroca preta e chupar até me acabar, mas esperei para ver qual a sacanagem que William iria falar.
– Com o que, Jotinha?
Ele afagou meu rosto.
– Queria saber se seu bola gato é tão impressionante quanto o Tourinho disse que era!
Terminei de abrir sua calça e a fiz cair em seus pés. Me inclinei toda pra frente e dei uma chupada no saco do motorista. Segurei-me em suas coxas e fui subindo a cabeça, lambendo e beijando toda a extensão do cacete cor de chocolate que ele me oferecia. Parei apenas quando meus lábios estavam na cabeçorra, em um beijo bem depravado. Levantei um pouquinho o rosto para ver carinha de sacana que meu negão fazia para depois abrir a boca e engolir lentamente apenas a glande. Dei uma piscadinha pra ele e fui empurrando a cabeça para frente, sem parar de encará-lo, até conseguir que toda a rola estivesse bem acomodada na minha boquinha, me fazendo lacrimejar e escorrer de vez o rímel e a sombra que eu com tanto cuidado passara para realçar meus olhinhos claros. Aguentei até onde pude, e quando não mais fui capaz de manter o contato visual com o safado, fechei os olhos e deixei as lágrimas escorrerem livres.
William me fez um cafuné e disse com a voz toda gentil:
– Boa menina! Boa menina!
A mão escorreu até minha nuca e fiquei presa com a piroca do negão na minha garganta.
Sabia que ele queria mostrar que era ele quem tinha o controle sobre mim, por isso deixei-o me manter cativa até onde meu fôlego durou. Abri meus olhos marejados e o encarei com minha carinha de cadela pidona, o que fez William abrir um sorriso de orelha a orelha e me libertar.
Precisei de alguns instantes para recuperar o ar.
– Nunca mais vou duvidar do Tourinho!
– Ele me elogiou tanto assim?
Respondi ainda ofegante.
– Falou que tinha sido o melhor boquete da vida dele.
Desceu a mão e apertou meu peito.
– Além do mais, não é todo dia que eu encontro uma putinha que consiga fazer garganta profunda com tanta facilidade!
Ele continuava a massagear meu peito com uma das mãos e com a outra passou a masturbar-se, com seu cacete chegando a tocar em meu narizinho arrebitado.
– Mas eu duvido que tenha conseguido fazer isso com o Rick!
– Ha ha ha! – Não teve como não rir – O Riquinho é praticamente um jumento! Impossível engolir tudo aquilo!
– Então abra a boquinha de novo, Loira, que vou fuder sua garganta só pra me gabar pra ele!
William nem esperou eu terminar de abrir a boca e foi enfiando seu cacete pra dentro, enrolando meus cabelos dourados na mão e fodendo-a com todo seu gás. Sua empolgação era tal que eu sentia a cabeça tentando entrar pela minha garganta, aumentando minha ânsia, mas mesmo assim me segurei, deixando meus olhinhos lacrimejarem e borrar de vez a maquiagem.
Em uma de suas bombadas, ele enterrou a rola e me segurou assim por alguns instantes, como fizera antes.
Com meu nariz a escorrer como meus olhos e amassado em sua barriga, minha respiração era quase impossível, o que me fez olhar para cima e implorar para ele me soltar, isso usando apenas com meu jeitinho de piranha.
Ao fazê-lo, fui com tudo para frente e cuspi toda a saliva acumulada. Em seguida respirei profundamente para me recuperar. Porém não tive muito tempo.
Fui agarrada pelo braço e levantada bruscamente, sendo puxada sem qualquer delicadeza até a frente do carro.
– Como aquele panaca pode dormir com uma deusa como você desfilando só de salto alto no meio desse matagal todo!
Deu um tapinha no meu bumbum.
– Ai!
Exclamei dando uma reboladinha o que me rendeu um segundo tapa, agora mais forte. Sem tirar a mão do meu rabo, William espalmou a outra mão em minhas costas e me fez debruçar sobre o capô ainda morno do carro.
Agora suas duas mãos estavam apertando meu bumbum e eu me empinando toda pra deixá-lo ainda mais safado.
– Cê nunca me enganou, Loira! Sabia que cê tava atrás de putaria desde o momento que apareceu lá na rua com aquela historinha de querer jogar com a gente.
Virei para trás, fingindo ser toda ingênua, e vi a lua cheia a iluminar meu negão. Não havia nuvens no céu, o que devia fazer minha pele branquinha quase brilhar com aquela luz toda.
– Mas eu só queria jogar mesmo!
Coloquei até o dedinho na boca para ficar mais virginal.
– Conta outra, Loirinha!
William soltou meu rabo para colocar a camisinha.
– Cê ficava se roçando em todo mundo! Parecia uma biscatinha toda oferecida procurando por um macho! Tava todo mundo só esperando quando você iria abrir o jogo!
Mudei a expressão, agora apertando os olhos para seduzi-lo ainda mais.
– E eu achando que tava sendo espertinha! – passei a língua pelos lábios, fazendo-os ficar molhadinhos para refletirem a luz da lua – E aposto que vocês falavam uns pros outros que iriam me comer, não é?
William me empurrou mais para frente e apontou a rola na minha bucetinha.
– Todo mundo!
Ao sentir uma forçadinha, me afastei um pouco para frente.
– Até o Rick?
Ele agarrou minha cintura e me puxou para trás antes de responder:
– Até o Rick! – Deslizou as pontas dos dedos por sobre minhas costas, gentilmente – Inclusive, logo no primeiro dia, ele foi o primeiro a dizer que iria bater uma punheta pra você assim que chegasse em casa.
– E você se punhetava pra mim também?
– Todos os dias, Loira! – tornou a encostar a rola na minha xotinha – E nos dias de jogos era uma antes e uma depois da partida.
Se eu já estava eufórica, depois daquela declaração sacana eu me empinei mais ainda.
– Então me fode, seu taradão!
Com uma estocada só, William enterrou facilmente sua piroca cabeçuda na minha bucetinha previamente amaciada pelo colega.
Diferentemente de Marcelo e de mim, William estava completamente sóbrio e fez valer cada uma das caipirinhas que ele havia pago para mim. O motorista me comia com uma gula muito maior que a do meu primeiro namorado. Jota estava tirando o atraso de um mês inteiro de punheta, de imaginação, de desejo. Aquela era a desforra depois de tantas encoxadas, tantas sarradas, tantas exibições de bundas e decotes.
Marcelo não conseguiu descontar todas as suas punhetas comigo pois estava bem embriagado.
William estava em seu perfeito estado mental. Eu estava bêbada e indefesa. Ambos estávamos excitadíssimos, mas ele tinha gás para me foder por horas e eu mal me aguentava de pé. Gozei em questão de segundos sem ter onde me segurar, com as pernas tremendo e bambeando, enquanto o safado continuava socando sem dó, sem se importar comigo.
Era quase como uma vingança após tanta instigação e nenhuma ação.
Eu tinha feito por merecer. E adorei o que recebi.
O carro balançava como se fosse um barco no meio de uma tempestade. De onde eu estava conseguia ver Marcelo chacoalhando lá dentro. Com tanto meu orgasmo quanto a embriaguez tendo passado, consegui perceber seu pau mole e pequeno indo de um lado para o outro a esmo.
Com aquilo em mente, e com vontade de ter um segundo gozo, virei um pouco para trás, o tanto que consegui com os trancos ininterruptos de William, e falei:
– Tá balançando muito! Vai acordar o Maquete!
Ele parou, esbaforido. Deu algumas respiradas profundas. Olhou para mim, depois para o Marcelo apagado no banco traseiro do carro. Abriu a camisa social que usava. Bufou. Deu mais uma encarada em mim e disse:
– Foda-se o maquete.
Ele fechou a cara de tal forma que me arrepiou toda. Quando voltou a meter, puta que o pariu, parecia alucinado, possuído. Dobrou-se todo sobre mim, passou o braço direito por sob meu corpo até alcançar meu seio do lado oposto. Com a mão esquerda ele agarrou meu ombro.
Se antes eu já me sentia dominada naquela posição, agora eu estava completamente presa, não tinha como escapar, não que eu quisesse, vou deixar claro, mas eu não conseguia nem ao menos me mover um pouquinho que fosse. Todo o controle da foda estava nas mãos, nos braços, na rola de William. Tudo o que eu conseguia fazer era gemer como uma putinha, indo e voltando ao sabor dos trancos que recebia. Sem pausa. Sem descanso. Sem trégua.
Gozei pela segunda vez, como eu queria. Gozei escandalizando de vez.
– Fode, William! Ai que delícia! Fode gostoso!
Não era minha intenção, mas meu escândalo teve o efeito de atiçar ainda mais meu comedor.
– Vagabunda! – Ele disse entredentes ao pé do ouvido – Sua gostosa vagabunda!
Com ele ainda mais tarado, meu orgasmo aumentou na mesma medida. Mas eu queria mais.
– Vai, negão! Me come como você sempre quis.
Eu não achava que fosse possível, mas ele realmente conseguiu arrancar forças não sei de onde e intensificou ainda mais a trepada. Meu corpo todo tremia solto sobre o capô do carro de tão fraca que eu estava, e mesmo assim eu estava gozando sem parar. Nunca tinha tido um orgasmo tão longo quanto aquele. Minha mente parecia estar em outro lugar e querendo ir ainda mais longe.
– Mete na sua lorinha, seu preto safado! Acaba comigo, Jota! Vai!
O silêncio daquela mata havia sido quebrado pelos meus gritinhos de vadia e pela respiração alta e barulhenta de William.
De repente vieram cravadas secas e descompassadas. A rola ia fundo e parava. Mais uma vez. Outra. E outra. A respiração de Jota parou dando lugar a um gemido contido com todas as suas forças. Eu podia até sentir sua rola pulsando na minha bucetinha enquanto ele enchia a camisinha com seu leite quente.
Continuamos engatados sobre o capô do carro por mais alguns instantes, exaustos, suados, felizes. Com exceção de nossas respirações e risadinhas, o silêncio voltara a predominar naquele matagal escuro.
– Acho que é hora de irmos embora.
Falei virando um pouquinho para trás.
– Ainda tenho uma camisinha!
Afastei Jota com um empurrão para trás e tirando sua rola meia-bomba da minha bucetinha Virei de frente para ele e disse em tom de deboche:
– Se você quiser é só acordar o Maquete que tenho certeza de que ele adorar colocar essa última camisinha na sua rola.
– Nervosinha como sempre…
Dei uma risadinha e sai andando em direção à parte de trás do carro. Cheguei a tentar andar mais sensualmente mas meu cansaço somado a um salto alto para se andar sobre a terra não foram nada favoráveis. Tropecei em um pedregulho e quase cai, sendo segurada pelo braço por William, que vinha logo atrás de mim.
– Já é a segunda vez que salvo sua vida, Loira. Não acha que eu mereço uma recompensa não?
– Acho que já recebeu mais do que merecia, Jotinha!
Puxei-o até mim e lasquei um beijo em sua boca.
– Recebeu demais!
Rindo, o negro foi pegar sua calça no chão.
– Caralho! Sujei toda minha calça.
Deu umas batidas para ver se a sujeira saía e queixou-se:
– Minha velha vai acabar com minha raça quando vir minha roupa nesse estado.
A porta de trás do carro continuava aberta. Marcelo que continuava a dormir profundamente com a calça arriada até o assoalho do carro e a camisinha ainda presa em seu pau mole, mas quase para cair.
Passei por sobre ele para alcançar meu vestidinho que estava sob seu pé. Enquanto eu tentava arrancá-lo dali, senti uma mão em meu bumbum. Olhei para trás e vi William com seu sorrisinho malandro a deslizar a mão por toda minha traseira descoberta e começando a punhetar seu pau que aos pouquinhos ia crescendo e endurecendo.
Com um puxão mais brusco, consegui desprender o vestido e puxá-lo, isso sem acordar Marcelo que chegou até a tombar para o lado, e sai do carro empurrando Jota com minha bunda.
– Nem vem, Negão! – respondi enquanto vestia o vestido.
– Qual é, Juju! Meu amiguinho aqui é muito educado. Com essa raba toda empinada ele teve que levantar pra você passar.
– Ai! Que piadinha de mau gosto, William!
Ele riu. Eu ri também.
– Até que eu queria, Jotinha, mas tô acabada.
Fechei a porta de trás e abri a do carona, entrando em seguida.
Abismado, Jota me olhou, em seguida olhou para o amigo largado no banco de trás.
– Cê não vai vestir ele não?
Olhei para o estado de Marcelo e respondi para William.
– Você vai?
Ele riu e, ao perceber que não rolaria mais nada mesmo comigo, vestiu-se e tomou seu lugar no assento do motorista. Porém, antes de ligar o carro, me encarou.
– O que foi? – perguntei com um sorriso sem graça.
– Vamos marcar então pra eu usar essa camisinha que sobrou?
Não tive como não rir de sua fala.
– Marcar, Jota? Eu tenho cara de agenda?
– Não é isso, Loira! É…
Ele nem ao menos sabia o que dizer, por isso apertei sua coxa e tomei a fala:
– Eu entendi o que você quer, safadinho. A gente vai brincar de novo outro dia. Prometo.
Apalpei a rola dura do meu amigo.
– Mas hoje eu não aguento mais nada. Tô bêbada, com sono e trepei com dois em uma única noite. Eu nunca tinha feito isso e tenho muita informação pra processar com meus dois neurônios que ainda estão sóbrios.
Seus dentes brilharam na escuridão com seu sorriso do mais puro entusiasmo. Continuou a me olhar e sorrir enquanto dava a partida no carro.
Foi um retorno bem lento. William não tinha qualquer pressa. Nem se preocupava em mudar as marchas, mantendo a mão esquerda sobre minha coxa na maior parte do tempo. Em alguns semáforos ele parava no vermelho e aproveitava para me dar uns beijos bem acalorados que eu retribuia e deixava o clima ainda mais intenso levantando o vestidinho e colocando sua mão em minha bucetinha além de apertar seu cacete por cima das calças.
Já perto de minha casa, Maquete deu sinais de que estava acordando.
– Caralho! – ele balbuciou – Onde eu tô?
Para sacanear o amigo, William fez a última curva antes de me deixar em casa em alta velocidade, jogando o rapaz ainda adormecido para o lado, contra a porta do carro.
– Que merda é essa?
Rapidamente ele aprumou-se no banco e colocou-se entre os dois bancos da frente.
– Jota? Julietta?
Olhou para baixo, para a camisinha que saia de seu pau, e exclamou:
– Achei que tivesse sonhado.
Bruscamente o carro parou em frente a minha casa.
Puxei Marcelo pelo rosto e beijei sua bochecha.
– Foi sonho não, bobinho.
O coitado me encarou perplexo.
– Agora arruma sua calça que cheguei em casa e não quero que minha mãe veja que meu amigo está seminu comigo no carro.
Mais que depressa ele foi puxando as calças para o lugar certo. Aproveitei esse tempo para puxar o rosto de William até o meu e beijar sua boca uma última vez naquele dia.
Marcelo até parou o que estava fazendo para admirar o beijo.
Sai do carro arrumando o vestidinho. Virei para trás, praticamente entrando pela janela aberta, e agradeci:
– Muito obrigada pela noite maravilhosa, rapazes.
Sai toda rebolativa só parando para dar uma última espiadinha ao chegar na porta de casa e abri-la. Marcelo já estava no banco da frente e, junto com o amigo, me devorava com o olhar. Acenei para eles antes de entrar.